Suzano - Obras do Rodoanel provocam isolamento de moradores
Placas de sinalização indicam a movimentação de máquinas e operários. Pouco a pouco, as obras do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21) alteram a paisagem e a rotina de quem ainda mora ou trabalha no Jardim Monte Cristo, em Suzano. Com algumas ruas bloqueadas e muitas casas demolidas, quem ainda permanece no local conta as mudanças sofridas no bairro. Para alguns moradores, o isolamento das famílias e o trânsito carregado está entre os reflexos negativos trazidos com a obra.
Para o comerciante Edivaldo Lima, acidentes acontecem com mais frequência nas ruas próximas ao canteiro de obras, entre as ruas Prata e Diamante. ?O trânsito piorou bastante. Essas ruas não comportam tanto carro ao mesmo tempo. Antes aqui era mais calmo?. A preocupação maior é durante o horário da escola. Lima tem três filhos que estudam no Jardim Imperador. Todos os dias ele cobra deles mais atenção antes de atravessar a rua. ?Ficou muito perigoso?, afirmou.
Vendedor de coco gelado, Antonio Dias mora há 17 anos na Rua Turmalina. Ele conta que, às vezes, chega a esperar dez minutos para tirar o carro da garagem. ?O movimento aumentou. Atrapalha, mas é preciso progredir. Com o tempo, as pessoas vão se acostumar com as mudanças?, disse. A Rua Turmalina faz parte da rota utilizada pelos caminhões que atendem parte das obras do Trecho Leste. Moradores relataram que esta semana ocorreram acidentes e atropelamentos no local.
Para o comerciante Edivaldo Lima, acidentes acontecem com mais frequência nas ruas próximas ao canteiro de obras, entre as ruas Prata e Diamante. ?O trânsito piorou bastante. Essas ruas não comportam tanto carro ao mesmo tempo. Antes aqui era mais calmo?. A preocupação maior é durante o horário da escola. Lima tem três filhos que estudam no Jardim Imperador. Todos os dias ele cobra deles mais atenção antes de atravessar a rua. ?Ficou muito perigoso?, afirmou.
Vendedor de coco gelado, Antonio Dias mora há 17 anos na Rua Turmalina. Ele conta que, às vezes, chega a esperar dez minutos para tirar o carro da garagem. ?O movimento aumentou. Atrapalha, mas é preciso progredir. Com o tempo, as pessoas vão se acostumar com as mudanças?, disse. A Rua Turmalina faz parte da rota utilizada pelos caminhões que atendem parte das obras do Trecho Leste. Moradores relataram que esta semana ocorreram acidentes e atropelamentos no local.
PREJUÍZO Aparecido Silva tinha uma casa de ração na Rua Prata, fechada por conta da obra. ?Acabou o movimento. Para mim foi ruim?. Ele também reclamou de rachaduras e infiltrações na casa onde mora há 33 anos.
SOLIDÃO A diarista Maria Alves da Silva foi uma das poucas a continuar na Rua Rubi, interditada, onde vive há 20 anos.
?A gente ficou sozinho, sem vizinho. O clima ficou esquisito. Fora a perturbação dos caminhões que abalam a casa quando passam?.
O pintor João de Melo divide o muro com o canteiro de obras e reclama. ?Foi todo mundo embora. Não ficou nenhum conhecido?. Até o final deste mês ele espera deixar o bairro: ?Estou esperando só o oficial de Justiça?.
?A gente ficou sozinho, sem vizinho. O clima ficou esquisito. Fora a perturbação dos caminhões que abalam a casa quando passam?.
O pintor João de Melo divide o muro com o canteiro de obras e reclama. ?Foi todo mundo embora. Não ficou nenhum conhecido?. Até o final deste mês ele espera deixar o bairro: ?Estou esperando só o oficial de Justiça?.
