Imóveis - Mogi tem o metro quadrado mais caro de todo Alto Tietê
Pesquisa aponta valor médio de imóveis residenciais na cidade em
R$ 4,1 mil o m²; em Suzano é de
R$ 3,2 mil
Delcimar Ferreira
Da Redação
Da Redação
Amilson Ribeiro
Região próxima às universidades é uma das mais valorizadas, com imóveis chegando a mais de R$ 400 mil
Mogi das Cruzes tem o metro quadrado anunciado mais caro do Alto Tietê, conforme aponta a pesquisa do Índice FipeZap. O valor médio apurado para imóveis residenciais chega a R$ 4,1 mil o metro quadrado, preços superiores, inclusive, aos da capital da Bahia, Salvador, que tem média de R$ 3,8 mil. A falta de opções em grandes centros e a infraestrutura da cidade propiciaram uma supervalorização dos imóveis colocados a venda em até 55%.
O índice, feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de imóveis Zap, dos grupos Estadão e O Globo, apontou que em Mogi houve a maior valorização dentro de 12 meses, passando de R$ 2,6 mil para R$ 4,1 mil o metro quadrado de um imóvel residencial.
A maior alta observada no setor ocorreu em dezembro do ano passado, quando o preço do metro quadrado chegou a R$ 4,8 mil.
Os imóveis de quatro dormitórios, que estão mais relacionados a empreendimentos de alto padrão, foram os que tiveram a maior valorização no período, com o metro quadrado alcançando a marca de R$ 5,5 mil.
Para se ter uma ideia, em janeiro do ano passado uma casa nos mesmos padrões custava cerca de R$ 1,8 mil o metro quadrado. Já uma residência com dois dormitórios está na faixa de R$ 2,5 mil.
Hoje, já é difícil encontrar uma boa casa por menos de R$ 250 mil. Em regiões como o Parque Residencial Itapety, o metro quadrado chega próximo dos R$ 7 mil.
Outras cidades
A segunda cidade mais cara da região para se morar é Guararema, onde o metro quadrado foi avaliado pelo Índice FipeZap ao custo de R$ 3,7 mil em janeiro deste ano. A valorização, em 12 meses, é de 20%, sendo que no mesmo período do ano passado, o município tinha um valor médio de R$ 3,1 mil o metro quadrado. A elevação nos preços de mercado foi observada a partir de outubro do ano passado.