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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Vamos respeitar quem não pensa como nós pensamos. Democracia é isso”, diz Lula


"Nós vamos juntos recuperar um Brasil para todos. E peço a ajuda de vocês para fazermos isso", disse Lula no Twitter

Alckmin, Gleisi Hoffmann, Lula, Mercadante e Randolfe Rodrigues
Alckmin, Gleisi Hoffmann, Lula, Mercadante e Randolfe Rodrigues

 Marcos Mortari, Infomoney - Após um pregão de muito nervosismo no mercado na véspera com seu discurso feito a parlamentares no CCBB pela manhã, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou as redes sociais para colocar panos quentes e dizer que vai “respeitar quem não pensa como nós pensamos” e que “vamos juntos recuperar um Brasil para todos”.

Vamos respeitar quem não é igual a gente. Vamos respeitar quem não pensa como nós pensamos. A democracia é isso. Nós vamos juntos recuperar um Brasil para todos. E peço a ajuda de vocês para fazermos isso. Bom dia”, escreveu Lula em postagem feita na manhã desta sexta-feira (11).

Investidores têm manifestado preocupação com a situação fiscal do país, em meio às discussões sobre a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que crie um “waiver” (uma licença para gastar fora do teto) para acomodar despesas para o Bolsa Família de R$ 600,00, um reajuste real do salário mínimo e outras promessas de campanha de Lula.

Nos últimos dias, ganhou força no mundo político a ideia de retirar do teto de gastos todas as despesas com o Bolsa Família de forma permanente. No Orçamento de 2023, isso significaria um espaço de R$ 105 bilhões para acomodar outras despesas na regra fiscal.

Antes, já havia circulado a informação de que a equipe de Lula estudava pedir um “waiver” de R$ 175 bilhões ao Congresso Nacional, montante considerado − exagerado por boa parte do mercado.

Agentes econômicos cobram do novo governo maior clareza sobre o espaço fiscal a ser solicitado ao Congresso Nacional, os termos da proposta e quais são os planos do presidente eleito para o arcabouço fiscal. Há também uma pressão para a apresentação do comandante do Ministério da Fazenda e sua equipe. Tal sinalização é vista como fundamental para o futuro das contas públicas.

Ontem (10), Lula defendeu uma discussão econômica mais ampla, que não leve apenas a questão fiscal em consideração. “Por que as pessoas são levadas a sofrer por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal nesse país?”, questionou.

“Por que toda hora as pessoas falam ‘é preciso cortar gasto, é preciso fazer superávit, é preciso fazer teto de gastos’? Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gastos não discutem a questão social deste país? Por que o povo pobre não está na planilha da discussão da macroeconomia? Por que a gente tem meta de inflação e não tem meta de crescimento? Por que não estabelecemos um novo paradigma de funcionamento deste país?”, indagou.

“A única razão que tenho de voltar a exercer o cargo de presidente é tentar restabelecer a dignidade do nosso povo. E a prioridade zero, outra vez, o mesmo discurso que disse em dezembro de 2002, não tenho que mudar uma única palavra: se, quando eu terminar esse mandato, cada brasileiro tiver tomando café, almoçando e jantando outra vez, eu terei cumprido a missão da minha vida”, disse emocionado.

As declarações foram interpretadas por agentes econômicos como uma intenção maior do novo governo em gastar e de relativizar o quadro de restrição fiscal enfrentado pelo país. Na prática, isso gera uma percepção maior de risco, o que pressiona o dólar e a inflação. Como resultado, os juros futuros sobem e o mercado de ações é penalizado.

O Ibovespa encerrou a quinta-feira em queda de 3,35%, a 109.775 pontos, destoando do desempenho favorável dos índices das principais bolsas internacionais. O dólar comercial subiu 4,14%, a R$ 5,396 na compra e R$ 5,397, em sua maior alta desde março de 2020.

O EWZ, que replica, em dólar, os ativos que compõe o Ibovespa, sofreu tombo de 6,53%, também em sua maior queda em 32 meses.

https://www.brasil247.com/poder/vamos-respeitar-quem-nao-pensa-como-nos-pensamos-democracia-e-isso-diz-lula?amp

Os únicos partidos cujas bancadas votaram INTEGRALMENTE contra a PEC da Blindagem foram PSOL/Rede e PC do B! Sem os votos favoráveis de deputados da base do governo (inclusive os 12 do PT), ela não passaria... ABSURDO!

  chico.alencar desenhosdonando Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Chico Alencar (@chico.alencar) ...


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