A campanha Pense Rosa é um movimento popular internacional que aproveita outubro para alertar sobre o câncer de mama.
No Alto Tietê, Poá realizou vários atendimentos no sábado (8) para ajudar as mulheres não só na prevenção ao câncer, mas também, em tudo aquilo que é necessário para uma vida mais saudável.
Foram oferecidos mais de 10 serviços, inclusive coleta de sangue e medição da pressão arterial. O câncer de mama é a segunda doença mais frequente no mundo e uma das mais agressivas.
No Brasil foram mais de 49 mil casos em 2010. Segundo os médicos quando diagnosticado precocemente as chances de cura chegam a 95%. A campanha volta a ser realizada em sete postos de saúde de Poá no em 15 e 22 de outubro.
O artista plástico Cain Motter, que mora na Califórnia, Estados Unidos, decidiu usar um material inusitado para suas esculturas: cartões de crédito.
Tudo começou na época em que o artista estava na universidade e recebeu uma oferta de um cartão de crédito pelo correio, dizendo que era bom possuir um para o caso de uma emergência.
Ele aceitou e em seguida recebeu, pelo correio, um cheque de US$ 50, que depositou em sua conta bancária.
Só mais tarde, quando veio uma conta, é que ele percebeu que o dinheiro tinha sido um empréstimo.
Revoltado, Motter tentou destruir o cartão de crédito no fogo e então notou que o material poderia ser esticado e moldado.
A partir daí, o artista resolveu fazer suas esculturas.
Ele diz ter aceitado todas as ofertas de cartão de crédito que recebia, para poder usar os artefatos de plástico em suas esculturas.
Mas com isso - e pelo hábito de pagar as contas de um cartão com outro - ela começou a acumular dívidas.
Motter espera conseguir pagar as dívidas dos cartões - que parou de usar - com sua arte.
As esculturas de Motter estão expostas em uma galeria em Venice, na Califórnia.
Miriam Leitão saiu do estúdio para conversar com Carlos Ghosn, um dos executivos mais influentes do mundo.
Nesta sexta-feira (7) a Miriam Leitão saiu do estúdio e foi ao Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, para conversar com um
executivo que é ouvido no mundo inteiro:
O presidente da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn.
Um dos executivos mais influentes do mundo veio ao Brasil anunciar novos investimentos.
São duas fábricas, uma no Rio e outra no Paraná, que vão receber R$ 3 bilhões e criar quase quatro mil empregos nos próximos cinco anos.
Miriam leitão conversou com o brasileiro que ficou conhecido no mundo dos negócios por salvar empresas à beira da falência.
O presidente da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn.
Miriam Leitão:
Para começo de conversa, eu queria passear pela sua vida.
O senhor nasceu no Brasil, morou no Líbano, é francês naturalizado, morou no Japão, morou nos Estados Unidos e foi sagrado cavaleiro do Império Britânico.
O senhor acha que pertence a que país?
Carlos Ghosn:
Eu sou de nacionalidade brasileira e francesa e também sou de origem libanesa.
Eu pertenço a três países. Eu me sinto bem no Rio de Janeiro, em Paris e em Beirute também.
O senhor fez declarações a favor de uma medida que é muito polêmica no Brasil, que é a elevação do IPI contra automóvel importado.
Por que o senhor apoia essa medida que é protecionista na visão?
Eu falei que a presidente, tendo como objetivo desenvolver o emprego no Brasil, tomou essas medidas para desenvolver a produção local, porque ela sabe que todas essas montadoras não podem não ficar no Brasil.
Todo mundo vai entrar no Brasil, porque o Brasil é o quarto maior mercado do mundo do lado automobilístico.
Talvez um dia vá ficar o terceiro com o desenvolvimento no Brasil.
Então, a medida que foi tomada vai ser um incentivo para que as montadoras desenvolvam investimentos no Brasil.
Como o senhor está vendo a crise mundial?
Eu acho que nós vamos ter um mercado bastante deprimido na Europa.
Vamos ter um crescimento nos Estados Unidos abaixo do que todos nós estamos esperando, mas a Ásia vai crescer muito bem, África, meio Oriente, América Latina e Brasil.
Então, meu cenário central é de um crescimento em 2012, talvez baixo do que todo mundo deseja.
Não acho que nós vamos cair numa outra recessão.
O Japão estava começando a se recuperar quando foi atingido pelo tsunami, pelo terremoto e tsunami e depois pelo desastre nuclear.
Isso afetou a cadeia produtiva do automóvel, principalmente. Quando vai estar normalizado?
Hoje todas as consequências do terremoto estão atrás da gente.
Os japoneses trabalharam muito bem, recuperaram tudo.
O Japão está em uma fase realmente de crescimento.
Agora como o senhor avalia a china.
A China é sempre uma controvérsia no mundo. A China é um aliado ou ameaça?
Não considero a China uma ameaça nem considero como aliada.
Considero a China como a grande oportunidade, porque é um mercado que não existia há 15 anos atrás, que vai ser um dos maiores mercados internos no mundo.
O Brasil vários problemas:
continua com uma carga tributária, continua com muita burocracia.
Como o senhor vê o ambiente econômico no Brasil?
Eu entendo muito bem quando os empresários se queixam de uma carga tributária muito alta, porque o consumidor também está se queixando sobre isso.
Então, muitas pessoas que me fizeram a pergunta:
‘por que os carros são tão caros no Brasil?'.
Porque é a maior carga tributária nos grandes países do mercado automobilístico.
Então, essa é a primeira razão.
A segunda razão é que tem alguns setores que não são ainda muito competitivos, por exemplo, o setor do aço.
O aço no Brasil é muito caro. A gente está dando uma olhada para a totalidade do Brasil.
Sem nenhuma dúvida, o Brasil é uma grande oportunidade, mesmo que tenha algumas coisas que têm que ser corrigidas.
A morte do ex-diretor executivo da Apple Steve Jobs está sendo lamentada em todo o mundo nesta quinta-feira.
Considerado um visionário que mudou a forma como lidamos com os computadores e a tecnologia, ele imprimiu sua marca com produtos como o iPhone e iPad.
Em 2004, Jobs foi diagnosticado com câncer de pâncreas e, entre janeiro e junho de 2009, ficou oficialmente afastado da Apple por seis meses, quando se submeteu a um transplante de fígado.
Quando anunciou sua saída da Apple, o executivo de 55 anos já estava afastado, sob licença médica, desde 17 de janeiro deste ano.
Jobs foi um dos fundadores da Apple em 1976. Desde então, a fabricante de aparelhos eletrônicos tem se destacado pela inovação no concorrido mercado de tecnologia e se transformou na segunda empresa de maior valor de mercado do mundo.
Em pouco mais de três décadas, Steve Jobs criou a necessidade de levar para casa o eletrodoméstico chamado computador pessoal e reinventou a forma como as pessoas lidam com a música, com os telefones e com o próprio computador.
Jobs travava uma batalha contra uma forma rara de câncer no pâncreas, diagnosticada há sete anos. Na quarta-feira (5), ele foi vencido pela doença.
O anúncio da morte na quarta-feira (5) à noite apareceu na tela de um computador, no site da empresa que ele fundou. Aos 56 anos, acabava a trajetória do empresário que revolucionou o relacionamento entre as pessoas e as máquinas.
Steven Paul Jobs, filho de um imigrante sírio com uma estudante americana, foi entregue para adoção. Cresceu no Vale do Silício, na Califórnia, centro da indústria americana da informática, no auge do movimento hippie. Na oficina do pai adotivo, aprendeu a mexer com eletrônica. Desmontava equipamentos e montava de novo para descobrir como funcionavam.
Largou a universidade depois de apenas um semestre, foi para a Índia e experimentou drogas como o LSD. Na volta, havia aderido ao budismo e se tornado vegetariano.
Reencontrou um amigo, Steve Wozniak, que também havia largado a universidade para desenvolver computadores menores e mais simples. Jobs gostou da ideia. Os dois enfrentaram a desconfiança de grandes fabricantes, que achavam que ninguém ia querer ter um computador em casa.
Steve Jobs
BREVE BIOGRAFIA
Aos 21 anos, fundava a Apple e começava a revolucionar a maneira como as pessoas lidavam com a informática.
Em 1984, veio o passo seguinte: o Macintosh tinha uma interface gráfica controlada através do mouse. O usuário não precisava entender de programação para fazer o computador funcionar.
Apesar do sucesso e das inovações, as finanças da Apple não iam bem, e Steve Jobs acabou demitido da empresa que havia criado.
Mas seguiu em frente: comprou uma empresa de animação que transformou na Pixar, responsável por sucessos como "Toy Story". Em 2006, vendeu a Pixar para a Disney por US$ 7 bilhões.
Outra companhia criada por ele produziu equipamentos tão inovadores que acabou atraindo a atenção da Apple, que comprou a Next, e chamou Steve Jobs de volta, 11 anos depois da demissão. A volta por cima da empresa, e de Steve, começou com o lançamento do iMac em 1998.
Os computadores deixavam de ser apenas ferramentas. O design avançado e ao mesmo tempo simples tornava o iMac um objeto de desejo. Um estilo que Jobs procurou aplicar a todos os produtos e que tem origem em um curso de caligrafia que fez depois de largar a universidade.
Steve Jobs era um perfeccionista e impôs à Apple uma filosofia de atenção aos mínimos detalhes. Ganhou fama de chefe exigente, por criticar com sinceridade as ideias que não o agradavam.
O talento para vender bem os produtos transformava as apresentações em grandes eventos, e fazia de Jobs um ícone e ídolo para jovens ligados em tecnologia, que acampavam e faziam filas para vê-lo falar, sempre vestindo blusa de gola rolê, jeans e tênis.
Em 2001, transformou uma de suas paixões, a música, em outra revolução. Já existiam aparelhos portáteis para reproduzir música a partir de arquivos digitais. Mas com o iPod, ele trouxe um novo conceito: uma loja virtual, onde o usuário podia comprar e baixar músicas direto no computador. Isso transformou a indústria fonográfica e a relação entre os ouvintes e a música.
Em 2004, recebeu diagnóstico de um câncer no pâncreas, mas seguiu conduzindo as inovações da Apple.
Quando resolveu se dedicar aos telefones celulares, os smartphones, aparelhos com acesso à internet, já existiam. Mas Jobs inovou de novo. O telefone da Apple era muito mais fácil de usar, com os toques diretos na tela, e ainda trazia junto o tocador de música iPod.
No ano passado, depois de um transplante de fígado e já bastante debilitado pela doença, Jobs voltou a surpreender o mundo com o anúncio do lançamento do iPad. Outros fabricantes já desenvolviam os computadores do tipo tablet. Mas Jobs transformou o iPad em objeto de desejo instantâneo no mundo inteiro.
O sucesso dos três aparelhos, 300 milhões de iPods vendidos, 128 milhões de iPhones e 29 milhões de iPads, ajudou a tornar a Apple a empresa mais valorizada do mundo.
Em agosto passado, Steve Jobs divulgou uma carta anunciando o afastamento da Apple para cuidar da saúde. Na época disse que quando não conseguisse mais cumprir suas obrigações e expectativas como presidente da empresa seria o primeiro a avisar. E foi assim que ele se despediu.
Em 2005, um ano após saber que sofria de câncer, Steve Jobs anunciou que a consciência de que morreria em breve o ajudou a tomar grandes decisões sem ser atrapalhado por sentimentos como orgulho ou medo