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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

WhatsApp liberado: Zuckerberg diz que voz dos usuários foi ouvida

Tribunal de Justiça de São Paulo restabeleceu acesso app de bate-papo.
Juiz considerou que multa é solução melhor do que bloqueio do aplicativo

 Do G1, em São Paulo

Mark Zuckerberg, criador do Facebook, dá palestra na Universidade de Tsinghua (Foto: Reprodução/Facebook/Mark Zuckerberg)
Mark Zuckerberg, criador do Facebook, dá palestra na Universidade de Tsinghua (Foto: Reprodução/Facebook/Mark Zuckerberg)

 O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, comemorou o desbloqueio do WhatsApp no Brasil nesta quinta-feira (17). Após o aplicativo de mensagem passar mais de 12 horas bloqueado no país devido a uma decisão judicial, as operadoras foram liberadas para restabelecer o acesso ao serviço.

"WhatsApp está de volta no Brasil! Suas vozes foram ouvidase o bloqueio foi suspenso. 

Obrigado à nossa comunidade pela ajuda para resolver isso!", escreveu o executivo em sua página na rede social.

O desbloqueio ocorre após o desembargador Xavier de Souza, da 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, conceder liminar para que as operadoras de telefonia móvel voltassem a oferecer acesso ao serviço de bate-papo.

"Em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados em decorrência da inércia da empresa [em fornecer informações à Justiça]", escreveu Souza. 

O bloqueio foi determinado pela Justiça paulista porque a empresa descumpriu pedidos judiciais para ceder informações para uma investigação em andamento.

"É possível, sempre respeitada a convicção da autoridade apontada como coatora, a elevação do valor da multa a patamar suficiente para inibir eventual resistência da impetrante." Com isso, a Justiça atende um pedido feito pela Oi nesta quarta-feira (16).

Quando o bloqueio começou a valer, a partir das 0h desta quinta-feira (17), Zuckerberg havia dito que "este é um dia triste para o país". "Até hoje o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta.

 Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online", afirmou o executivo.

"Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz.

Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo", continuou.


Entenda o caso
As principais operadoras de telefonia móvel do Brasil foram intimadas pela Justiça a bloquear o WhatsApp em todo o território nacional por 48 horas a partir de quinta-feira (17). O recebimento da determinação judicial foi confirmado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as operadoras Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.


A Justiça em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, determinou a derrubada do WhatsApp por 48 horas por causa da investigação de uma quadrilha de roubo a banco e caixas eletrônicos, de acordo com o SPTV.

Segundo o SPTV, a determinação judicial foi uma punição ao Facebook, dono do WhatsApp, que não liberou mensagens usadas pelos criminosos no aplicativo para a investigação policial. A quadrilha é investigada há dois meses.

A Justiça havia autorizado a interceptação das conversas pelo WhatsApp para investigar a facção criminosa que também tem envolvimento com o tráfico de drogas. A decisão foi da  juíza da 1ª Vara Criminal de São Bernardo, Sandra Marques, que tinha autorizado e determinado o grampo oficial e ainda estabeleceu multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

Como o WhatsApp não se manifestou, a multa já estaria em R$ 6 milhões, de acordo com o SPTV. Diante disso, a polícia e o Ministério Público (MP) pediram a interrupção do serviço à Justiça, que concordou.

Histórico
Essa não é a primeira tentativa de bloquear o WhatsApp no país. Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens.

O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Alto Tietê perde mais de mil vagas em novembro, diz Caged Saldo de geração de emprego ficou negativo em 1.133 vagas. Indústria bateu novo recorde de fechamento de vagas.

 

Jamile SantanaDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Seguindo a tendência de queda registrada ao longo de 2015, o Alto Tietê perdeu em novembro, 1.133 vagas de emprego com carteira assinada em relação ao mês de outubro. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o saldo entre admissões e demissões acompanha o ritmo negativo em sete das 10 cidades do Alto Tietê. Itaquaquecetuba é a cidade mais afetada, com 414 vagas de emprego a menos. Em outubro o saldo regional já havia ficado negativo em 1.410 postos de trabalho. 

Poá foi a segunda cidade da região que mais perdeu vagas em novembro. No saldo, a cidade ficou com 298 postos de trabalho a menos em relação ao mês de outubro. Ferraz de Vasconcelos teve saldo negativo 156 vagas e Arujá 195. Em seguida está Santa Isabel, com saldo negativo de 66 vagas; Biritiba-Mirim teve saldo negativo de 37 postos de trabalho e Suzano, cujo saldo ficou negativo em 20 vagas em novembro.

Na quarta-feira (16) o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) divulgou o desempenho do setor das indústrias do Alto Tietê que, pelo 10º mês consecutivo, registrou resultado negativo no nível do emprego.

 Em novembro a variação registrada foi de -1,84%, o que significou um fechamento de aproximadamente 1.200 postos de trabalho. Ao se igualar ao número do mês anterior, as demissões voltam a ser recorde na indústria da região, com o pior desempenho desde 2005, segundo pesquisa.

Saldo Positivo
Apenas as cidades de Salesópolis, Guararema e Mogi das Cruzes terminaram o mês com saldo pequeno, porém positivo. Em novembro saldo ficou positivo em 23 novas vagas em Salesópolis, 10 em Guararema e 20 em Mogi das Cruzes. 


Média histórica
 
Em setembro o Alto Tietê alcançou o pior nível de emprego dos últimos 13 anos segundo Caged. Segundo o levantamento, as dez cidades da região registraram um saldo negativo – entre janeiro e setembro deste ano – de 5,3 mil postos de trabalho.


 Para se ter uma ideia, até então, o pior saldo anual registrado havia sido em 2014, quando foram criados 1.110 postos de trabalho em 12 meses. O ápice da geração de emprego na região foi registrado em 2010, quando o Alto Tietê fechou o ano com 18.684 novos empregos formais.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Juíza de SP derrubou WhatsApp por causa de investigação de facção

Medida judicial foi punição ao aplicativo, que não liberou mensagens.
Multa por descumprimento de grampo já estaria em R$ 6 milhões, diz SPTV.

  Do G1 São Paulo

 A Justiça em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, determinou a derrubada do WhatsApp por 48 horas, desde a madrugada desta quinta-feira (17) em todo o Brasil, por causa da investigação de uma quadrilha de roubo a banco e caixas eletrônicos, de acordo com o SPTV.

 No início da tarde, uma decisão da 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou o restabelecimento do aplicativo de mensagens no país.

Segundo o SPTV, a determinação judicial foi uma punição ao Facebook, dono do WhatsApp, que não liberou mensagens usadas pelos criminosos no aplicativo para a investigação policial. A quadrilha é investigada há dois meses.

A Justiça havia autorizado a interceptação das conversas pelo WhatsApp para investigar a facção criminosa que também tem envolvimento com o tráfico de drogas. A decisão foi da  juíza da 1ª Vara Criminal de São Bernardo, Sandra Marques, que tinha autorizado e determinado o grampo oficial e ainda estabeleceu multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.


Como o WhatsApp não se manifestou, a multa já estaria em R$ 6 milhões, de acordo com o SPTV. Diante disso, a polícia e o Ministério Público (MP) pediram a interrupção do serviço à Justiça, que concordou.

'Dia triste para o país'
 
Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo do Facebook, comentou nesta quinta-feira (17) o bloqueio do WhatsApp no Brasil e disse que este é "um dia triste para o país".


 Em mensagem publicada em seu perfil, ele também citou que está "trabalhando duro para reverter a situação" (leia, abaixo, a íntegra do comunicado). O Facebook anunciou a compra do WhatsApp em fevereiro de 2014, por US$ 22 bilhões.

O Facebook enviou uma mensagem aos celulares dos usuários dizendo: "Estamos trabalhando para restaurar o WhatsApp. Enquanto isso, use o Messenger".

Usuários de três operadoras de telefonia móvel do Brasil – Claro, Tim e Vivo – relataram que o WhatsApp saiu do ar no final da noite desta quarta-feira (16). Os relatos começaram por volta de 23h30.

As principais operadoras de celular do país foram intimadas pela Justiça a bloquear o aplicativo de mensagens em todo o território nacional por 48 horas, a partir da 0h desta quinta (17).

Decisão da Justiça
O recebimento da determinação judicial foi confirmado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as operadoras Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.


Segundo o TJ-SP, o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015.

 A empresa foi notificada mais uma vez em 7 de agosto, com uma multa fixada em caso de não cumprimento.

O WhatsApp não atendeu à determinação novamente, de acordo com o TJ-SP. Por isso, "o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da internet".

Eduardo Levy, presidente do SindiTeleBrasil, diz que as operadoras são obrigadas a atender a determinação e que não é do interesse delas bloquear o WhatsApp no país. 

"Temos interesse em regras que sejam mais leves para o setor", disse Levy ao G1.

Histórico
 
Essa não é a primeira tentativa de barrar o aplicativo no país.


Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) havia determinado que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao WhatsApp.

O motivo seria uma recusa do app em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Leia, abaixo, a íntegra da mensagem de Mark Zuckerberg:
Hoje à noite, um juiz brasileiro bloqueou o WhatsApp para mais de 100 milhões de usuários do aplicativo no país.

Estamos trabalhando duro para reverter essa situação. Até lá, o Messenger do Facebook continua ativo e pode ser usado para troca de mensagens.

Este é um dia triste para o país. Até hoje o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online.

Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz.


Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo.

Fechamento de postos de trabalho volta a ser recorde no Alto Tietê

Só em novembro a indústria demitiu 1,2 mil trabalhadores, segundo Ciesp.
No acumulado do ano, 5.950 postos de trabalho foram fechados.

 

Pelo 10º mês consecutivo, o nível de emprego industrial no Alto Tietê registrou resultado negativo. Em novembro/2015, a variação registrada foi de -1,84%, o que significou uma queda de aproximadamente 1.200 postos de trabalho. 

Ao se igualar ao número do mês anterior, as demissões voltam a ser recorde na indústria da Região, com o pior desempenho desde 2005, segundo pesquisa do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) divulgada nesta quarta-feira (16).

O índice de demissões registrado em novembro coloca o Alto Tietê na 31ª posição no ranking das 35 regiões industriais do Estado de São Paulo. Os resultados apurados na região estão bem acima da média registrada para o Estado (-0,80%) e para a Grande São Paulo (0,75%).

Com esses dados, o acumulado no ano no nível de emprego é de -8,57%, representando uma queda de aproximadamente 5.950 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -8,82%, o que corresponde a 6.150 demissões.

“Não há mais qualquer esperança de recuperação para 2015. 
 Foi um ano perdido para  a indústria do Alto Tietê, que deve encerrar esse período como o pior da sua história e cerca de 10 mil trabalhadores a menos. 
 Estamos acumulando perdas em cima de perdas e as demissões são inevitáveis. 
 O foco, agora, é tentar sobreviver e esperar que a partir do segundo semestre venha algum indicativo de retomada, o que vai depender também de um desfecho para essa crise política que afeta ainda mais a economia nacional”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.  

Indústria gerou 397 vagas até julho de 2014, mas se retraiu e fechou 1866 postos em 2015 nas maiores cidades do Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)
Segundo Ciesp, 1,2 mil trabalhadores foram demi-
tidos em novembro (Foto: Reprodução/EPTV)
 
Em novembro, o nível de emprego industrial no Alto Tietê foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Produtos Têxteis (-9,10%); Celulose, Papel e Produtos de Papel (-2,40%); Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-1,61%) e Produtos de Minerais Não-Metálicos (-1,61%).

Quando comparados os meses de novembro dos anos de 2014 e 2015, temos um cenário pior, pois em 2014 o resultado foi negativo em -1,07%. 

Aliás, novembro de 2015 foi o pior da série histórica medida pelo Ciesp desde 2005.

 O resultado de novembro (-1,84%) praticamente foi idêntico ao registrado em outubro passado (-1,83%) e foi o 10º mês consecutivo com demissões em alta. Em 2015, apenas janeiro teve desempenho positivo.
 Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

os 10 carros mais buscados no Google Brasil

HB20 lidera a lista, que ainda tem Gol, HR-V e Renegade.
Onix, o mais vendido no ano até novembro, é apenas o 10º.

 

 Do G1, em São Paulo

O Google divulgou nesta quarta-feira (16) os termos mais buscados no Brasil por meio de sua página. O ranking de carros ficou assim:
1) Hyundai HB20
Hyundai HB20 2016 (Foto: Divulgação)Hyundai HB20 2016 (Foto: Divulgação)

2) Fiat Palio

Fiat Palio Best Seller (Foto: Divulgação)Fiat Palio série Best Seller (Foto: Divulgação)

3) Honda Civic

Honda Civic Coupé (Foto: REUTERS/Lucy Nicholson)Honda Civic ganhou nova geração nos EUA (Foto: REUTERS/Lucy Nicholson)

4) Volkswagen Gol

Volkswagen Gol (Foto: Divulgação)Volkswagen Gol (Foto: Divulgação)

5) Honda HR-V

Honda HR-V (Foto: Peter Fussy / G1)Honda HR-V (Foto: Peter Fussy / G1)

6) Toyota Corolla

Toyota Corolla (Foto: Divulgação)Toyota Corolla (Foto: Divulgação)

7) Jeep Renegade
 

Jeep Renegade (Foto: André Paixão/G1)Jeep Renegade (Foto: André Paixão/G1)

8) Toyota Hilux

Antes e Depois: Toyota Hilux (Foto: Divulgação)Toyota Hilux ganhou nova geração: veja o que mudou (Foto: Divulgação)

9) Volkswagen Saveiro

Saveiro com cabine dupla não sairá por menos de R$ 47.490 (versão Trendline) (Foto: Divulgação)Saveiro com cabine dupla não sairá por menos de R$ 47.490 (versão Trendline) (Foto: Divulgação)

10) Chevrolet Onix

Chevrolet Onix ganha transmissão automática de seis velocidades (Foto: Divulgação)Chevrolet Onix (Foto: Divulgação)

Lista dos EUA
Nos Estados Unidos, o ranking de carros mais buscados ficou assim:

1) Chevrolet Malibu
2) Chevrolet Silverado
3) Toyota Tacoma
4) Chevrolet Camaro
5) Honda HR-V
6) Fiat 500X
7) Jeep Renegade
8) Chevrolet Colorado
9) Lexus NX
10) Hyundai Tucson

WhatsApp bloqueado: operadoras são intimadas a barrar app no país por 48h Bloqueio é válido a partir da 0h de quinta-feira (17) em todo o Brasil. Sindicato de Vivo, Claro, Tim e Oi confirma determinação judicial.

As principais operadoras de telefonia móvel do Brasil foram intimadas pela Justiça nesta quarta-feira (16) a bloquear o aplicativo de mensagens WhatsApp em todo o território nacional por 48 horas.

 O bloqueio vale a partir da 0h de quinta-feira (17).
Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)
Operadoras de telefonia móvel foram intimadas a bloquear WhatsApp no Brasil por 48 horas (Foto: Fábio Tito/G1)


O recebimento da determinação judicial foi confirmado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as operadoras Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.

O Tribunal de Justiça de São Paulo afirma que a decisão partiu da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo e corre em segredo de justiça em uma ação criminal. Segundo o TJ-SP, o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. A empresa foi notificada mais uma vez em 7 de agosto, com uma multa fixada em caso de não cumprimento.

O WhatsApp não atendeu à determinação novamente, de acordo com o TJ-SP. Por isso, "o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da internet".

Eduardo Levy, presidente do SindiTeleBrasil, diz que as operadoras são obrigadas a atender a determinação e que não é do interesse delas bloquear o WhatsApp no país. "Temos interesse em regras que sejam mais leves para o setor", disse Levy ao G1.

Histórico
Essa não é a primeira tentativa de bloquear o WhatsApp no país. 


Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens.

O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Bispo Pedro Luiz Stringhini recebe Título de Cidadão Mogiano Cerimônia foi no plenário do Legislativo em sessão solene. Bispo foi transferido para Mogi das Cruzes em 2012.

 

Jamile Santana Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Câmara de Mogi das Cruzes homenagiou na noite desta terça-feira (15) o bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini. 

O representante da comunidade católica recebe o Título de Cidadão Mogiano, concedido à personalidades que prestam relevantes servidos à cidade em diversos setores da sociedade.

 A cerimônia foi no plenário do Legislativo em sessão solene que contou com a presença de autoridades e convidados.

De acordo com o vereador e presidente da Casa de Leis, Antonio Lino da Silva (PSD), o projeto de decreto legislativo homenageando o bispo é uma forma de reconhecer seu envolvimento com os assuntos de relevância na comunidade local.

 "O Dom Pedro não é um bispo que fica restrito à igreja. 

Ele por diversas vezes percorre a cidade para discutir assuntos pertinentes ao nosso cotidiano, em especial aqueles ligados ao meio ambiente. Essa é a nossa forma de dizer obrigado" destacou.

O bispo ficou emocionado com o título. "Fico honrado com a homenagem, porque nosso objetivo é trabalhar pelas pessoas, evangelizar. Já estou há três anos em Mogi, fiz muito amigos aqui, e aprendi muitas coisas com a comunidade também. 

Sobretudo a valorização da família, as tradições, como a Festa do Divino, por exemplo, que é muito bonita e muito forte", disse.

Biografia
Dom Pedro Luiz Stringhini nasceu em 1953, na cidade de Laranjal Paulista, no interior do Estado de São Paulo. Ingressou no Seminário Menor Carlos Borromeo, de Sorocaba e de 1977 a 1980 seguiu os estudos filosóficos e teológicos na Pontifícia Faculdade Nossa Senhora de Assunção, em São Paulo. Foi ordenado sacerdote em 9 de agosto de 1980 por Dom Paulo Evaristo Arns.


Bispo foi homenageado nesta terça em Mogi  (Foto: Jamile Santana / G1) Em 1990 obteve licença nos escritos sagrados, no Instituto Bíblico-Pintifício de Roma e, em 3 de janeiro de 2011, foi nomeado pelo Papa João Paulo II Bispo Titular de Ita e Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. A ordenação aconteceu em 10 de março do mesmo ano. Na arquidiocese ele atuou como vigário episcopal da Região Belém.

De 2007 a maio de 2011 foi membro do CONSEP da CNBB, sendo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e Paz. No mesmo período foi bispo responsável da Pastoral Carcerária em âmbito nacional.

 No dia 30 de dezembro de 2009 foi nomeado bispo da Diocese de Franca, onde permaneceu até 19 de setembro de 2012, quando foi transferido pelo papa Bento XVI para a Diocese de Mogi das Cruzes.

Usado em celulares, Gorilla Glass começa a aparecer nos carros Vidro usado em telas de smartphones é mais leve e resistente. Ford e BMW são as primeiras a usar o material.

Do G1, em São Paulo

Ford GT usará vidro mais leve e resistente no para-brisa (Foto: AP Photo/Carlos Osorio)
Ford GT usará vidro mais leve e resistente no para-brisa (Foto: AP Photo/Carlos Osorio)

Bluetooth, aplicativos, internet, wi-fi. Carros novos e smartphones já compartilham muitos recursos similares e vão ficar mais parecidos agora que algumas fabricantes começam a usar o Gorilla Glass, vidro de alta resistência usado em milhões de celulares no mundo inteiro.

De acordo com a Associated Press (AP), a BMW foi a primeira a usar o material em veículos, discretamente em um painel interno do esportivo híbrido i8.

Mais ousada, a Ford usará o Gorilla Glass no para-brisa do novo GT, que surpreendeu ao aparecer no Salão de Detroit no início do ano e tem previsão de lançamento para o ano que vem.

Os motivos para adotar o vidro reforçado são simples e afetam toda a indústria automotiva. O Gorilla Glass é mais leve e resistente, o que levará a uma redução de peso dos carros.

Veículos mais leves podem consumir menos combustível - uma preocupação das fabricantes diante de metas regulatórias cada vez mais difíceis de serem alcançadas para emissões de poluentes.

Atualmente, os para-brisas são feitos com duas lâminas de vidro e uma camada de plástico no meio, para evitar que o vidro se estilhace quando for atingido, além de ajudar no nível de ruído interno e filtrar os raios UV.

No Ford GT, o para-brisa será construído com a mesma camada de vidro por fora e plástico no meio, mas com Gorilla Glass desenvolvido especialmente para automóveis na parte interna.

De acordo com Paulo Linden, supervisor da Ford, o vidro usado em smartphones deixará o para-brisa do GT 32% mais leve.

 "Peso é um inimigo", afirmou Linden à AP. 

O GT ainda terá Gorilla Glass na cobertura acústica do motor. O executivo ainda confirmou que o material será usado em outros carros da marca no futuro.

Em teste com bola de gelo, vidro normal (esquerda) estilhaçou e o Gorilla Glass não sofreu nada (Foto: AP Photo/Carlos Osorio) 
 
Em teste com bola de gelo, vidro normal (esquerda) e o Gorilla Glass (direita) (Foto: AP Photo/Carlos Osorio)
 
 
Mais resistente
Além de mais leve, o Gorilla Glass é mais resistente que as lâminas de vidro usadas até agora. 


Em um teste, engenheiros da fabricante jogaram uma pedra de gelo com a mesma força nos 2 materiais. O vidro reforçado criado pela empresa Corning não sofreu nada.

No entanto, ele não será usado em outras partes do veículo, pelo menos por enquanto. 

Nas janelas dos passageiros, por exemplo, o GT continuará com o vidro temperado, que quebra em pedaços, para permitir uma saída de emergência do carro em caso de acidente.

O diretor de negócios da Corning para automóveis, Doug Harshbarger, afirmou à AP que a empresa tenta encontrar alternativas para usar o Gorilla Glass no carro inteiro. O executivo também disse que já negocia com outras fabricantes de veículos.

Contra
A barreira mais sensível para adoção do Gorilla Glass em larga escala nos carros é o preço. De acordo com Harshbarger, o custo para a fabricante é de US$ 2 a US$ 4 por libra (0,45 quilograma) de economia no peso da peça.


A Ford espera que o para-brisa do GT seja até 5,5 kg mais leve, o que significa um aumento de até US$ 48 no custo. Para um superesportivo que custará alguns milhões de reais não é muita coisa, mas para carros mais acessíveis é considerável.

Fitch rebaixa nota e tira grau de investimento do Brasil

Agência é a segunda a retirar a nota de 'bom pagador' do país.
Nota foi colocada em perspectiva negativa e pode voltar a ser rebaixada. 

 Do G1, em São Paulo

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil e tirou o grau de investimento do país nesta quarta-feira (16). Foi o segundo rebaixamento da nota brasileira feito pela agência em dois meses.
A nota da dívida de longo prazo do país em moeda estrangeira foi reduzida de BBB- para BB+, o primeiro degrau do que é considerado grau especulativo. A agência também colocou a nota do país em perspectiva negativa, indicando que ela pode voltar a ser rebaixada.
O rebaixamento vem um dia depois que o governo propôs a redução da meta de superávit primário de 2016 para 0,5% do PIB. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendia uma meta de 0,7%.
Em nota, a Fitch aponta que essas constantes mudanças na meta de superávit primário (a economia do governo para pagar os juros da dívida) minaram a credibilidade da política fiscal, sugerindo um enfraquecimento ainda maior da posição de Levy no governo.
Segunda queda
A Fitch é a segunda das três grandes agências de risco a tirar o grau de investimento do Brasil: em setembro, a Standard & Poor's já havia tirado a "nota de bom pagador" do país, rebaixando a nota do país de "BBB-" para "BB+", com perspectiva negativa.

Entre as três grandes, apenas a Moody's mantém o Brasil com grau de investimento. Mas no dia 9 de dezembro a agência colocou a nota em revisão para possível rebaixamento, indicando que ela pode ser reduzida em breve.
Veja o histórico das notas de crédito do Brasil pelas agências (Foto: Editoria de Arte/G1)
 
Motivos
Segundo a Fitch, o rebaixamento do Brasil reflete uma recessão mais profunda da economia do que previamente antecipado, além de desdobramentos adversos do cenário fiscal e o aumento das incertezas que podem subtrair a capacidade do governo de implementar medidas fiscais que estabilizem o peso do aumento da dívida.


A recessão da economia brasileira não está diminuindo, como mostram os números do consumo e recuo nos investimentos divulgados junto com o PIB do terceiro trimestre de 2015, diz a agência. Em sua avaliação, a Fitch prevê uma contração de 3,7% do PIB brasileiro para 2015 e de 2,5% para o ano que vem.

Na análise, da Fitch aponta que houve uma deterioração das projeções fiscais, e estima que o déficit do governo deve ficar acima de 10% do PIB este ano e seguir elevada, se mantendo acima de 7% do PIB em 2016 e 2017.

“A deterioração das contas públicas, além da constração econômica mais profunda do que o previsto em 2016 e o aumento das incertezas nas últimas semanas jogam dúvidas sobre a capacidade do governo de assegurar a aprovação das medidas no Congresso para atender a mesta fiscal de 2016”, diz a agência.

Consequências

O rebaixamento pela segunda agência pode ter efeitos sobre a cotação do dólar, a dívida do país e o financiamento das empresas.

Isso porque o grau de investimento é um "selo de qualidade" que assegura aos investidores um menor risco de calotes.

 A partir da nota de risco que determinado país recebeu, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido com a instabilidade econômica local.

Com menos investidores "interessados" no Brasil, o país perde dólares, incentivando a alta na cotação da moeda. Para o governo e as empresas, fica mais caro conseguir crédito, já que eles passam a ser vistos como "maus pagadores".

A perda do grau de investimento pela segunda agência pode provocar uma saída de recursos do país também porque muitos fundos só permite a aplicação em investimentos que tenham grau de "bom pagador" em pelo menos duas agências – nota que o Brasil, agora, só tem pela Moody's.
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classificação de risco agências (Foto: Editoria de Arte/G1)
 

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Aedes aegypti - A cidade pernambucana que controlou o Aedes aegypti com peixinhos

Técnica que usa predador natural de larvas é vista com ressalva por especialistas, mas ajudou Itapetim, no sertão de PE, a combater infestação recorde do mosquito.

 

Camilla Costa
 Enviada especial da BBC
 Brasil a Itapetim (PE)

 

Piabas são usadas por agentes de combate de endemias para evitar surgimento de novos mosquitos em Itapetim (Foto: BBC BRASIL/Camilla Costa )
Piabas são usadas por agentes de combate de endemias para evitar surgimento de novos mosquitos em Itapetim (Foto: BBC BRASIL/Camilla Costa )

 

Há quase quatro anos, a população da cidade de Itapetim, no sertão pernambucano, está sem água nas torneiras. São abundantes as caixas d’água espalhadas pelas ruas e dentro das casas, à espera de receber água para as atividades básicas.
O cenário — clima quente e bastante água parada — é propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Em abril desse ano, Itapetim (a cerca de 400 km de Recife) chegou a ter o índice de infestação pelo mosquito (LIRAa) mais alto do Estado de Pernambuco — 13%, ou seja, 13 imóveis com focos em cada 100.


O índice é considerado satisfatório quando é menor do que 1%. Com focos de reprodução do mosquito em mais do que 3,9% dos imóveis, o Ministério da Saúde considera que o município está em risco para dengue.
O corte dos repasses estaduais e federais para o combate ao mosquito, segundo as autoridades locais, fez com que a cidade apelasse para um "exército natural" contra o mosquito que transmite a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus — as piabas, peixinhos de água doce que medem entre 4 e 5 centímetros.

"Entramos na internet e vimos um estudo feito no Rio Grande Norte. Um colega nosso que já tinha trabalhado em outra cidade com esse método da piaba disse que lá eles conseguiram controlar os mosquito. Eu o contatei e ele veio nos ajudar a fazer o mesmo", disse à BBC Brasil Edinaldo Hollanda, agente de saúde da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e coordenador de Combate às Endemias no município.

"Começamos a colocar as piabas no mês de abril e fizemos o trabalho até julho. Em setembro, notamos que o índice do nosso município tinha baixado muito, para 1,2%. Agora, estamos em 2,4%, menos do que no mesmo período no ano passado. O pessoal da regional (10ª gerência regional de saúde, que dá apoio a 12 municípios na área) quase não acreditava. Deu tanto resultado que até hoje continuamos colocando peixes nas casas."

Segundo Hollanda, os peixes são colocados em reservatórios fechados e abertos: tonéis, caixas d’água e principalmente cisternas, já que o Aedes aegypti prefere lugares escuros e com água parada para se reproduzir.
"Ele solta seus ovos nas paredes do depósito e quando você volta a colocar água, os ovos eclodem. A piaba se alimenta dos ovos e impede que virem novos mosquitos."

Cidade chegou a ter índice de infestação de 13% em abril. Acima de 3,9%, Ministério já considera situação de  (Foto: Edinaldo Hollanda/BBC)Cidade chegou a ter índice de infestação de 13% em abril. Acima de 3,9%, Ministério já considera situação de (Foto: Edinaldo Hollanda/BBC)
Em busca do peixe
 
A técnica vinha sendo estudada em universidades de Estados nordestinos e aplicada pontualmente em cidades pequenas desde o início dos anos 2000, com diferentes graus de sucesso. Mesmo assim, não substitui o uso do larvicida (produto químico que mata as larvas do mosquito na água) e é vista com ressalvas pelo Ministério da Saúde, que diz haver risco de diarreia caso os peixes sejam colocados na água para beber.


"Colocamos apenas uma piaba em cada reservatório de até 200 litros. Em cisternas maiores, de três a cinco mil litros, colocamos cerca de cinco. Monitoramos as casas para saber se havia ocorrências de diarreia e não tivemos nenhum caso", afirma Hollanda.

O cloro na água que chega com os caminhões-pipa fornecidos pelo Estado foi um dos primeiros obstáculos ao projeto, já que matava imediatamente os peixes que já estavam nos reservatórios. Inicialmente, era preciso substitui-los semanalmente.

Agora, a prefeitura pede que os moradores retirem os peixes antes de encher seus reservatórios e esperem até cinco horas para colocá-los novamente. É o tempo em que os níveis de cloro da água caem o suficiente para não prejudicá-los, segundo o coordenador.

Todos os dias, os nove agentes de endemias do município saem da secretaria de saúde com cerca de 20 "kits de piabas", com cinco peixinhos cada, para visitar residências na cidade.

"Em cada casa que chegamos, usamos uma piaba ou duas, a depender do tamanho do reservatório. Então às vezes você usa até dois kits em uma residência. A gente usa em torno de 2 mil a 2.500 piabas por semana", diz Hollanda.

O problema agora é conseguir os peixes para continuar o trabalho, diante de um novo surto de dengue que já começa a se manifestar na região.
"O peixe não é vendido aqui, então começamos a procurá-lo nos açudes que ainda tinham água. Estávamos capturando as piabas em Teixeira, na Paraíba, que fica a 30 km daqui.

 Mas eles acabaram, porque o açude está secando. Fizemos um criadouro aqui, mas também já acabou o estoque."
"Agora vamos comprar em outra cidade na Paraíba, a cerca de 200 km de Itapetim. Para não interromper o projeto, vamos comprar onde tiver."

Em entrevista à BBC Brasil, o secretário de Saúde de Pernambuco, Iran Costa, disse estar interessado no sucesso de Itapetim com as piabas e que um grupo de estudo está pesquisando a possibilidade de realizar a mesma técnica em outras cidades do Estado.

"Existem estudos que mostram que algumas dessas técnicas são efetivas em locais pontuais, mas não sabemos se funcionam em escala", afirmou.

Sem água nas torneiras há quatro anos, autoridades recorreram a técnica alternativa para minimizar incidência do mosquito  (Foto: BBC Brasil/Edinaldo Hollanda )Sem água nas torneiras há quatro anos, autoridades recorreram a técnica alternativa para minimizar incidência do mosquito (Foto: BBC Brasil/Edinaldo Hollanda )
Insuficiente
 
Para o biólogo da Unicamp Carlos Fernando Salgueirosa, especialista em dengue e em controle de insetos de importância médica, as técnicas de controle biológico, como a dos peixes, não são eficientes se o objetivo é erradicar o mosquito – que é o objetivo determinado pelo Ministério da Saúde.

"O controle biológico não serve para vetores, para um mosquito que transmite uma doença que causa microcefalia. Você precisa ser mais sério, mais rígido e eliminar as populações em bairros", diz.

"Esse tipo de controle só serve para reduzir a população de um 'inimigo' para um valor aceitável. Mas um índice de infestação baixo de Aedes aegypti ainda mantém a transmissão de doenças. Onde está o sucesso do método?"
Outros predadores naturais do mosquito – como lagartixas, aranhas e libélulas – também costumam ser citados em reportagens e blogs como aliados no combate ao mosquito, mas, segundo Salgueirosa, aumentar a presença deles nas casas não tem nenhum efeito prático.

No caso dos peixes que se alimentam das larvas, estudos mostram que seu efeito é pontual e em grupos muito pequenos, diz o especialista.
"O ser humano é o principal agente de controle biológico. A coisa funciona quando é baseada na comunidade. Não dá para pensar nisso (na técnica dos peixes) nem para uma cidade de cinco mil pessoas", afirma.

"Tampar os reservatórios com tampa rígida ou touca de tela. Esse é o principal enfoque que se pode dar para o combate ao mosquito. Dessa forma, não haverá larvas."

De Itapetim, Edinaldo Hollanda rebate as críticas:

 "Sabemos que tampar os reservatórios é o ideal, mas sabemos que as pessoas não fazem essa parte".

"Tem casas aqui com 50 baldes de água.

 Pedimos que as pessoas coloquem plástico ou um pano por cima, mas chegamos lá uma semana depois e está tudo destampado. No ano passado, conseguimos telas da Funasa e as colocamos em todas as caixas d’água na cidade. Mas o pessoal do caminhão-pipa, que vem colocar água, rasgava as telas. O trabalho foi perdido."

"Nós usamos o larvicida, que combate, e fazemos campanhas educativas. Mas usando o peixe, que é uma ferramenta a mais, não vamos combater mais? Não vemos mosquitos nas casas aqui, e éramos cheios de Aedes. Diminuiu muito o número de focos", afirma.

Mobilização
Segundo Jussara Araújo, secretária municipal de Saúde, o projeto não foi divulgado pela cidade no início "porque se tivéssemos um surto de diarreia ou coisa assim, o município poderia ser penalizado".


As autoridades decidiram apostar as fichas no projeto e afirmam que ele foi o responsável pelo controle do surto, mas não antes que cerca de 500 pessoas fossem atingidas. Dos casos notificados, apenas 175 foram confirmados como dengue. Não houve resultados relativos à zika e à chikungunya.

Desde novembro, a cidade de 13.900 habitantes já têm 11 notificações de microcefalia — má-formação em bebês que pode ser causada por infecções contraídas ainda na barriga da mãe —, que está sendo associada ao zika vírus. E mais podem aparecer.

"Ainda temos muitas mães que não deram à luz, mas tiveram manchas vermelhas na pele (um dos sintomas característicos do zika) quando estavam grávidas", afirma.

Agora, o município se prepara para enfrentar uma nova infestação do Aedes aegypti, que volta a atividade no período de chuvas do início do ano, com o acúmulo de água em calhas, muros e utensílios domésticos, além dos próprios reservatórios dos moradores.

Por causa da crise econômica, a administração decidiu reduzir o salário do prefeito em 30%, o do vice-prefeito em 20% e os dos secretários em 15%.

Parte do dinheiro economizado está sendo usada nas campanhas de mobilização pelo combate ao mosquito, na compra das piabas e na contratação dos agentes de combate às endemias da cidade — de acordo com a portaria de julho do Ministério da Saúde, Itapetim tem direito a apenas três campanhas com recursos do governo federal. 

Atualmente, o município tem nove campanhas pagas integralmente pela prefeitura e pretende contratar mais nos primeiros meses de 2016.

"Além dos salários dos agentes, tem as despesas com fardamento e material de trabalho. Não estamos recebendo material, ficamos sem o larvicida por três meses e só na semana passada voltamos a receber. Se não fossem os peixes, como é que íamos trabalhar?", diz a secretária de Saúde.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Represas do Alto Tietê têm nova alta após chuvas do sábado

Foto: Divulgação / Prefeitura de Salesópolis

Represa de Ponte Nova, na divisa de Salesópolis com Biritiba Mirim, uma das cinco do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat) 

Ainda em crise severa, o Sistema Alto Tietê (Spat) registrou na manhã deste domingo nova alta, segundo medição diária que é feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
 Hoje, às 9h, a medição marcou 19,3% da capacidade dos reservatórios, contra 18,7% da manhã de sábado - um aumento de 0,6 ponto percentual.
Ainda segundo a Sabesp, apenas ontem choveu 41,2 milímetros e a pluviometria acumulada em dezembro é de 117,1 mm. 
A média história de chuvas sobre as cinco represas da região de Mogi das Cruzes é de 192,8 mm.
No dia 1º de dezembro o nível de água acumulada no Alto Tietê era de 15,9%. 
Segundo dados dos modelos numéricos de precipitação da Climatempo, www.climatempo.com.br deve continuar chovendo no restante deste mês de dezembro e não há previsão de longos períodos secos neste verão, como nas últimas duas temporadas. 
Os resultados do modelo indicam que pode chover esta segunda quinzena cerca de 150 milímetros. Se isso se confirmar sobre as represas da região de Mogi das Cruzes, o acumulado deverá ser 70 milímetros a mais que a média histórica. 
Outros reservatórios
O Cantareira subiu 0,3 ponto percentual. Ontem acumulava 22,5% e na medição da manhã deste domingo subiu para 23,8%, considerando o volume morto. 
No Guarapiranga houve queda de 0,1 ponto percentual entre sábado e domingo, passando dos 87% de água acumulada no sistema para 86,9%.
O Alto Cotia ficou estável entre ontem e hoje, com 78% da capacidade do sistema. 
No Sistema Rio Grande houve um ganho de 0,7 ponto percentual. Ontem as represas estavam com 97,6% da sua capacidade e neste domingo subiu para 98,3%.
No Sistema Rio Claro, o nível subiu de 66,9% no sábado para  67,5% na manhã deste domingo - um ganho de 0,6 ponto percentual. 

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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