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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Janot denuncia ao STF senadores do PMDB por organização criminosa

André Richter - Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou hoje (8) denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra senadores do PMDB do Senado pelo crime de organização criminosa. 

Foram denunciados os senadores Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA), além do ex-senador José Sarney.

A íntegra da denúncia ainda não foi divulgada, mas está relacionada com a delação premiada do ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, empresa subsidiária da Petrobras.

Os senadores Edison Lobão, Romero Jucá, Valdir Raupp  e Jader Barbalho e o ex-senador José Sarney foram procurados pela reportagem, mas até o fechamento desta edição não foram encontrados para comentar a denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Matéria atualizada às 17h44 para acréscimo de informações
Edição: Fábio Massalli

A escala Richter - Como os terremotos são medidos?

Até 1979, a intensidade dos terremotos era medida através da conhecida escala Richter, mas em 1979 ela foi substituída pela escala de magnitude momentânea, de sigla Mw.

Na prática, entretanto, os resultados são muito aproximados.
Da mesma forma que a escala Richter, a Mw também mede a energia liberada pelos terremotos e também é uma escala logarítmica. Isso significa que os números da escala medem fatores de 10. 

Assim, um terremoto que mede 4 graus tem 10 vezes mais amplitude que um que mede 3 graus e 100 vezes maior que um que mede 2.
Quanto maior a magnitude de um terremoto, maior sua energia e capacidade de destruição, mas os efeitos dependem de vários fatores, entre eles a distância, profundidade, condições do terreno e tipo de edificações. 

De modo geral, os sismos são classificados da seguinte forma:
Fonte- http://www.apolo11.com
DESIGNAÇÃOMAGNITUDEEFEITOS POSSÍVEISQUANTIDADE POR DIA
Micro< 2,0Micro tremor de terra, não se sente.~ 8000 por dia
Muito pequeno2,0-2,9Geralmente não se sente, mas é detectado/registrado.+/-1000 por dia
Pequeno3,0-3,9Frequentemente sentido, mas raramente causa danos.+/-49000 por ano
Ligeiro4,0-4,9Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.+/- 6200 por ano
Moderado5,0-5,9Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.+/- 800 por ano
Forte6,0-6,9Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas.+/- 120 por ano
Grande7,0-7,9Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.+/- 18 por ano
Importante8,0-8,9Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros.+/- 1 por ano
Excepcional9,0-9,9Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros.+/- 1 a cada 20 anos
Extremo> 10,0Nunca registradox

A Mw é uma escala infinita e pode inclusive apresentar números negativos. 

No entanto, as forças naturais envolvidas limitam o topo da escala em aproximadamente 10, já que teoricamente não existe energia em um terremoto capaz de superar esta marca.
Até hoje, o maior terremoto ocorrido na história foi de 9.5 graus e ocorreu no Chile, em 1960.
Escala Richter
A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no Sul da Califórnia.
A escala representa a energia sísmica liberada durante um terremoto e se baseia em registros sismográficos.
A escala Richter aumenta de forma logarítimica, de maneira que cada ponto de incremento significa um aumento 10 vezes maior no registro sismográfico.
Dessa forma, a onda de sismo de magnitude 4.0 é 100 vezes maior que a onda de um sismo de 2.0. No entanto, é importante salientar que o que aumenta é a amplitude das ondas sismográficas e não a energia liberada.
Em termos gerais a energia de um terremoto aumenta 33 vezes para cada grau de magnitude, ou aproximadamente 1000 vezes a cada duas unidades.

Escala Mercalli
A escala Richter e a MW não permitem avaliar a intensidade sísmica em um local determinado e em particular em zonas urbanas, já que elas medem a intensidade absoluta do terremoto.
Para medir os efeitos de um terremoto é usada a escala de Mercalli, criada em 1902 pelo sismólogo italiano Giusseppe Mercalli.
Essa escala não se baseia em registros sismográficos, mas nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebidos pelas pessoas nas imediações do abalo. Para um mesmo sismo a classificação é diferente, pois depende dos efeitos registrados.
A escala de Mercalli tem importância apenas qualitativa e não deve ser interpretada em termos absolutos, uma vez que depende de observação humana. 

Por exemplo, um sismo com 7.0 graus na escala Mw ocorrido em um deserto inabitado pode ser classificado como 1 na escala de Mercalli, já que não produz danos.
Por outro lado, um sismo amplitude sísmica de 5.0 graus ocorrido em uma zona urbana com construções débeis pode causar efeitos devastadores, podendo atingir nível 12 na escala.
MEscala Mercalli e os efeitos percebidos
1Nenhum movimento é percebido
2Algumas pessoas podem sentir o movimento se elas estão em repouso e/ou em andares elevados de edifícios
3Diversas pessoas sentem um movimento leve no interior de prédios. Os objetos suspensos se mexem. No exterior, no entanto, nada se sente
4No interior de prédios, a maior parte das pessoas sentem o movimento. Os objetos suspensos se mexem, e também as janelas, pratos, armação de portas
5A maior parte das pessoas sente o movimento. As pessoas adormecidas se acordam. As portas fazem barulho, os pratos se quebram, os quadros se mexem, os objetos pequenos se deslocam, as árvores oscilam, os líquidos podem transbordar de recipientes abertos
6Todo mundo sente o terremoto. As pessoas caminham com dificuldade, os objetos e quadros caem, o revestimento dos muros pode rachar, árvores e os arbustos são sacudidos. Danos leves podem acontecer em imáveis mal construídos, mas nehum dano estrutural
7As pessoas têm dificuldade de se manter em pé, os condutores sentem seus carros sacudirem, alguns prédios podem desmoronar. Tijolos podem se desprender dos imóveis. Os danos são moderados em prédios bem construídos, mas podem ser importantes no resto
8Os condutores têm dificuldade em dirigir, casas com fundações fracas tremem, grandes estruturas, como chaminés e prédios podem se torcer e quebrar. Prédios bem construídos sofrem danos leves, contrariamente aos outros, que sofrem severos danos. Os galhos das árvores se quebram, colinas podem ter fissuras se a terra está úmida e o nível d'água nos poços artesianos pode se modificar
9Todos os prédios sofrem grandes danos. As casas sem alicerces se deslocam. Algumas canalizações subterrânes se quebram, a terra se fissura
10A maior parte dos prédios e suas fundações são destruídos, assim como algumas pontes. As barragens são significativamente danificadas. A água é desviada de seu leito, largas fissuras aparecem no solo, os trilhos das ferrovias entortam
11Grande parte das construções desabam, as pontes e as canalizações subterrâneas são destruídas
12Quase tudo é destruído. O solo ondula. Rochas podem se deslocar

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Palocci não é Delcídio, mas precisa mostrar provas Depoimento deve aumentar debate no PT sobre plano B para 2018

KENNEDY ALENCAR
SÃO PAULO
O depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho causa dano político imediato ao ex-presidente Lula. Perante o juiz Sérgio Moro, Palocci disse ontem que Lula avalizou um pacto com Emílio Odebrecht que envolveria R$ 300 milhões em propina.
O testemunho do ex-ministro amplia o desgaste de Lula justamente no momento em que ele encerrava uma caravana pelo Nordeste que foi um sucesso político, algo que vitaminava sua tentativa de viabilizar a candidatura presidencial.
As acusações de Palocci devem fortalecer uma discussão discreta que já existe no PT a respeito de um plano B para 2018, caso Lula não consiga ser candidato. Hoje, os petistas cogitam como alternativas o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Fala-se mais em Haddad.
Do ponto de vista jurídico, houve um prejuízo, mas ele ainda será administrado e enfrentado pela defesa de Lula. Ontem, Palocci disse que o tal “pacto de sangue” entre Lula e Emílio Odebrecht teria sido relatado a ele pelo ex-presidente numa conversa no dia seguinte. Em outros momentos, indagado como soube dos fatos que tornou públicos, ele repetiu que os ouviu diretamente de Lula.
Portanto, mais uma vez é a palavra de um acusador contra a de Lula. O caso JBS está mostrando como é arriscado confiar na palavra de quem deseja se livrar da cadeia. Palocci deu um depoimento ontem que contraria falas anteriores dele. O testemunho também tem contradições com depoimentos de Marcelo Odebrecht e do próprio Emílio Odebrecht.
Palocci mudou a sua versão após quase um ano na cadeia e depois de ter sido condenado por Moro a 12 anos de prisão, situação semelhante à que aconteceu com Leo Pinheiro. É necessário que ele vá além das palavras e apresente provas, sob pena de Moro condenar Lula mais uma vez, como fez no caso do apartamento no Guarujá, fundamentalmente ancorado na palavra de um acusador. Naquele caso, que guarda semelhança com o tema debatido ontem, a compra de um imóvel para nova sede do Instituto Lula que acabou não se concretizando, Moro se baseou na versão de Leo Pinheiro.
Palocci é muito mais próximo de Lula do que Pinheiro, mas precisará ir além de expressões como “pacto de sangue” ou de dizer que palestras contratadas pela Odebrecht eram propinas, porque diversas outras empresas pagaram o mesmo valor para ouvir Lula. Essas empresas pagaram propinas também?
Mais uma vez, um acusador usa a palavra propina para definir toda a relação entre uma empresa e um político. Havia concordância ideológica entre a Odebrecht e Lula. A empresa achava importante disputar projetos na América do Sul e na África. Lula tinha interesse na integração latino-americana e via na África um mercado promissor para empresas brasileiras. A projeção geopolítica do Brasil nessas regiões incomodava interesses americanos, chineses e franceses.
Logo, colocar tudo num balaio de propina é dizer exatamente o que acusadores e Moro querem ouvir. O depoimento de Palocci tem gravidade, mas não pode ser comprado 100% pelo valor de face.
No áudio de Joesley Batista que veio a público, ele conta a Ricardo Saud que a saída é chamar todo mundo de bandido para dizer o que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, gostaria de ouvir. É óbvio que Palocci busca um acordo de delação premiada com o que falou ontem a respeito de Lula, Dilma e o PT.
Para rebater o ex-ministro da Fazenda, a defesa de Lula deverá manter a linha estratégica de que a obtenção de depoimentos contra Lula contraditórios com falas anteriores acontece após longo períodos de prisão, ferindo o devido processo legal. Portanto, é preciso cautela e ouvir Lula, que vai depor na semana que vem novamente perante Moro em Curitiba.
O testemunho tem peso porque Palocci possui proximidade política e pessoal com o ex-presidente. Foi o principal ministro do governo dele, teve papel de destaque na coordenação da campanha de Dilma em 2010 e atuou como chefe da Casa Civil no começo da gestão da petista. Palocci não é Delcídio do Amaral nem Leo Pinheiro.
Se não tivesse deixado a Fazenda em março de 2006, provavelmente teria sido ele e não Dilma quem Lula escolheria para disputar a Presidência em 2010. A defesa de Lula e o PT rebateram as acusações de Palocci, mas elas causaram e causarão ainda muito dano ao ex-presidente, à ex-presidente Dilma e ao partido. Palocci foi um importante arrecadador de recursos para o PT.
*
Um grande erro
A fala de Palocci também provoca prejuízo político e jurídico a Dilma. Palocci deu declarações que contestam a versão de uma Dilma que nunca soube de nada irregular. Segundo ele, ela tinha ciência da relação de promiscuidade com a Odebrecht.
Faz sentido a tese de que empresários que não tinham acesso a Dilma ou que temiam as políticas públicas dela fossem a Lula tentar estabelecer uma interlocução para os seus interesses no governo. A escolha de Dilma para sucedê-lo causou problemas a Lula, que era procurado por empresários que se queixavam de uma presidente inacessível e pouco disposta a ouvir.
Ironicamente, vai ficando cada vez mais claro que um dos maiores erros políticos da carreira Lula foi ter apontado Dilma para a sua sucessão em 2010. Além de ter realizado uma gestão desastrosa na economia, a personalidade forte e a inabilidade política da então presidente levavam corruptores como Emílio Odebrecht a buscar atalhos por meio do Instituto Lula.
Ouça o comentário no “Jornal da CBN”:

Itaquaquecetuba - Prefeito lembrou que, apesar das dificuldades, cidade mantém a economia girando com novas empresas

Quero parabenizar a professora Maria Marta e seus alunos do curso de Artes Visuais pelo belo trabalho realizado no trevo de Itaquá, deixando o local mais colorido e bonito, parabéns!

Na contramão da crise, o prefeito Mamoru Nakashima (PSDB) destacou que Itaquaquecetuba registrou o feito de ter sido, na região do Alto Tietê, o município que mais gerou empregos no primeiro semestre e deve receber novas oportunidades até o final do ano. 
Vale lembrar que a cidade inaugurou o Itaquá Garden Shopping.
Em entrevista para o Dat, o chefe do Executivo disse que Itaquá tem passado por dificuldades como todos os municípios do País, mas que tenta equacionar os problemas da melhor forma possível. 
"Fizemos um ajuste de funcionários no começo do ano e 'apertamos o cinto' em alguns outros gastos, para mantermos os serviços e continuarmos pagando os salários rigorosamente em dia", afirmou.
Mamoru também falou sobre as maiores demandas atualmente na cidade e sobre a vinda de recursos, que deverão trazer melhorias no saneamento básico e na infraestrutura. 
Confira:
Diário do Alto Tietê: Quais setores têm atenção especial neste primeiro ano de governo?
Mamoru Nakashima: Infraestrutura. Nossas ruas estavam muito esburacadas e estamos fazendo uma grande operação "tapa-buracos" em toda a cidade. 
Além disso, recapeamos algumas vias importantes.
Dat: Na sua visão, quais são as maiores demandas da cidade hoje?
Mamoru: Nossas maiores demandas são em relação à Saúde, Segurança e Transporte. 
Dat: Quais são os principais investimentos para o setor de Saúde e Educação em Itaquá?
Mamoru: Na Saúde, estamos buscando melhorar os serviços e retomar as obras de algumas unidades de saúde que estavam paradas há cerca de seis anos. 
Na Educação, estamos nos saindo bem nos índices apresentados e iremos contratar mais profissionais através de concurso público.
Dat: A manutenção financeira da UPA é um grande desafio. Como a Prefeitura está conseguindo superar isso?
Mamoru: A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ainda gera um alto custo. No momento, estamos conseguindo mantê-la, mas precisamos de colaboração dos governos federal e estadual. 
A expectativa é boa.
Dat: O prefeito tem enfrentado uma oposição mais atuante neste segundo mandato. Isso tem dado força para fazer um governo melhor?
Mamoru: Alguns membros da oposição fazem o papel correto, apontam erros e propõem ideias, outros apelam para a mentira, a boataria, a baixaria
São pessoas que não conquistaram o que queriam ou são ligadas a grupos políticos antigos da cidade, mas, independentemente disso, tenho que trabalhar para todos de forma igual. 
Picuinhas não afetam meu trabalho, aliás, tenho trabalhado cada dia mais para o bem da cidade.
Dat: Quais são os principais motivos que a população tem para comemorar mais esse aniversário de Itaquá?
Mamoru: Temos para comemorar essas verbas que estão vindo e que irão nos ajudar a solucionar muitos problemas, principalmente o contrato com a Sabesp, que irá melhorar a coleta de esgoto do município. 
A cidade é a que gerou mais emprego na região no primeiro semestre e a expectativa para o segundo é ainda melhor, pois novos atacadistas estão se instalando no município, gerando emprego e renda.
http://www.portalnews.com.br

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Copom reduz juros básicos da economia para 8,25%, menor nível em quatro anos

Pela oitava vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (6) a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 9,25% ao ano para 8,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a redução de hoje, a Selic chega ao menor nível desde outubro de 2013, quando estava em 9% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

Em comunicado, o Copom informou que o Banco Central trabalha com projeções de que os juros básicos encerrem 2017 em 7,25% ao ano, caindo para 7% ao ano no início de 2018 e elevando-se para 7,5% ao ano ao fim do próximo ano. Os diretores do BC indicaram, porém, que podem reduzir o ritmo de corte dos juros na próxima reunião do Copom, em 24 e 25 de outubro.

“Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o comitê vê, neste momento, como adequada uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária [ritmo de corte dos juros]”, destacou o comunicado.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,19% em agosto, no menor nível para o mês desde 2010.

Nos 12 meses terminados em agosto, o IPCA acumula 2,46%, a menor taxa em 12 meses desde fevereiro de 1999. Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2017 em 3,8%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,38%, mesmo com os aumentos recentes nos preços dos combustíveis.
Até agosto do ano passado, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas; e o de alimentos como feijão e leite contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos.

De lá para cá, no entanto, a inflação começou a cair por causa da recessão econômica e da queda do dólar.

Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e estimulam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. 

Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2017. A estimativa está em linha com o último Relatório de Inflação, divulgado em junho, no qual o BC também projetava expansão da economia de 0,5% este ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.


Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

Pequenos investidores precisam descobrir o Tesouro Direto Nas últimas décadas, a poupança não tem sido uma boa alternativa. Isso acontece porque as cadernetas têm oferecido resultados pouco animadores. Mais conservador, o Tesouro Selic é uma ótima opção para esse perfil de investidor.

'O que rende mais: fundos imobiliários ou um novo imóvel?' Enquanto a primeira opção oferece mais riscos, a segunda é uma proposta com mais estabilidade, que pode render muito com aluguel. Para investidores mais jovens e com um perfil mais ousado, a aposta nos fundos é uma ótima alternativa.

'Inflação abaixo do esperado incentiva queda nos juros' Míriam Leitão avalia que IPCA a 1,62% no acumulado do ano será incentivo para o BC cortar Selic

A queda no preço dos alimentos contribuiu para a inflação ficar baixa

A inflação ficou mais baixa do que se imaginava. A deflação dos alimentos foi importante para esse resultado. Houve uma queda do preço. Na média, foi registrada mais queda do que alta. A safra continua boa.


Junji Abe, - Mogi das Cruzes 457 anos de Fundação - Passado, Presente e Futuro. Junji Abe,

Você recebe com frequência ligações com propaganda, veja como se livrar delas - www.procon.sp.gov.br/BloqueioTelef/

Você recebe com frequência ligações com propaganda de produtos ou serviços e ao atender logo identifica que é uma gravação?

Essas ligações são chamadas de spam. 
Recentemente, foi divulgada uma pesquisa, realizada pela empresa Truecaller, que mostra que o Brasil é o terceiro país mais afetado por ligações desse tipo. 
Em média, são 20,7 milhões de ligações por mês. 
Com a finalidade de proteger a população que deseja não ser mais incomodada, o Procon disponibiliza um sistema de cadastramento aos consumidores que não querem receber ligações de spam
O formulário pode ser preenchido pelo site www.procon.sp.gov.br/BloqueioTelef/ ou nos postos do Poupatempo distribuídos pelo País. 
Acesse www.portaldoconsumidor.gov.br para localizar o mais próximo de você.
Após 30 dias da realização do cadastro, as empresas de telemarketing e fornecedores de produtos e serviços não poderão ligar para o seu número de telefone. 
O bloqueio é para as ligações em geral, mas é possível determinar as empresas que podem entrar em contato com você. 
De acordo com o Procon, após a inscrição, o tempo de cadastro permanece indeterminado, mas o consumidor pode solicitar a qualquer momento a exclusão do número de telefone dessa lista.
Torpedos
Além do spam via ligação telefônica, muitas pessoas recebem torpedos publicitários com anúncios de todo tipo. 
Algumas dessas mensagens são enviadas por empresas com autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
Entretanto, elas também devem respeitar certas normas. O SMS autorizado tem número com de três a seis dígitos. 
Já as mensagens ilegais têm número com DDD e entre oito e nove dígitos, como um telefone ou celular comum. 
Para denunciar essa prática, é só enviar o spam recebido para o número 7726, de qualquer operadora.
Além disso, fica mais uma dica: se você não deseja receber chamadas ou mensagens de um determinado número, adicione-o à lista de bloqueio de seu celular.
Por Lorrainne Silva / Foto: Fotolia - fonte - www.universal.org/

Quanto tempo você passa no celular? - Nomofobia - “quando a pessoa não tem possibilidade de usar o celular e entra em uma ansiedade muito grande, fica toda hora conferindo para saber quando a rede vai voltar e não consegue se concentrar em outras atividades, já está caracterizada a dependência”

Por Rê Campbell / Fotos: Fotolia - fonte www.universal.org/
Você acorda com o celular, vai ao banheiro com ele, olha a tela a cada minuto e não desgruda nem durante o almoço? Pois é, nos últimos anos, o celular ganhou lugar de destaque na vida das pessoas. Com o aparelho, é possível falar com familiares, marcar reuniões, fazer dieta, ler notícias, ver filmes, buscar emprego e obter uma série de vantagens. O problema é que cada vez mais pessoas não conseguem viver sem o celular e passam várias horas no aparelho sem perceber. 
Dependência
Existe uma medida para que o uso do celular seja saudável? Quem explica é Sylvia Van Enck, psicóloga do Programa de Dependências Tecnológicas do Pro-Amiti, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (FMUSP): “quando a pessoa não tem possibilidade de usar o celular e entra em uma ansiedade muito grande, fica toda hora conferindo para saber quando a rede vai voltar e não consegue se concentrar em outras atividades, já está caracterizada a dependência”, diz. 
O medo de ficar sem celular tem até nome: nomofobia.
O avanço da tecnologia e a mudança de hábitos contribuem para a dependência do celular. “As pessoas estão cada vez mais conectadas aos recursos que o celular oferece, passam a usá-lo cada vez mais e isso de alguma forma as leva a acreditar que precisam estar atentas a tudo”, afirma.
Sylvia acrescenta que o uso do celular ajuda a liberar um hormônio no cérebro que dá a sensação de prazer, o que contribui para a dependência. “Se a pessoa passa cerca de oito minutos no celular, o cérebro libera dopamina, o que traz a sensação de prazer e alivia momentos de tensão e preocupações. Isso também é uma oportunidade de a pessoa adiar uma decisão ou atividade em que ela não esteja muito segura, é uma espécie de fuga”, esclarece.
Riscos
O uso excessivo do celular pode prejudicar a comunicação entre as pessoas, promover o isolamento, colocar a vida em risco e até provocar brigas familiares.
“Muitos atravessam a rua olhando o celular e não percebem o que ocorre no entorno. Outro aspecto é que as pessoas se acomodam com a comunicação virtual e perdem oportunidades de contato presencial. O uso de abreviaturas e emojis prejudica a atenção, a compreensão e a própria linguagem”, alerta. Pessoas dependentes de celular podem se afastar de amigos, desenvolver ansiedade, perder momentos importantes em família, ter dificuldades no trabalho e problemas para dormir.
Limites
O uso moderado do celular exige autocontrole e determinação para criar limites, pondera Sylvia Van Enck. “Se não existem limites, a pessoa fica horas conectada só respondendo mensagens que geram outras mensagens, principalmente no caso de quem participa de grupos. Coloque um período para responder mensagens, por exemplo”, ensina.
Ela também sugere que o celular seja desligado em alguns momentos do dia, como durante os estudos ou o trabalho. 
E, se o celular já afeta as relações familiares, é importante buscar ajuda especializada. “Nós orientamos a buscar uma terapia familiar, pois o problema afeta toda a família.
” Ela diz que não adianta quebrar o aparelho ou ameaçar a pessoa que está dependente do celular, pois ela vai buscar o recurso em outro lugar.
Crianças e tecnologia
As crianças estão conectadas ao celular cada vez mais cedo, mas muitos pais desconhecem os riscos do aparelho. A neuropsicóloga e mestre em psicologia Deborah Moss lembra que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças de até 2 anos fiquem longe de tecnologias como o celular. Entretanto, ela admite que não é possível apenas proibir o uso pelos pequenos. 
“A tecnologia faz parte da realidade dessa geração desde o nascimento, não dá para negar. Mas é preciso analisar os riscos, definir limites e orientar as crianças desde pequenas”, explica. 
“Antigamente, os pais falavam para não conversar com estranhos, não aceitar balas na rua, tinha hora para voltar para casa, os pais davam limites. Com o celular é a mesma coisa.”
Após os 2 anos de idade, o uso do celular e outras telas deve ser limitado a poucos minutos por dia, recomenda. Deborah destaca que os pais devem dar o exemplo e evitar o uso excessivo do aparelho, além de oferecer opções de lazer longe das telas.
Antes de comprar um celular para a criança, ela aconselha os pais a analisar se o aparelho é realmente necessário. “Com o celular, a criança corre o risco de entrar em situações em que não tem maturidade para lidar”, afirma.
 “A tecnologia veio para ampliar possibilidades, mas está limitando-as porque as crianças estão ficando obesas, com problemas de coluna e outras doenças relacionadas ao excesso de uso”, adverte.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Botijão de gás de cozinha fica 12,2% mais caro a partir de amanhã

Petrobras considerou para efeito de ajustes nos preços do gás o cenário externo de estoques baixos, além dos reflexos do furacão Harvey              Arquivo/Agència Brasil

Botijão de gás de cozinha fica 12,2% mais caro a partir de amanhã

A Petrobras anunciou hoje (5), no Rio de Janeiro, reajuste de 12,2% para o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, o chamado gás de cozinha, vendido em botijões de até 13 quilos. O aumento foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da empresa e começa a vigorar amanhã (6).

Segundo a Petrobras, o Gemp considerou para efeito de ajustes nos preços do gás para uso residencial o cenário externo de estoques baixos, além dos reflexos de eventos climáticos, como o furacão Harvey, na maior região exportadora mundial do produto, que é a cidade de Houston, no Texas, Estados Unidos, cujos terminais permanecem fora de operação, o que afeta o mercado internacional. 

Com a menor disponibilidade de gás, os mercados consumidores, inclusive o brasileiro, sofreram aumento de preço.

A estatal afirmou, entretanto, que o reajuste aplicado “não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional”. 

O Gemp fará nova avaliação do comportamento do mercado no próximo dia 21.

A Petrobras destacou que o reajuste previsto foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. 

Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a empresa indicou que “o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”.

A Petrobras reajustou também os preços de venda às distribuidoras do GLP destinado aos usos industrial e comercial. O aumento médio de 2,5% entra em vigor amanhã (6).

Sindigás 
Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) estimou que o reajuste para o gás residencial ficará entre 11,3% e 13,2%, de acordo com o polo de suprimento.

Como o aumento não repassa de forma integral a variação de preços do mercado internacional, a entidade calculou que o preço do produto destinado a embalagens até 13 quilos ficará 16,56% abaixo da paridade de importação. 

Segundo o Sindigás, isso inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento.

Em relação ao reajuste nos preços do gás industrial, para embalagens acima de 13 quilos, o Sindigás indicou que a variação será entre 2,4% a 2,6%, dependendo do polo de suprimento.

O sindicato externou preocupação com o reajuste para o gás industrial, porque “afasta ainda mais o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”.

De acordo com o Sindigás, esse aumento levará o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos a ficar 39,94% acima da paridade de importação.

Edição: Kleber Sampaio - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Geddel Vieira Lima é alvo de nova operação da Polícia Federal Na operação Tesouro Perdido, deflagrada nesta terça-feira pela PF, os agentes encontraram em Salvador um local supostamente utilizado pelo ex-ministro do governo Temer como bunker para armazenar grandes quantidades de dinheiro.

PF apreende malas de dinheiro em apartamento de Geddel. Foto: divulgação / PF

A Arca da Aliança

Morango do Planalto A comemoração da safra da fruta vermelha saborosa é celebrada mesmo com o clima seco e dificuldades financeiras. A festa é o ano inteiro


Indústria cresce 0,8% entre junho e julho deste ano

A produção industrial brasileira cresceu 0,8% na passagem de junho para julho deste ano. Esta é a quarta alta consecutiva do indicador nesse tipo de comparação. 

Na passagem de maio para junho, o aumento havia sido de 0,2%. 

Os dados, da Pesquisa Mensal Industrial – Produção Física (PIM-PF), foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com julho de 2016, a indústria cresceu 2,5% e, no acumulado do ano, avançou 0,8%. 

No entanto, no acumulado de 12 meses, a produção da indústria acumula queda de 1,1%.
Na passagem de junho para julho, as quatro grandes categorias econômicas tiveram alta: bens de consumo duráveis (2,7%), bens de consumo semi e não duráveis (2%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos (1,9%), e bens intermediários, isto é, insumos industrializados para o setor produtivo (0,9%).

Nesse mesmo tipo de comparação, foram observadas altas em 14 das 24 atividades industriais pesquisadas. O destaque ficou com os produtos alimentícios, que, com um crescimento de 2,2% na produção, tiveram o maior impacto na indústria nacional no período.

Em seguida, aparecem as atividades de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (1,9%) e equipamentos de informática e produtos eletrônicos (5,9%).

Entre as dez atividades em queda, os destaques ficaram com as indústrias extrativas (-1,5%), perfumaria e produtos de limpeza (-1,8%) e metalurgia (-2,1%).

Edição: Graça Adjuto - Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Copom inicia reunião, e mercado espera que juros caiam para 8,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (5), em Brasília, a sua sexta reunião do ano com a expectativa de nova redução na taxa básica de juros, a Selic


 Neste ano, o Copom tem mais duas reuniões em outubro e dezembro. Para o mercado financeiro, a Selic continuará a ser reduzida e encerrará 2017 em 7,25% ao ano.

Hoje, excepcionalmente, a dinâmica da reunião será diferente, por questões de agenda da diretoria do BC, informou a assessoria de imprensa da instituição. A primeira parte da reunião, com análise de mercado, teve inicio às 9h03 e será encerrada por volta das 13h.

Decisão sairá amanhã
A segunda parte, com análise de conjuntura, que seria realizada hoje à tarde, foi adiada para esta quarta-feira (6), pela manhã. Já o encontro da tarde de amanhã não sofreu alteração e se encerrará às 18h, para, em seguida, ser anunciada a decisão sobre taxa Selic.

A taxa Selic vem sendo reduzida desde outubro do ano passado, quando passou de 14,25% para 14% ao ano. Em novembro, houve mais um corte de 0,25 ponto percentual, seguido por reduções de 0,75 ponto percentual em janeiro e em fevereiro. 

Em abril, o Copom acelerou o ritmo de cortes para 1 ponto percentual. Assim, nas duas últimas reuniões de maio e julho, a Selic também foi reduzida em 1 ponto percentual.

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, conseqüentemente, a inflação. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

Para o mercado financeiro, a inflação está sob controle, abaixo do centro da meta de 4,5%, o que permite a continuidade dos cortes na Selic. A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 3,38% este ano e 4,18%, em 2018.

Edição: Kleber Sampaio - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

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