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sábado, 12 de agosto de 2023

Opiniões do Villa: Prisão de Silvinei, eleições municipais e mais | OPINIÕES DO VILLA - 12/08/2023

 


A venda das joias e o cerco que se fecha contra Bolsonaro

 


No #JornalDaCultura deste sábado (12), Rodrigo Piscitelli recebe o cientista político Leonardo Sakamoto e a economista Lia Lopes.

 


Daniela Lima: desceu a lenha no chefão da organização criminosa das jóias!

 


Miguel Reale Jr: há elementos para prisão preventiva de Bolsonaro no caso das joias


'A prisão preventiva se justifica para evitar que pessoa com poder possa interferir para evitar a obtenção de provas', afirmou o jurista

Miguel Reale Jr. (à esq.) e Jair Bolsonaro
Miguel Reale Jr. (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Senado | PR)

247 - Um dos autores do parecer do golpe contra Dilma Rousseff (PT), o jurista Miguel Reale Jr. agora afirma que existem elementos suficientes para a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias. 

De acordo com o analista, o ex-ocupante do Planalto tentou destruir provas de que presentes recebidos de governos de outros países iriam para o patrimônio pessoal, e não para o acervo do Estado brasileiro, como pede a lei.

"Alguns elementos de prisão preventiva aparecem porque a prisão preventiva se justifica para evitar que pessoa com poder, nesse caso, possa interferir para evitar a obtenção de provas. 

E esse fato da recompra do relógio, que é obstrução de provas, sem dúvida nenhuma, justificaria uma prisão preventiva", disse o jurista em entrevista ao portal Uol.

"Eu gostaria que a prisão preventiva viesse fundamentada com relação a novos acontecimentos possíveis de deturpação da prova para que não se faça uma prisão preventiva por atos passados. Mas creio que o que aconteceu com relógio demonstra que ele tem capacidade de intervenção para deturpar apurações", acrescentou.

https://www.brasil247.com/brasil/miguel-reale-jr-ha-elementos-para-prisao-preventiva-de-bolsonaro-no-caso-das-joias

PF pede quebra de sigilos fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro no caso das joias

 

Michelle prestará depoimento no âmbito da investigação da PF sobre as vendas ilegais de presentes oficiais do governo Bolsonaro por militares brasileiros nos Estados Unidos

Joias sauditas, Jair Bolsonaro com Michelle e Polícia Federal
Joias sauditas, Jair Bolsonaro com Michelle e Polícia Federal (Foto: Reprodução/Twitter | REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Polícia Federal (PF) pediu a quebra de sigilos bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, informou a emissora CNN Brasil neste sábado (12). 

A solicitação vem um dia após a corporação submeter ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de quebra de sigilo fiscal e bancário, bem como para a realização de interrogatório, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Michelle prestará depoimento no âmbito da investigação sobre as vendas ilegais de presentes oficiais do governo Bolsonaro (PL) por militares brasileiros nos Estados Unidos. >>> Escândalo das joias pode virar CPI na Câmara

jurista Miguel Reale Jr. afirmou que existem elementos suficientes para a prisão preventiva de Jair Bolsonaro no caso das joias. 

De acordo com o analista, o ex-ocupante do Planalto tentou destruir provas de que presentes recebidos de governos de outros países iriam para o patrimônio pessoal, e não para o acervo do Estado brasileiro, como demanda a lei. "Alguns elementos de prisão preventiva aparecem porque a prisão preventiva se justifica para evitar que pessoa com poder, nesse caso, possa interferir para evitar a obtenção de provas.

 E esse fato da recompra do relógio, que é obstrução de provas, sem dúvida nenhuma, justificaria uma prisão preventiva", disse o jurista em entrevista ao portal Uol. 

https://www.brasil247.com/brasil/pf-pede-quebra-de-sigilos-fiscal-e-bancario-de-michelle-bolsonaro-no-caso-das-joias  



Com mudança na política de preços, Petrobrás recupera valor de mercado

 A nova política de preços dos combustíveis pôs fim ao Preço de Paridade de Importação (PPI), levando a um aumento expressivo nas vendas de gasolina

Esferas de armazenamento de GLP da Petrobrás
Esferas de armazenamento de GLP da Petrobrás (Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobrás)

247 - O valor de mercado da Petrobrás apresenta trajetória ascendente, após queda acentuada entre outubro de 2022 e janeiro de 2023. Desde então, a tendência é de ganhos, principalmente após a implementação da nova política de preços dos combustíveis, em maio. 

No último dia útil antes do 2º turno, a companhia valia R$ 448 bilhões no mercado. No dia seguinte à eleição, esse valor caiu para R$ 414 bilhões. No dia 14 de dezembro de 2022, a queda nas ações da companhia se intensificou e ela chegou a valer R$ 301 bilhões. 

Após a posse do presidente Lula, no dia 2 de janeiro, o valor de mercado chegou a R$ 323 bilhões. 

Em 16 de maio, dia do anúncio da nova política de preços, chegou a R$ 365 bilhões. 

Hoje está em R$ 420 bilhões. Portanto, a queda em seu valor desde a vitória de Lula está em R$ 28,1 bilhões.

A nova política de preços dos combustíveis pôs fim à política de Preço de Paridade de Importação (PPI) do petróleo e combustíveis derivados, como gasolina e diesel, com o dólar e o mercado internacional. 

A PPI dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil. Mais do que isso, a Petrobrás passou a formar os preços dos combustíveis como se fossem 100% importados, considerando custos de transporte e taxas de importação inexistentes. 

Com isso, o volume de venda de gasolina no primeiro semestre de 2023 atingiu o maior patamar dos últimos seis anos para o período. 

A empresa também enfatizou o êxito da produção de gasolina, atribuído ao bom desempenho de mercado e ao melhor aproveitamento da capacidade operacional das refinarias. 

Além disso, os dividendos aumentaram. De 28 de outubro de 2022 até a última sexta-feira (12), os acionistas da companhia com papéis ordinários tiveram retorno de 21,4%. 

Os com as ações preferenciais, 26%. Para se ter ideia da expressividade do crescimento, o Ibovespa avançou apenas 4,3% no período. 

https://www.brasil247.com/economia/com-mudanca-na-politica-de-precos-petrobras-recupera-valor-de-mercado

Charges do Carvall Fernando

 


Fim da linha? Veja o que já esperam os aliados mais próximos de Bolsonaro

 ISOLADO

POR HENRIQUE RODRIGUES
Escrito en Política12/8/2023 · 15:53
Fim da linha? Veja o que já esperam os aliados mais próximos de Bolsonaro

Operação Lucas 12:2, desencadeada na manhã de sexta-feira (12) pela Polícia Federal, com mandados expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sacudiu a extrema direita brasileira. Os federais acusaram explicitamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos autos de fazer parte e ser o principal beneficiário de uma organização criminosa que desviava objetos valiosíssimos da Presidência da República, que eram contrabandeados para o exterior, para então serem vendidos e os valores repassados em espécie ao antigo ocupante do Palácio do Planalto, que ganhou visibilidade e popularidade nos últimos anos por seu discurso repetitivo anticorrupção e moralista. A ida de Bolsonaro para os EUA, em 30 de dezembro de 2022, ainda no cargo, após ser derrotado por Lula (PT) nas urnas, teria sido para utilizar o avião presidencial no esquema, como apontam os documentos do inquérito.

Passadas as primeiras 24 horas do baque sofrido pelos setores políticos que sustentaram e apoiaram o ex-chefe de Estado, e que em medidas diferentes vinham o amparando até agora, numa frente que procura se afastar e demonizar Lula e o PT, que voltaram ao poder, os principais aliados de Bolsonaro estão céticos, realistas e bastante pessimistas quanto aos próximos capítulos do inquérito que analisa com lupa os crimes que teriam sido cometidos por ele e por seus principais assessores.

Para a maior parte dessas lideranças e apoiadores, no Congresso e fora dele, a prisão de Jair Bolsonaro é iminente. Seu nome aparece de forma direta e explícita em vários trechos dos autos encaminhados pela PF ao STF. O ministro Alexandre de Moraes também o cita de forma inequívoca nos mandados de busca e apreensão expedidos, servindo de base para seus despachos. O nome do ex-presidente é mencionado 93 vezes nas 105 páginas do documento judicial.

Para um interlocutor direto dele e figura-chave do Bolsonarismo ouvido pela colunista Bela Megale, do diário carioca O Globo, “a decisão menciona Bolsonaro do começo ao fim e é o prenúncio de uma decisão mais drástica no futuro”.

As movimentações de Bolsonaro e de outras figuras próxima dele, como do advogado de sua família, Frederick Wassef, que teria ido até os EUA para comprar por um valor mais caro um Rolex de R$ 300 mil vendido por outros comparsas do esquema, para que a joia então fosse devolvida ao poder público, por decisão do TCU, seriam um sinal de que o ex-presidente pode ser preso num futuro próximo, já que ações assim visam a prejudicar e atrapalhar o andamento das investigações.

O silêncio geral e a pouco (ou nenhuma) manifestação dos aliados nas redes sociais ou na imprensa após o início da Operação Lucas 12:2 são outros sinais de que a coisa pode escalar em pouco tempo. Acostumado a ver seus subalternos dando as desculpas mais cínicas e descabidas para defendê-lo diante de seus desmandos e esquemas, Bolsonaro não foi defendido por ninguém.

reação de Michelle Bolsonaro, sua esposa, num restaurante de Brasília, após ter sido questionada sobre o destino das joias levadas da Presidência, também seriam um sinal de que uma prisão estaria a caminho. Ela reagiu de forma áspera e aparentemente descontrolada à pergunta, enquanto seu maquiador pessoal agrediu as mulheres arremessando pedras de gelo de um copo nelas. 

https://revistaforum.com.br/politica/2023/8/12/fim-da-linha-veja-que-ja-esperam-os-aliados-mais-proximos-de-bolsonaro-142169.html

Charges do Miguel Paiva

 A quadrilha

12 de agosto de 2023, 09:47  

https://www.brasil247.com/charges/a-quadrilha


Mauro Cid apagou conversas com Fred Wassef sobre resgate das joias


Guilherme Amado
Colunas

 atualizado 

Hugo Barreto/Metrópoles
Vazamento Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cesar Cid apagou a maior parte de suas conversas com Frederick Wassef, segundo a quebra de mensagens revelada pela Polícia Federal. O advogado da família Bolsonaro, segundo a corporação, viajou aos Estados Unidos para ajudar Cid a resgatar do Rolex Day-Date 18946 vendido ilegalmente por ele.

Após reportagens revelarem a ausência das joias no acervo da Presidência da República, Cid começou a se preocupar com a venda do “Kit Ouro Branco”, que consistia no Rolex, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico, todos de ouro branco. Wassef, então, entrou em ação para recuperar o relógio, enquanto Cid foi atrás do resto do kit.

No dia 11 de março, Wassef embarcou em Campinas, no interior de São Paulo, rumo a Fort Lauderdale, na Flórida. A Polícia Federal afirma que o advogado recuperou o relógio no dia 14, e retornou para o Brasil com o acessório em 29 de março. Cid, que também viajou aos EUA para recuperar o resto das jóias, encontrou Wassef no dia 2 de abril para reaver o relógio.

O ex-ajudante de ordens regressou para Brasília no mesmo dia e entregou o Rolex para Osmar Crivelatti, tido como braço-direito de Cid desde o período em que trabalharam na Presidência. O Rolex foi devolvido com outras joias no dia 4 de abril, em uma agência da Caixa Econômica Federal. 

https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/mauro-cid-apagou-conversas-com-fred-wassef-sobre-resgate-das-joias

'Não pedi, nem recebi': 4 contradições de Bolsonaro no caso das joias


Anaís Motta
Do UOL, em São Paulo
Atualizada em
Investigações da PF põem em xeque as declarações de Bolsonaro sobre o caso das joias
Investigações da PF põem em xeque as declarações de Bolsonaro sobre o caso das joias Imagem: Silvio Avila/AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sempre negou qualquer irregularidade envolvendo joias e outros bens de valor presenteados por países estrangeiros ao Brasil. No entanto, investigações da Polícia Federal põem em xeque as declarações de Bolsonaro.

'Não pedi, nem recebi'

Após a revelação de que o governo Bolsonaro tentou trazer para o Brasil, de forma ilegal, um conjunto de colar e brincos avaliado em 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,1 milhões), o ex-presidente disse à CNN Brasil que "não pediu, nem recebeu" qualquer presente.

As joias estavam com um assessor de um ministro de Bolsonaro e foram retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos. Em seguida, o governo fez tentativas de recuperar as joias da Receita.

Quatro dias depois de dizer que não recebeu nenhum presente, porém, Bolsonaro confirmou ter recebido outro pacote de joias: um estojo com uma caneta, um anel, um relógio, um par de abotoaduras e um rosário islâmico.

Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade.

Jair Bolsonaro, em 4 de março

Não teve nenhuma ilegalidade [relacionada ao estojo incorporado ao seu acervo pessoal]. Segui a lei, como sempre fiz.

Jair Bolsonaro, em 8 de março

Devolução das joias

Logo após o caso do colar e dos brincos vir à tona, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o segundo pacote de joias presenteadas pela Arábia Saudita fosse devolvido à Presidência.


Antes disso, a defesa do ex-presidente já havia se oferecido para fazer a devolução, dizendo que Bolsonaro "em momento algum pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos".

Mas as investigações da PF indicam que as joias chegaram a ser colocadas à venda em um leilão, em fevereiro deste ano. O valor estimado era entre US$ 120 mil e US$ 140 mil (cerca de R$ 600 mil). Mas não houve comprador. Em março, auxiliares de Bolsonaro precisaram fazer uma operação para recuperar os presentes, que seguiam na empresa de leilão.

Além disso, havia outros presentes que o TCU desconhecia. Um deles era um relógio de luxo, que chegou a ser vendido nos EUA em 2021, segundo a investigação da PF. Nesse caso, auxiliares de Bolsonaro colocaram em prática uma operação sigilosa de recompra do bem para devolução ao Brasil.

O advogado Frederick Wassef, que já defendeu o ex-presidente, participou dessa operação, segundo a PF. Foi até os EUA para recomprar o relógio e voltou ao Brasil com ele, entregando em seguida para Mauro Cid. Depois, o objeto foi devolvido, como se nunca tivesse saído do país ou sido vendido.

'Nada foi escondido'

Em março, quando regressou ao Brasil após um período nos EUA, Bolsonaro disse que os presentes não estavam "escondidos". "Se houvesse má-fé por parte de alguém, não teria sido cadastrado [nos arquivos brasileiros]", disse o ex-presidente no Aeroporto de Orlando.

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Mas o ex-presidente não mencionou que pessoas próximas tenham tentado entrar com as joias no Brasil sem declará-las, como manda a lei. Muito menos que algumas peças foram remetidas ilegamente para os EUA, onde foram negociadas.

Não sei por que esse escândalo todo. Vamos em frente. Nada foi extraviado, nada sumiu. Nada foi escondido. Ninguém vendeu nada. Acho que a questão desses três pacotes [de joias] está resolvida. Se eu tivesse pegado escondido, ninguém teria conhecimento.

Jair Bolsonaro, em 29 de março

'Vexame diplomático'

Em abril, Bolsonaro disse à PF que soube das joias apreendidas no Aeroporto de Guarulhos apenas em dezembro de 2022, quatorze meses depois do ocorrido.

O ex-presidente afirmou ainda que, naquele mês, buscou informações sobre o caso para evitar um "constrangimento internacional" e um "vexame diplomático" caso os presentes fossem a leilão.

Mas houve tentativas do gabinete presidencial de reaver as joias antes de dezembro de 2022, segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo. O governo teria buscado ao menos oito vezes convencer os funcionários da alfândega a liberarem os pacotes.


PRA COMEÇAR O DIA

Comece o dia bem informado sobre os fatos mais importantes do momento. Edição diária de segunda a sexta. 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/08/12/caso-das-joias-veja-contradicoes-da-defesa-de-bolsonaro.htm

O GOVERNADOR QUE ASS4SS1N4VA LIVROS I O escândalo dos livros didáticos I

 

Charge do Amarildo

Humor

 atualizado 


Charges do Renato Aroeira 


Charges do Amarildo 


Daniela Lima: "Creio que bem mais grave que as rachadinhas e funcionários fantasmas"

 PF já trata Bolsonaro como possível líder de organização criminosa

Relatório da Polícia Federal diz que presentes que deveriam ser incorporados ao patrimônio da União foram levados no avião presidencial para venda....

11/08/2023] Escândalos da família Cid colocam em xeque imagem do Exército

 


Para Bolsonaro, pecha de ladrão de joias é pior que de genocida e golpista | Leonardo Sakamoto

 


Michelle Bolsonaro se envolveu em controvérsia depois que seu maquiador agrediu uma mulher, atirando um copo nela, na tentativa de defender a ex-primeira-dama, provocada para responder sobre as joias recebidas pelo governo da Arábia Saudita, alvo de investigação da Polícia Federal.

 


Bolsonaro e joias desviadas: quanto mais primário, mais fácil é identificar o crime | Maierovitch

 O colunista do UOL Wálter Maierovitch comenta a investigação da Polícia Federal sobre as joias enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pela Arábia Saudita.


Moraes cita "defesa incansável da democracia" em dia de operação contra Bolsonaro e aliados

 Ministro participou de evento na Faculdade de Direito da USP. Ação contra bolsonaristas foi motivada por suspeitas de desvios de presentes caros dados por autoridades estrangeiras

Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

247 - No contexto de um evento realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) nesta sexta-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes falou em compromisso com a "defesa incansável da democracia", no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou operação contra aliados próximos de Jair Bolsonaro (PL).

 A ação foi resultado de uma investigação que indicou suspeitas de que Bolsonaro teria utilizado a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor oferecidos por autoridades estrangeiras. >>> PF pede quebra de sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro no esquema de venda de presentes oficiais

Segundo Moraes, este compromisso é o que o conecta aos ministros aposentados Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Tal ligação foi evidenciada durante a cerimônia de entrega da medalha Armando de Salles Oliveira, honraria conferida pela instituição em reconhecimento à contribuição destes indivíduos na promoção do valor institucional, cultural, social e acadêmico. "O que nos três temos em comum são algumas características, como a defesa incansável da democracia. Nós temos a erradicação a qualquer forma de discriminação [também] em comum", disse, segundo a Folha de S. Paulo>>> "Se a pressão em Silvinei Vasques for maior, ele pode delatar Bolsonaro", diz Eugênio Aragão

Ricardo Lewandowski também fez um discurso durante o evento, no qual enfatizou que o enfrentamento das sérias ameaças à democracia que emergiram nos últimos anos motivou os três homenageados a lutar pela preservação do Estado Democrático de Direito. A celebração no Largo São Francisco foi parte das comemorações do 11 de agosto da faculdade, uma data tradicionalmente marcante para a instituição - nesse mesmo dia em 2022, durante um evento semelhante, foi lida a "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito", que relembrou a histórica "Carta aos Brasileiros" apresentada em agosto de 1977. Essa última carta marcou um posicionamento contra a ditadura militar e em prol da redemocratização. Embora não faça menção direta a Bolsonaro, o texto ressalta a importância da manutenção do Estado Democrático de Direito e do respeito às eleições diante das ameaças ao processo eleitoral feitas por Bolsonaro e seus aliados.  

https://www.brasil247.com/brasil/moraes-cita-defesa-incansavel-da-democracia-em-dia-de-operacao-contra-bolsonaro-e-aliados

Charges - Tic-tac

 Charges do Renato Aroeira 



Advogados de Bolsonaro tentam explicar o inexplicável

 12/08/23 - A QUADRILHA COMETEU ERROS. Mais um relógio, fruto do crime, desapareceu. Cadê o Philippe de 51 mil dólares? advogados de Bolsonaro tentam explicar o inexplicável. Mas não vão conseguir. A recomendação nessa hora é que consigam ótimos advogados. a fila continua a andar!




Boulos Direto do Forno

 



PF chama de 'operação resgate' ação de Wassef e assessores de Bolsonaro para reaver joias

Advogado ainda não se manifestou; TCU determinou que material fosse devolvido

Constança Rezende

Brasília

A Polícia Federal classificou como "operação resgate" a movimentação sigilosa de alguns dos principais auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para reaver nos Estados Unidos joias que haviam sido vendidas, mas que para autoridades brasileiras pertencem ao patrimônio público.

No dia 15 de março, o TCU (Tribunal de Contas da União) havia determinado que o material fosse devolvido ao governo brasileiro.

Participaram do movimento, segundo a PF, o tenente-coronel do Exército e ex-chefe dos ajudantes de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid, o seu assessor Marcelo Câmara, o segundo-tenente Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef.

Em junho de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro e seu advogado Frederick Wassef
Em junho de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro e seu advogado Frederick Wassef - Gabriela Biló - 06.jun.2022/Folhapress

A investigação mostra que eles se articularam para recuperar o "kit ouro Branco", entregue ao ex-presidente em sua visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019 e incorporado ao seu acervo privado.

O conjunto era composto de um anel, abotoaduras, um rosário islâmico ("masbaha") e um relógio da marca Rolex, produzido em ouro branco e diamantes. Os aliados do ex-presidente teriam dividido a operação em duas etapas, segundo a PF.

O relógio Rolex Day-Date, vendido à empresa Precision Watches, na Pensilvânia, Estados Unidos, foi recuperado no dia 14 de março por Wassef. Ele teria comprado de volta o objeto.

Após o "resgate", o advogado teria retornado com o bem ao Brasil no dia 29 de março e entregue a Mauro Cid quatro dias depois, em São Paulo. O tenente-coronel então retornou a Brasília na mesma data e entregou o relógio a Crivelatti.

A PF identificou registros de interação entre Cid e Wassef para tratar do assunto, apesar de o primeiro ter apagado a maior parte das mensagens.

O órgão confirmou que Wassef embarcou no dia 11 de março de Campinas (SP) para a Flórida.

O restante das joias, segundo a PF, foi recuperado por Cid em 27 de março, durante viagem a Miami.

Em junho de 2022, ele havia visitado o mesmo local para vender (ou expor à venda) o restante dos itens do Kit Ouro Branco, segundo a PF.

Em 15 de março, Cid também conversou com o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten sobre a possibilidade do TCU pedir o retorno do material.

Wajngarten respondeu: "Vão mesmo. Por isso era muito melhor a gente se antecipar". Em seguida, demonstrando contrariedade, ele critica o assessor e o advogado de Bolsonaro: "Mas o gênio do [Marcelo] Câmara + Fred [Wassef] contaminam tudo".

A polícia também achou mensagens que mostraram o nervosismo de Cid e Marcelo Camara ao tentar recuperar o kit.

Chamou atenção da polícia o diálogo trocado no dia 26 de março, em que Cid afirma não estar confiante. Em resposta, Camara diz: "Acredita soldado". Um dia depois, Cid encaminha a mensagem a Crivelatti "Resolvido!", ao que este responde: "Excelente"; "Ihuuuuuu".

Após isso, Cid solicita documentos que comprovariam o registro dos bens no acervo privado do ex-presidente para apresentá-los caso fosse parado em alguma fiscalização no aeroporto.

Após recuperar os bens, segundo a PF, ele retornou imediatamente ao Brasil, chegando na manhã do dia 28 de março em Brasília, quando também repassou o material a Crivelatti.

De acordo com a polícia, "há robustos elementos de prova no sentido que os bens extraviados foram objeto de verdadeira operação resgate, com objetivo de esconder o fato de que haviam sido alienados".

"Cabe salientar que toda a operação foi realizada de forma escamoteada, fato que permitiu aos investigados devolverem os bens sem revelar que todo o material estava fora do país, ao contrário das afirmações prestadas", disse o órgão.

A polícia também relatou que a operação encoberta permitiu que, até o presente momento, as autoridades brasileiras não tivessem conhecimento que os bens foram vendidos no exterior, "descumprindo os normativos legais, com o objetivo de enriquecimento ilícito do ex-presidente Jair Bolsonaro, e posteriormente recuperados para serem devolvidos ao estado brasileiro".

Na ocasião, Wajngarten afirmou, em uma rede social, que a "entrega reitera o compromisso da defesa do presidente Bolsonaro de devolver todos os presentes que o TCU solicitar, cumprindo a orientação do ex-mandatário do país, que sempre respeitou a legislação em vigor sobre o assunto".

O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, afirmou que Bolsonaro não poderia ficar com as joias e que, para um presente ser incorporado ao patrimônio privado de um presidente, deveria ser classificado como item personalíssimo e ser de baixo valor.

A polícia não achou indícios de que um segundo relógio, também vendido para a loja na Pensilvânia em 13 de junho de 2022, tenha sido recuperado pelos investigados.

Anteriormente, um conjunto de itens masculinos da marca Chopard teria sido resgatado de uma loja em Nova York e encaminhado, por meio do serviço de transporte de mercadorias para um endereço na cidade de Orlando, local em que o ex-presidente estava hospedado.

Em seguida, o kit foi transportado para o Brasil e entregue em 24 de março na agência da Caixa, em Brasília.

OUTRO LADO

A defesa de Bolsonaro afirmou que o ex-presidente coloca sua movimentação bancária à disposição das autoridades e que ele "jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos".

Disse ainda, em nota, que ele "voluntariamente" pediu ao TCU em março deste ano a entrega de joias recebidas "até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito".

Procurado, o advogado de Mauro Cid, Bernardo Fenelon, disse em nota que ainda não teve acesso aos autos da investigação que ocasionou as buscas e apreensões. "Por esse motivo não temos como fazer qualquer comentário, afirmou.

Fabio Wajngarten disse em rede social que no diálogo mantido com Mauro Cid, reportado pela Polícia Federal, se referia "à entrega voluntária das joias ao Tribunal de Contas da União".

"Quando disse que se devia ‘antecipar’ a entrega dos objetos estou me referindo a uma remessa antecipada à Corte, antes de um pedido formal do TCU, que aliás acabou ocorrendo."

Frederick Wassef ainda não se pronunciou a respeito.

Frederick Wassef, advogado dos Bolsonaros

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/08/pf-chama-de-operacao-resgate-acao-de-wassef-e-assessores-de-bolsonaro-para-reaver-joias.shtml

Auxiliares veem em decisão de Moraes "prenúncio" da prisão de Bolsonaro

No entorno de Bolsonaro há quem já não discute mais se ele será ou não preso, mas quando a medida será decretada

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

247 - A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que autorizou buscas e apreensões contra aliados de Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (11) gerou grande preocupação no entorno do ex-mandatário. Aliados leram com atenção a decisão e consideram que a manifestação aponta para uma eventual prisão. >>> Investigação cita US$ 25 mil em dinheiro que seriam para Bolsonaro

A análise da decisão de Moraes tem aprofundado as apreensões entre os apoiadores de Bolsonaro, que veem a medida como parte de um contexto mais amplo de tensões políticas e judiciais. “A decisão menciona Bolsonaro do começo ao fim. É o prenúncio de uma decisão mais drástica no futuro”, disse a Malu Gaspar, do jornal O Globo, um interlocutor de Bolsonaro. 

"O fato de a PF ter pedido a Moraes a quebra de sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro também piorou os cenários projetados por seus estrategistas", relata a reportagem. >>> Exército estaria atônito e prestes a abandonar a família Cid

Na decisão, Moraes destaca indícios de que o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência da República – responsável pela análise e definição do destino de presentes oferecidos por uma autoridade estrangeira ao presidente da República – foi “utilizado para desviar, para o acervo privado do ex-presidente da República, presentes de alto valor, mediante determinação de Jair Bolsonaro”.

"Os mais pessimistas já não discutem mais se Bolsonaro será ou não preso, mas quando a medida será decretada", informa a colunista.

https://www.brasil247.com/brasil/auxiliares-veem-em-decisao-de-moraes-prenuncio-da-prisao-de-bolsonaro

Provas indicam que auxiliares de Bolsonaro mentiram à PF sobre joias


Aguirre Talento
Colunista do UOL
Kit de joias que auxiliares de Bolsonaro mandaram para leilão
Kit de joias que auxiliares de Bolsonaro mandaram para leilão Imagem: Reprodução

As provas colhidas pela Polícia Federal indicam que auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro mentiram em seus depoimentos sobre o armazenamento das joias dadas de presente ao governo brasileiro.

Ouvidos no inquérito sobre a tentativa de retirada do kit de joias sauditas na alfândega do Aeroporto de Guarulhos, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara afirmaram que um outro conjunto de joias sauditas presenteadas a Bolsonaro ficou armazenado na fazenda de Nelson Piquet, no Distrito Federal.

As mensagens de celular trocadas entre eles e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que fazem parte da investigação da PF, mostram que eles sabiam que essas joias haviam sido levadas ao exterior para uma tentativa de venda.

Ao serem ouvidos na investigação das joias, eles foram alertados pela PF que tinham compromisso de dizer a verdade na condição de testemunhas dos fatos. 

Esse descumprimento pode resultar em delitos como o de falso testemunho, mas ainda não há definição se eles serão investigados também por causa disso.

Câmara e Crivelatti foram responsáveis por realizar o armazenamento das joias na Fazenda Piquet

Questionado pela PF sobre o assunto, Câmara afirmou ter "certeza" que as joias estavam na fazenda Piquet e que não foram levadas ao exterior. 

"Tem certeza que as joias não foram levadas aos EUA, pois o depoente estava nos EUA juntamente com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, e sabe que elas não estavam lá", disse Câmara em seu depoimento prestado em 5 de abril.

JOIAS JÁ ESTAVAM NOS EUA DESDE DEZEMBRO

A PF, entretanto, encontrou diálogos mantidos entre Câmara e Mauro Cid sobre esse kit de joias, citado na investigação pelo nome "Kit Ouro Rose". Segundo a PF, tratava-se de um conjunto de itens masculinos da marca suíça Choppard, contendo uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário árabe e um relógio, e foi entregue a um representante do governo brasileiro em outubro de 2021.

Em dezembro do ano passado, o material foi levado para os Estados Unidos e colocado em leilão.

O material acabou não sendo vendido e, após a publicação da reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" sobre irregularidades envolvendo joias sauditas dadas a Bolsonaro, Cid e os auxiliares do ex-presidente se mobilizaram para devolver o material. A reportagem foi publicada em 3 de março deste ano.


Mauro Cid, então, acionou Osmar Crivelatti para pegar o kit de joias nos Estados Unidos e trazer de volta ao Brasil, de acordo com as informações da Polícia Federal.

De acordo com trecho da decisão do ministro Alexandre de Moraes, "Osmar Crivelatti confirma a entrega e envia fotos do kit com o relógio e as joias e o certificado da marca Choppard, ratificando toda a contextualização dos fatos investigados e a hipótese criminal enunciada. Ao receber a mensagem da confirmação, Mauro Cid desabafa: 'Ufa'".

Apesar de estar ciente da trama, Crivelatti disse à PF que as joias ficaram na fazenda Piquet. "Pelo que o depoente tem conhecimento então, essas joias entraram no local de guarda na Fazenda Piquet junto com todo o transporte do acervo privado presidencial e somente de lá saiu quando retirada pelo depoente", afirmou em seu depoimento.

CID PRESTAVA CONTAS A ASSESSOR EM ORLANDO

Câmara, que é coronel da reserva, tem um papel importante no esquema, conforme as provas que já se tornaram públicas nesta sexta-feira. Ele deixou o Brasil junto com Bolsonaro no voo da FAB de 30 de dezembro, antevéspera da posse de Lula. Câmara permaneceu ao lado de Bolsonaro em Orlando, a 380 km de Miami, na maior parte do tempo em que o ex-presidente esteve naquela cidade da Flórida.

De Orlando, Câmara recebia atualizações do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, por mensagens, sobre as movimentações de seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, para tentar vender as joias em Miami.


Não só Câmara sabia que as joias não estavam na Fazenda Piquet em Brasília, como foi ele que organizou que um dos conjuntos - duas esculturas em forma de Palmeira e de um barco, presenteadas pelo Reino do Bahrein ao Brasil, em 2021 - fossem transportadas de Orlando para Miami em janeiro.

Em 1º de janeiro, Câmara enviou áudios para um homem não identificado, para entregar a mala com os artefatos Cristiano Piquet. Piquet, que é empresário na Flórida, levou a encomenda de Orlando para Miami, entregando-a ao general Mauro Cid. O general tentou sem sucesso vender as esculturas depois.

O UOL não conseguiu contato com as defesas de Câmara e Crivelatti. A defesa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e de seu pai, general Mauro Lourena Cid, disse que não se manifestaria porque não teve acesso aos autos.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.


OLHAR APURADO

Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário. 

https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2023/08/12/provas-indicam-que-auxiliares-de-bolsonaro-mentiram-a-pf-sobre-joias.htm

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