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sábado, 3 de outubro de 2020

Entrevista exclusiva: Luiz Henrique Mandetta fala sobre passagem pelo governo |1


 

TRÃMPI pegou a GRIPEZINHA


 

Gilmar suspende ação da Lava Jato sobre Sistema S

Por Thais Arbex, CNN
03 de outubro de 2020 às 19:47

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu neste sábado (3), a Operação E$quema S, que investiga um suposto esquema de tráfico de influência no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no TCU (Tribunal de Contas da União), com desvio de recursos públicos do Sistema S.

Deflagrada no início de setembro, a ação da Lava Jato do Rio de Janeiro teve como alvo alguns dos mais conhecidos escritórios de advocacia do país.

Gilmar atendeu a um pedido da OAB Ordem dos Advogados do Brasil. 

O ministro também impediu que o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, tome qualquer nova decisão no caso.

Com a decisão do ministro, todos os atos da operação — inlcuindo as denúncias— ficam suspensos até que o Supremo determine qual instância é responsável pelo processo. 

A reclamação da OAB foi assinada pelo advogado Nabor Bulhões em nome de cinco seccionais da ordem, pedia a suspensão dos efeitos da delação do ex-presidente da Fecomércio fluminense, Orlando Diniz.

A representação ao Supremo teve como base o argumento de que a Lava Jato no Rio investigou pessoas com prerrogativa de foro privilegiado sem autorização.

Ao Supremo, as regionais do Distrito Federal, de São Paulo, de Alagoas, do Ceará e do Rio alegaram que, na delação, Orlando Diniz citou autoridades com foro e, portanto, a atribuição sobre o caso caberia ao STF e à Procuradoria-Geral da República.

"A celebração de acordo de colaboração entre o Ministério Público Federal e delator nas circunstâncias do caso concreto sub examine insere-se no âmbito das atribuições institucionais da Procuradoria-Geral da República, competindo a esse Supremo Tribunal Federal decidir sobre a sua homologação”, dizia a peça.

A E$quema S tornou réus advogados suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de influência que, segundo o Ministério Público Federal, desviou R$ 151 milhões do Sistema S — que engloba Fecomércio, Sesc e Senac. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

Os advogados Frederick Wassef (que representou a família Bolsonaro), Ana Tereza Basílio (defesa do governador do Rio Wilson Witzel) e Cristiano Zanin e Roberto Teixeira (representantes do ex-presidente Lula), além de parentes de ministros de ministros do STJ e do TCU, entre eles Eduardo Martins, filho do atual presidente do STJ, Humberto Martins, estão entre os alvos.

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2020/10/03/gilmar-suspende-acao-da-lava-jato-sobre-sistema-s

Por que essa aeronave da era espacial pode mudar a aviação civil para sempre


 

Parece uma nave espacial, mal foi tirada do papel e funciona com combustível que até poucos anos atrás especialistas chamavam de "loucura".

Paul Sillers, da CNN
03 de outubro de 2020 às 18:38


Mas aos olhos de uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, é, sem dúvidas, o futuro.


E não é o futuro distante. A Airbus espera que estejamos voando pelos céus em um de seus novos designs radicais em apenas 15 anos, deixando para trás os dias de poluição de motores a jato e a vergonha de voar por questões ambientais.

A aeronave de asa mista faz parte de uma trinca de modelos, ecologicamente corretos, movidos a hidrogênio, recentemente apresentados pela Airbus como parte de sua ambição de liderar a descarbonização da indústria da aviação.

É um plano ousado e que, poucos meses atrás, pode ter parecido fantasioso, já que a demanda por viagens aéreas movidas a combustíveis fósseis continua a crescer, aparentemente imune às crescentes preocupações ambientais.

Mas a chegada da Covid-19 e seu impacto na aviação podem ter, inadvertidamente, aberto uma oportunidade de voo livre para os esforços de repensar a tecnologia usada para fazer aviões voarem.

A Airbus batizou seu novo programa de ZEROe. Os designs revelados não são protótipos, mas um ponto de partida para explorar a tecnologia necessária e começar a construir os primeiros aviões comerciais neutros para o clima.

"Como se poderia sair da pandemia tendo a neutralidade climática como um fator essencial de competitividade em longo prazo?"

Essa foi a pergunta retórica da diretora de tecnologia da Airbus, Grazia Vittadini, durante reunião sobre os novos planos da empresa.

"Seria impossível não fazê-lo. Mesmo antes da crise, já era uma visão conhecida e compartilhada de que proteger o clima e o nosso meio ambiente são fatores essenciais e indispensáveis sobre os quais temos que construir o futuro do voo", disse.

Por que hidrogênio?

O plano da Airbus de colocar no mercado uma aeronave de passageiros com emissão zero até 2035 significa que precisa traçar um percurso em termos de tecnologia até 2025. Na verdade, a Airbus precisa traçar vários cursos.

Essa demanda existe porque nenhuma tecnologia existente pode atender aos requisitos de energia para abastecer todo o espectro de tipos de aeronaves – desde táxi aéreo até aviões de curto, médio e longo alcance.

Apesar de ter recentemente se concentrado mais na aviação elétrica para aviões pequenos, a Airbus agora se volta para o uso do hidrogênio como candidato a resolver os problemas da aviação com a emissão de gás carbônico.

"Nossa experiência com baterias nos mostra que a tecnologia de baterias não está avançando no ritmo que desejamos", disse o vice-presidente de aeronaves com emissão zero da Airbus, Glenn Llewellyn.

"É aqui que entra o hidrogênio, que tem milhares de vezes mais energia por quilograma do que as baterias poderiam ter hoje."

Airbus

As especificações dos três novos aviões-conceito

Foto: Divulgação

Llewellyn diz que a Airbus já começou a falar sobre hidrogênio com companhias aéreas, empresas de energia e aeroportos, porque "para que esse tipo de mudança realmente aconteça, é necessária a parceria entre toda a indústria e (mais ainda) dentro da indústria da aviação".

O hidrogênio é visto como um combustível viável por acadêmicos há muito tempo, mas ainda não teve suporte na prática.

Talvez agora, com a tecnologia de baterias deixando a desejar, tenha chegado a hora do hidrogênio.
"Dezoito meses atrás, quando se falava sobre hidrogênio na indústria aeroespacial, as pessoas pensavam que você era um pouco louco", disse o diretor de aeroespaço da Universidade de Cranfield, Iain Gray, à CNN Travel.

"Mas agora o hidrogênio se tornou algo que todos veem como uma solução muito significativa para os problemas de carbono zero", disse Gray. Cranfield tem apoiado a ZeroAvia - uma startup que recebeu um subsídio de 2,7 milhões de libras do governo do Reino Unido para desenvolver tecnologias de aviação com emissão zero.

A ZeroAvia realizou o primeiro voo do mundo movido a célula de combustível de hidrogênio com uma aeronave comercial no Aeroporto de Cranfield, em setembro.

Um por todos, todos por um

Airbus

A Airbus lançou esta versão do conceito do turbofan

Foto: Divulgação

O programa conceitual dos três ZEROe inclui um motor turbofan com alcance de mais de 2 mil milhas náuticas, capaz de operar transcontinentalmente e movido por um motor de turbina a gás modificado, que funciona com hidrogênio.

O hidrogênio líquido será armazenado e distribuído por meio de tanques localizados atrás da antepara de pressão traseira.

Também faz parte um avião para 100 passageiros, que usa um motor de turboélice movido a combustão de hidrogênio em motores de turbina a gás modificados. Ele seria capaz de viajar mais de mil milhas náuticas, o que o torna uma opção adequada para viagens de curta distância.

No entanto, o verdadeiro tópico de conversas do trio - retratado no início deste artigo - tem um "corpo de asas mescladas", no qual as asas se fundem com a fuselagem da aeronave para produzir uma forma altamente aerodinâmica, como uma "asa voadora".

Essa opção compartilha seu DNA aeronáutico com a aeronave de demonstração MAVERIC, também da Airbus, que passou por testes de voo ano passado, para explorar as vantagens da economia de energia neste tipo futurístico de layout de aviões.

Parecendo algo saído de Star Trek, o avião a hidrogênio de asa mista do Airbus poderia transportar até 200 passageiros. Sua configuração única facilitaria um novo tipo radical de layout de cabine para os passageiros, ao mesmo tempo em que proporcionaria amplo espaço para armazenamento de hidrogênio.

A fabricante europeia de aeronaves lançou um novo design curvo que promete reduzir o consumo de combustível em até 20%.

Como funciona uma aeronave a hidrogênio

O hidrogênio pode ser usado de diferentes maneiras para fornecer energia aos aviões: pode ser queimado diretamente por meio de turbinas a gás modificadas; pode ser convertido em energia elétrica, por meio de células a combustível; e hidrogênio combinado com CO2 pode ser usado para produzir querosene sintético.

"Para nós, é particularmente importante combinar os dois primeiros desses três elementos - ter combustão direta do hidrogênio por meio de turbinas a gás modificadas, com um motor elétrico embutido, alimentado por células a combustível", diz Vittadini, da Airbus.

"Para acelerar este caminho, já temos em desenvolvimento um demonstrador de emissão zero, que será fundamental, especialmente para reduzir os riscos de conceitos como reabastecimento de tal aeronave, armazenamento e distribuição segura de hidrogênio a bordo", acrescenta.

Uma vez que já foi comprovado com sucesso que o combustível de aviação sustentável pode ser substituído em motores a jato existentes, a questão agora é se o hidrogênio também poderia ser um combustível drop-in [combustíveis alternativos formados apenas por carbono e hidrogênio, que funcionam de maneira idêntica ao combustível de aviação derivado do petróleo, mas são mais sustentáveis].

Airbus

Este é o avião conceito turboélice ZEROe

Foto: Divulgação

Como isso pode mudar a aviação

A revelação dos conceitos do Airbus simboliza um marco em termos de engenharia aeroespacial civil, adotando o hidrogênio no topo da indústria.

É verdade que esforços contínuos com aeronaves menores e drones usando hidrogênio e células de combustível de hidrogênio são abundantes.

No entanto, o anúncio da Airbus significa uma grande mudança estratégica para a aviação comercial, por meio da qual o hidrogênio pode se tornar a norma para voos de curta e média distância nos anos 2030 e além.

“Mas não faz sentido abordar um avião a hidrogênio se você não vai olhar para o sistema no qual ele opera”, adverte Gray.

A aviação "precisa abordar toda a questão do carbono zero de uma forma holística, olhando para aeroportos, controle de tráfego aéreo, aeronaves e transporte de e para aeroportos", explica.

Felizmente, o diálogo entre as partes interessadas parece estar em andamento.

"Isso vai criar uma mudança enorme no ecossistema de energia e aviação", disse Glenn Llewellyn da Airbus.

"Já começamos a trabalhar com companhias aéreas, empresas de energia e aeroportos, porque esse tipo de mudança realmente requer uma equipe de toda a indústria e dentro da indústria de aviação para que isso aconteça."

Essa necessidade de uma abordagem holística se encaixa perfeitamente com a aspiração dos operadores aeroportuários de reduzir sua própria pegada de carbono – o hidrogênio poderia alimentar muitos aspectos da infraestrutura aeroportuária.

Por exemplo, em 2015, o Aeroporto Internacional de Memphis realizou uma demonstração de dois anos do primeiro equipamento de suporte terrestre movido a célula de combustível de hidrogênio com emissão zero, economizando mais de 175.000 galões de óleo diesel e 1.700 toneladas métricas de CO2.

Em uma iniciativa separada no aeroporto de Toulouse-Blagnac, uma estação de produção e distribuição de hidrogênio está sendo instalada para abastecer ônibus movidos a hidrogênio.

O que torna o hidrogênio um combustível atraente para os aeroportos é o fato de que ele pode ser produzido no local, bem como a partir dos resíduos do aeroporto. A empresa aeroportuária finlandesa Finavia está entre as que avaliam sua praticidade.

"Estamos estudando como poderíamos usar os fluxos de resíduos nos aeroportos da Finavia, incluindo os resíduos do glicol (o fluido usado para descongelar aviões) para gerar hidrogênio", disse Henri Hansson, vice-presidente sênior de infraestruturas e sustentabilidade.

Airbus

Esta representação mostra as três naves voando em formação

Foto: Divulgação

Um salto para viagens aéreas ecológicas

Ter um combustível comum que companhias aéreas e aeroportos possam usar é uma mudança total para a indústria.

A introdução de aviões a hidrogênio e a extensão de seus benefícios ambientais vão depender do grau de absorção nos próximos anos.

Vittadini, da Airbus, diz que a "estimativa é de que contribuirá com mais de 50% ao longo de nossa jornada para a descarbonização da aviação".

No entanto, ainda existem obstáculos tecnológicos pela frente na comercialização de qualquer tipo de avião a hidrogênio de tamanho considerável.

Isso se deve, em parte, às restrições de peso e tamanho, diz Newby, mas "também porque os requisitos de confiabilidade e segurança da indústria são muito elevados, o que exige que sejam atingidas barreiras de maturidade de engenharia muito altas, especialmente para serviços de transporte de passageiros".

E a aviação movida a hidrogênio não é uma bala de prata, diz ele. Será necessária uma combinação de diferentes soluções, incluindo combustíveis de aviação sustentáveis, elétricos, híbridos e turbinas a gás mais eficientes, alimentando diferentes missões, para ajudar a indústria a atingir suas metas de emissões.

"Em termos de tempo", diz Newby, "pequenas aeronaves regionais movidas a hidrogênio podem estar disponíveis antes do final da década."

O que isso significa para aviadores

Até que a Airbus defina uma configuração, é muito cedo para saber como será a forma da cabine de passageiros ou como será a experiência a bordo.

Mas o que pode ser previsto com segurança é como será do ponto de vista da sensibilidade humana. O hidrogênio pode ser o antídoto para o voo envergonhado, se o Airbus conseguir tirar o ZEROe do solo.

Lançar esses conceitos em meio a uma pandemia pode até ser um golpe de gênio da parte da Airbus, agora que as pessoas tiveram tempo, enquanto estavam confinadas, para refletir sobre o privilégio da aviação acessível, reconhecendo seu impacto no planeta.

"Covid, ironicamente, lembrou muitas pessoas de como é o mundo quando não estão vendo rastos e não estão sendo ouvidos grandes motores a jato", diz Gray.

"Voar, por si só, não é o problema; o carbono é o problema que estamos tentando resolver."

"Voar tem proporcionado aos indivíduos ao redor do mundo grandes oportunidades de viagens pessoais e profissionais, portanto, a ênfase tem que ser na solução das emissões e dos problemas de carbono. O hidrogênio é um jogador que muda o jogo e a indústria está pronta para isso."

(Texto traduzido. Clique aqui para ler o original)

https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/2020/10/03/por-que-essa-aeronave-da-era-espacial-pode-mudar-a-aviacao-civil-para-sempre



Genebra adota maior salário mínimo do mundo, equivalente a R$ 25 mil por mês

 Francesca Giuliani-Hoffman, da CNN

03 de outubro de 2020 

Eleitores em Genebra, na Suíça, concordaram em introduzir um salário mínimo equivalente a US$ 25 por hora (o equivalente a mais de R$ 142).

Cidade velha em Genebra, na Suíça, vista de cima

Foto: Divulgação/Centro de Informações Turísticas de Genebra

Considerando-se 41 horas trabalhadas por semana, são US$ 4.347 por mês (cerca de R$ 24.700 por mês) – o que se acredita ser o mais alto salário mínimo em todo o mundo.

De acordo com dados governamentais, 58% dos eleitores do cantão suíço – estado soberano, com fronteiras, exército e moeda próprios – foram a favor da iniciativa de fixar o salário mínimo em 23 francos suíços por hora.

A medida foi apoiada por uma coalização de grupos sindicais, que tem como objetivo "lutar contra a pobreza, favorecer a integração social e contribuir para o respeito da dignidade humana". 

Enquanto a Suíça não tem uma lei nacional de salário mínimo, Genebra é o quarto dos 26 cantões suíços  a decidirem sobre o assunto nos últimos anos, após Neuchâtel, Jura e Ticino. 

"Esse novo salário mínimo vai se aplicar a cerca de 6% dos trabalhadores do cantão a partir de 1º de novembro", disse Mauro Poggia, conselheiro de Estado de Genebra, à CNN em nota. 

A comunidade genebrina de ação sindical, um guarda-chuva das organizações sindicais da cidade, descreveu o resultado como uma "vitória histórica, que vai beneficiar diretamente 30 mil trabalhadores, dos quais dois terços são mulheres". 

A decisão também foi elogiada por Michel Charrat, presidente do Agrupamento Transfronteiriço Europeu, uma associação de trabalhadores que viajam diariamente entre Genebra e cidades próximas na França. 

Charrat disse ao jornal The Guardian que a pandemia do novo coronavírus "mostrou que uma certa parcela da população suíça não consegue viver em Genebra" e argumentou que o novo salário mínimo é o "minímo para não cair abaixo da linha da pobreza e se encontrar em uma situação muito difícil". Charrat não respondeu a um pedido de comentário da CNN

O Conselho de Estado de Genebra, o braço local do Executivo, disse em um editorial contra a medida que o novo salário mínimo seria "o mais alto do mundo"

Uma medida proposta por cidadãos

O sistema suíço de democracia direta chama os eleitores a exercerem seus direitos quatro vezes por ano, e permite que os cidadãos coletem assinaturas para propor decretos de "iniciativas populares". 

"Em duas ocasiões passadas, iniciativas para ficar um salário mínimo obrigatório em Genebra foram a voto popular e foram rejeitadas", disse Poggia, que é encarregado do departamento de Segurança, Trabalho e Saúde para o cantão de Genebra. 

As últimas votações ocorreram em 2011 e 2014, e nessa última instância, foi um referendo nacional para fixar um salário mínimo de 22 francos suíços, ao que 76% dos eleitores se opuseram. 

"Em 27 de setembro, uma nova votação sobre o assunto finalmente foi finalmente aceita, por um salário de 23 francos suíços por hora, ou um pouco mais que 4.000 francos suíços por mês por 41 horas por semana", Poggia acrescentou. Isso dá quase US$ 4.347 por mês (cerca de R$ 24.700).

Enquanto um salário mínimo de US$ 25 (R$ 142) por hora pode parecer impressionante de uma perspectiva dos Estados Unidos, onde o salário mínimo federal é de US$ 7,25 (R$ 41) por hora, o contexto é importante. 

Genebra é a 10ª cidade mais cara do mundo, de acordo com a pesquisa mundial de custo de vida conduzida pela unidade de inteligência da The Economist em 2020.

Esse salário de 4.000 francos suíços coloca os trabalhadores ligeiramente acima da linha da pobreza de 3.968 francos suíços para um lar composto por dois adultos e dois filhos com menos de 14 anos, como estimado pelo Gabinete Estatístico Federal da Suíça em 2018. 

A Suíça está entre as nações mais ricas do mundo, mas não ficou imune aos danos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia. 

O grupo de especialistas do governo suíço espera que o PIB local caia - 6,2% em 2020 e que o desemprego fique em 3,8%, a maior recessão desde 1975.

O novo coronavírus impactou o resultado da votação? 

Michael Grampp, o economista-chefe da Deloitte na Suíça, disse que acreditava que a pandemia do novo coronavírus teve impacto sobre quantos eleitores foram a favor de aprovar a iniciativa.

Trabalhadores com salários baixos do setor de serviços foram os mais afetados pelas medidas de quarentena implementadas na Suíça. 

"Eu acho que muitos perceberam quantas pessoas trabalham nesses setores. Não é como se todos aqui trabalhassem para bancos ou fábricas de chocolate. Nós também temos um amplo setor de serviços que foi muito afetado pela quarentena", disse Grampp à CNN

"[A pandemia] definitivamente ajudou a empurrar os votos para quase 60%", acrescentou. 

Grampp acredita que mais cantões vão fixar salários mínimos no futuro. Poggia, no entanto, não acredita que a pandemia teve efeito significativo sobre a votação. 

"Comparado a outros países, dado o forte sistema de segurança social na Suíça, os efeitos econômicos do Covid estão sendo contidos atualmente, apesar de perdas de emprego estarem acontecendo em setores diretamente afetados, como turismo, hotelaria e restaurantes", disse. 

Longas filas para comida gratuita

Essas perdas de emprego estão levando as pessoas a procurarem ajuda. 

As filas quilométricas para distribuição de comida gratuita em Genebra se tornaram manchete em vários lugares do mundo, e elas continuam, de acordo com Charlemagne Hernandez, o co-fundador da Caravane de Solidarité, um grupo ativista em Genebra que tem organizado essas doações durante a pandemia.

Hernandez disse à CNN que o grupo ajudou cerca de 6 a 9 mil pessoas semanalmente durante a pandemia, distribuindo sacos de vegetais frescos e produtos não-perecíveis obtidos principalmente através de doações. 

Ele acredita que a adoção da iniciativa do salário mínimo em Genebra era "necessária", uma vez que o desemprego representa uma ameaça à existência para muitos dos trabalhadores de baixa renda na cidade. "Tudo se resume a não ter o suficiente para comer", disse. 

Genebra é conhecida como a capital humanitária do mundo devido à presença de muitas organizações internacionais e os escritórios da ONU (Organização das Nações Unidas) focados em assuntos humanitários.

Hernandez disse que a solidariedade na cidade está "muito mais forte nos últimos dias do que o normal", conforme muitas pessoas atendem aos pedidos de contribuição, o que ajuda a continuar as doações de alimentos.

Àqueles que não acreditam que a pobreza seja um problema em um país rico como a Suíça, Hernandez pede que não façam julgamentos. 

"Eu venho de uma favela em Manila, originalmente, então é verdade, não é o mesmo tipo de pobreza, mas se você está passando fome, você está passando fome. Esse é um patamar que é inegável", diz ele.

(Texto traduzido, leia o original em inglês)

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/10/03/genebra-adota-maior-salario-minimo-do-mundo-equivalente-a-r-25-mil-por-mes

Bolsonaro não precisa mais de Guedes. Por: Marco Antonio Villa

 


O 'QUADRILHÃO' DE BOLSONARO - O Antagonista

 


Rosa Weber encaminha a Aras pedido para investigar Damares

 Rosa Weber encaminhou a Augusto Aras pedido de investigação sobre a Damares Alves, por ter indicado instituições evangélicas que receberam recursos do Pátria Voluntária, o programa beneficente de Michelle Bolsonaro.

Os recursos são privados, fruto de doações de empresas, para ações de solidariedade. O dinheiro, porém, é administrado por um comitê vinculado ao governo.

Reportagem da Folha descobriu que a Associação de Missões Transculturais Brasileiras, indicada por Damares, recebeu R$ 240 mil.

O pedido de investigação foi apresentado ao STF por um advogado, que levantou suspeita de advocacia administrativa, crime que consiste em “patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública”, com pena de detenção de três meses a um ano e multa.

Cabe agora a Augusto Aras avaliar se pede ou não abertura de inquérito sobre a ministra ao Supremo.

https://www.oantagonista.com/brasil/rosa-weber-encaminha-a-aras-pedido-para-investigar-damares/

“Bolsonaro é essencialmente isso aí”

 O Estadão, em editorial, diz que não é possível esperar um plano bem definido do governo Bolsonaro.

“Do atual governo, contudo, a conclusão, perto da metade do mandato de Jair Bolsonaro, é que seria esperar demais que ele se dedicasse à faina.

É tão evidente que o governo Bolsonaro não consegue articular nenhuma política concreta, apenas lampejos e arroubos desconexos, que mesmo a crítica a esse incrível estado de coisas perdeu o sentido. Pois a crítica presume, da parte do crítico, a expectativa de que o criticado venha a se emendar e passe a fazer o que deve ser feito. E isso não vai acontecer, pois o governo Bolsonaro é essencialmente isso aí (…).

O único projeto de Bolsonaro que vai de vento em popa é o eleitoral. O presidente vem aos poucos abandonando os bolsonaristas fanáticos, que só têm a lealdade cega a lhe oferecer, e decidiu entregar o governo de vez ao Centrão, em troca da permanência no poder e da viabilização de sua reeleição.”

https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-e-essencialmente-isso-ai/



Coquetel usado para tratar Trump tem sido testado em pacientes do Reino Unido

 A droga experimental usada para tratar a Covid-19 do presidente norte-americano Donald Trump foi testada em centenas de pacientes do Reino Unido e, segundo um professor da Universidade de Oxford, é "promissora e potente."

Amy Woodyatt. da CNN


De acordo com informações do médico que trata Trump, o presidente recebeu o coquetel de anticorpos Regeneron, um remédio experimental que ainda não foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA).

Em depoimento à BBC Radio 4 no último final de semana, o professor Peter Horby afirmou que o coquetel de anticorpos vem sido usada em cerca de três hospitais no norte da Inglaterra como parte do experimento da Universidade de Oxford. A expectativa é que o coquetel seja implementado em ao menos 30 ou 40 hospitais nas próximas semanas. 

O professor também reforçou que os medicamentos são seguros e já foram receitados para 500 pacientes, com sintomas leves e mais graves, em diferentes estudos. "Até o momento, não tivemos sinais que nos preocupasse", comentou. 

"Na verdade, ele é bem promissor e potente", reforçou Horby, acrescentando que o medicamento tem um forte efeito contra o vírus – a evidência foi apresentada em testes feitos em laboratório, como em animais infectados artificialmente.

Horby também comentou que essa "classe" do coquetel já é usada há um bom tempo para tratar doenças inflamatórias, assim como o câncer. 

Quais são os outros medicamentos que o presidente foi submetido? Trump também recebeu o Remdesivir, medicamento antiviral que tem autorização de uso emergencial do FDA, e que demonstrou reduzir o tempo de recuperação para alguns pacientes com coronavírus.

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2020/10/03/coquetel-usado-para-tratar-trump-tem-sido-testado-em-pacientes-do-reino-unido

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Charges do Amarildo

 


Covid-19: Donald Trump faz tratamento experimental em hospital militar

 


Bolsonaro quer um STF para chamar de seu.

 


Prateleiras com produtos desabam e atingem clientes no supermercado Mix Mateus Atacarejo em São Luís

 


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Paulo Guedes: "Se Marinho falou mal de mim, é despreparado, desleal e fura-teto"


 

Bolsa recua 1,5% após atrito entre Guedes e Marinho

 Após operar em alta pela manhã, a Bolsa de São Paulo acompanhou os índices globais, em queda depois do diagnóstico de Covid-19 de  Donald Trump, e fechou o pregão desta sexta-feira (2) em baixa de 1,5%, a 94.015 pontos.

Outros fatores que contribuíram para a queda, segundo analistas, foram o recuo de 4% no preço do petróleo e —no caso do Brasil— o atrito aberto entre Paulo Guedes e Rogério Marinho.

Investidores temem que o Renda Cidadã, ou Renda Brasil, seja financiado fora do teto de gastos e sem cortes em outras áreas, o que pioraria a situação fiscal do país.

O dólar fechou hoje em leve alta, de 0,2%. Terminou o dia cotado a R$ 5,66, maior valor desde 5 de maio.

https://www.oantagonista.com/economia/bolsa-recua-15-apos-atrito-entre-guedes-e-marinho/



Josias de Souza / Novo ministro do Supremo será fiel ao presidente?


 

Planalto mente para defender Michelle


 

Por que o governo desviou R$ 7,5 milhões para o programa de Michelle?


 

#RaulJungmann Raul Jungmann: “O Brasil não tem um projeto para a Amazônia .” - por: Marco Antonio Villa

 


Categoria de entregadores se fortalece durante pandemia

 Felipe Antonelli

A pandemia da Covid-19 reforçou a importância de determinados segmentos da sociedade. Na Saúde, o melhor exemplo, são os médicos, enfermeiros e outros profissionais da área, que trabalham diretamente no combate à doença. No efeito dominó causado pelo coronavírus, outros serviço se tornaram ainda mais primordiais, neste caso, o de entrega de alimentos em domicílio está entre os principais destaques.

A imagem, antes desgastada dos entregadores, foi substituída pela de alguém que, em meio à necessidade momentânea e a falta de opção causada pelas medidas restritivas do comércio, se arriscam ao contágio para levar alimentos às famílias que não puderam sair de casa por um longo período.
Com a popularização do serviço, o número de entregadores quintuplicou na região, chegando a cinco mil profissionais que utilizam motocicletas e bicicletas para realizar a entrega.
Segundo integrantes da categoria, em relação a compra de itens de proteção individual durante a pandemia, o auxílio das empresas não foi completo, ou seja, os entregadores precisaram tirar dinheiro do bolso para adquirir itens como máscaras, óculos de proteção, álcool em gel, dentre outros. Por outro lado, o grupo admite que o protocolo adotado pelas empresas em relação a casos suspeitos e confirmados dá a segurança para continuar atuando no ramo.
O entregador e vice-presidente da Associação de Motoboyos de Mogi das Cruzes e região, Luiz Fernando Branco, explicou que a exposição da categoria ao novo coronavírus é grande. "Quando alguém é contaminado, a empresa dá um amparo legal. A partir do momento em que o motoboy apresenta o teste positivo, o aplicativo afasta o profissional da atividade, dá amparo médico, uma quantia em dinheiro para ele se manter e só volta a trabalhar quando obtém alta médica", explicou Branco. 
O vice-presidente da associação também explicou que vive da renda angariada nas entregas, o que representa a realidade de uma parcela considerável da categoria. Há também um grupo que divide seus rendimentos entre as encomendas e empregos fixos.
É o caso do porteiro Carlos Eduardo Minas de Jesus, apelidado pelos companheiros de corridas como Zé Pequeno. Desde o ano passado, ele faz entregas em Mogi das Cruzes para completar a renda da casa. A rotina de Jesus é quase uma maratona. Ele trabalha 12 horas na portaria de um prédio em Mogi e, por volta das 19 horas, pega sua "bag" (mochila térmica de entregas) e sai pelas ruas fazendo entregas. Seu segundo expediente só termina por volta da meia-noite.
No outro dia, sem o compromisso com a portaria, Jesus deixa o aplicativo ligado para receber chamadas das 11 até as 16 horas, e depois das 18h30 até a meia-noite. "Apesar de eu ficar muito cansado, vale a pena", disse Jesus também tem críticas as empresas de delivery. "Uma delas, mesmo que de forma tardia, distribuiu kits de segurança sanitária. Mas, nem quando a gente sofre acidente durante uma corrida a empresa ajuda como deveria", lamentou Jesus.
Plataformas investem
As principais empresas do ramo de entrega de alimentos e produtos em domicílio dizem se movimentar desde o início da pandemia da Covid-19 para prestar apoio aos entregadores cadastrados em suas plataformas. Entre reclamações dos profissionais. estão a falta de assistência.
Após manifestações realizadas pela categoria, as empresas investiram e mudaram seus protocolos. 
O iFood informou que destinou mais de R$ 33 milhões em iniciativas exclusivamente voltadas aos entregadores durante a pandemia. Além da distribuição dos kits de higiene com álcool em gel e máscaras reutilizáveis, dois fundos solidários foram criados para apoiar quem precise permanecer em isolamento por fazer parte do grupo de risco ou apresentar sintomas do coronavírus.
Um plano de benefícios em serviços de saúde da empresa Avus também foi disponibilizado gratuitamente, o valor das gorjetas doadas pelos clientes aumentou e são repassadas integralmente aos entregadores, e foi desenvolvida a modalidade de Entrega sem Contato para preservar a saúde dos parceiros de entrega e clientes.
Já a Uber, responsável pela plataforma Uber Eats, implementou uma política para que qualquer entregador parceiro possa receber assistência financeira por até 14 dias, enquanto estiver impossibilitado de usar a plataforma - isso vale para pessoas diagnosticadas com a Covid-19 ou que tiverem a quarentena individual solicitada por uma autoridade de saúde ou por um médico, pelo risco de disseminar a doença. A medida se estende para aqueles que fazem parte do grupo de risco, com chances de desenvolver uma forma grave da doença.
O valor da assistência financeira é baseado na média diária de ganhos do entregador nos três meses anteriores ao pedido de recebimento do auxílio. Desde o início da pandemia, entregadores cadastrados na Uber Eats podem solicitar, por meio do próprio aplicativo, reembolso para itens de proteção, como álcool em gel e máscaras. "A Uber priorizou essa solução exatamente pela capilaridade, para garantir que qualquer entregador de qualquer lugar do Brasil possa ter acesso aos recursos", afirmou a empresa em nota.
Para ajudar a proteger entregadores parceiros, a Uber também enviou mensagens aos usuários da plataforma Uber Eats solicitando para preferirem a entrega de pedidos sem contato direto - o que pode ser feito no aplicativo. (F.A.)

Convívio amigável beneficia profissionais
Com o aumento expressivo de entregadores nas ruas, seria natural uma competitividade grande entre os profissionais na disputa por entregas e pelas melhores gorjetas. Entretanto, o que a categoria conta é que nas ruas o convívio entre os entregadores é plenamente amigável, respeitoso e de compreensão com a realidade de cada uma das pessoas que estão prestando o serviço. 
Segundo conta o entregador Luiz Fernando Branco, que atua em Mogi das Cruzes, a categoria é receptiva com os novos membros. "Uma boa parte de quem está na rua fazendo o serviço de entrega é porque ficou desempregada e precisa levar comida para casa. Entendemos a realidade de cada parceiro e acaba não tendo confusão nenhuma, pelo contrário", completou Branco.
No mesmo sentido, o entregador Carlos Eduardo Minas de Jesus afirma que em Mogi, onde também atua, a disputa  desrespeitosa não existe. Segundo ele, até o apelido dado pelos amigos de profissão - Zé Pequeno - foi uma brincadeira que surgiu entre as corridas. "É muita amizade, sempre conversamos entre as viagens. Eu, pessoalmente, peguei o conhecimento das ruas, dessa 'malícia' da entrega, desse contato com os outros motoboys", completou Jesus.

Protesto
Colocando em prática essa união, cerca de 180 entregadores fizeram na semana passada uma manifestação em Mogi das Cruzes para cobrar iniciativas dos órgãos de segurança pública em relação a quantidade de assaltos que a categoria vem sofrendo. Segundo lideranças do grupo, assaltos e emboscadas têm aumentado nos últimos meses com o crescimento da quantidade de entregadores nas ruas devido às restrições impostas pelo novo coronavírus. (F.A.)
https://www.portalnews.com.br/_templates/materia/mobile.php?materia=/_conteudo/2020/10/cidades/129457-imagem-sobre-entregadores-muda-durante-pandemia-e-categoria-e-fortalecida.html

Charges do Amarildo

 

https://veja.abril.com.br/?s=charge&orderby=date

Vencedor do debate de SP foi eleitor que dormiu...


Josias de Souza


Colunista do UOL

No primeiro debate da corrida municipal de São Paulo, os candidatos discorreram sobre os temas com a profundidade de uma poça rasa.

 Uma formiga atravessaria as ideias dos debatedores com água pelas canelas. 

Transmitido pela Band, o debate teve um vencedor nítido e inquestionável: o eleitor que foi dormir..

A legislação e a marquetagem dos comitês de campanha ainda vão matar os debates de primeiro turno. 

É impossível transformar um programa com 11 debatedores numa atração com alguma serventia. 

Sobretudo com regras que promovem uma igualdade hipotética entre postulantes desiguais. 

Cada candidato dispunha de 45 segundos para as respostas. 

Para réplicas e tréplicas, 30 segundos. 

E ainda houve quem desperdiçasse tempo nacionalizando a disputa municipal..

Na liderança das pesquisas, Celso Russomanno e Bruno Covas obtiveram maior exposição. 

Foram mais acionados pelos rivais. Tornaram-se polos do debate. 

O diabo é que nem sempre souberam aproveitar as oportunidades. 

Russomanno, por exemplo, acorrentou-se a Jair Bolsonaro, que ostenta taxa de reprovação de 46% na cidade de São Paulo. "Sou o único candidato que tem amizade com o presidente Bolsonaro", jactou-se. Alguém poderia indagar, à moda Bolsonaro: "E daí?".


Covas evitou vincular-se a João Doria.

 Mas os adversários cuidaram de encostar o projeto reeleitoral do prefeito na imagem do governador paulista, que amealhou no Datafolha índice de reprovação de 39%..


Digno de nota o desempenho pífio de Jilmar Tatto, o representante do PT. 

Russomanno e Covas ainda desperdiçaram parte do tempo chutando o petismo. 

Não se deram conta de que o partido frequenta a disputa na condição de cachorro morto. 

Embora Tatto assegurasse que dispõe do apoio de Lula, a divindade petista deve ter apreciado defronte da televisão o desempenho do companheiro Guilherme Boulos, do PSOL, que travou embates com Márcio França, do PSB, com quem disputa o terceiro lugar nas pesquisas..


Se o debate serviu para alguma coisa foi para recordar ao eleitor que o leque de alternativas para 2020 é vasto. 

Do ponto de vista ideológico, há representantes da esquerda, meia esquerda, um quarto de esquerda, três quartos de esquerda, direita dissimulada, direita de "saco cheio", direita Bolsonaro..

Em termos de figurino, há o bolsonarista, a ex-bolsonarista arrependida, o tucano, o ex-tucano, o esquerdista com mais votos na Oscar Freire do que no Capão Redondo, o franco-atirador, a rede sem peixe... 

Difícil será diferenciar certos candidatos do candidato certo..
https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/10/02/vencedor-do-debate-de-sp-foi-eleitor-que-dormiu.htm


Debate na Band: SP tem primeiro encontro de candidatos a prefeito

 



AO VIVO: RÁDIO JOVEM PAN - 02/10/2020 - AO VIVO


 

CBN Primeiras Notícias - 02/10/2020


 

AO VIVO] 1º JORNAL, BORA SP E BORA BRASIL - 02/10/2020


 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Bolsonaro já pode pedir música no Fantástico

 No Twitter, o Vem Pra Rua diz que Jair Bolsonaro nomeou petista para a PGR, petista para o Ministério da Justiça e, agora, petista para o Supremo.

Já pode pedir música.

Por Redação O Antagonista

https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-ja-pode-pedir-musica-no-fantastico/



Bolsonaro confirma indicação de Kassio Nunes a vaga no STF - Desembargador deve substituir o ministro Celso de Mello, que se aposenta no dia 13; nome gerou polêmica entre apoiadores do presidente, que acusaram o jurista de ‘comunista’

 Por Jovem Pan

O presidente Jair Bolsonaro confirmou na noite desta quinta-feira, 1º, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, a indicação do nome do desembargador Kássio Nunes Marques, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Federal (TRF-1), para a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). A publicação será feita no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 2, e precisará ser aprovada pelo Senado. A especulação de que Nunes seria indicado gerou críticas de apoiadores do presidente e seguidores do filósofo Olavo de Carvalho, que o acusaram de ser próximo do Partido dos Trabalhadores (PT). “Qualquer um que eu indicasse levaria críticas. Tinham 10 currículos na minha mesa, alguns excelentes, mas que eu nunca tinha conversado. Não vou colocar alguém só por causa do currículo. O que é lamentável é que de 10 escolhemos um, e metade começa a atirar no cara, o acusar de comunista, socialista, ligado ao PT… Todo mundo aqui, ao longo de 14 anos de PT, teve alguma ligação, mas não é por isso que é comunista ou socialista”, defendeu Bolsonaro.

Em 2015, o desembargador votou para suspender a decisão de primeira instância que determinava a deportação do terrorista italiano Cesare Battisti, que vivia no Brasil protegido por uma decisão de Luiz Inácio Lula da Silva. Outra polêmica residiu no fato de Nunes ter sido o responsável pela decisão que liberou a licitação do STF que previa a compra de itens considerados de luxo, como lagosta e vinhos premiados. “Ele votou a limitar que permitiu comprar lagosta. Conversei com ele sobre a liminar, mas vão desqualificar só porque deu uma liminar para retornar o cardápio do Supremo?”, questionou Bolsonaro. “Sobre o Battisti, o pessoal fala palavrões e julga pessoas sérias. Ele está pesquisando a participação dele nesse caso, mas quem decidiu Barristi ficar no Brasil foi o STF. Falam que ele [Nunes] é desarmamentista, nada a ver. É católico, é família, tenho certeza que vocês vão gostar dele no STF. Mas quem indica não sou eu, é o Senado”, continuou o presidente.

Bolsonaro garantiu, ainda, que a segunda vaga, que abrirá em 2021, será um nome evangélico. No ano passado, o presidente prometeu indicar um jurista conservador e “terrivelmente evangélico”. “O primeiro pré-requisito para o ano que vem é ser evangélico e tomar Itubaína comigo. Não adianta ser indicado por 10 pessoas, mas nunca ter conversado comigo. Porque evangélico? Porque tenho um tremendo respeito pelos evangélicos, mas não basta só ser evangélico, tem que andar no Senado, no Congresso. Quero que seja alguém que vote de acordo com o interesse dos conservadores, mas quero que consiga aprovar alguma coisa”, disse.

O mandatário garantiu, também, que o nome do ministro da Justiça e Segurança Pública, um dos mais cotados, continua na disputa. “Teve um nome muito cogitado como ‘supremável’, nosso querido André Mendonça. Não está descartado não, está na fita, Jorge [Oliveira] está na fita, estou falando porque são nomes que estão mais próximos a mim, mas tem mais gente que está na fita”, disse. Ele lembrou ainda que, no início deste ano, os apoiadores pediam que Bolsonaro indicasse Sergio Moro. “Vocês querem que eu troque o Kassio pelo Sergio Ele lembrou ainda que, no início deste ano, os apoiadores pediam que Bolsonaro indicasse Sergio Moro. “Vocês querem que eu troque o Kassio pelo Sergio Moro? Acham que ele vai ser um ministro leal a nossas causas? Será que seria aprovado no Senado?”, questionou
https://jovempan.com.br/noticias/brasil/bolsonaro-confirma-indicacao-de-kassio-nunes-a-vaga-no-stf.html

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


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