Em live promovida pelo IDP, Gilmar Mendes disse neste sábado que os números da pandemia no Brasil só não são piores por causa do SUS.
“São mais de 92 mil mortos a esta altura e nos avizinhamos desse número macabro de 100 mil mortos no Brasil. Um campeonato realmente constrangedor que nós nunca gostaríamos de vencer nem queremos vencer”, afirmou.
“Certamente não chegamos a resultados ainda mais massacrantes e ainda piores graças ao SUS.”
Em comunicado assinado pelo diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a entidade afirmou neste sábado que a pandemia de Covid-19 será provavelmente “muito longa”.
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Disse ainda que a pandemia “continua a constituir uma emergência de saúde pública de interesse internacional”.
Ontem, a OMS registrou recorde de casos da doença no mundo, com 292.527 novas infecções em 24 horas.
Estados Unidos, Brasil, Índia e África do Sul continuam a liderar o número de contágios pelo novo coronavírus.
O Brasil tem 92.789 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h deste sábado (1º), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Por G1
Desde o balanço das 20h de sexta-feira, nove estados atualizaram seus dados: BA, CE, DF, GO, MG, MS, PE, RN e RR.
Veja os números consolidados:
92.789mortes confirmadas
2.675.676 casos confirmados
Às 8h, o consórcio publicou a primeira atualização do dia com 92.585 mortes e 2.667.241 casos.
Na sexta-feira, às 20h, o balanço indicou: 92.568 mortes, 1.191 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.026 óbitos, uma variação de -2% em relação aos dados registrados em 14 dias.
Sobre os infectados, já são 2.666.298 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 52.509 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 45.443 por dia, uma variação de 36% em relação aos casos registrados em 14 dias.
Progressão até 31 de julho
No total, 8 estados apresentaram alta de mortes: RS, SC, RJ, GO, MS, AC, RR e TO.
Em relação aos dados de quarta (29), TO voltou a ter a média de mortes subindo.
Estados
Subindo: RS, SC, RJ, GO, MS, AC, RR e TO.
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, MG, SP, DF, MT, RO, BA, PE e SE.
Em queda: ES, AM, AP, PA, AL, CE, MA, PB, PI e RN.
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia)
Sul
PR: 11%
RS: +34%
SC: +46%
Sudeste
ES: -17%
MG: +10%
RJ: +60%
SP: -8%
Centro-Oeste
DF: +10%
GO: +36%
MS: +51%
MT: 0%
Norte
AC: +34%
AM: -35%
AP: -59%
PA: -74%
RO: +3%
RR: +21%
TO: +27%
Nordeste
AL: -18%
BA: +3%
CE: -24%
MA: -43%
PB: -30%
PE: -14%
PI: -25%
RN: -45%
SE: -4%
Brasil
Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).
A volta às aulas presenciais nas redes municipais de educação foi discutida pelos prefeitos do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) em reunião nesta sexta-feira (31).
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
01/08/2020 12h04 Atualizado há 4 horas
O calendário estadual prevê a retomada das atividades escolares a partir de 8 de setembro, desde que todas as regiões estejam na fase amarela, mas a maioria das prefeituras locais considera a data prematura e pode retardar as aulas presenciais.
Segundo o Condemat, para melhor respaldar as decisões finais, os prefeitos irão acatar a recomendação da Câmara Técnica de Educação do consórcio e providenciar a realização de consulta pública sobre a retomada das aulas ainda em 2020 e, caso haja possibilidade de retorno, se os pais enviariam seus filhos à escola. Em muitas cidades, inclusive, os secretários de Educação já iniciaram as consultas.
“Vivemos uma situação atípica e o compartilhamento de responsabilidades se faz necessário não só pelo aspecto da democracia, mas para apoiar o preparo da rede no possível retorno. A educação municipal apresenta características diferentes da estadual porque o seu maior público é o infantil, que inspira mais cuidados”, argumenta o presidente do Condemat e prefeito de Guararema, Adriano Leite.
A consulta pública dará instrumentos para dimensionar, por exemplo, os materiais a serem adquiridos e a adaptação das unidades escolares aos protocolos de segurança, assim como para a preparação de logística de transporte e alimentação na possível retomada das aulas presenciais. A expectativa é de que esses levantamentos sejam concluídos dentro de 10 dias para respaldar a decisão dos prefeitos.
“O Alto Tietê está na fase amarela há três semanas e, embora o número de casos de coronavírus continue crescendo, a região reduziu os indicadores de óbitos e internações. Ainda assim, há uma grande preocupação com o possível impacto do retorno das aulas e, por isso, todo o cuidado nas decisões que serão tomadas. Vamos considerar as opiniões dos profissionais da educação, dos pais e, principalmente, das equipes de saúde”, esclarece o presidente.
Mesmo ainda sem a definição da volta das aulas presenciais, os prefeitos vão estudar a segunda recomendação da Câmara Técnica de Educação para o retorno dos profissionais nas unidades escolares. A proposta é para que, de forma gradativa, professores, agentes escolares e outros servidores retomem as atividades presenciais, de acordo com o regime vigente e deliberações de cada cidade.
“Esse retorno presencial deverá permitir o melhor desenvolvimento da formação continuada, elaboração de atividades didático-pedagógicas para os alunos e o planejamento das ações escolares presentes e futuras”, explica o coordenador da Câmara Técnica de Educação, Leandro Bassini.
A rede municipal de ensino no Alto Tietê tem aproximadamente 280 mil alunos matriculados e 20 mil profissionais da educação, sem contar terceirizados.
O volume de chuva registrado entre janeiro e julho nas represas do Sistema Alto Tietê ficou abaixo da média histórica, segundo dados da Companhia de Saneamento Básio do Estado de São Paulo (Sabesp).
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
01/08/2020
Enquanto a média dos anos anteriores era de 888,8 milímetros, a pluviometria acumulada ficou em 671,1 mm nos primeiros sete meses do ano, cerca de 24% menos.
Em julho de 2020, o volume operacional das represas também foi inferior ao registrado no ano passado e elas operam com apenas 50,2% da capacidade.
Pela primeira vez desde 2016, sistema Alto Tietê encerra ano com chuvas acima da média histórica
Volume de chuva registrado de janeiro a julho de 2020 no Sistema Alto Tietê
Índice ficou abaixo da média histórica na maioria dos meses
Fevereiro ● média histórica: 194,9
Fonte: Sabesp
Ao todo, foram 217,1 milímetros a menos em comparação com a média histórica. Neste período, apenas janeiro, fevereiro e junho alcançaram o esperado (confira o gráfico acima).
O índice mais baixo foi registrado em abril. Enquanto a média dos anos anteriores era de 95,8 mm, o volume do mês ficou em 3,7 milímetros.
A baixa nas chuvas também atinge a operação das represas. Ainda de acordo com a Sabesp, os cinco reservatórios que integram o sistema operam com metade da capacidade. Em julho de 2019, os mananciais operavam com 86,35%.
O Sistema Alto Tietê abastece 5.051.837 de pessoas. Ele é composto pelo conjunto de mananciais e represas: Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, Taiaçupeba. Atende as seguintes regiões: Zona Leste da Capital, Itaquaquecetuba, Arujá, Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Mauá e parte de Guarulhos.
A operação do Sistema Alto Tietê começou em 1992. Com a demanda crescente da população, ele foi ampliado e, além das represas de Taiaçupeba e Jundiaí, passou a ser composto também pelos reservatórios de Paraitinga, Ponte Nova e Biritiba.
A interligação entre as barragens é realizada por meio de túneis, canais e estações elevatórias. Além do abastecimento público, o Sistema Alto Tietê ainda atende ao controle de cheias da região, pois armazena grande quantidade das águas provenientes das chuvas ocorridas em suas cabeceiras.