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sábado, 11 de agosto de 2018

Junji Abe - Megaencontro MDB Paulista


Todo mundo motivado, norteado pelo espírito participativo e a convicção de ter na população sua principal consultora. 

Esta energia marcou o megaencontro dos pré-candidatos aos cargos majoritários e proporcionais do MDB paulista. 





Organizado pelo amigo deputado Baleia Rossi, presidente estadual e líder da bancada emedebista na Câmara Federal, evento teve as importantes participações do presidenciável Henrique Meirelles, do próximo governador do Estado, Paulo Skaf, e sua vice, a Ten-Cel. Carla Basson, além de Cidinha Raiz e Marcelo Barbieri que disputarão o Senado. 

Foi a oportunidade de trocar ideias e esclarecer dúvidas nas mais diferentes frentes. 

Desde a área contábil-financeira e jurídica até de propaganda e marketing, com suporte de especialistas da FUG – Fundação Ulisses Guimarães. 

Com orgulho, todos reafirmamos o compromisso com o fortalecimento do nosso partido! 
Meu filho Juliano Abe, vice-prefeito de Mogi das Cruzes e pré-candidato a deputado estadual, tem a responsabilidade extra de integrar a equipe que elabora o Plano de Governo de Skaf

Da bancada federal, também estavam Herculano Passos e Beto Mansur

A estadual teve as presenças de Jorge Caruso, Itamar Borges e Léo Oliveira, além do vereador paulistano George Hato, representando o pai Jooji

Feliz ainda por rever o sempre governador Luiz Antônio Fleury Filho!






Mel Tominaga
Jornalista - MTb 21.286
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CVM responsabiliza Dilma e dirigentes da Petrobras por compra de Passadena - Relatório sustenta que ex-presidente e outros membros do Conselho de Administração da estatal não agiram com ‘diligência’ no processo de aquisição da refinaria. Jornal O Globo teve acesso ao inquérito que apura a compra.

 

Ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Wikimedia Commons

Junji Abe - Junji é o escolhido do cooperativismo



Em evento coordenado pelo Sistema Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, o deputado federal Junji Abe (MDB-SP) foi oficialmente declarado, pela terceira vez consecutiva, “candidato do cooperativismo paulista” à Câmara Federal. 
 

A indicação ocorreu na noite desta sexta-feira (10/08/18), durante a celebração do 20º Aniversário do Sescoop/SP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo.

Marcado pela assinatura da “Carta de Compromisso com o Cooperativismo nas Eleições 2018”, o evento reuniu mais de 1 mil dirigentes de cooperativas dos vários setores de atividades e municípios do Estado, além de autoridades paulistas, no Clube Hebraica, em São Paulo. 
 
“Precisamos continuar contando com representação política de primeira linha, na pessoa do Junji, para garantir a implantação de políticas públicas adequadas ao sistema cooperativista e viabilizar os avanços necessários ao segmento”, declarou Edivaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp, que também comanda o Sescoop/SP.

Desde que chegou ao Congresso Nacional, em 2011, Junji integra a Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo. 
 
Foi diretor sindical e coordenador do Ramo de Trabalho no colegiado. Figuram entre as suas batalhas a aprovação de projetos que disciplinam a adequação do ato cooperativo, o apropriado tratamento tributário ao setor, equiparação do regime tributário a todos os ramos do cooperativimo, fim da incidência do PIS/Pasep e da Cofins sobre o faturamento bruto das cooperativas, além da regulamentação das cooperativas de trabalho, habitacionais, de transporte e de eletrificação rural, entre outras cruzadas.

Importante conquista foi a rejeição, pela CDU – Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados do projeto de Lei (80/2011), que permitia aos condomínios a aquisição de personalidade jurídica, com efeitos catastróficos sobre os condôminos, vítimas do aumento de despesas decorrentes da transformação. 
 
O colegiado acolheu parecer contrário de Junji, relator da matéria posteriormente sepultada.

Uma das grandes cruzadas de Junji na atualidade, assinalou Del Grande, é a defesa do Sistema S, que inclui o Sescoop, aniversariante da noite, responsável pela formação profissional, promoção social e monitoramento das cooperativas. 
 
Depois de conseguir enterrar a ideia de incluir a arrecadação de contribuições ao Sistema S num fundo geral da União para posterior repasse às entidades, ele está às voltas com um projeto (10.372/2018) que tem o propósito de aperfeiçoar o combate a todo tipo de crime, assim como agilizar e modernizar a investigação criminal e a persecução penal. 
 
Porém, embute dispositivo mortal para a série de serviços prestados pelas instituições do Sistema S: retira 25% da arrecadação do Sistema S para financiar a segurança pública.

Se aprovada como está, a proposta inviabilizaria ações desenvolvidas pelo Sescoop e demais organizações mantidas com as contribuições de empresas privadas ao Sistema S
 
Com o apoio do deputado federal Baleia Rossi (SP), líder emedebista na Câmara dos Deputados, presente à solenidade, Junji foi indicado para compor a Comissão Especial da Casa, encarregada de analisar a matéria.

A seleção do time de representantes políticos do cooperativismo ocorreu em regiões regionais promovidas pelo Sistema Ocesp para detectar os pré-candidatos a deputado federal e ao Legislativo paulista com perfil de atuação mais incisiva em defesa do setor. 
 
O apoio dado independe do partido e da respectiva bandeira ideológica, como explicou Del Grande. Para ele, a história de vida de Junji o credencia como candidato do cooperativismo. 
 
“A cultura do cooperativismo e do associativismo está na formação dele que sempre defendeu as causas do movimento, muito antes de disputar sua primeira eleição”, emendou, após apresentação multimídia com os destaques do trabalho pró-cooperativismo desenvolvido pelo deputado, desde que era jovem liderança rural e não cogitava ingressar na vida pública.

Numa iniciativa inédita, Junji apresentou e teve acolhida pelo governo federal uma emenda parlamentar que beneficia toda corrente produtiva de flores e plantas ornamentais, do produtor ao consumidor. 
 
A observação partiu de Del Grande. Ele se referiu ao repasse de R$ 200 mil à Ocesp para realização do estudo que subsidia as ações para dinamizar a estrutura produtiva, principalmente por meio de cooperativas, ampliar o consumo interno e incentivar as exportações.

Também ganhou destaque o avanço representado pela aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de Lei (4937/2013), de autoria de Junji, que dispensa os cultivares de flores e plantas ornamentais, de domínio público, da obrigatoriedade de inscrição no RNC – Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Falta apenas o aval do Senado para a proposta virar lei.

Emocionado, Junji assinou o termo de compromisso com a categoria, evidenciando sua convicção de que “o arranjo cooperativista é mais que um sistema econômico, porque se propõe a fazer uma reforma social dentro do capitalismo, estabelecendo-se como o alicerce de uma sociedade igualitária onde as forças do capital e do trabalho tenham equilíbrio para o bem-estar geral”
 
As engrenagens, definiu, são a ação conjunta e ajuda mútua na busca de um resultado útil e esperado por todos.

Igualmente escolhido pelo setor em 2010 e 2014, o deputado enalteceu a iniciativa do Sistema Ocesp, “primeiro grupo classista que se se conscientizou da importância de contar com um braço político e se propôs a definir seus apoiados, desenvolvendo ampla campanha em favor dos apoiados” para o Congresso e para a Assembleia Legislativa. 
 
Del Grande rememorou o posicionamento do presidente da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, sobre a necessidade de participação efetiva no processo eleitoral, mobilizando a categoria para votar nos candidatos do cooperativismo, visando fortalecer a defesa das causas do setor. 
 
“Não falo apenas dos dirigentes, mas das bases. Espalhem o apelo cooperativista para voto no deputado federal Junji Abe, reiterou.

Satisfeito com a indicação de Junji Abe como candidato do cooperativismo à Câmara dos Deputados, Américo Utumi, assessor da Presidência do Sescoop, lembrou dos tempos em que os dois batalharam juntos para convencer o governo federal a desistir de tabelar produtos hortigranjeiros.
 
“Brigamos muito e, por fim, vencemos. O Junji sempre foi grande liderança na defesa da agricultura, do pequeno produtor e do cooperativismo
Queremos muito que ele permaneça no Congresso para continuar defendendo a agricultura e as causas cooperativistas”.

Ao discursar para a plateia de lideranças paulistas, Del Grande chamou a atenção para a responsabilidade do voto no dia 7 de outubro. 

 “Eleger pessoas comprometidas com as nossas causas é a melhor homenagem que podemos prestar ao cooperativismo”,
conclamou, intensamente aplaudido no evento que incluiu presenças ilustres, como o governador Márcio França (PSB) e o pré-candidato ao governo paulista Paulo Skaf (MDB), presidente licenciado do Sistema Fiesp/Ciesp – Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, além do secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, de Rinaldo Ikemori e Guiichi Arai, respectivamente, presidente e vice-presidente da CERMCCooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – terra natal de Junji, entre outros. 
 

Alma cooperativista

A cultura do cooperativismo e do associativismo está na formação de Junji como ser humano. Nasceu em meio agrícola. Pertence à terceira geração da família Abe na agricultura. 
 
Aos 26 anos, já presidia a Associação de Biritiba e Capela os dois maiores pólos produtores de hortigranjeiros do Cinturão Verde do Alto Tietê
 
Ainda jovem, foi diretor do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, entidade que viria a presidir por 20 anos consecutivos. Em igual período, integrou a cúpula de comando da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo.

Como vereador (1973-1976), eleito com a maior votação da história de Mogi das Cruzes – 13% do colégio eleitoral, completou a missão de implantar o primeiro sistema cooperativo de telefonia rural do Brasil, com mais de mil terminais em quatro municípios. 
 
A iniciativa se deu em 1975, via Cooperativa Rural de Telecomunicações de Mogi das Cruzes, fundada e presidida por ele. Nos anos seguintes, o modelo inspirou dezenas de outras similares no País.

Dono de um histórico de mais de 50 anos como líder rural de entidades representativas em nível federal e estadual, foi dirigente das cooperativas agrícolas Cotia (CAC), Sul Brasil e também da Avícola Mista Itapeti – todas da Regional Mogi das Cruzes, liquidadas entre as décadas de 1980 e 1990 pela escalada inflacionária que gerou dívidas impagáveis junto aos bancos.

Na época, conheceu e passou a conviver com ícones do cooperativismo, como o saudoso Antônio Rodrigues Filho, ex-presidente da Ocesp, e Gervásio Inoue, no comando da CAC – Cooperativa Agrícola de Cotia. 
 
Eles sabiam da importância da representação política do cooperativismo para garantir a implantação de políticas públicas adequadas ao sistema e viabilizar os avanços necessários ao segmento. 
 
E atuavam pesado na conscientização das bases para eleição de políticos comprometidos com a causa cooperativista.

A filosofia foi seguida à risca por Roberto Rodrigues, um dos mais renomados especialistas em cooperativismo no planeta, e seus abnegados discípulos: Márcio de Freitas, presidente da OCB; Américo Utumi; e o combativo Edivaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp que Junji classifica como “um guerreiro voraz na defesa do setor”.

A partir da juventude e ao longo da jornada na vida pública, como deputado estadual (1991-2000), prefeito de Mogi das Cruzes (2001-2008) e no segundo mandato como deputado federal (assumiu em 21 de fevereiro de 2018), Junji teve a oportunidade de conviver mais e aprender muito com os baluartes do cooperativismo
 
Tantas lições recebidas só consolidaram nele a devoção ao sistema cooperavista. Atualmente, é cooperado da Veiling Holambra como um dos grandes produtores de orquídeas do Estado de São Paulo.


  










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Mel Tominaga

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Junji Abe & Juliano Abe - Porque pai é pai. - Mensagem dias dos Pais.

 

 

Itaquerão vai ganhar câmpus universitário - Estadão Conteúdo - Estádio do Corinthians ficará movimentando com o início do projeto, que começa em 2019

Um projeto que teve início há mais de um ano começa a sair do papel e a Arena Corinthians vai ter uma universidade no ano que vem. 
Salas terão isolamento acústico para não atrapalhar aulas em dias de jogos
 
O clube firmou uma parceria com a Universidade Brasil e a instituição de ensino passará a ministrar cursos no local, dando maior movimentação ao estádio alvinegro.
 
Em junho do ano passado, a universidade e o Corinthians acertaram um acordo de patrocínio na camisa e também uma parceria para doação de bolsas de estudo e a implantação de uma universidade na arena
 
O Estado apurou que após algumas reuniões entre o reitor da instituição, Fernando Costa, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e o diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg, ficou encaminhado o início do projeto no local.
 
A universidade vai funcionar no setor Leste e a entrada dos alunos deverá ser próximo do estacionamento E3
 
O espaço foi escolhido pela proximidade com a estação de metrô Corinthians - Itaquera
 
A entrada será exclusiva para a unidade e não terá ligação com o setor por onde entram os torcedores. 
 
Serão 35 salas para aulas presenciais, em um total de 93 cursos. 
 
Para evitar que o barulho da torcida em dia de jogos atrapalhe as aulas, as salas terão isolamento acústico. 
 
Além disso, em dias de grandes partidas, os alunos terão atividades complementares, que serão feitas com os torcedores no estádio.
 
O número exato de estudantes ainda não está definido, pois depende do interesse na busca por vagas. 
 
Entretanto, a ideia é atender cerca de três mil.
 
Além do câmpus na Arena Corinthians, também está previsto uma unidade no Parque São Jorge, mas lá seria apenas um suporte para ensino a distância (EAD). 
 
A Universidade Brasil exibe sua marca no ombro da camisa alvinegra desde junho do ano passado.
 
Clube e instituição não falam em valores, mas o acordo garante porcentagem do faturamento das unidades da Arena e do Parque São Jorge para o Corinthians
 
A diretoria alvinegra admite que o ganho não será substancial e a iniciativa é uma questão mercadológica e ação de marketing. 
 
Além disso, o clube ganhará de outras formas, como no estacionamento, venda de produtos nas lanchonetes, etc. 
 
Em entrevista ao Estado, o reitor da universidade, Fernando Costa, diz que o Corinthians inicia uma nova era. 
 
"O esporte tem que ser aliado ao estudo, como é nos Estados Unidos, e podemos fazer algo assim em Itaquera. Todos vão ganhar com isso. Além do mais, ter uma universidade dentro da arena é um sonho antigo do Andrés", contou Fernando.
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Familiares de Padre Eustáquio vêm a Poá para as festividades - Festa que relembra a morte do beato começará no próximo dia 13 e se estenderá por quase duas semanas - "Saúde e da Paz"

O mês de agosto será de muita fé, devoção e festa em louvor ao beato Padre Eustáquio, em Poá. 
No ano em que se celebra 75 anos da morte dele, a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes receberá nos dias 23 e 26, familiares do religioso diretamente da Holanda, país de origem do vigário que está a um passo de se tornar santo pela Igreja Católica.
Os familiares de Padre Eustáquio virão com uma comitiva de oito pessoas, incluindo uma equipe de filmagem que trabalha para produzir um vídeo documentário sobre a história de vida do pároco e os lugares por onde ele passou durante o sacerdócio na Europa e no Brasil.
Segundo o sobrinho do religioso, Will van den Boomen, em Poá, o objetivo é aproveitar a ocasião das festividades sobre o beato para registrar imagens dos devotos nas missas, bem como dos locais frequentados pelo tio, como a antiga casa paroquial, transformada em museu, a estátua em tamanho natural localizada no centro da cidade, entre outros pontos. 
"Uma equipe de filmagem de quatro pessoas vão passar em Poá e também em Romaria e Belo Horizonte, cidades em que Padre Eustáquio esteve durante sua passagem pelo Brasil", contou Boomen. 
No dia 23, o grupo irá conhecer a cidade e gravar imagens para o documentário sobre o pároco. 
A programação com os holandeses se encerra no dia 26 com a participação na missa, às 10h30, na Igreja Matriz. 
As comemorações começam no dia 13 e seguem até 30 deste mês.
Museu
Durante a festa, o Museu Padre Eustáquio permanecerá aberto com exposição especial para comemorar os 75 anos de promoção de "Saúde e da Paz", lema proclamado pelo beato. 
Com um acervo de mais de 70 itens, o grupo Amigos do Museu Padre Eustáquio, responsáveis pela manutenção do espaço vai reunir itens inéditos como fotos e documentos que ainda não fazem parte da exposição permanente. 
O museu funcionará das 18 às 22 horas nos dias de semana e das 9  às 22 horas aos sábados e domingos durante a festividade. 
Nos demais dias a visitação funciona todo terceiro sábado de cada mês, das 14 às 18 horas. 
Grupos acima de dez pessoas precisam agendar. O telefone para agendamento é o 99165-8409.
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Debate teve pouquíssimas propostas, algumas promessas e nada de plano de governo - Foi muito preocupante do ponto de vista do eleitor. O marketing foi usado no tipo de discurso e na retórica, mas não na eficiência da comunicação para a exposição de ideias.



Primeiro debate presidencial de 2018. Foto: Marcos Alves /Agência O Globo
Crédito: Marcos Alves /Agência O Globo

Após STF, procuradores aprovam orçamento com reajuste de 16% para a categoria - Em votação, conselho Superior do MP afirmou que serão feitos remanejamentos para cobrir aumento. Aproveitando a deixa, deputados e senadores já se articulam pra conseguir o mesmo reajuste, mas proposta só seria apresentada depois das eleições.


Temer deve apoiar adiamento de reajuste dos servidores para 2020 O objetivo é cumprir o teto de gastos e a meta fiscal. O aumento estava previsto para 2019. Com a medida, o governo pode economizar R$ 6,9 bilhões.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Mercado de livros passa por mudanças no Brasil Especialistas apostam em um retorno das pequenas livrarias de bairro, que conhecem o cliente pelo nome. As grandes lojas estão em crise, os clubes de assinatura faturam alto. Os livros digitais ganham cada vez mais espaço, mas ainda não desbancaram o bom e velho exemplar de papel.

Livro impresso vende mais que o digital. Foto: Pixabay
Crédito: pixabay
POR CAMILA OLIVO

Já faz mais de um ano que o Brasil tem um aumento constante no volume de vendas de livros. Até agora, no acumulado do ano, o incremento é de 9,5%, de acordo com a Nielsen.

Para os editores, o movimento é oposto. Menos livros estão sendo produzidos.
As maiores redes de livrarias do país têm problemas financeiros. Corre na justiça de São Paulo um pedido de falência da Saraiva, por causa da dívida com um fornecedor. A empresa diz que o processo é descabido, e que a receita bruta do ano passado foi de R$1,9 bilhão.

O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Marcos da Veiga Pereira, confirma a crise e atrasos de pagamentos.

"Fundalmentamente as duas principais redes têm tido problemas, problemas de atraso, de renegociações de títulos," revela Pereira.

A Sextante, editora que ele dirige, precisou cortar 40% de sua programação este ano.

O jornalista Leonardo Neto é editor de um site especializado no assunto. Ele acha que as grandes lojas, que vendem todo o tipo de produto, vão perder espaço.

"O conceito de megastore, me parece que não tem mais espaço pra ele. As lojas estão ficando menores e elas vão ter que se preocupar com algum tipo de curadoria. E, sobretudo, fazer uma curadoria de eventos," sugere Neto.

Em Porto Alegre, faz dois anos que Ederson Lopes apostou nesse modelo chamado de "livraria de calçada". Ele já tinha um comércio online mas sentiu falta do contato com o público e abriu a Taverna, uma pequena loja que vive de vender só livros.

"A loja física proporciona a relação além dessa venda, a opinião do leitor sobre o livro, a realização de eventos como saraus, como lançamento de livros," conta Lopes.

Ter acesso a uma seleção de títulos também chamou a atenção do auxiliar de escritório Rubens Tietzmann. Mas ele escolheu uma forma diferente de comprar: fez uma assinatura. Paga cerca de R$60 mensais para receber em casa, um livro por mês.

Rubens disse que tem gente que acha caro. "Eu não acho caro porque não é só um livro que você está comprando, é uma experiência literária. Porque quando a caixa chega na tua casa, você tem uma sensação de quando uma criança está recebendo o presente do Papai Noel, que vem num saco, sem saber o que é."

Esse tipo de negócio tem crescido. O clube de assinaturas Tag foi criado há quatro anos e já fatura mais de R$2 milhões por mês com os cerca de 40 mil associados ativos.

O bom e velho livro de papel ainda representa a maioria das vendas nas grandes editoras. A pesquisa Fipe de 2016 apontou que mais de 90% do faturamento delas veio dos exemplares tradicionais. Mas o cenário tende a mudar. Em dezembro de 2012, quando a loja virtual Amazon chegou no Brasil, o acervo era de 13 mil livros digitais em português. Hoje, são 150 mil. Quinze milhões de livros digitais já foram baixados.

O gerente geral de aquisição de conteúdo para Kindle da Amazon, Ricardo Garrido, diz que a empresa não concorre com livrarias, mas disputa o tempo do leitor com outras atividades.

"Não existe uma guerra entre livrarias, entre sites, entre livro digital e livro impresso. A gente disputa o tempo das pessoas. E as pessoas estão dividindo o tempo delas com jogos, com redes sociais, com grupos de mensagens no Whatsapp. Então é importante que a gente leve para as pessoas a oferta de livros da maneira que elas querem acessar e no modelo que faça sentido para elas," explica Garrido.

Ismael Borges, monitora o varejo de livros em um empresa de pesquisas de mercado. Ele confirma o crescimento do digital, mas duvida do fim dos livros de papel.

"É um tipo de livro que cresce exponencialmente, mas que ainda tem uma participação pequena. Na minha opinião, ele não vem pra substituir, ele vai coexistir com o livro de papel," analisa Borges.

 
De acordo com o levantamento do Global Enterteinment and Midia Outlook, o Brasil é o décimo maior mercado de livros do mundo.

Vendas no comércio caem 0,3% em junho e têm 2ª queda consecutiva no ano Setor já acumula queda de 1,5% em dois meses. Em relação a junho do ano passado, vendas cresceram 1,5%.


No primeiro debate na TV, presidenciáveis evitam atacar adversários - Oito dos 13 postulantes debateram propostas no primeiro confronto direto. Na avaliação do cientista político Ricardo Ismael, professor de sociologia da PUC-Rio, predominou a cautela.

Presidenciáveis no debate da TV Bandeirantes. Foto: Agência O Globo



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Aumento no STF: não se trata de uma questão de merecimento - O problema neste momento em que estão as contas do setor público é o fato de o salário do STF ser um indexador dos outros setores. O famoso efeito cascata. Óbvio que o reajuste de 16% vai gerar reivindicações de outras categorias por novos aumentos. Não é correto. Não é oportuno.


Temer sanciona lei do frete e veta anistia a multas

O presidente Michel Temer sancionou, com um veto, a Lei 13.703/18 que estabelece a Política de Frete Mínimo para o Transporte Rodoviário de Cargas. A política foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o país em maio. Foi vetado o parágrafo que previa anistia a multas judiciais e de trânsito aplicadas durante a greve dos caminhoneiros.

O texto da lei está publicado na edição de hoje (9) do Diário Oficial da União e não fixa os valores, mas cria as regras para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) defina o piso, levando em conta fatores como os custos referentes ao óleo diesel, pedágios e especificidades das cargas.

A lei especifica que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos operacionais totais do transporte, definidos e divulgados nos termos da ANTT, com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios.

A ANTT publicará duas vezes por ano, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho, uma norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos pisos mínimos. A norma será válida para o semestre em que for editada. Uma primeira tabela foi publicada pela ANTT em maio.

Sempre que o preço do óleo diesel tiver oscilação superior a 10% no mercado nacional, em relação ao preço considerado na planilha de cálculos, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT, considerando a variação no preço do combustível.

O texto especifica que a fixação dos pisos mínimos deverá contar com a participação das partes envolvidas, como representantes dos embarcadores, dos contratantes dos fretes, das cooperativas de transporte de cargas, dos sindicatos de empresas de transportes e de transportadores autônomos de cargas.

Pela lei, fica vedado qualquer acordo ou convenção – individual, coletiva, de entidade ou representação – que resulte em pagamento menor que o piso mínimo estabelecido.

Há previsão de punição para quem não seguir a tabela a partir de 20 de julho deste ano. O infrator terá que indenizar o transportador em valor equivalente a duas vezes a diferença entre o valor pago e o que seria devido. Serão anistiadas as indenizações decorrentes de infrações ocorridas entre 30 de maio de 2018 e 19 de julho de 2018.

Veto

Em maio, o governo editou a medida provisória que prevê o valor mínimo do frete como parte do acordo com os caminhoneiros para encerrar a paralisação. Durante a tramitação no Congresso Nacional, os parlamentares incluíram no texto um artigo para anistiar multas recebidas pelos caminhoneiros e empresas transportadoras durante a greve da categoria. O trecho, vetado pelo presidente Michel Temer, estabelecia que seria concedida anistia às multas e sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro e em outras normas ou decisões judiciais, aplicadas em decorrência das paralisações dos caminhoneiros nas manifestações ocorridas entre 21 de maio e 4 de junho de 2018.

Na razão do veto, o governo justifica que há inconstitucionalidade na anistia. “A aplicação das multas e sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro foram impostas por decisão judicial cautelar em tutela provisória e em função do poder de polícia do Estado. Deste modo, além de representar ingerência fiscal reflexa entre os Poderes, a propositura deveria estar acompanhada de seu impacto orçamentário e financeiro como requisito de validade. Por estas razões, impõe-se o veto".

Marun

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, comentou o veto no início da tarde, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto. “Foi um momento muito grave, que teve consequências dramáticas para o povo brasileiro como um todo e não podemos agora, passadas algumas semanas, agir como se nada tivesse acontecido”, completou. Segundo ele, aqueles que se sentirem prejudicados podem recorrer à Justiça.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil
Edição: Maria Claudia

Aumento de salário não é o melhor para o Brasil, diz Cármen Lúcia - Reajuste dos vencimentos dos ministros do STF foi aprovado ontem

Ao comentar nesta quinta-feira (9) o resultado da votação de ontem (8), em que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram o aumento de seus próprios salários, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, disse não se envergonhar de ter sido vencida no tema, por estar convencida de que não era o melhor para o Brasil. 

“Perco quase todo dia, ontem perdi, provavelmente hoje perco de novo em alguma votação. Mas eu não queria estar ao lado dos vencedores”, disse a ministra, que votou para que os salários permanecessem em R$ 33,7 mil por pelo menos mais um ano. 

O reajuste dos salários foi votado em sessão administrativa na noite de quarta-feira (8), quando foi aprovada a inclusão no orçamento do Poder Judiciário de 2019, a ser encaminhado ao Congresso, o aumento de 16% nos vencimentos dos ministros, que poderão chegar a R$ 39 mil

Votaram a favor do aumento os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Cármen Lúcia votou contra o reajuste, assim como os ministros Rosa Weber, Edson Fachin e Celso de Mello.

“Os que venceram e como venceram não era o que eu queria mesmo, e continuo convencida de que não era o melhor para o Brasil”, disse a presidente do STF. “Às vezes lutamos muito, mas não ganhamos, mas o objetivo de lutar pelo Brasil e conviver com o diferente que muitas vezes vence faz parte da democracia", acrescentou. 

As declarações foram dadas durante um evento sobre os 30 anos da Constituição, em uma universidade particular de Brasília. 

Em sua fala, Cármen Lúcia fez um relato sobre a luta por direitos durante a ditadura militar, na qual houve sucessivas derrotas, mas que culminou com a vitória do atual texto constitucional. 

Participavam da mesa também a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo do Vale Rocha, e a diretora-presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Christianne Dias.

Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
 

Senadores reagem à proposta de aumento do salário de ministros do STF - A possibilidade de reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu mal entre senadores nesta quinta-feira (9).

A possibilidade de reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu mal entre senadores nesta quinta-feira (9). 

Caso o reajuste seja aprovado, o salário dos ministros pode chegar a R$ 39 mil, valor que provocaria efeito cascata nos salários dos Três Poderes, já que o subsídio dos ministros é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.

“Essa proposta vem no mesmo momento em que governo está forçando a barra para o Congresso adiar a recomposição salarial dos servidores públicos federais, acordada ainda no governo Dilma [Rousseff]. De minha parte, sou contra qualquer tipo de reajuste por conta da crise que a gente vive”, afirmou a senadora Vanessa Grazzition (PCdoB-AM).

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) também questionou a concessão de aumento nos subsídios dos ministros quando o país vive "a maior crise fiscal"

"Deveríamos ter a compreensão de não propor reajuste até a chegada do novo governo para que, sabendo as medidas e políticas que serão adotadas, possamos avaliar se há espaço para isso, sob pena de menos recursos para saúde e educação”, ponderou.

Também contrário ao reajuste, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF)l lembrou que estão sendo cortados investimentos em saúde e educação. 

“Estamos cortando bolsas, investimentos para saúde e educação – nenhum de nós deve pensar em reajuste. Não é hora de pensar aumentar salários de parlamentares, de juízes, dos que recebem o topo. Creio que é um contrassenso com a realidade fiscal que o país atravessa”, ressaltou.

Harmonia
Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), preferiu não se posicionar contra a medida. “Não sei como veio o projeto, mas temos que respeitar a harmonia dos Poderes, e o teto constitucional que foi estabelecido, do ponto de vista de valores que foram fixados para cada Poder, para que a gente tenha entendimento, e não de confronto entre os Poderes.”

Histórico
A missão de aprovar o reajuste do Judiciário está com o Senado. Enviada, em 2015, pelo então presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowiski, o texto já foi aprovado pelos deputados, mas, desde que a ministra Cármen Lúcia assumiu a presidência da Corte, está parado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, sem chance de ser colocada em votação antes do fim das eleições. Se aprovado na CAE e depois no plenário da Casa, a proposta vai à sanção presidencial.

Só no STF o impacto da medida será de R$ 2,8 milhões, mas, segundo os ministros, não haverá aumento de despesas no tribunal porque, para fazer frente ao valor correspondente ao reajuste previsto no projeto, será realizado remanejamento de despesas de custeio do Tribunal, que terá a mesma previsão orçamentária para 2019.

Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

Quinta Turma do STJ nega novo recurso de Lula para suspender prisão O mesmo pedido havia sido negado em 11 de junho pelo ministro Felix Fischer, relator da Lava-jato na Corte. O ex-presidente está preso desde abril na Polícia Federal em Curitiba.

Petrobras recebe mais de R$ 1 bilhão por meio da Lava Jato

A Petrobras informou hoje (9), através de comunicado ao mercado, que conseguiu reaver R$ 1,034 bilhão, no âmbito da Operação Lava Jato. 

O dinheiro foi devolvido por meio de acordos de colaboração e leniência celebrados com pessoas físicas e jurídicas pelo Ministério Público Federal.

De acordo com a Petrobras, essa é a maior restituição recebida em um único período. Desde o início da Lava Jato, a companhia já recebeu R$ 2,5 bilhões.

“A companhia, que é reconhecida pelas autoridades como vítima dos atos desvendados pela operação, seguirá adotando as medidas cabíveis contra empresas e indivíduos que lhe causaram prejuízos. 

A Petrobras atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 16 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 51 ações penais”, diz a nota.

Desde que foi instaurada, a Operação Lava Jato investigou vários esquemas de corrupção envolvendo a estatal petrolífera, ex-diretores, funcionários e prestadores de serviço.

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo

Produção industrial cresce em junho em 13 dos 15 locais pesquisados

A produção industrial cresceu em 13 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de maio para junho, seguindo a média nacional de 13,5% registrada no período. 

As maiores altas foram observadas nos estados do Paraná (28,4%), de Mato Grosso (25,6%), Goiás (20,8%), do Rio Grande do Sul (17,0%) e de Santa Catarina (16,8%).

Também tiveram alta os estados de São Paulo (14,8%), Pernambuco (13,5%), da Bahia (11,6%), de Minas Gerais (7,1%), do Ceará (6,8%), Pará (2,8%) e Rio de Janeiro (2,2%). O IBGE também calcula o resultado consolidado dos nove estados da Região Nordeste, com crescimento de 12,3% no período.

Recuos foram observados apenas nos estados do Espírito Santo (-2%) e Amazonas (-1,1%).

Outras comparações
Na comparação com junho de 2017, a produção industrial cresceu em 11 dos 15 locais, com destaque para os estados do Pará (13,3%) e de Pernambuco (10%). Quatro locais tiveram queda, sendo a maior delas no Espírito Santo (-7,3%).

No acumulado do ano, houve crescimento em dez dos 15 locais. A principal alta foi observada no Amazonas (15,6%). Dos cinco locais em queda, as reduções mais expressivas foram observadas no Espírito Santo (-5,5%) e em Goiás (-3,2%).

Já no acumulado de 12 meses, foram observadas altas em 12 locais, com destaque para o Amazonas (10,8%) e Pará (9,9%). Dos três locais em queda, o Espírito Santo teve o maior recuo (-3,3%).

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto

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A estratégia dos candidatos Como os cinco principais presidenciáveis tentarão se apresentar, seus trunfos e suas fraquezas - Por Helio Gurovitz

Começam a ficar claras, com as entrevistas e debates na TV, as estratégias de campanha dos principais candidatos à Presidência para chegar ao segundo turno, cada uma com seus trunfos e fraquezas: G1.com

PT Mesmo sem ter cravado que o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad será o nome que representará o partido na urna eletrônica, o objetivo do PT é transformar a eleição num plebiscito sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O partido prometerá resgatar os bons tempos na economia e atacará as reformas promovidas por Temer, em especial a trabalhista e as privatizações. A estratégia de apresentar Lula como vítima das elites deriva do discurso maniqueísta clássico que levou o PT a quatro vitórias sucessivas nas urnas: o “nós” contra “eles” que separa o país em ricos e pobres, elite e povo, direita e esquerda. O trunfo dessa estratégia é sua eficácia comprovada. A fraqueza, no cenário atual, é que ela só parece convencer os já convencidos. As eleições municipais de 2016 demonstraram o limite do discurso petista, exposto à contradição diante das investigações da Operação Lava Jato, que resultaram na condenação e prisão de Lula. A maioria dos brasileiros não acredita na teoria da conspiração contra ele.

Jair Bolsonaro Caberá a Bolsonaro encarnar o papel do forasteiro, externo ao sistema político. Apesar de ser deputado há quase 30 anos, é a primeira vez que seu nome estará na urna numa eleição majoritária nacional. Basta para que seja encarado como novidade pela população. Não ter partidos de relevo em sua coalizão e não ser alvo de investigação por corrupção são fatos que contribuem para consolidar a imagem de candidato da “limpeza”, capaz de mudar “tuso isso que está aí”. É o mesmo mecanismo que levou ao poder, noutros tempos, Jânio Quadros e Fernando Collor. O trunfo de Bolsonaro é a mobilização subterrânea, por meio das redes sociais, de uma base eleitoral fiel que o trouxe à posição de favorito nas pesquisas de opinião, num momento de avanço pelo planeta de discursos que proclamam o combate à “ditadura do politicamente correto”. Suas limitações têm várias naturezas: a dificuldade de penetração nos públicos feminino, mais pobre e de menor grau de instrução, a falta de tempo para propaganda no horário eleitoral, o histórico de posições extremas em temas divisivos, a dificuldade de estabelecer alianças regionais sólidas, a falta de experiência administrativa, a ignorância confessada sobre temas essenciais à gestão pública, as propostas apresentadas em geral como slogans para agradar um eleitor que, como o lulista, já parece convencido.

Geraldo Alckmin Candidato pela segunda vez, o tucano tentará se apresentar como a voz moderada em meio aos extremos, o lulismo e o bolsonarismo. O figurino casa perfeitamente com sua imagem de “picolé de chuchu”. Ele tentará passar a imagem de uma segunda opção decente, o “menos pior” e o único capaz de evitar aventuras arriscadas. Para tentar combater o domínio de Bolsonaro sobre o eleitorado antipetista, já começou a adotar bandeiras mais conservadoras no início da campanha, em questões como porte de armas. Tem em mãos todos os trunfos necessários para subir nas pesquisas de intenção de voto: história para contar (governou São Paulo duas vezes, em administrações aprovadas pela população), quase metade do tempo do horário eleitoral gratuito na televisão, um extenso arco de alianças regionais, a simpatia do mercado financeiro e propostas minuciosas para quase todo tipo de questão. Sua principal limitação é óbvia: pela coalizão que montou, tornou-se por gravidade o candidato do sistema. Seu partido é objeto de investigações e condenações por corrupção. Sua própria gestão e sua campanha são alvos na Operação Lava Jato, embora pessoalmente ele ainda tenha sido preservado. Num momento em que a população está farta com a política tradicional, não é exatamente uma situação confortável.

Ciro Gomes Ele cresceu no vácuo gerado pela prisão de Lula no campo esquerdista, fracassou ao tentar uma aliança com partidos de centro para moderar sua imagem e foi rifado pelo próprio Lula quando queria articular uma reaproximação. Sua estratégia esta à deriva. É provável que centre seu discurso no ataque à política econômica do governo Temer. A dificuldade: também será o discurso petista. Seu trunfo é a penetração em estados do Nordeste, onde detém uma rede sólida de alianças. Suas fraquezas são evidentes: as alianças restritas que limitam seu tempo de propaganda na TV, a incontinência verbal notória, a resistência do público feminino e, sobretudo, a dificuldade para se distinguir de Haddad, no momento em que a campanha petista deslanchar.

Marina Silva Ela larga na frente na preferência de eleitores que guardam a memória de campanhas passadas. Tentará ser a candidata, ao mesmo tempo, da ética e da moderação. Procurará transmitir a imagem de alguém acima das disputas, externa ao eixo político partidário, sem a virulência que caracteriza o atual clima de polarização. Embora tenha permanecido no PT no período do mensalão, não está manchada por escândalos de corrupção, rompeu com o partido há anos e detém a simpatia de parcela da esquerda antipetista. Tem laços fortes com o empresariado e o terceiro setor, faz sucesso em determinadas redes sociais, além de ser um nome reconhecido nas faixas de renda e escolaridade mais baixas, graças a uma história de vida inspiradora. Sua principal fraqueza é o isolamento silencioso, estratégia que adotou nos últimos anos para se preservar até a campanha. O resultado é um arco de alianças pobre, pouco tempo no horário eleitoral e a dificuldade para evitar a sangria nos eleitores que arrebanhou, menos fieis que petistas ou bolsonaristas. A consolidação de Alckmin como candidato de centro tornará sua vitória improvável.
 
(Foto: Arte/G1)     

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