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sábado, 27 de maio de 2017

Poá - ONG Social Skate realiza campeonato - Campeonato Skate Poá

ONG Social Skate realiza campeonato

A Organização Não Governamental (ONG) Social Skate realiza amanhã um Campeonato de Skate em Poá. O evento será na pista municipal na avenida Leonor Marques da Silva, região central de Poá, a partir das 9 horas.


A Organização Não Governamental (ONG) Social Skate realiza amanhã um Campeonato de Skate em Poá. O evento será na pista municipal na avenida Leonor Marques da Silva, região central de Poá, a partir das 9 horas. A expectativa é que cerca de 100 pessoas participem da competição em diferentes modalidades. Levando um quilo de alimento o público troca por um cupom para concorrer a brindes durante todo o dia.
O presidente da ONG Social Skate, Sandro dos Santos, informou que os vencedores receberão medalhas, troféus e kits de acessórios. Os alimentos que forem arrecadados pela organização durante o evento serão distribuídos para as famílias que são cadastradas pela entidade.
Santos informou que haverá as categorias mirim, feminina, amador e master, para os atletas com idade acima de 35 anos. "A categoria master foi feita para as pessoas que batalharam pelo skate e agora, que o esporte será incluído nas Olimpíadas, não poderão colher os frutos. Será a primeira vez que teremos um campeonato com esses atletas", destacou.
Para o presidente, a inclusão do skate nas Olimpíadas é um estímulo para que mais crianças e jovens comecem a praticar o esporte, mas para isso, ele avalia que é necessário fazer investimentos na área. O primeiro passo apontado por Santos é a reforma e ampliação da pista municipal. "Ela foi construída em 2000 e desde então não passou por nenhuma reforma. Ela precisa ser atualizada", destacou.
De acordo com Santos, o campeonato, organizado pela ONG com o apoio de parceiros, deve receber participantes de todo o País. "Os atletas amadores podem no futuro conquistar índice olímpico. Alguma criança da cidade pode disputar as Olimpíadas de Pequim em 2020 ou as próximas", analisou.
Mais que realizar uma competição de skate, o presidente pretende chamar a atenção para a modalidade. "Essa competição é importante para a sociedade como um todo. Acreditamos que a prática de esporte colabora com várias áreas, como a da saúde, segurança e educação", destacou.
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Mogi das Cruzes - Ação Integrada de Segurança Pública discute futuras metas Entre as prioridades estão o Plano Municipal de Segurança e o combate de ocupação de terrenos irregulares

O prefeito Marcus Melo (PSDB) participou ontem da primeira reunião de 2017 da Ação Integrada de Segurança, que reúne representantes do Ministério Público, Prefeitura de Mogi das Cruzes e Polícias Militar e Civil. O projeto, que é pioneiro no Estado de São Paulo, tem como objetivo propor e realizar ações conjuntas ou isoladas para a melhoria do setor no município.
Neste primeiro encontro, realizado na sede do Ministério Público, os participantes trocaram informações sobre os trabalhos desenvolvidos nos primeiros meses do ano, além de discutir questões a serem realizadas durante os próximos meses. Além do prefeito, participaram da reunião os promotores Leandro Lippi Guimarães, Fernando Lupo e Adolfo Sakamoto, o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Felício Kamiyama, o delegado seccional assistente, Evaldo José de Mello, a procuradora-geral do município, Dalciani Felizardo, e o secretário municipal de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales.
"É muito importante a gente trabalhar em parceria. O papel do poder público em todas as suas esferas é o de identificar o que se pode fazer para atuar em conjunto na busca por da melhoria da segurança pública em Mogi das Cruzes", afirmou Marcus Melo.
O prefeito lembrou ainda que, neste início de ano, é importante que haja um alinhamento do planejamento e das ações dos diferentes órgãos da Ação Integrada, uma vez que ocorreram mudanças nos integrantes do projeto. São os casos da própria Prefeitura, com a mudança de gestão, da Polícia Militar e do Ministério Público.
E agora?
Entre as prioridades para os próximos meses está a colocação em prática do Plano Municipal de Segurança. O documento é um dos resultados práticos já alcançados pelo trabalho da Ação Integrada de Segurança Pública. O plano está dividido em quatro partes. A primeira apresenta os órgãos que participam do Sistema de Segurança Pública, com a responsabilidade de cada um. Na sequência, o capítulo Desenvolvimento do Plano estabelece princípios, compromissos assumidos e metas de cada um dos órgãos participantes. Por fim, é detalhada a atuação das entidades desenvolvidas e a conclusão.
Outra prioridade é o combate a ocupações irregulares na cidade, em um trabalho preventivo para evitar a criação de áreas de vulnerabilidade social, propícias à violência.
http://www.portalnews.com.br/

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Janot pede a Fachin autorização para que Temer seja interrogado em inquérito PGR também solicitou permissão para interrogar os parlamentares afastados Aécio Neves e Rodrigo Rocha Loures; ele disse que investigação precisa ser célere porque há investigados presos.

 O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que sejam interrogados o presidente da República, Michel Temer, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), bem como outros citados na delação da JBS.
O documento foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, a quem cabe autorizar o depoimento. Em geral, os interrogatórios são feitos pela Polícia Federal, mas nesse caso, Janot pede que o ministro defina como deve ser feito o depoimento, sem especificar quem o realizaria.
A defesa de Temer já pediu que ele seja feito por escrito e somente após a perícia da gravação de uma conversa, em março, entre o presidente e o dono da JBS Joesley Batista, uma das provas da investigação.
Junto com Aécio e Loures, Temer é investigado no STF por suspeita de corrupção, organização criminosa e obstrução de justiça.
inquérito foi autorizado no último dia 18 pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo, a fim de apurar se o presidente deu aval a Joesley Batista, um dos donos da empresa JBS, para o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para Janot, ao confirmar o diálogo gravado por Joesley em março, Temer teria feito uma “confissão extrajudicial”.
“Em pronunciamentos recentes, o presidente da República não negou o encontro nem diálogo noturno e secreto com o colaborador Joesley Batista, tampouco nega que o colaborador tenha Ihe confessado fatos criminosos graves, o que demandaria, no mínimo, comunicação de tais crimes as autoridade competentes”, diz Janot, em referência a outro trecho da conversa em que o empresário relatou manobras junto a juízes e um procurador numa investigação.
Nesse ponto, o procurador-geral citou posição do ministro Gilmar Mendes, segundo o qual a ex-presidente Dilma Rousseff teria feito o mesmo, no ano passado, ao confirmar uma conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no qual discutiram sua posse como ministro da Casa Civil, cujo objetivo seria evitar uma prisão pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância.
"As situações são equivalentes: as confissões espontâneas têm força para provar a existência da conversa e do seu conteúdo”, diz o Janot, ressalvando somente a diferença de que, no caso de Lula e Dilma, tratava-se de uma conversa interceptada pela Justiça e que no caso de Temer, a gravação pelo próprio Joesley.
“Não obstante a confissão, o procurador-geral da República manifestou-se favorável à realização da perícia nos áudios", acrescenta o procurador-geral.
Por Renan Ramalho, G1, Brasília

Observação de aves - Guararema - Palestra - Evento será realizado no sábado (27), às 14h

Bicudinho-do-brejo-paulista poderá ser observado durante a saída. (Foto: Elvis Japão/ Vc no TG)
Palestra sobre observação de aves tem inscrições abertas em Guararema
prática de observação de aves é tema de uma palestra que será realizada no próximo sábado (27) em Guararema

"Turismo de Observação de Aves, uma oportunidade de negócios" será comandada pela bióloga Tietta Pivatto e promete reunir conhecedores e interessados pelo assunto. O evento é gratuito e terá início às 14h e, ao térimo, contará com a saída "Avistando Guararema". 

O público já pode se inscrever.

Tietta é especialista em ecologia, mestre em meio ambiente e desenvolvimento regional. 

A palestrante também é guia naturalista, consultora e instrutora de cursos sobre a observação de aves. 

No evento ela deve orientar os participantes sobre a prática, também conhecida como "birdwatching", como forma de conservação ambiental e no turismo sustentável.

Após a palestra, o público poderá participar da saída "Avistando Guararema", em que poderão registrar e observar diversas espécies, na companhia dos especialistas João Paulo Rosa, Elvis Japão e Jefferson Leite.
De acordo com a Prefeitura, a saída deve levar os observadores para uma trilha, onde será possível observar o bicudinho-do-brejo-paulista, que é estrela do programa "Avistando". 

Considerada rara, a ave é um indicador natural da preservação de um ecossistema, o qual confirma a qualidade de ar, água, entre outros recursos.
A atração será realizada em uma pousada do município. As inscrições devem ser realizadas pelo telefone 4693-8000 ramal 8070 ou no e-mail meioambiente@guararema.sp.gov.br.

Quando: 27 de maio
Horário: 14h
Quanto: gratuito - interessados devem se inscrever pelo telefone 4693-8000 ramal 8070 ou no e-mail meioambiente@guararema.sp.gov.br
Evento será realizado no sábado (27), às 14h.

Após palestra, público poderá participar de saída para observar pássaros.
Palestra "Turismo de Observação de Aves, uma oportunidade de negócios" e saída para observação de aves

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Temer diz que houve 'exagero' em protesto e que 'o trabalho vai continuar' Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente fez elogios à base aliada e que o governo ainda tem muito a fazer para colocar o país nos trilhos. O Planalto divulgou que Temer se reuniu com 30 empresários da construção civil e quatro ministros.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

'Lava-jato vem sofrendo ataques subterrâneos do governo', diz procurador O procurador Carlos Fernando, um dos coordenadores da Lava-jato, disse que a operação vem sofrendo ataques subterrâneos do governo Michel Temer. Sem citar nomes, ele falou de diversas investidas para que acordos de delação premiada não sejam fechados com executivos dispostos a revelar esquemas de corrupção. As declarações foram dadas durante uma palestra em São Paulo. Ele disse também que desde o início, ainda na gestão Dilma Rousseff, tentaram derrubar a Lava-jato.

Temer recua e revoga decreto das Forças Armadas na Esplanada Atuação dos militares para conter manifestação foi duramente criticada por movimentos sociais, opositores e até parlamentares da base. Decisão foi tomada após reunião com ministros e foi publicada em edição extra do Diário Oficial.

Senado confere assinaturas que pedem criação de CPI para investigar JBS A CPI é mista, com deputados e senadores. O pedido foi lido pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira. Se confirmado o apoio de 27 senadores e 171 deputados, a comissão será instalada definitivamente na semana que vem.

Um presidente sem apoio não tem condições de ir até o fim O presidente Michel Temer não comanda mais. Ele tenta organizar um jantar e não tem gente. Não há muita chance de levar as coisas como se nada tivesse acontecendo. Mesmo dentro do PSDB tem movimentos internos contrários a permanência do partido no governo. É muito difícil que ele consiga ficar até 2018.


Merval Pereira

Representantes da OAB chegam ao Congresso para protocolar pedido de impeachment de Temer Pedido da Ordem dos Advogados do Brasil leva em consideração o teor das conversas entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, dono da empresa JBS. Documento será entregue na Câmara dos Deputados.

AMARILDO . CHARGE CARICATURA

Suzano - Cadastro para Pré-Vestibular Municipal começa hoje em Suzano



O prazo para cadastro no curso Pré-Vestibular Municipal começa hoje, às 8 horas. 

Os interessados devem se dirigir à unidade do Serviço de Ação Social e Projetos Especiais (Saspe) para realizar a etapa. 

As condições sócio-econômicas de cada participante serão avaliadas para dar prosseguimento à inscrição.

 A expectativa é de que 100 vestibulandos de baixa renda sejam beneficiados. As aulas estão programadas para ter início em 12 de junho.


De acordo com o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR), este é o primeiro curso pré-vestibular municipal da região.


O objetivo é de que duas turmas de 50 pessoas sejam formadas. 

As aulas acontecerão nas salas reformadas do Saspe, ministradas por oito professores voluntários, responsáveis por dez disciplinas. 

Os requisitos para os estudantes é ser maior de 18 anos, apresentar baixa renda e estar inscrito no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


A primeira aula está prevista para o dia 12 de junho, contudo, a apresentação acontecerá no próximo dia 9. 


“Será uma aula motivacional, com um professor muito bacana que ainda estamos fechando parceria”, explica a primeira-dama, dirigente do Saspe e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Suzano, Larissa Ashiuchi. 


O curso terá duração de seis meses, até dezembro.
Das cem vagas, 40 serão destinadas à Região Norte; 35 às regiões Leste, Oeste e Centro e 25 à Região Sul. 


O Saspe fica na Rua General Francisco Glicério, 1.334, no Centro.
https://www.diariodesuzano.com.br/

Região tem 2 mil indústrias que empregam 65 mil pessoas - Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano são os municípios mais representativos para o setor no Alto Tietê

O setor industrial emprega cerca de 65 mil pessoas no Alto Tietê. 
http://www.portalnews.com.br/                                                       Fernanda Fernandes                                                                                                                                           
São aproximadamente 2 mil indústrias em diversos segmentos. Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano são os municípios mais representativos para o setor, pois abrigam companhias de diversos segmentos. Os dados são do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) da região, que promoveu o "Café Empresarial", em alusão ao Dia da Indústria, celebrado hoje.
Embora os números chamem a atenção, para o vice-diretor do Ciesp Alto Tietê, Renato Rissoni, não há muitos motivos para a comemorações nesta data, diante do cenário de crise que assola o País e, consequentemente, gera desemprego. "A crise das indústrias vem há mais tempo que a crise política", disse. "A região é bem diversificada se falarmos de segmentos industriais. Aqui temos empresas no ramo farmacêutico, químico, metalúrgico, automobilístico, celulose, entre outros", explicou, destacando que as companhias menos impactadas são as que se encontram no mercado internacional e que as do ramo de auto-peças são as que mais sofrem com a instabilidade econômica. "Apesar do cenário, o fechamento de algumas indústrias não está atrelado à crise".
Rissoni lembrou ainda que Mogi e Itaquá são as cidades que abrigam o maior número de fábricas na região. Porém, Suzano não é menos importante, já que possui as maiores indústrias. 
Para o diretor do sistema Fiesp/Ciesp no Alto Tietê, a indústria é responsável por grande parte da economia e desenvolvimento na região, apesar da instabilidade. "O setor tem sido muito prejudicado pela atual crise, que é também um grande desafio para os empresários, os quais têm buscado estratégias diferenciadas para superação", avaliou José Francisco Caseiro.
Café Empresarial
Para celebrar o Dia da Indústria, o Ciesp promoveu o "Café Empresarial", em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi). O evento será marcado por homenagens e palestra com o tema Inclusão na Indústria, a partir das 8 horas, no Sesi Mogi das Cruzes.

Municípios negociam com novas empresas

Apesar do momento conturbado e instável pelo qual vive o País, a Prefeitura de Suzano tem muito o que comemorar nesta data, Dia da Indústria, já que, além de abrigar as maiores companhias da região, está em tratativas com empresários para vinda de mais algumas empresas

Apesar do momento conturbado e instável pelo qual vive o País, a Prefeitura de Suzano tem muito o que comemorar nesta data, Dia da Indústria, já que, além de abrigar as maiores companhias da região, está em tratativas com empresários para vinda de mais algumas empresas. No entanto, a administração municipal não revelou quais empresas devem se instalar na cidade futuramente, pois as negociações seguem sob sigilo. O crescimento industrial do município foi impulsionado em razão da disponibilidade de áreas para a instalação de empresas. A administração ressaltou ainda os acessos ao interior e ao litoral do Estado, como as rodovias Índio Tibiriçá, Rodoanel Leste e Henrique Eroles. "Suzano também tem acesso direto à Ayrton Senna e indireto à Mogi-Dutra e, consequentemente, à própria Presidente Dutra", enfatizou, por meio de nota.
Em Poá também há tratativas para a chegada de mais companhias e, recentemente, se instalaram duas novas organizações, segundo o Secretário Municipal de Indústria Comércio, Emprego e Relações do Trabalho, Ricardo Massa. "Chegaram em Poá a Box Brasil e Walim. O setor que predomina é o têxtil, fios e cabos e refratário", contou. "Estão acontecendo negociações para novas instalação de cinco indústrias", revelou o chefe da pasta, destacando que os principais atrativos do município é o fácil acesso ao Rodoanel, Porto de Santos, Aeroporto Internacional de Guarulhos e a proximidade com a Capital. "Temos ainda demostrado que a cidade tem grande interesse no desenvolvimento econômico. O cenário está difícil em função da situação do País, no entanto, acreditamos no crescimento para o próximo ano", avaliou Massa.
Já em Mogi das Cruzes há negociação com empresas, com instalação prevista para o final do ano e até começo do próximo, segundo informou a Prefeitura. A cidade possui uma logística privilegiada, principalmente no distrito do Taboão, e ainda com a abertura do Corredor Leste Oeste, o distrito de Brás Cubas ganha mais um acesso com grande facilidade de escoamento da produção. (F.F.)

Temer editou decreto porque PM não controlou vandalismo, diz Jungmann

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou em conversa exclusiva com o Blog que o presidente Michel Temer decidiu editar nesta quarta-feira (24) um decreto autorizando a presença das Forças Armadas nas ruas do Distrito Federal porque a Polícia Militar não conseguiu controlar o vandalismo dos manifestantes que protestavam contra o governo federal .

por Gerson Camarotti                                                                                       

Na avaliação do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), contudo, a medida foi "extrema" e pegou a gestão local de "surpresa".


Jungmann explicou ainda que, estando tudo normalizado, imediatamente o presidente editará um outro decreto encerrando a operação Garantia da Lei e da Ordem. 

Leia abaixo o que disse o ministro Jungmann ao Blog:

Blog: Por que foi tomada a decisão pelo presidente Michel Temer?

Jungmann: Diante do fato que uma manifestação democrática, que deveria ser ordeira e se transformou em ato de vandalismo, de agressão ao patrimônio público e de ameaça à vida das pessoas, o presidente Temer, conversando com o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, e atendendo à solicitação dele de mais segurança, determinou garantia da Lei e da Ordem, que é um Comando Constitucional. 

É o artigo 142 da Constituição para impedir que aqueles atos de vandalismo, de violência, de baderna, de ameaça e risco à vida das pessoas pudessem continuar.

Blog: Porque foi utilizado o Exército, as Forças Armadas, e não a Força Nacional de Segurança?

Jungmann: Porque a Força Nacional de Segurança está sendo empregada em vários estados, a exemplo do Rio de Janeiro. 

Aqui nós só tínhamos um efetivo de 100 homens. 

Então, se fazia necessário o recurso ao efetivo das Forças Armadas. 

Quero dizer que isso vem acontecendo e é absolutamente normal em casos de descontrole da lei e da ordem. 

Nós tivemos Garantia da Lei e da Ordem pelas Forças Armadas nas Olimpíadas, tivemos no estado do Rio de Janeiro, tivemos no motim das forças policias no Espírito Santo, em Pernambuco, duas vezes no Rio Grande do Norte na crise prisional. 

Então, isso é usual, é constitucional, é legal. 

Isso tem tempo limitado e as Forças Armadas atuaram aqui exclusivamente de forma defensiva. 

Elas não se envolveram na repressão, tampouco, no trabalho ostensivo da Polícia Militar. 

Elas cuidaram exatamente dos três poderes, cuidaram dos Ministérios e das vidas das pessoas que se encontravam dentro desses imóveis públicos.

Blog: Há muito questionamento no Congresso Nacional em relação à decisão de se colocar o Exército nas ruas. 

Inclusive, deputados lembrando que poderia vir um temor de regime de exceção.

Jungmann: Os soldados estão na rua obedecendo a Constituição. 

Obedecendo a requisição de um poder que é o mais popular e democrático dos poderes, que é exatamente o Legislativo brasileiro. 

E é bom lembrar que muitos deputados e governadores solicitam as Forças Armadas quando o crime avança, quando a propriedade e a vida das pessoas está em risco, quando acontece greve de polícia. 

Eu, por exemplo, estou aqui no Ministério há um ano e já tive que agir em oito casos empregando a Garantia da Lei e da Ordem. 

Portanto, nada mais constitucional, nada mais democrático. Até porque não existe democracia sem ordem. 

A ordem é fundamental para democracia.

Blog: Até quando vai essa Garantia da Lei e da Ordem? 

Qual o prazo dessa garantia da lei e da ordem?

Jungmann: O prazo do decreto estipula até sete dias.

Estando normalizado, imediatamente o presidente editará um outro decreto encerrando a Garantia da Lei e da Ordem que, eu volto a dizer, é um recurso utilizado dentro daquilo que manda a constituição quando há uma perda do controle da situação da ordem pública. 

Blog: Precisa de decreto?
Jungmann: Precisa. 

Você não pode movimentar as Forças Armadas sem que o presidente decrete. 

Por isso que ele foi editado, ou seja, o decreto.

Blog: Qual avaliação o senhor faz depois que o Exército entrou? Está sob controle?

Jungmann: Absolutamente sob controle. 

Aliás, quando nós indiciamos a guardar a vida das pessoas e também o patrimônio público, esse processo de vandalismo foi reduzindo até se extinguir e esse movimento foi definitivamente encerrado. 

Nesse momento, aqui na Esplanada reina a paz e a ordem. Não temos vítimas, não tivemos da parte das forças armadas qualquer tipo de confronto. 

Até porque esse pessoal é treinado para conflito urbano sendo, portanto, extremamente preparado para lidar com situações como esta.

Blog: Não teria sido melhor a ação da própria Polícia Militar?

Jungmann: A Polícia Militar não conseguiu conter o vandalismo, não conseguiu conter o incêndio nos prédios, inclusive provando risco à vida das pessoas.

Compete à autoridade responsável tomar uma medida para restabelecer a ordem e garantir a vida das pessoas e o patrimônio público. 

E foi isso o que o presidente fez.

Blog: Era um temor em relação ao Congresso? 

Como avalia esse pedido do deputado Rodrigo Maia?

Jungmann: Eu acho o temor existia de todos que estavam aqui. 

Você progressivamente estava perdendo o controle, a violência estava se ampliando. 

Você já tinha incêndio de pelo menos dois ministérios, a vida das pessoas apavoradas e servidores públicos em risco. 

Evidentemente que isso poderia desbordar para uma tentativa que, aliás, eu acredito que se pensava em realizar esse ato insano de tentar invadir e paralisar as atividades do Congresso Nacional. 

O que obviamente é inaceitável. Daí, ter surgido esse pedido do presidente Rodrigo Maia em boa hora e, imediatamente, a decisão do presidente da República de atender. 

Blog: Existia um movimento inicialmente pacífico. Houve pessoas infiltradas?

Jungmann: Nós já sabíamos que teríamos grupos de black blocks e que eles estariam dispostos a evidentemente promover atos de vandalismo. 

Nós já passamos todas essas informações para a polícia do governo do Distrito Federal. 

Agora, de fato, a agressividade, a violência e a quantidade e o preparo que eles vieram para essa manifestação foi algo que, de fato, inaceitável. 

E que por isso, mesmo, gerou esse pânico que nós vivemos aqui. 

Daí, a necessidade de se contar com forças, com efetivos adicionais que foram mobilizados aproximadamente mil e quinhentos homens das forças armadas.

Com receio de sair derrotado, Temer quer prolongar ação no TSE

O presidente Michel Temer se reuniu nesta quarta-feira (24) com os seus principais assessores e advogados para discutir o agravamento da crise política após a delação da JBS.


Como o chefe do Execucutivo federal descarta a renúncia e não acredita no processo de impeachment via Câmara, a preocupação do governo é a ação ajuizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. O julgamento será retomado em 6 de junho.

O governo já trabalha com a possibilidade de um placar contrário para Temer no TSE. Mas, mesmo assim, está "disposto a enfrentar" para "prolongar" o resultado. Isto é, vai trabalhar por um julgamento longo, apostando em um pedido de vista (mais tempo para analisar o caso), sem desfecho em junho.

A estratégia discutida- que estava descartada antes da delação da JBS- é um pedido de vista por algum ministro . Desta forma, o governo ganha tempo no tribunal já que o julgamento seria, mais uma vez, interrompido por um ministro para que ele tivesse mais tempo para analisar o processo.

Antes da delação da JBS, Temer queria finalizar o processo no TSE agora em junho. O Planalto tinha segurança do resultado favorável ao governo e queria eliminar focos de pressão exatamente por temer o avanço das investigações da Lava Jato envolvendo peemedebistas e quadros importantes do governo.

Mas o cenário mudou. Como o blog antecipou nesta semana, no entanto, o governo já conta com três votos contrários a Temer. Está em dúvida em relação ao quarto voto. São sete ministros ao total na corte.

Na dúvida, Temer prefere, segundo seus auxiliares, aposta em um cenário de crise prolongada.

Reformas, sem Temer - Para partes de PSDB, DEM e PMDB, Temer perdeu condições de governar Lideranças avaliam que é necessário substituir o presidente para manter a agenda da reformas. O quadro é complexo, com muitas variáveis, e está mudando.



COLUNA PUBLICADA EM O GLOBO                                                                                                         

Reformas, sem Temer   


O processo de recuperação da economia brasileira consiste na saída da recessão, já obtida, e na volta do crescimento, ainda por ver. 

Esse movimento se baseia, no essencial, em cinco políticas.

       A primeira é monetária: a forte redução dos juros posta em prática pelo Banco Central
       A segunda se faz pela votação das reformas trabalhista e da Previdência.

       A terceira trata do ajuste de contas da União, estados e municípios, já encaminhada com a aprovação do teto de gastos públicos, mas dependente da reforma da Previdência e da lei de recuperação dos governos estaduais.

       A quarta perna do processo está nas concessões e privatizações, principal via para a retomada dos investimentos.

       O quinto movimento é a reorganização e saneamento da administração pública, incluindo as estatais e bancos públicos. 

Exemplo maior: a recuperação da Petrobras.
       Tudo isso depende de uma complexa combinação de fatores econômicos, políticos e da confiança dos agentes, dos grandes operadores no mercado financeiro até o pequeno empresário.

       (E cito este exemplo porque, na última quinta, quando estourava o caso Temer/JBC, eu tratava de uma compra com o proprietário de um comércio de móveis. Ele estava desolado, triste mesmo. Dizia: "justo agora, parecia que estava melhorando, eu acabo de alugar uma nova loja".)

       E se a crise permanecer por muito tempo? 

Isso quer dizer o seguinte: e se Michel Temer, abatido politicamente, conseguir resistir nos tribunais e manter-se no Planalto por alguns meses? 

O que acontece com as cinco políticas listadas acima?

       A inflação muito baixa autoriza o Banco Central a continuar derrubando juros. 

Mas a desconfiança na continuidade da política econômica significa desconfiança na capacidade do governo de equilibrar as contas públicas. 

Assim, a perspectiva passa a ser de piora do déficit e da dívida do governo. 

Consequência: sobe a taxa de juros no mercado. Devedores duvidosos pagam juros mais caros.

 Gastando mais com juros, as contas do governo pioram ainda mais e lá se vai a coisa. 

Isso reduz o espaço para o BC reduzir juros.

       Nem é preciso falar da votação das reformas. 

O atraso ou, no limite pior, o cancelamento tem o mesmo efeito de gerar descrença no equilíbrio do setor público, sem o qual nada avança.

       Idem para o ajuste dos estados, que depende da votação de lei de recuperação no Congresso.

       Os leilões de concessões e privatizações não precisam do Congresso. Já existem as regras básicas, que podem ser ajustadas pela administração. 

Aliás, já foram feitos leilões bem sucedidos de concessão de linhas de transmissão de energia elétrica.

       Ocorre que o sucesso aqui depende da boa participação do capital estrangeiro, já que o nacional anda escasso ou enrolado na Lava Jato. 

E a vinda de capital estrangeiro depende, primeiro, da oferta de boas oportunidades, e, segundo, da manutenção das regras do jogo. 

Há oportunidades. 

Já a confiança no jogo...

       A quinta política, reorganização da administração pública, também não depende do Congresso, mas de um governo forte e atuante. 

Claro que não se aplica ao governo Temer.

       Tudo considerado, as forças políticas unidas em torno daquelas cinco políticas - simplificando, o pessoal das reformas e ajuste das contas públicas - precisa de um duplo arranjo. 

Primeiro, manter de pé a agenda de reformas. Pode atrasar o cronograma de votações, o que, aliás, é inevitável, mas precisa ter algumas datas marcadas.

 E segundo, claro, encontrar um novo presidente. 

Isto feito, o pessoal arranja um jeito de substituir Temer, certamente pela via da eleição indireta no Congresso.

       Não é fácil, mas há claros movimentos nessa direção. 

Quando PSDB, DEM e agregados se uniram em torno de Temer e seu PMDB, não estavam aderindo a Michel Temer, mas a uma oportunidade de encaminhar reformas e ajustes, tirar o país da recessão e apresentar-se na eleição de 2018 com a carta da volta do crescimento.

       Ora, o objetivo continua esse o mesmo. 

O jogo político também - criar condições para o avanço das reformas no Congresso - mas as cartas foram misturadas de novo. 

O lance agora é encontrar um novo presidente o mais rápido possível, para fazer exatamente a mesma coisa que Temer fazia - sem os encontros com Joesley, sem assessores que vira-e-mexe correm com malas de dinheiro e vão em cana.

       Não é simples, mas não há outra saída para as forças políticas que entraram na agenda das reformas. 

Ou conseguem organizar isso ou o tsunami arrasta todos eles, uma vez que não podem simplesmente aderir ao Fora Temer, Fora Reformas. 

Esse campo já está ocupado.

       Portanto, só lhes resta o mote: 

Reformas, sem Temer.

       Os políticos agem mais por necessidade do que por virtude.

       Tem gente que já percebeu isso. 

Não é que estrangeiros andaram comprando ações nesta semana?
http://www.sardenberg.com.br/artigos

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


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