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sábado, 13 de agosto de 2022

Jornal da Cultura | 13/08/2022

No Jornal da Cultura deste sábado, você vai ver: embora não tenha provocado nenhuma morte até agora, novo vírus identificado na China deixa comunidade científica em alerta; EUA abrem portas para imigrantes que aceitarem profissões rejeitadas pelos norte-americanos; Polícia indicia homem suspeito de esfaquear

escritor Salman Rushdie; e risco de acidente nuclear na maior usina da Europa, por conta da guerra entre Ucrânia e Rússia, preocupa mundo.



Corinthians x Palmeiras: onde assistir, escalações, horário e arbitragem


Palmeiras de Marcos Rocha venceu o Corinthians de Cantillo por 3 a 0 no primeiro turno deste Brasileirão - Marcello Zambrana/AGIF
Palmeiras de Marcos Rocha venceu o Corinthians de Cantillo por 3 a 0 no primeiro turno deste Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo

13/08/2022 04h00

Corinthians e Palmeiras se enfrentam na noite de hoje (13), às 19 horas (de Brasília), na Neo Química Arena, zona leste de São Paulo, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro

O jogo é tratado como decisão para ambos, pois uma vitória alvinegra diminuiria a distância para o líder para três pontos, enquanto um triunfo alviverde pode fazer o time de Abel Ferreira disparar na frente.

No primeiro turno, vitória fácil do Palmeiras por 3 a 0 na Arena Barueri, gols de Gustavo Gómez, Rony e Dudu. Esta foi a primeira derrota do Corinthians no Brasileirão deste ano. Na ocasião, o técnico Vítor Pereira poupou os principais jogadores do time, visando o jogo contra o Boca Juniors, pela Libertadores, e ainda precisou substituir Cássio de última hora depois de uma lesão no aquecimento.


Onde Assistir

O clássico terá transmissão apenas no pay-per-view: no canal Premiere e também no serviço de streaming da Amazon, o Prime Video. 

Você também pode acompanhar a partida em tempo real no Placar UOL.

Prováveis escalações

Corinthians: Cássio; Fagner, Balbuena, Gil e Fábio Santos; Cantillo, Roni e Renato Augusto; Gustavo Mosquito, Róger Guedes e Yuri Alberto. Técnico: Vítor Pereira.

Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga; Gustavo Scarpa, Rony e Dudu. Técnico: Abel Ferreira.

Horário e estádio

O dérbi paulista de número 374 será disputado na Neo Química Arena, casa alvinegra, às 19 horas (de Brasília).

Arbitragem

Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa/SP) e Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa/RJ)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (Fifa/SP)

Desfalques

O Corinthians não tem Maycon, que sofreu fratura em um dedo do pé esquerdo e não tem previsão de retorno. Paulinho trata lesão grave no joelho e só volta em 2023. Willian rescindiu contrato para voltar à Europa e não joga mais pelo clube. O Palmeiras não tem o goleiro Jaílson, que trata uma lesão no joelho direito. 

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/08/13/corinthians-x-palmeiras-onde-assistir-escalacoes-horario-e-arbitragem.htm

Charges

 


Charge do Amarildo

Humor

Marco Aurélio e o voto em Bolsonaro

 https://www.brasil247.com/charges/marco-aurelio-e-o-voto-em-bolsonaro 

Charges do Renato Aroeira.  




  


NUNCA FAÇA ESSA PERGUNTA PARA O MITO

 


Lula consegue a 26ª vitória na Justiça


A decisão trata da denúncia que tentou criminalizar a nomeação do ex-presidente para ministro da Casa Civil durante o governo Dilma Rousseff

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve mais uma vitória judicial, após a 10ª Vara Criminal do Distrito Federal sobre o chamado caso do "Ministrão" vem se somar a outras 25 vitórias de Lula na Justiça. A decisão trata da denúncia que tentou criminalizar a nomeação do ex-presidente para ministro da Casa Civil durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, vítima de um golpe em 2016. Tal ação, que foi protocolada no dia seguinte ao da denúncia do "Quadrilhão do PT", jamais foi recebida pela Justiça, por falta de materialidade.


Após mais de seis anos de investigação, a ação foi arquivada por prescrição. Por meio do instituto que leva o seu nome, Lula afirmou que houve "uma tentativa de criminalizar a política e que os áudios vazados que ensejaram esse processo, em verdade, foram deliberadamente manipulados por Moro", declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no primeiro semestre do ano passado.


Confira o resumo das vitórias de Lula em todos os 26 processos movidos contra ele

  1. Caso Tríplex do Guarujá. A defesa de Lula provou que ele nunca foi dono, recebeu ou foi beneficiado pelo imóvel que, na verdade, pertencia à OAS. O caso foi anulado pelo STF em duas decisões.
  2. Caso Sítio de Atibaia. A defesa de Lula provou que ele nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas o sítio, que também não era dele. A transferência de de R$ 700 mil da empresa, que consta na denúncia, foi feita para um diretor desta e não para obras no sítio. O caso foi anulado pelo STF.
  3. Tentativa de reabrir o Caso do Sítio de Atibaia. A defesa de Lula provou que não é possível reabrir a ação penal contra ele pelas reformas o sítio de Atibaia, que jamais foi seu. A juíza da 12ª Vara Federal e Brasília acolheu os argumentos da defesa e rejeitou o pedido de reabertura do procurador da República Frederico Paiva.
  4. Caso do Terreno do Instituto Lula. A defesa provou que o Instituto nunca recebeu doação de terreno, ao contrário do que dizia a denúncia da Lava Jato, e sempre funcionou em sede própria. O caso foi anulado pelo STF.
  5. Caso das Doações para o Instituto Lula. A defesa  de Lula provou que as doações de pessoas físicas de mais de 40 empresas brasileiras e de outros países para o Instituto Lula, entre 2011 e 2015, foram todas legais. O caso foi anulado pelo STF
  6. CasoQuadrilhão do PT”. A acusação leviana e grave dizia que Lula era o chefe de uma organização criminosa que drenava recursos de estatais como a Petrobras. A 12ª Vara da Justiça Federal de Brasil arquivou a denúncia por verificar que que o Ministério Púbico Federal acusou sem apontar nenhum crime, nenhum ato ilegal ou de corrupção que tivesse sido praticado por Lula, seus ex-ministros ou por dirigentes do PT acusados junto com ele. O juiz afirmou que a denúncia simplesmente tentava criminalizar a atividade política. O caso foi encerrado e Lula absolvido.
  7. CasoQuadrilhão” II. A 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília rejeitou denúncia semelhante à anterior.
  8. Caso Delcídio. A defesa de Lula provou ser falsa a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. A 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília absolveu Lula e não houve sequer recurso da acusação, visto  fragilidade das acusações.
  9. Caso Palestras do Lula. Inquérito aberto na Vara Federal de Sérgio Moro, em dezembro de 2015, que acusava Lula de simular a realização de palestras, em mais um farsa da Lava Jato. A defesa provou com provas robustas que todas as 72 palestras de Lula organizadas pela empresa LILS, entre 2011 e 2015, realmente foram realizadas. A PF e o MP  tiveram de reconhecer que as palestram foram realizadas sem qualquer ilicitude ou simulação. A legalidade das palestras teve de ser reconhecida em decisão da juíza substituta de Moro, Gabriela Hardt. Caso encerrado, reconhecendo a inocência de Lula.
  10. Caso da Lei de Segurança Nacional. Moro, já ministro da Justiça, requisitou à PF a abertura de inquérito contra Lula, com base na Lei de Segurança Nacional. Lula foi intimado e prestou depoimento à PF. O inquérito foi arquivado pela 15ª Vara Federal Criminal de Brasília.
  11. Caso do filho de Lula (touchdown). A defesa demonstrou serem falsas as acusações do MP contra Luiz Claudio Lula da Silva pela atuação de sua empresa de eventos esportivos Touchdown. A denúncia foi rejeitada  pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
  12. Caso do irmão de Lula. A defesa provou que não havia ilegalidade, fraude ou favorecimento nos serviços que frei Chico, um dos irmãos de Lula, prestou à Odebrecht antes de o ex-presidente ser eleito. A 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo rejeitou a denúncia falsa.
  13. Caso do sobrinho de Lula. A defesa provou que não houve irregularidade, ilegalidade nem favorecimento na subcontratação de uma empresa de um sobrinho do ex-presidente para uma obra da Odebrecht em Angola e que Lula não recebeu qualquer valor decorrente dessa relação contratual. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região trancou o caso porque a denúncia era inepta (sem condições mínimas para ser processada).
  14. Caso Invasão do Tríplex. A 6ª Vara Federal Criminal de Santos rejeitou a denúncia do MP referente ao protesto que integrantes do MTST fizeram contra a condenação injusta de Lula, em abril de 2018.
  15. Caso Carta Capital. Investigação encaminha à Justiça Federal de São Paulo. Falsamente, a Lava Jato tentou caracterizar como ilegais contratos de patrocínio da Carta Capital com a Odebrecht. O pedido de arquivamento do procedimento foi feito pela própria PF.
  16. Caso MP 471. Lula foi acusado de receber contrapartida pela edição d Medida Provisória 4771, que prorrogou incentivos à indústria automobilística. O próprio MPF pediu a absolvição de Lula, concedida pelo Juízo da 10ª Vara Federal de Brasília, que considerou não haver justa causa para manter a ação.
  17. Caso da Guiné. O ex-presidente foi falsamente acusado de praticar tráfico internacional de influência e lavagem de dinheiro porque o Instituto Lula recebeu uma doação oficial de uma empresa brasileira que atua na Guiné Equatorial. O TRF3 trancou a ação penal em habeas corpus impetrado pela defesa de Lula por reconhecer que não havia elementos que justificassem a tramitação.
  18. Caso BNDES Angola. Essa denúncia foi baseada na ação penal conhecida como Quadrilhão do PT, em que Lula foi absolvido a pedido do próprio MPF. A ação, sem provas, também utilizada elementos vindos de Curitiba e declarados nulos pela decisão do STF que reconhece a suspeição de Moro. A ação penal foi trancada e encerrada.
  19. Caso Costa Rica Leo Pinheiro. Investigação advinda da delação de Leo Pinheiro, que inicialmente acusava Lula de tráfico internacional de influência na Costa Rica para favorecer a empresa OAS. Ninguém ouvido pela PF confirmou a versão de Léo Pinheiro. O próprio executivo negou qualquer pagamento de vantagem indevida ao ex-presidente Lula em novo depoimento e em declaração de próprio punho. Investigação trancada por falta de provas.
  20. Segunda tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia. A 12ª. Vara Federal de Brasília rejeitou novamente o pedido do MPF para reabrir o sítio de Atibaia porque não havia provas, já que as utilizadas pela acusação foram fabricadas pela Java Jato e anuladas pelo STF.
  21. Caso da sonegação de impostos sobre imóveis alheios. Lula foi acusado de não pagar impostos sobre reformas no tríplex de Guarujá e no sítio de Atibaia, imóveis que nunca fora do ex-presidente. O inquérito era baseado em provas forjadas pela Lava Jato e consideradas nulas por decisão do STF. Sendo assim, o próprio MPF concordou com os argumentos da defesa e a 1ª Vara Federal de São Bernardo do Campo arquivou o caso.
  22. Caso dos filhos de Lula.O inquérito acusava Fabio Luis, Marcos Cláudio e Sandro Lula da Silva de suposta sonegação de impostos por pagamentos feitos entre suas empresas. Mais uma vez, a denúncia era baseada em evidências forjadas pela Lava Jato. O MPF concordou com os argumentos da defesa e a 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo arquivou o caso, por falta de provas.
  23. Arquivamento do caso Tríplex do Guarujá. A Justiça Federal de Brasília encerrou definitivamente o caso e determinou o arquivamento do processo relativo ao Tríplex do Guarujá. O MP não ofereceu nova denúncia por falta de provas.
  24. Suspensão do caso Caças Gripen. A robusta decisão do STF acolheu os elementos apresentados pela defesa do ex-presidente e reconheceu que a ação penal fazia parte do “Plano Lula”, engendrado por integrantes da extinta Lava Jato. Mais uma prova do intenso Lawfare de que Lula foi vítima. A recomendação para a compra das aeronaves foi das Forças Armadas, por meio da FAB, em parecer de cerca de 30 mil páginas, sem nenhuma interferência de Lula.
  25. Arquivamento do caso “obstrução de Justiça”. A premissa da acusação por obstrução de Justiça relacionada à nomeação de Lula como ministro da Casa Civil baseava-se em farsa criada pela Lava Jato, já afastada pela Justiça por meio da absolvição de Lula no caso conhecido como Quadrilhão. O próprio MPF reconheceu no parecer que, diante da comprovada inexistência de uma organização criminosa, impossível cogitar-se da prática do delito. 
https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/lula-consegue-a-26-vitoria-na-justica?amp

Justiça revoga prisão domiciliar e policial que matou tesoureiro do PT irá para presídio. - Jorge Guaranho seria monitorado por tornozeleira eletrônica em casa

 



Exclusivo: há um escândalo por trás da história do hacker

 


Walter Delgatti, que chegou a se reunir com Jair Bolsonaro, quer dinheiro para virar um “elemento-chave” da corrida presidencial

atualizado 12/08/2022 19:38

Metrópoles Em campanhas eleitorais é comum estourarem escândalos de dossiês, grupos clandestinos de espionagem e afins. 
O esforço dos comitês, claro, é sempre no sentido de reunir elementos capazes de desestabilizar adversários e, com isso, atrair votos. 
Mas quase sempre as coisas descambam para impropriedades ou para ilegalidades flagrantes. 
Para ficar em apenas algumas confusões rumorosas da crônica política recente, vale lembrar dos aloprados ligados ao PT que tentaram comprar um dossiê na campanha paulista de 2006 para atingir o tucano José Serra, então candidato a governador.
 A trama virou caso de polícia. 
Quatro anos depois, em 2010, veio à tona a existência de um grupo de inteligência montado para servir à campanha de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. 
A tropa era financiada por um empresário com contratos no governo.


Nesta semana, a jornalista Andréia Sadi, da TV Globo, revelou a aproximação da campanha de Jair Bolsonaro com o hacker Walter Delgatti, preso em 2019 e depois denunciado como o ponta de lança do roubo de mensagens do Telegram que expôs a força-tarefa da Operação Lava Jato e abriu caminho para as decisões judiciais que resultaram na reabilitação política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
É um escândalo, e o ponto crucial é o seguinte: o hacker quer dinheiro, e está se vendendo como um personagem capaz de interferir no jogo eleitoral. 
Viagem de carro até Brasília
O ressurgimento de Delgatti no noticiário, com direito a reunião fora de agenda com o próprio Bolsonaro no Palácio da Alvorada, vem sendo tratada até aqui como algo insólito, curioso. Mas é muito mais do que isso. Trata-se do primeiro episódio conhecido de alopragem da atual campanha presidencial – e poucos se deram conta disso, talvez porque o entorno do presidente da República percebeu o potencial de dano e correu para interromper a maquinação. Só que pode ter sido tarde.

À coluna, fontes bem-posicionadas na campanha de Bolsonaro admitiram que o hacker se aproximou dizendo estar precisando de dinheiro e mostrando-se disposto a fazer o que fosse preciso desde que fosse bem remunerado.

A volta de Delgatti a Brasília começou a ser pavimentada a partir de um encontro que ele teve com a deputada bolsonarista Carla Zambelli em Ribeiro Preto, no interior de São Paulo. Na ocasião, o hacker disse que estava se sentindo abandonado 
pelo PT e se mostrou interessado em ajudar na campanha de Bolsonaro, a depender da “ajuda” que recebesse. Zambelli respondeu que poderia resolver a parada. 
Ela pediu, depois, para Delgatti encontrá-la em Brasília nesta semana. Acompanhado de Ariovaldo Moreira, o advogado encarregado de defendê-lo desde a eclosão da chamada Vaza Jato, o hacker viajou de carro do interior de São Paulo até a capital federal. A viagem, feita por terra para ser mais discreta, foi providenciada por Zambelli. Um filho do advogado acompanhou a dupla.

Ao chegar, no domingo à noite, eles foram acomodados em um hotel modesto vizinho à sede nacional do PL, partido de Jair Bolsonaro e de Zambelli, na região central de Brasília. Assim como o carro usado na viagem, foi a deputada bolsonarista que se encarregou da hospedagem. Zambelli ficou de encontrá-los na segunda. Não conseguiu.

O real objetivo da “parceria”
Na terça, o hacker e o advogado foram chamados à sede do PL. Com Zambelli e o irmão dela, Bruno, candidato a deputado estadual em São Paulo, eles se reuniram com ninguém menos que Valdemar da Costa Neto, o chefão do PL. Participou ainda da reunião o marido da deputada, o coronel Antônio Aginaldo de 
Oliveira. Na sequência, o hacker falou com Duda Lima, marqueteiro da campanha de Bolsonaro.

A conversa girou em torno da contribuição que Walter Delgatti poderia dar à campanha de Bolsonaro. A parte da reunião que veio a público até agora é um tanto rósea, e tem sido tratada como algo quase banal: por seu suposto conhecimento sobre sistemas eletrônicos, ele daria impulso ao discurso de Bolsonaro contra as urnas. Balela, até porque quem conhece Delgatti de perto o define muito mais como estelionatário do que propriamente como um hacker habilidoso.

Além disso, circulou a versão de que ele teria mensagens ainda inéditas com potencial de atingir o PT e até ministros de tribunais superiores com os quais Bolsonaro vive em pé de guerra – essa versão é negada por pessoas próximas ao próprio Delgatti e por quem atuou na investigação do roubo de mensagens pelo hacker.

O verdadeiro interesse dos bolsonaristas, porém, estaria em uma terceira questão: a depender das garantias que lhe fossem dadas e do quanto a campanha de Bolsonaro se mostrasse disposta a socorrê-lo financeiramente, Delgatti poderia falar – sabe-se lá 
se com verdades ou mentiras – sobre como se tornou peça-chave da Vaza Jato. 
As declarações teriam potencial de criar embaraços para Lula e para o PT, fazendo barulho em torno justamente da história que foi fundamental para colocar o petista em condições de disputar as eleições deste ano. Por exemplo, ele poderia dizer publicamente se foi bancado pelo partido de Lula ou por aliados. Criaria uma confusão monumental.

O rompimento com o advogado
Na incursão desta semana por Brasília, houve desentendimentos no caminho. O hacker e o advogado romperam por divergências relacionadas à parceria com a campanha de Bolsonaro. O motivo da discórdia é mantido em segredo pelo defensor. Ariovaldo Moreira e o filho retornaram a São Paulo. Delgatti ficou.

O plano avançou mesmo assim, e seguiu para um ponto inimaginável. Zambelli e os demais envolvidos colocaram o hacker frente a frente com Jair Bolsonaro, dentro do Alvorada, em um movimento que seria considerado temerário pelo staff de segurança presidencial de qualquer país minimamente sério – além de ser um 
condenado pela Justiça ainda cumprindo pena pelos crimes cometidos ao invadir o Telegram de dezenas de autoridades da República, Delgatti até outro dia era festejado pelos principais adversários de Bolsonaro. Como a avaliação reinante até então era a de que a aproximação valeria à pena do ponto de vista eleitoral, o esforço foi levada adiante.

O medo da campanha e a operação-abafa
A alopragem não avançou porque o núcleo da campanha de Bolsonaro se deu conta de que a história poderia se voltar contra o presidente e correu para colocar em marcha a operação-abafa – até agora bem-sucedida, porque as reais intenções da parceria com o hacker não haviam sido ainda expostas.

A favor da decisão de suspender o plano, pesou ainda a hipótese de o hacker estar fazendo jogo duplo, a serviço da campanha rival – por hipótese, ele bem que poderia ser um Cavalo de Tróia enviado para, depois, expor as ofertas recebidas do comitê bolsonarista.

Como parte da operação-abafa, Carla Zambelli foi orientada a submergir e a não falar sobre a trama. 
Agora, a campanha de Bolsonaro age para circunscrever a ela a iniciativa. “Temos uma aloprada”, diz em privado um integrante do comitê, a despeito de o hacker ter sido recebido por Valdemar da Costa Neto, o “dono”do PL, e pelo próprio Bolsonaro.

De um jeito ou de outro, Walter Delgatti saiu ganhando, e está em condições de conseguir o que queria. Ele agora é um homem-bomba que pode ser usado na campanha por um lado ou por outro. Pode explodir para beneficiar Bolsonaro, com a eventual retomada do plano interrompido, ou pode explodir para beneficiar Lula, se resolver falar sobre as conversas (e as propostas) que o trouxeram nesta semana a Brasília e o colocaram diante do presidente da República.

Atualização — Após a publicação da reportagem, a deputada Carla Zambelli afirmou que Walter Delgatti não lhe pediu dinheiro. A coluna mantém todas as informações publicadas. 
https://www.metropoles.com/colunas/rodrigo-rangel/exclusivo-ha-um-escandalo-por-tras-da-historia-do-hacker

WW - 12/08/2022

 




E se Bolsonaro for reeleito? - Marco Antonio Villa








Josias de Souza / Semana marca avanço de Bolsonaro no Sudeste

 


sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Reinaldo Azevedo - 12/08/2022

 


STF envia à PGR ação de familiares de vítimas da Covid contra Bolsonaro

 

Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid acusa o presidente da República de cometer nove crimes durante a gestão da pandemia

atualizado 12/08/2022 17:31 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusação feita pela Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela gestão da pandemia. 

Segundo o grupo, o chefe do Executivo federal cometeu nove crimes durante esse período. Perigo para a vida ou saúde, infração de medida sanitária preventiva, incitação ao crime e emprego irregular de verbas públicas são alguns deles. 

“Esta queixa-crime tem como foco as inúmeras condutas do Presidente da República reveladoras de sabotagens e subterfúgios de toda ordem para retardar, frustrar e sabotar o processo de enfrentamento da pandemia da Covid-19”, afirma a Avico no pedido. 

O tipo de queixa-crime apresentada foi a subsidiária, usada em ocasiões nas quais não há ação do Ministério Público no prazo legal; ou seja, quando o órgão não ofereceu denúncia, pediu diligências ou solicitou o arquivamento de inquérito policial.


“Na contramão da recomendação da OMS de adoção, pelos países, de uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da crise, sua condução no Brasil, pelo atual ocupante do cargo de presidente da República, tem ocorrido de maneira desastrosa”, diz trecho do documento.  

O grupo justifica o pedido apontando que houve “inércia” da Procuradoria-Geral da República. “A inércia (formal e material) do Procurador-Geral da República, em tal contexto, é induvidosa e deixa aberto o caminho para o oferecimento da presente queixa-crime subsidiária”, consta no documento.

Para cada crime apontado pelo grupo, que reúne parentes e pessoas que tiveram Covid-19, são apresentadas provas das condutas inadequadas do Presidente da República no enfrentamento da crise sanitária.  

Veja os nove crimes apontados pela Associação:

  • perigo para a vida ou saúde de outrem;
  • subtração, ocultação ou inutilização material de salvamento;
  • epidemia com resultado morte;
  • infração de medida sanitária preventiva;
  • charlatanismo;
  • incitação ao crime;
  • falsificação de documento particular;
  • emprego irregular de verbas públicas; e
  • prevaricação (agir ou se omitir como funcionário público, contrariando a lei, para obter vantagem pessoal). 
https://www.metropoles.com/brasil/stf-envia-a-pgr-acao-de-familiares-de-vitimas-da-covid-contra-bolsonaro

DELÍRIO! Bolsonaro: 20 anos no poder? INACREDITÁVEL! O QUE VIRÁ ATÉ O DIA 2/10?

 12/08/22- Faltam 51 dias para chegarmos às eleições. Fundamentalismo religioso vira ferramenta mais forte do clã de vigaristas! Essa gente parece atrair todos os salafrários do Brasil numa corrente política só! Cadê Paulo Guedes, o cristão? Bolsonaro terá que discutir política. Mas o que terá a mostrar?


Bolsonaro murcha na Live! Isso diz algo! 



Pesquisa Quaest em MG para presidente: Lula tem 42%; Bolsonaro, 33% | CNN 360°

 Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (12) verificou as intenções de voto para presidente em Minas Gerais. O levantamento mostrou que Lula (PT) tem 42%, contra 33% do presidente Jair Bolsonaro (PL). #



Bolsonaro diz que carta pela democracia, que conta com mais de 1 milhão de assinaturas, é movimento de "poucos"


"Movimento de poucos artistas que não recebem mais a Lei Rouanet, de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical", disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Manifesto pela Democracia
Jair Bolsonaro e Manifesto pela Democracia

247 - Jair Bolsonaro (PL) tentou minimizar, nesta sexta-feira (12), a repercussão e o impacto causado pelas manifestações em defesa da democracia e da democracia que tomaram conta de todo o país na quinta-feira (12). Segundo ele, a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que já conta com mais de um milhão de assinaturas, é uma reação à sua popularidade e que o ato - que se espalhou por todo o país -  foi promovido por “poucos artistas” e “sindicalistas” que teriam parado de receber recursos públicos durante seu governo.


“Movimento de poucos artistas que não recebem mais a Lei Rouanet, de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical. Carta à democracia? Alguém está fazendo algum ato antidemocrático no Brasil? Alguém está desrespeitando a Constituição do Brasil? Alguém está pregando o golpe no Brasil? Isso aí é política”, disse Bolsonaro durante entrevista à CNN Brasil


 “Tem que atacar o meu governo, onde eu estou errando. O que que eu estou fazendo contrário à democracia por aí? O que estou fazendo? Nada. Estão preocupados com a minha popularidade. Vê se o Lula para num lugar como esse? Quando ele está em hotel nem desce para tomar café no restaurante. Toma no quarto”, emendou o atual ocupante do Palácio do Planalto pouco depois. 


Ao contrário do que diz Bolsonaro, o documento em defesa da democracia e dos sistema eleitoral brasileiro contou com a adesão de professores, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), empresários, representantes do setor financeiro, artistas, juristas, além dos movimentos sociais e da população em geral.

https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-diz-que-carta-pela-democracia-que-conta-com-mais-de-1-milhao-de-assinaturas-e-movimento-de-poucos?amp

“O resultado precisa ser respeitado”, diz cientista político após atos em defesa da democracia

 


Xandão, me ajuda a te ajudar

 


🔴 Mendonça suspende julgamentos contra Bolsonaro; ex-ministro ao vivo; Michelle, pesquisa e +

 


Já fomos o país que mais crescia no mundo. Marco Antonio Villa.



UOL News Manhã com Fabíola Cidral (12/08/2022)

 


"Graças a Deus aqui no Supremo sempre foi voto vencido", diz ministro após Marco Aurélio Mello declarar voto em Bolsonaro

Ministro do STF não teve sua identidade revelada

Marco Aurélio Mello, em sessão no Supremo Tribunal Federal
Marco Aurélio Mello, em sessão no Supremo Tribunal Federal

247 - O  jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, relata que “um ministro do STF, ex-colega de Marco Aurélio Mello, que ontem declarou voto em Jair Bolsonaro, afirmou que, “Graças a Deus, o Marco Aurélio aqui no Supremo sempre foi voto vencido”.


 Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira (11), em entrevista ao UOL, que, num eventual segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), escolheria o candidato à reeleição. 


Para justificar o voto em Bolsonaro, o ex-ministro citou a alternância de poder e o longo período em que o PT esteve no governo. “Não imagino uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma Rousseff (PT). Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista”, disse.


https://www.brasil247.com/poder/gracas-a-deus-aqui-no-supremo-sempre-foi-voto-vencido-diz-ministro-apos-marco-aurelio-mello-declarar-voto-em-bolsonaro?amp

Charge do Amarildo

 


Salário mínimo ideal para uma família seria de R$ 6.388,55, diz Dieese

Maria Eduarda Portela

notas de cem reais
Reprodução/Agência Brasil

salário mínimo ideal para julho deste ano seria de R$ 6.388,55, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e divulgada nesta quinta-feira (11/8).

 O valor corresponde a 5,27 vezes o piso atual, estabelecido pelo governo federal, de R$ 1.212.

Os dados levam em consideração os gastos básicos que uma família de quatro pessoas tem com saúde, moradia, transporte, educação, alimentação, higiene, lazer, vestuário e previdência.

O salário mínimo ideal para o mês de junho era de R$ 6.527,67. 

O levantamento sugere uma redução de R$ 139,12 para julho.

O estudo analisa o valor da cesta básica de São Paulo, a mais cara entre as 17 capitais pesquisadas, com um custo de R$ 760,45. Em comparação com julho de 2021, a cesta teve elevação de 18,73%. Na variação acumulada ao longo do ano, o aumento foi de 10,13%, aponta o Dieese.


“Considerando o salário mínimo líquido, em julho de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou comprometer 67,83% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica”, destaca o Dieese.

Entre os produtos analisados, os que tiveram maiores aumentos nos preços foram o leite integral (23,18%), banana (5,29%), farinha de trigo (4,91%), manteiga (3,58%) e pão francês (1,47%).

No acumulado dos últimos 12 meses, os cinco produtos que registaram maior aumento foram a cesta: batata (100,00%), café em pó (64,42%), leite integral (56,90%), banana
(33,11%) e farinha de trigo (32,35%).

Além de São Paulo, outras capitais apresentaram um maior aumento nos produtos da cesta básica. Entre elas estão Florianópolis (R$ 753,73), Porto Alegre (R$ 752,84) e Rio de Janeiro (R$ 723,75).

Por outro lado, as capitais que registram a maior redução nos itens básicos estão Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%) e Fortaleza (-2,37%).

https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/salario-minimo-ideal-para-uma-familia-seria-de-r-6-38855-diz-dieese

Carta pela democracia atinge um milhão de assinaturas -Bolsonaro minimiza ato na USP: “Carta da democracia é a Constituição”

 



Carta pela democracia ultrapassa marca de 1 milhão de assinaturas


Do UOL, em São Paulo

11/08/2022 Rafael Neves


Lida nesta quinta (11) por juristas na faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), a "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" ultrapassou hoje o número de um milhão de assinaturas. 

O documento, que foi aberto ao público em 26 de julho, alcançou a marca 16 dias após o lançamento. A cifra foi atingida pouco antes das 22h.

Este é um dos textos que foram lidos hoje no Largo São Francisco, na capital paulista. Mais cedo, houve também a leitura do manifesto em defesa da democracia e da Justiça, capitaneado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). 

Esta carta não teve coleta pública de assinaturas, mas foi endossada por mais de cem entidades.


O documento organizado pela USP é inspirado em uma carta pela democracia escrita em 1977 pelo professor Goffredo Telles Junior, morto em 2009 aos 94 anos. Dos seis juristas que redigiram a carta atual, cinco estavam na faculdade à época daquele texto, que se posicionava contra a ditadura militar.

Quando a carta foi escrita? A carta foi escrita no início de julho e coletou, inicialmente, cerca de 3 mil assinaturas entre ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), juízes, acadêmicos da USP e de outras universidades, procuradores, advogados e algumas celebridades, como as atrizes Alessandra Negrini e Cissa Guimarães, o ator Eduardo Moscovis e os cantores Arnaldo Antunes e Chico Buarque.

Semanas depois, o documento foi publicado e alcançou 100 mil assinaturas em menos de 24 horas

Em seis dias, o número de adesões ultrapassava 600 mil, e passava incluir mais uma série de famosos, como as atrizes Fernanda Montenegro, Marieta Severo e Marisa Orth, os cantores Alceu Valença e Milton Nascimento e as cantoras Anitta, Linn da Quebrada e Luísa Sonza.

Qual é o objetivo da carta? "Buscamos fazer um texto amplo e suprapartidário, sem preferências políticas, para que pudéssemos buscar o apoio do maior número possível de pessoas", explica o juiz federal Ricardo Costa Nascimento, um dos seis redatores da carta.

"O diretor da USP [Celso Campilongo] encampou a ideia. E a gente imaginava que a coisa iria bombar, mas jamais imaginamos que seria tanto assim", afirmou o magistrado ao UOL.

O que motivou a carta? Embora não citem nominalmente nenhum político, os documentos foram uma reação a ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às instituições e ao sistema eleitoral, que têm ocorrido ao longo do mandato. A carta da USP foi publicada dias depois da reunião em que o chefe do Executivo voltou a levantar suspeitas já desmentidas de fraude nas eleições.

O presidente tem minimizado a importância do movimento, mas fez várias citações a eles nas últimas semanas

Entre outras declarações, ele chamou o documento de "cartinha", disse que os signatários são "sem caráter" e afirmou que banqueiros teriam apoiado o movimento em resposta a perdas de receita com o Pix, apesar de seu governo não ter sido o criador da ferramenta

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/08/11/carta-pela-democracia-ultrapassa-1-milhao-de-assinaturas.htm

Josias de Souza / Reação de Bolsonaro reforça necessidade de defesa da democracia

 


Miguel Reale Júnior, jurista e ex-Ministro da Justiça, sobre cartas e manifestações pela democracia

  entrevista de Denise Campos de Toledo com o jurista e ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, sobre as cartas e manifestações em defesa da democracia.


Charges do Renato Aroeira

 https://www.brasil247.com/charges/enquanto-isso-na-praca-do-cais-infernal

Enquanto isso, na Praça do Cais Infernal... 

11 de agosto de 2022, 20:12 h



No dia de sua leitura, Carta em defesa da democracia alcança 1 milhão de adesões


Manifesto nasceu na Faculdade de Direito da USP e nesta quinta-feira (11) foi motivo de mobilizações em ao menos 80 universidades em 26 Estados e no DF


247 - A Carta em defesa da democracia, produzida pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), tem mais de 1 milhão de assinaturas, de acordo com a plataforma Estado de Direito Sempre! 


Vários estados brasileiros tiveram manifestações, nesta quinta-feira (11), contra as ameaças de golpe feitas por Jair Bolsonaro (PL). Analistas compararam os atos ao movimento das Diretas Já, movimento políticos dos anos 80 com o objetivo de retomar a democracia no País, que vivia uma ditadura desde 1964. 


Leia a íntegra do comunicado emitido na plataforma Estado de Direito Sempre!: 

 

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos cursos jurídicos no país, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.


A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.


Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.


Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para o país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.


Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos às brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!

https://www.brasil247.com/poder/no-dia-de-sua-leitura-carta-em-defesa-da-democracia-alcanca-1-milhao-de-adesoes?amp

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