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sábado, 23 de julho de 2016

Serra confirma recepções a chefes de estado no Itamaraty O ministro das Relações Exteriores garantiu que o local, no Centro do Rio, atende às necessidades de segurança. Serra ainda disse que os quatro encontros devem custar em torno de R$ 2 milhões.

por Natalia Furtado
José Serra é o ministro das Relações Exteriores
Crédito: Pablo Jacob / Agencia O Globo
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou que as quatro festas dos chefes de estado durante a Olimpíada serão realizadas no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio. 

 Durante visita ao local neste sábado, ele afirmou que o espaço atende as questões de segurança necessárias para as reuniões. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, havia dito que há locais mais seguros que o Itamaraty para os encontros com o presidente em exercício Michel Temer.

Até o momento, 45 chefes de estado e 55 ministros de esporte confirmaram a vinda para os Jogos. José Serra disse que vê com tristeza e apreensão os recentes ataques terroristas no mundo. No entanto, segundo ele, a mobilização de segurança será a maior da história do país.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, ainda disse que as quatro recepções no Palácio do Itamaraty devem custar mais de R$ 2 milhões. Somadas, as festas receberão seis mil pessoas.

Serra criticou, no entanto, a demora na reforma do local. A duas semanas dos Jogos Olímpicos, o Palácio do Itamaraty ainda está em obras. O ministro afirmou que faltou agilidade nas obras, e disse que a inércia dominou o passado da restauração do local. 

O ministro José Serra ainda detalhou o deslocamento dos chefes de Estado para os locais de competição. Segundo ele, todos os mandatários irão se reunir no Itamaraty e haverá um transporte coletivo que os levará para os estádios.

Na volta, eles sairão juntos e os carros individuais vão buscar no Itamaraty. Serra afirmou que a medida é necessária para facilitar o deslocamento e aumentar a segurança dos chefes de estado.

Comprar um imóvel pronto ou construir? Veja o que vale mais a pena Na hora de decidir, é preciso levar em consideração o valor disponível para investir, o tempo e a paciência do proprietário.

por:  ZAP
conteúdo de responsabilidade do anunciante
Na hora de adquirir um imóvel, se a opção for comprar uma casa, uma dúvida que pode surgir é se vale mais a pena comprar uma casa pronta ou construir uma casa do zero. Nos dois casos, existem vantagens e desvantagens e é preciso avaliar todas as possibilidades. Porém, a escolha, com certeza, deve levar em consideração o valor disponível para investir, o tempo e a paciência do proprietário.

Algumas das vantagens de começar a construir uma casa do zero é que o imóvel será projetado de acordo com as necessidades da família, não serão necessárias reformas e os acabamentos são do gosto do proprietário. Além disso, com planejamento bem feito, os custos podem sair menores. Porém, em contrapartida, pela falta de experiência, a obra, no final, pode acabar extrapolando o tempo e orçamento inicialmente pensados.

Já a casa pronta pode precisar de algumas pequenas reformas para se adequar às necessidades da família. Mesmo assim, o tempo que irá levar, em caso de necessidade de alguma intervenção, será bem mais curto que construir uma casa do zero. Ou seja, a casa pronta estará apta a receber os novos moradores logo após a aquisição. Além disso, ela já tem seu valor de mercado adequado.

“Se o proprietário tiver facilidade em contratar a mão de obra para a construção, com certeza vai ficar mais barato construir. Até porque a casa terá o projeto ao seu gosto, ele vai poder escolher o melhor material e a casa poderá gerar mais prazer. Mas se ele não sabe contratar de forma eficiente, é melhor não optar pela construção. Até porque existe uma série de responsabilidades que podem resultar em mais tempo e dinheiro gastos. Existem os riscos e o morador precisa avaliar tudo”, afirma Elísio Cruz Júnior, presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE).
Etapas a cumprir

A questão do tempo disponível é importante neste processo. Quando a casa já está pronta, existe a vantagem de poder se mudar para o imóvel logo após a aquisição. Se a escolha é construir do zero, é preciso seguir uma sequência de etapas até, enfim, poder morar no imóvel.

A primeira é ter um terreno próprio. Depois, é hora de elaborar o projeto, que deve ser feito por um arquiteto ou engenheiro. O morador deve passar ao profissional os detalhes do que deseja e também os recursos disponíveis para investir na construção. É importante neste momento conciliar os projetos arquitetônicos com o elétrico e hidráulico para não precisar de ajustes mais na frente.

Em seguida, deve-se fazer um planejamento da obra, com os serviços, prazos e gastos com material e mão de obra. Este passo pode evitar gastos desnecessários e também atrasos. Para começar a obra, ela deve estar legalizada, com alvará da prefeitura e IPTU em dia, além da escritura de compra e venda do terreno.

Para dar início aos trabalhos concretos, é hora de contratar a mão de obra. Fique atento para contratar profissionais qualificados e a indicação de amigos e profissionais do ramo podem ajudar. Porém, se a ideia é contratar um empreiteiro para ficar à frente da obra, ele ficará responsável pelas contratações da mão de obra. Por último, na hora de comprar o material de construção, pesquise bastante para encontrar o local que oferece os melhores preços e peça desconto, já que a compra será em grande quantidade. E não esqueça de se informar sobre formas de pagamento e prazo de entrega.

“O proprietário precisa negociar bem com fornecedores. Talvez ele consiga compensar no que vai gastar com material de construção e consiga pagar menos para construir, mas vai gastar uma energia enorme e o processo também vai exigir muita paciência”, afirmou Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-RJ).

Financiamento

O mais comum é fazer financiamento para comprar uma casa já pronta e é ao que os bancos estão mais habituados a fazer, portanto há mais opções de financiamento. Vários bancos fazem esse tipo de negócio e é importante pesquisar as taxas de juros de cada um. “É importante levar em consideração que atualmente os juros para financiamento estão altos”, ressaltou Leonardo.

Também existem linhas de financiamento para quem tem um terreno próprio e deseja construir uma casa. Porém, não são tão simples e exigem que o proprietário conte com recursos próprios para iniciar a obra, o que dificulta a vida de quem deseja construir a casa do zero em terreno próprio.

Para dar entrada no pedido, algumas etapas acima devem estar prontas, como o terreno estar com a documentação regularizada e o projeto da obra deve estar pronto. Depois disso é que deve submeter o pedido de financiamento ao banco, que irá avaliar os documentos e o projeto e validar o processo se tudo estiver em ordem.

Mas o proprietário não vai receber o dinheiro. Ele vai precisar dispor de recursos para dar início à obra. O morador vai executar a primeira etapa da construção de acordo com o cronograma definido com recursos próprios e submeter à análise do banco. Se o processo de construção estiver dentro das normas, o banco vai liberar os recursos da primeira etapa. Daí o proprietário vai realizar o mesmo processo para as próximas etapas da construção.

Profissionais

Provavelmente, nos dois casos, será preciso investir na contratação de profissionais para auxiliar na obra ou na reforma. Ter um engenheiro ou um arquiteto fazendo o acompanhamento pode agilizar o tempo de serviço e, com melhor planejamento, evitar gastos desnecessários.

No caso de quem vai construir do zero, fazer os gostos do proprietário é fundamental, mas é preciso também ter bom senso. Uma casa com gosto duvidoso e mal dividida pode dificultar a venda no futuro. Portanto, contratar um arquiteto pode ser um investimento que valha a pena. A casa poderá ficar mais bem construída, com gosto que atenda ao proprietário, porém mais universal, e com materiais que se adequem melhor a uma obra.

Outro profissional que pode fazer a diferença durante a construção é o engenheiro. Ele poderá cuidar das questões técnicas específicas e, com sua consultoria, ainda ajudar a diminuir os custos da obra. Empresas de engenharia ainda podem conseguir comprar materiais de construção mais baratos, já que os depósitos de materiais de construção chegam a dar desconto entre 8% e 10% para pessoas jurídicas.

Mas não contrate qualquer profissional para cuidar da sua obra. Economizar neste momento pode pesar no bolso no futuro. Afinal de contas, o futuro proprietário da casa é o responsável por responder por qualquer problema que tenha na obra, como erro na execução ou falta de pagamento dos funcionários.

Já no caso da casa pronta, possivelmente ela vai precisar de alguma reforma para se adequar às necessidades do novo morador. Neste caso, também é importante ter a orientação de um profissional, principalmente para que a obra seja feita de forma mais ágil e com o orçamento sob controle. “Ainda assim, apesar do desgaste com uma obra, o tempo que será gasto para fazer as alterações necessárias será bem mais rápido”, disse o vice-presidente do Secovi-RJ.
 

Pokémon Go - Canadenses atravessam para os EUA jogando Pokémon Go e são detidos.

'Eles cruzaram a fronteira internacional inadvertidamente", disse patrulheiro.
Adolescentes foram entregues para a mãe.

A Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos informou neste sábado (23) a detenção de dois adolescentes canadenses que cruzaram ilegal e inconscientemente a fronteira entre os dois países tentando caçar "Pokémon" através das florestas do Estado de Montana.

                                                                                                                                                                Da EFE
O jogo de realidade aumentada 'Pokemon Go' na tela de um smartphone em foto ilustrativa tirada em Palm Springs, na Califórnia, EUA (Foto: Sam Mircovich / Reuters)
"Estes jovens estavam tão encantados jogando "Pokémon Go" que perderam o controle de onde estavam indo. Eles cruzaram a fronteira internacional inadvertidamente", disse Michael Rappold, da Patrulha de Fronteira, através de um comunicado.

Após as detenções, os agentes da fronteira entraram em contato com a mãe dos jovens e voltaram ao Canadá.

O incidente ocorreu na quinta-feira (21) perto do Condado de Sweet Grass, em Montana, fronteira com Coutts (Canadá).

Pokémon Go é um jogo para smartphones que causou furor no mundo todo e que consiste em capturar esses personagens que aparecem através da câmera do telefone em cenários reais, como edifícios, parques, jardins privados ou simplesmente no meio do nada.

O aplicativo causou situações curiosas parecidas à de Montana: no Japão, proibiram o uso em alguns templos do país, enquanto em Israel fizeram o mesmo nas bases militares.

 Outros casos, bem mais sérios, aconteceram em Miami, onde um homem disparou contra dois jovens que jogavam em frente a sua casa, ou na Bósnia, onde as autoridades advertiram para o risco de cair em campos minados.

 

Luiz Carlos Gondim Teixeira é aclamado candidato a prefeito de Mogi das Cruzes

O deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira foi lançado oficialmente como candidato a Prefeitura de Mogi das Cruzes pelo partido Solidariedade. 

 O nome dele foi homologado durante a convenção realizada na noite ontem (22.07), na Câmara Municipal da cidade, com a presença de lideranças políticas, apoiadores das siglas, além dos candidatos a vereador.

Em um discurso emocionado Gondim destacou a importância da noite de ontem para sua trajetória política.

 “Fui vereador de Mogi por três mandatos e estou no quinto mandato como deputado estadual. 

Ser prefeito é um sonho que eu tenho, para retribuir a cidade tudo o que ela já fez por mim. 

Foi em Mogi que me formei médico, conheci minha esposa Jane, criei e formei meus filhos. 

Chegou a hora de retribuir a altura. 

Queremos dar continuidade aos bons projetos, humanizar e ampliar o atendimento na saúde e educação, investir na área social e estabelecer políticas públicas para todos os setores”, declarou.

O candidato a prefeito disse ainda, que sabe que terá uma campanha difícil, mas garante que está “muito otimista e preparado” para enfrentar essa batalha. “Estamos muito entusiasmados e motivados para fazermos essa campanha. 

Vamos arregaçar as magas e gastar sola de sapato, fazer reuniões e visitar os bairros, conversar e ouvir as pessoas, estabelecendo um contato diário com todos. 

A população da cidade sempre acompanhou meu trabalho e sabe da minha conduta e seriedade. Tenho muita experiência e estou preparado para administrar e promover o crescimento e o desenvolvimento de Mogi das Cruzes”, afirmou Gondim.

Na convenção, ficou decidido que o nome do candidato a vice será das fileiras do PTB, legenda que estará coligada tanto na chapa majoritária como nas proporcionais para disputar as eleições que se aproximam.

O deputado disse que já existem nomes do PTB cotados para ser vice.

 “O nome deve ser escolhido em consenso pela nova comissão que está sendo formada e por nosso grupo de apoiadores. Estamos avaliando as características dos candidatos para decidirmos qual deles mais agrega a nossa chapa “Mogi Pode Mais”, declarou Gondim.

A presidente do PTB e esposa do candidato, Jane Hallage, explicou que na convenção do seu partido, também realizada na noite de ontem na Câmara, ficou acertado que está comissão especial, formada pelo Solidariedade e do PTB, será nomeada também com o propósito de estabelecer as futuras coligações com os demais partidos que devem integrar a base de apoio a Gondim.

 “Pretendemos definir como serão as coligações depois que os demais partidos fizerem suas convenções, até o próximo dia 5 de agosto”, reforçou Jane.

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Renovação de CNH - Exame toxicológico obrigatório em renovação de CNH, Exame varia de R$ 290 a R$ 380.

 Agora os motoristas das categorias C, D e E são obrigados a fazer o exame toxicológico para renovarem a habilitação. Essa medida estava suspensa em todo o Estado de São Paulo por causa de uma liminar. Mas uma decisão da Justiça Federal derrubou essa liminar.

Entre as obrigações do motorista, agora está a de fazer o exame. Ele detecta se nos últimos três meses, a pessoa usou alguma substância que comprometesse a capacidade de direção, como drogas, por exemplo. 

“Eu acho muito importante, porque tem muito acidente provocado por uso de droga. Tem muito caminhoneiro acaba usando droga pra ficar acordado”, disse o produtor rural Abílio José Cardoso.
A lei federal é do ano passado, mas entrou em vigor em março desse ano, em todo o País. 

No Estado de São Paulo, a obrigatoriedade estava suspensa por liminar, que foi derrubada. Por isso, a regra está valendo. O controlador de pátio Luiz Daniel da Silva estava terminando as aulas para a mudança de categoria na habilitação, de B para D.

 Agora, terá um gasto a mais. “Se é preciso, tem que pagar”, disse.

O exame só pode ser feito nos laboratórios credenciados, e o preço varia de R$ 295 a R$ 380. As auto escolas não podem fazer a indicação.

 “O condutor que quiser renovar ou mudar a categoria, deve procurar no site do Denatran as clínicas credenciadas para fazer o exame. Não podemos indicar as clínicas” explicou o diretor de auto escola Sérgio Luiz de Miranda.

Se o motorista for reprovado no exame toxicológico terá que esperar três meses para refazer. O instrutor de auto escola Emerson Gonçalves até concorda com a lei, mas acredita que falta fiscalização nas estradas.

“O candidato pode não usar e passar no exame, mas no dia a dia usar um entorpecente para ficar acordado em longas viagens. Então tem que ter fiscalização na rodovia para evitar acidente”, disse. As informações estão disponíveis no site do Denatran.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Desenhos - O Coelhinho Amarelo | Turma da Mônica


Planejamento reduz projeção de queda do PIB para 3,1%

O governo federal reduziu a projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) para 2016.

Em maio, era prevista retração de 3,8%. Agora, a contração da economia deve ficar em 3,1%, segundo dados da equipe econômica.

As projeções estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do terceiro bimestre, divulgado hoje (22) pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

O relatório é publicado a cada dois meses, com atualização das previsões de arrecadação, gastos e metas do governo e revisão dos indicadores econômicos. Em maio, o governo publicou uma versão extemporânea após a aprovação da meta fiscal de déficit de R$ 170,5 bilhões para 2016.

O documento é encaminhado ao Congresso Nacional e passa a servir de base para o acompanhamento da execução do Orçamento. Embora mais otimista em relação ao PIB, o governo elevou a projeção anual de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De 7%, a estimativa foi atualizada para 7,2%.

O fechamento da Selic (taxa básica de juros da economia) foi mantido em 14%. Atualmente, a taxa básica está em 14,25% ao ano. O governo, portanto, projeta uma redução até o fim do ano.

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso

Julho terá a inflação do feijão Na prévia do índice, divulgada ontem, o feijão foi responsável por um terço do aumento dos preços. Outros vilões foram o arroz e as passagens aéreas.


Carlos Alberto Sardenberg

quinta-feira, 21 de julho de 2016

PSB de Poá lança apoio oficial a pré-candidatura de Marcos Borges

A candidatura do atual prefeito de Poá, Marcos Borges (PPS), às eleições municipais deste ano, ganhou reforço oficial na tarde de ontem. Com objetivo de unir forças, o PSB, presidido pela ex-secretária da Mulher de Poá, Aretha Marques, lançou formalmente o apoio ao pré-candidato e contou com a “bênção” do ex-prefeito Roberto Marques. O evento aconteceu na sede do PPS e contou com a presença de amigos. Segundo Borges, a convenção dos dois diretórios será realizada no dia 30, às 16 horas, no Esporte Clube XI Paulista. Na cerimônia serão apresentados os candidatos a vereadores e vice-prefeito. “Estamos prestes a realizar as convenções e começar a definir o quadro político da cidade. Como prefeito em um curto espaço de tempo fui incentivado a buscar o mandato e este é o momento de unir forças. A Aretha esteve à frente da pasta da Mulher e modificou a secretaria, ganhamos muito com a contribuição dela”, comenta.
Aretha completa que a coligação foi possível porque Borges aceitou as propostas do PSB. “As executivas estadual e nacional concordam com o apoio, uma vez que nossas propostas foram aceitas pelo PPS. Pelo trabalho que desenvolvi à frente da Secretaria da Mulher dá para notar que o prefeito me apoiou e agora atende nossos projetos que incluem 100% das crianças nas creches e trabalho para os jovens”, explica.
Ela completa ainda que o PSB propõe um trabalho diferente, moderno, experiente e transparente. Além de contar com apoio do vice-governador, Mário França, o que pode beneficiar Poá. Sobre outras coligações, Borges adianta que há conversações com três partidos, mas os apoiadores oficiais só serão apresentados na convenção, no entanto, não descarta o apoio de outros pré-candidatos. Para Roberto Marques, a contribuição do PSB é consistente. “Respeitamos todas as lideranças, mas temos características de partidos leiais e torço pela vitória de Borges”.

Alckmin (PSDB) - encontro do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat)

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu ontem 12 novos trens para a Linha 11-Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além da construção da alça de acesso ao Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21), na altura da Estrada dos Fernandes, em Suzano. 

As confirmações foram feitas ontem durante reunião, de mais de duas horas, com os prefeitos da região no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.  

O encontro do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) contou com a presença de todos os chefes do Executivo da região. 

O presidente do consórcio, Marco Bertaiolli (PSD), afirmou que o governador garantiu que a Estrada dos Fernandes será duplicada.

Os 12 novos trens circularão entre as estações Guaianazes e Estudantes, em Mogi das Cruzes.


Do total, dez serão substituídos da atual frota e dois serão incorporados à linha. “Nós teremos 12 trens novos, cada trem com oito carro. 

Estamos falando de 96 carros zero quilômetro, com ar-condicionado, câmera de vídeo, vagão contínuo – a pessoa vai do primeiro até o oitavo carro com trem andando -, mais segurança, modernidade. 

Isso vai ser super importante para melhorar o transporte ferroviário da região”. 

Além disso, o tucano prometeu a entrega da nova estação de Poá para agosto e do bicicletário e passarela da Estação Suzano para dezembro. A licitação da segunda fase da estação suzanense será aberta neste ano.

 “Também vamos fazer a obra de acessibilidade na Estação Jundiabepa e vamos buscar financiamento para outras obras de modernização para Mogi das Cruzes”.

Com relação à alça de acesso do Rodoanel, o governador afirmou que o Estado está trabalhando na liberação da licença prévia, por meio da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que deve sair em 15 dias. “Com ela, já protocola o pedido de licença de instalação e, saindo, imediatamente a obra já será executada.


A obra vai impulsionar o desenvolvimento da região com novas empresas, novos empregos. É muito importante para o desenvolvimento da região”.

A obra deve ser iniciada em até 90 dias.
Para a duplicação da Estrada dos Fernandes, a Prefeitura de Suzano fará um convênio com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), após o período eleitoral. 


O investimento é de R$ 160 milhões.

RIO TIETÊ
Durante a reunião, o tucano afirmou que a licença ambiental para obras de desassoreamento do Rio Tietê sai em 15 dias. Ao todo, 44,2 quilômetros serão desassoreados, entre o Córrego Três Pontes, na divisa com Guarulhos, e Mogi das Cruzes.


O investimento é de R$ 33,7 milhões.

A previsão é que a Ordem de Serviço (OS) seja emitida em até 30 dias. A conclusão será feita em 18 meses.

Além disso, Alckmin garantiu a publicação, em agosto, da obra de duplicação da Rodovia Pedro Eroles (SP-88), a Mogi-Dutra. 


“É uma obra de R$ 170 milhões. 

Ela deve ser licitada agora em agosto, abertura dos envelopes em outubro e assinatura do contrato em dezembro. São 24 meses de obra para uma grande obra metropolitana”.

BALANÇO
O governador fez um balanço positivo da reunião.


“Foi uma reunião muito proveitosa com os prefeitos do Condemat, da região do Alto Tietê, presidida pelo nosso prefeito de Mogi, o Bertaiolli, e com a presença de todos os prefeitos do Alto Tietê”, disse Alckmin.

O presidente do Condemat disse que o governador, interagindo com os secretários de cada pasta do governo estadual, pediu carinho e atenção especial para o Alto Tietê. 


“Foi uma reunião de 2 horas e meia, onde tivemos oportunidade de detalhar assuntos importantes. O governador pode esclarecer dúvidas para resolver problemas”, disse. 

“O governador detalhou e determinou que cada obra (apresentada) tenha início. Além isso, cabe prefeito detalhou assuntos de cada município. 

O governador teve disposição imensa de ouvir e atender os pedidos. Saímos daqui muito satisfeitos”.

Estudo da Fiocruz aponta pernilongo como potencial transmissor do vírus Zika

Da Agência Brasil
Edição: Jorge Wamburg e Carolina Pimentel
 

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou a presença do vírus Zika em mosquitos Culex quinquefasciatus (nome científico da muriçoca ou pernilongo doméstico) coletados na cidade do Recife. Com isso, o inseto pode ser um potencial transmisssor do vírus. Até o momento, nenhuma pesquisa científica comprova essa possilidade.

A pesquisa foi feita pela Fiocruz Pernambuco na região metropolitana do Recife, onde a população do Culex quinquefasciatus é cerca de 20 vezes maior do que a do Aedes aegypti, principal transmissor do vírus. 

Os resultados preliminares da pesquisa de campo identificaram a presença de Culex quinquefasciatus infectados naturalmente pelo vírus Zika em três dos 80 grupos de mosquitos analisados até o momento. Em duas dessas amostras, os mosquitos não estavam alimentados, demonstrando que o vírus estava disseminado no organismo do inseto e não em uma alimentação recente num hospedeiro infectado.

A coleta dos mosquitos foi feita com base nos endereços dos casos relatados de Zika nas cidades do Recife e Arcoverde, obtidos com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE).

O número total de mosquitos examinados na pesquisa foi de aproximadamente 500. O objetivo do projeto é comparar o papel de algumas espécies de mosquitos do Brasil na transmissão de arboviroses. Foi dada prioridade ao vírus Zika devido à epidemia da doença no Brasil e sua ligação com casos de microcefalia.

“A pesquisa simula a condição de viremia de um paciente real. Em seguida, os mosquitos foram coletados em diferentes momentos: no tempo zero, logo após a infecção, três dias, sete dias, 11 e 15 dias após a infecção pelo vírus”, esclareceu a pesquisadora e coordenadora do estudo, Constância Ayres.

Um grupo controle, com mosquitos alimentados com sangue sem o vírus, também foi mantido. Cada mosquito foi dissecado para a extração do intestino e da glândula salivar, tecidos que representam barreiras ao desenvolvimento do vírus. O procedimento se dá de maneira que, se a espécie não é vetor, em determinado momento o desenvolvimento do vírus é bloqueado pelo mosquito.

 No entanto, se a espécie é vetor, a replicação do vírus acontece, se dissemina no corpo do inseto e acaba infectando a glândula salivar, a partir da qual poderá ser transmitido para outros hospedeiros durante a alimentação sanguínea, pela liberação de saliva contendo vírus.

Segundo Constância, a partir do terceiro dia após a alimentação artificial, já foi possível detectar a presença do vírus nas glândulas salivares das duas espécies de mosquito investigadas: “Após sete dias, foi observado o pico de infecção nas glândulas salivares o que foi confirmado através de microscopia eletrônica”.

A partir dos dados obtidos serão necessários estudos adicionais para avaliar o potencial da participação do Culex na disseminação do vírus Zika e seu real papel na epidemia.

 O estudo atual tem grande relevância, uma vez que as medidas de controle de vetores são diferentes. Até os resultados de novas evidências, a política de controle da epidemia de Zika continuará pautada pelas mesmas diretrizes, tendo seu foco central no controle do Aedes aegypti.

CENÁRIOS-Mudança em regras atrairá avalanche de estrangeiros para comprar terras no Brasil


Por Gustavo Bonato
SÃO PAULO (Reuters) - A iminente liberação da compra de terras por estrangeiros no Brasil deverá provocar um grande fluxo de investimentos no país, principalmente por parte de fundos em busca de rentabilidade segura e de longo prazo, reaquecendo uma fatia do mercado imobiliário que tem sofrido com a estagnação econômica e a crise política.

Desde 2010 esse tipo de investimento está congelado no país, após um parecer da Advocacia Geral da União (AGU), chancelado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora, sob a gestão do presidente interino Michel Temer, a compra de terras por estrangeiros é vista como um dos motores que podem ajudar a economia do país a andar novamente.

"A gente sabe, tem consultas aqui na empresa, de muitos investidores com o dedo no gatilho... Alguns meses depois (da mudança nas regras) devem começar a se concretizar esses investimentos", disse o diretor da Informa Economics FNP, empresa que realiza pesquisa periódica sobre mercado de terras agrícolas no país, José Vicente Ferraz.

Nos últimos anos, investidores internacionais com planos de investir em propriedades rurais no país chegaram a encontrar alternativas, como associar-se a empreendimentos de capital brasileiro, mas em posição minoritária.

Contudo, a modalidade de investimento direto deve atrair novos recursos.

"Existem fundos e investidores, famílias, etc, que estão interessados e não querem estar amarrados a um sócio brasileiro.

Portanto, aguardam a flexibilização dessa legislação para fazer esses investimentos", destacou Ferraz.

Segundo ele, os novos investidores, que teriam nacionalidades diversas, buscariam comprar terras brutas para desenvolvê-las, vendendo-as posteriormente,

"já com um negócio estruturado".

 "A valorização disso é muito maior que a valorização natural do mercado de terras."

O Brasil já é um dos maiores produtores de grãos e proteínas animais do mundo e precisará ampliar sua produção nas próximas décadas para manter a posição de liderança nas exportações de alimentos.

Com a certeza da expansão e da solidez do setor agrícola no país, investidores estrangeiros tendem a ver oportunidade de lucros sem grandes volatilidades ou riscos.

"Você tem fundos de pensão, por exemplo, que estão preocupados em garantir valor futuro e procuram investimentos de longo prazo, como terra", disse o diretor-presidente da BrasilAgro, empresa especializada em aquisição e desenvolvimento de terras agrícolas, Julio Piza.

A liberação de aquisição de terras por estrangeiros tem sido motivo de polêmica e controvérsia.

A limitação imposta pela AGU em 2010 decorreu de uma nova interpretação para uma lei de 1971.



O argumento do governo na época do parecer da AGU era de que a aquisição direta feria a soberania nacional, em um contexto de temores de que empresas asiáticas poderiam tomar posse de grandes áreas no Brasil para assegurar abastecimento de alimentos.

Com a mudança no Palácio do Planalto, a tendência é de uma reversão da interpretação.

Uma fonte do alto escalão disse à Reuters nesta quinta-feira que a liberação para os estrangeiros é uma das medidas do pacote que o governo deve apresentar nos próximos dias para tentar acelerar a retomada do crescimento econômico.

Haverá apenas a criação de alguns critérios para evitar especulação imobiliária.

"Compra de terras para segurança alimentar é o tipo de coisa que se ouve falar muito, mas que se vê pouco acontecendo.

 Os investimentos em tradings (de grãos) faz mais sentido", destacou Piza. "Não consigo entender onde a soberania brasileira vai ser ferida. Ninguém vai comprar uma fazenda, fechar ela e declarar independência."

De fato, companhias asiáticas têm se voltado para aquisição de fatias em empresas de originação, muitas delas com operações no Brasil.

Um bom exemplo foi a gigante estatal chinesa Cofco, que recentemente investiu 3 bilhões de dólares para comprar a unidade de agronegócio da Noble, além de uma grande fatia da trading holandesa Nidera.

"A estratégia (dos asiáticos) nunca foi de produzir aqui no Brasil ou em outro país para exportar para lá. O que eles querem é que se aumente a produção, porque daí cai o preço no mercado internacional", analisou Ferraz.

Um dos setores que deve ter fortes investimentos, da ordem de bilhões de dólares e de muitos milhares de hectares, é o plantio de florestas.

Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que representa as empresas de papel e celulose, grandes grupos estrangeiros --japoneses, norte-americanos e escandinavos, por exemplo-- desistiram de volumosos investimentos no Brasil desde o parecer da AGU em 2010.

"É uma indústria de escala elevada. Você precisa de um mercado livre entre nacionais e internacionais. Temos multinacionais represadas e as nacionais com avaliação distorcida de mercado", disse a presidente-executiva da Ibá, Elizabeth Carvalhaes.


MERCADO REAQUECIDO
Investidores estrangeiros deverão encontrar um ambiente favorável para aquisições.

"Já precisávamos em 2010, e hoje em dia, com esse cenário (de crise econômica), a entrada de capital estrangeiro vai ser fundamental", disse o diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni.

O real desvalorizado ante o dólar, na comparação com o início da década, torna as terras mais baratas para estrangeiros.

Investimentos em logística de portos, estradas e ferrovias nos últimos anos também tornam a produção das áreas agrícolas do Brasil um pouco mais competitiva e atrativa.

Além disso, em um cenário de recessão e de crédito apertado, algumas empresas agrícolas encontram-se em situação financeira precária, vendo-se obrigadas a ofertar ativos essenciais, como fazendas, para quitar dívidas, lembraram os analistas.

Segundo a Informa Economics FNP, os negócios envolvendo grandes áreas estão praticamente parados no país, com preços ameaçando um declínio.

O maior volume de aquisições é verificado entre pequenos e médios produtores, que compram terras de vizinhos em negócios de ocasião.
"Pode haver bastante transações, aumentando a liquidez do mercado de terras", projetou Piza.

MATOPIBA
As áreas mais propensas a receber interesse de investidores estrangeiros, caso a liberação se confirme, deverão ser o leste de Mato Grosso e a região conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia), onde ainda há amplas áreas de vegetação nativa ou de pastagens que podem ser convertidas em terra para plantio de grãos.

"Do ponto de vista estratégico, está desenhado o mapa da mina", disse o sócio-diretor da consultoria MacroSector, Fábio Silveira. "Este é o polo de atração de investimento mais importante do Brasil hoje. Em boa medida esse investimento poderia ser de origem externa."

Ele destacou que nos últimos anos foram inauguradas obras como novos trechos da ferrovia Norte-Sul e novos terminais em São Luís (MA) que viabilizam o escoamento da produção do Matopiba e estimulam o investimento.

Gente de verdade - Por: Junji Abe

Junji Abe é líder rural, foi deputado federal pelo PSD-SP (fev/2011-jan/2015) e prefeito de Mogi das Cruzes (2001-2008).

O avanço da tecnologia é importante e, claro, irreversível. Porém, há tempos, constato e sinto o desconforto de falar com gravações ao telefone. Igualmente, a imposição de digitar números para fazer manifestações e ter como resposta a frieza de áudios prontos aumenta a carência de tratamento personalizado em todas as atividades, que incluem os serviços públicos e privados. O mesmo sentimento cresce quando o retorno para uma mensagem eletrônica se limita à resposta automática de que o assunto será avaliado e haverá contato em breve. Isto não ocorre, na maioria das vezes. É a prova cabal de que nossa opinião e nós mesmos não temos a menor importância para o prestador dos serviços.
Pinço o exemplo das empresas de call center. Quando chegaram, receberam aplausos. Parecia que, finalmente, seríamos ouvidos e teríamos solução para os problemas apresentados. Ledo engano. A novidade e a satisfação foram dando lugar ao distanciamento, à impaciência e, de alguns anos para cá, até à revolta. Descobrimos que não queriam nos ouvir. Muito menos resolver as pendências que levávamos.

As empresas de call center perseguiam a meta de vender os produtos e serviços dos empreendimentos contratantes. Assim, ninguém para cuidar dos nossos pedidos e reclamações. Cada ligação continuou tratada com desleixo e respostas prontas, além de forçar o reclamante a esperar na linha por tempo indeterminado, ser transferido indefinidamente para sucessivos atendentes, anotar dezenas de protocolos de atendimento e, enfim, ouvir o sinal de queda da chamada. O recado é cristalino: Quer reclamar? Faça tudo de novo.

Desde 2014, existem regras que, por exemplo, obrigam operadoras de telefonia, internet e televisão por assinatura a ligarem de volta para o cliente se a ligação cair durante o atendimento. Na prática, apenas mais motivos de reclamação por descumprimento em órgãos de defesa do consumidor. Permanece a postura de dificultar ao máximo nossas manifestações. Por outro lado, a insistência em nos procurar para tentar vender algo é brutal. Ligam em casa, no trabalho, no celular, mandam e-mails, mensagens nas redes sociais, fazem de tudo.

O contexto só amplia nossa indignação. Sentimos a violação de privacidade. Além de sermos acionados enquanto estamos ocupados ou indispostos, tratam de assuntos que não nos interessam. Nunca das pendências que levamos. A contrariedade com o telemarketing e suas ramificações, processados por pessoa ou máquina, é maior junto ao público com mais de 50 anos. E cresce à medida que a idade aumenta. Sim. Ficamos menos tolerantes com banalidades.

217 bilhões de dólares é o quanto custou, no ano passado, o mau atendimento de empresas brasileiras. O Brasil é um dos líderes mundiais no ranking de prejuízos causados pelo desleixo com a clientela. A pesquisa é da consultoria Accenture e considera clientes frustrados com o serviço ruim. Significa que quase 9 em cada dez migraram para a concorrência em áreas como telefonia, bancária e planos de saúde.

A pesquisa também traz dados interessantes sobre o que quer o consumidor brasileiro. Em primeiro lugar, deseja tratamento personalizado: 68% preferem contato com um ser humano para solucionar uma demanda. Não por menos muitos enfrentam filas para pagar conta na boca do caixa em vez de usar o terminal eletrônico.

Embora 34% digam que a via digital é sua primeira opção para chegar a uma empresa, o ambiente impessoal das telas de celulares e teclados de computadores tornou-se uma ameaça para boa parte das empresas. Em especial, para aquelas que só se preocupam em oferecer ferramenta digital a consumidores sem esse perfil.

O empresariado tem na pesquisa uma lição elementar: é vital ser eficaz na solução de problemas. A competência para lidar com as demandas da clientela garante não apenas a satisfação (e manutenção) do cliente, mas também a grande possibilidade de conquistar outros. Isso porque o boca a boca é de longe o melhor canal para propagar informações.

No Brasil, o boca a boca funciona mais que redes sociais, propaganda na TV ou sites institucionais. Significa que o comentário de amigos e conhecidos tem influência decisiva sobre os consumidores. Assim, podem aderir a um produto ou abominá-lo para todo sempre. A eficácia do canal vale tanto para disseminar novidades como para demonizar serviços.

Cabe lembrar que 79% dos entrevistados na pesquisa dizem ser frustrante lidar com companhia que não facilita o diálogo. E ainda que 62% não voltam para a antiga prestadora depois de migrar para a concorrência. Perdeu, perdeu. Talvez os dados deem ao empresariado brasileiro bons motivos para rever conceitos e oferecer ao consumidor um item sucessivamente negligenciado: atenção.

Num mundo cada vez mais automatizado e menos autêntico, as pessoas se ressentem do bom e velho papo. Querem falar com gente de verdade, capaz de entender, de ter empatia, de tratar do problema. Como ser sociável, o humano busca a boa conversa, o diálogo, o respeito. Já ensinava Charles Chaplin, na década de 1940: “Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura.” 


Ministro diz que não vai trair trabalhador com mudança na legislação trabalhista

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (C), visita o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São PauloRovena Rosa/Agência Brasil
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse hoje (21) em São Paulo que a proposta de flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permitirá que a negociação em acordo coletivo prevaleça sobre a determinação legal, vai respeitar a Constituição e será amplamente discutida com os trabalhadores. 

Em evento nesta quinta-feira, na sede do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano em São Paulo, no centro da capital paulista, o ministro afirmou que o trabalhador não será surpreendido.

 “O trabalhador não será traído pelo seu ministro do Trabalho”, disse Nogueira aos participantes.

Antes de falar aos trabalhadores, o ministro reafirmou que a reforma trabalhista sai até o fm deste ano e que a flexibilização na CLT deve atingir, por exemplo, a questão salarial e a jornada de trabalho.

Interpretação
“Vamos atualizar a legislação. Os direitos não serão revogados. Direito não se revoga, direito se aprimora. Pretendemos promover uma legislação que traga mais clareza nessa relação de contrato entre trabalhador e empregador."

De acordo com Ronaldo Nogueira, no contrato não pode ter interpretação subjetiva. 

"Isso traz insegurança jurídica. 

Vamos trabalhar nessa questão, que vai tratar especialmente sobre o prestigiamento da convenção coletiva.

Vamos definir em que pontos a convenção coletiva poderá deliberar nessa relação entre capital e trabalho, como questões de salário, carga horária e momentos de crise, entre eles o PPE (Programa de Proteção ao Emprego)”, acrescentou o ministro.
“Entendemos que o acordado não pode prevalecer sobre o legislado.

Se não, não precisa lei.

Pretendemos prestigiar a convenção coletiva e vamos definir em que pontos”, ressaltou. 

O ministro disse ainda que a lei “vai dar diretrizes e estabelecer limites para que a convenção coletiva possa deliberar”.

Segundo ele, as mudanças na legislação trabalhista não serão polêmicas, porque a intenção do ministério é discutir esses pontos com os trabalhadores e sindicatos. 

Trabalhadores
“Até o fim do ano [a reforma trabalhista será aprovada] e não vai ter polêmica, porque a construção será elaborada tendo a participação dos trabalhadores.

 Temos como inimigo comum o desemprego. 

Hoje, temos 12 milhões de desempregados. Precisamos oferecer ao mercado um contrato que traga segurança e não fique sujeito a interpretações subjetivas que gerem insegurança.”

Para evitar que trabalhadores representados por sindicatos com menor poder de negociação possam ser prejudicados com esses acordos, o ministro informou que o ministério vai promover a capacitação de dirigentes sindicais. 

"Pretendemos, nos termos da Constituição, fortalecer o principio da unicidade sindical e dar legitimidade maior ao sindicato na hora da homologação da rescisão do contrato", adiantou.

Ontem (20), o ministro afirmou em Brasília que a proposta de reforma trabalhista também inclui outras duas questões: a regulamentação da terceirização no país e a possibilidade de tornar o PPE permanente.

Terceirização
Sobre a terceirização, o ministro disse que as propostas em tramitação no Senado servirão como “fonte de estudos para essa legislação”.

“Vamos definir, dentro de uma categoria econômica, quais são os serviços objeto desse contrato de serviços especializado. Não gosto da expressão terceirização, porque isso remete à ideia de passar a um terceiro a responsabilidade que é tua.

 Vamos trabalhar na elaboração de uma legislação que trata do contrato de um serviço especializado", esclareceu.

Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah acompanhou a visita de Ronaldo Nogueira ao Sindicato dos Motoristas.

Depois de se reunir com o ministro e de presenciar o discurso de Nogueira aos trabalhadores, Patah falou com os jornalistas e disse que as centrais sindicais estão buscando diálogo com o ministério, mas que não vão aceitar que “se rasgue a CLT”.

“A questão do negociado sobre o legislado é uma questão muito complexa. Do ponto de vista da valorização da convenção coletiva, da negociação, somos favoráveis. 

Mas, não é por conta disso que teremos de rasgar a CLT. Temos de ter alguns cuidados. Por isso, estamos discutindo com as centrais sindicais uma alternativa.

 Queremos dialogar.

Não queremos falar não para tudo, mas não podemos ficar de olhos fechados e permitir, em um momento tão adverso, que se rasgue a CLT e que se tire direitos fundamentais dos trabalhadores”, destacou Patah.

Segurança jurídica
Segundo ele, uma questão que preocupa bastante as centrais é sobre a jornada de trabalho. “A questão da jornada de trabalho nos preocupa quando temos a CNI, uma entidade patronal industrial e dos empresários, falando em se trabalhar 80 horas por semana. 

Como podemos permitir uma negociação com relação à carga horária se já temos percebido que os empresários querem nos transformar em máquinas? Temos de tomar muito cuidado. O mundo sindical está pronto para um diálogo. 

O mundo é outro, temos a questão da longevidade, da demografia, do mundo do trabalho moderno e temos que buscar alternativas para adequar. Mas não é por conta dessas questões que vamos abrir mão dos nossos direitos”, ressaltou.

Com relação à terceirização, Patah disse que o projeto aprovado na Câmara dos Deputados “é muito ruim e precariza a atividade laboral”.

“Nós da UGT somos favoráveis à regulamentação da terceirização. Queremos segurança jurídica para o empresário, para o governo e principalmente para os trabalhadores. 

Mas isso não significa permitir a terceirização de todas as atividades, conforme aprovado na Câmara. Faremos mudança no Senado para termos segurança jurídica e não precarização." Para o sindicalista, a atividade fim da empresa não pode ser terceirizada.

 “Queremos resgatar a atividade meio. A finalidade da empresa não pode ser terceirizada”, concluiu Patah.
Edição: Armando Cardoso

Pokémon Go chega oficialmente ao Brasil antes do Natal Embora tenha sido lançado oficialmente apenas nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, muita gente já conseguiu baixar, por caminhos tortuosos, o game que virou a maior loucura.



Como o governo teria grampeado terroristas no WhatsApp? por Altieres Rohr

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação antiterror "Hashtag" e prendeu 10 pessoas supostamente ligadas ao Estado Islâmico na manhã desta quinta-feira (21).

Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, as investigações teriam envolvido a interceptação de conversas em aplicativos como Telegram e WhatsApp - apesar de o WhatsApp ter sido bloqueado esta semana por não ter condições de auxiliar as autoridades na investigação de crimes.

Questionado sobre como a polícia agora conseguiu acesso às conversas do aplicativo, o ministro não quis explicar a técnica usada.

"Qualquer mecanismo de investigação não deve ser falado numa entrevista coletiva para avisar um suposto terrorista sobre como se investiga", justificou Moraes. Apesar da não cooperação do WhatsApp, o ministro disse que a investigação tem "outros meios".

Se o WhatsApp não possui condições de ajudar a polícia e o aplicativo utiliza a criptografia ponta-a-ponta, que impede a leitura de dados com "grampos" tradicionais, como a polícia pode ter conseguido acesso às mensagens?

WhatsApp pode sim colaborar
O primeiro detalhe é que o WhatsApp pode sim interceptar conversas em sua rede, pois detém o controle do processo de troca de "chaves".


A chave é uma sequência usada para codificar e decodificar os dados. Embora a chave seja gerada e armazenada apenas no celular do utilizador, o WhatsApp pode, a qualquer momento, iniciar um novo processo de troca de chaves e transmitir chaves incorretas para dois ou mais contatos, viabilizando a interceptação.

A limitação desse mecanismo é que ele pode ser percebido pelos participantes da conversa, especialmente se eles checarem as chaves que estão usando (assista ao vídeo).

Apesar de a possibilidade existir, é pouco provável que o WhatsApp tenha colaborado com essa investigação. Não há sequer confirmação de que o WhatsApp tenha desenvolvido a tecnologia para realizar esse tipo de grampo em sua rede. Sendo esse caso, quais podem ser os "outros métodos" citados pelo ministro?

1. Instalação de vírus no computador ou no celular dos investigados. 

Como o WhatsApp permite o uso do aplicativo por meio do WhatsApp Web, não é preciso necessariamente contaminar o celular com um software espião. Infectar o celular é difícil, mas, desde que alguém esteja usando o WhatsApp ou o Telegram via Web, não é preciso espionar especificamente o celular.

Basta que a pessoa entre no WhatsApp Web uma vez para que todo o histórico seja obtido por um software espião. Sabe-se que a Polícia Federal tem ao menos interesse nesse tipo de código, pois a PF estava entre os possíveis clientes da empresa italiana Hacking Team, especializada na oferta de programas espiões.

2. Obtenção do backup de conversas. As conversas do WhatsApp são copiadas sem criptografia para o Google Drive ou para o iCloud. Caso algum dos investigados tenha ativado esse backup, as autoridades podem solicitar o backup das conversas para o Google ou para a Apple.

3. Agente infiltrado em grupos. 
Um agente pode convencer os administradores dos grupos investigados a adicionar seu telefone ao grupo. A partir desse momento, toda a conversa poderá ser lida pela polícia. Segundo o advogado especializado em direito eletrônico Walter Aranha Capanema, a infiltração é prevista em lei (12.850/2013 e 13.260/2016). 

"A lei antiterrorismo permite a aplicação dos meios de investigação próprios da lei das organizações criminosas. Um desses meios é a infiltração, que exige ordem judicial", explica. (A Polícia Federal não confirma nem nega que tenha infiltrado agentes em grupos de Telegram e WhatsApp)

4. Clonagem do número com colaboração da operadora. Ainda que o WhatsApp não coopere com as investigações, as operadoras cooperam. 

A operadora poderia transferir um dos números investigados para um chip em posse da polícia, que então poderia instalar e ativar o WhatsApp com o número que até então pertencia exclusivamente a um dos investigados. 

Nesse momento, a PF teria em mãos um celular capaz de receber toda a comunicação, tendo para si um número até então confiado pelos investigados. De acordo com Capanema, esse método entraria como interceptação (lei 9.296/96) e também poderia ser realizado pela polícia, desde que com ordem judicial.

O WhatsApp não foi o único monitorado: a PF também teria acessado conversas do Telegram. A criptografia do aplicativo Telegram é considerada menos segura que a do WhatsApp.

 Além disso, o app não criptografa as conversas sem que os participantes iniciem um "chat secreto". Caso a PF tenha realmente quebrado diretamente a segurança de um dos aplicativos, o Telegram é o alvo mais provável.

Existe ainda a possibilidade que a PF não chegou a ter acesso às conversas, mas se limitou aos chamados "metadados". Os metados não têm o conteúdo da conversa, mas podem ajudar a polícia a saber quem fala com quem e quando.

Embora essas interceptações sejam mais trabalhosas e também exijam certos descuidos por parte dos investigados, as autoridades realmente têm meios para obter o conteúdo de mensagens sem precisar da colaboração dos responsáveis pelos apps.

Foto: Sam Azgor/Flickr/CC

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