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sábado, 25 de junho de 2016

Ex-encanador inglês faz sucesso com invenções e vídeos na internet

Criações inspiradas em X-Men surpreendem, assim como bicicletada voadora.

Colin Furze é um inventor excêntrico. 

Ex-encanador, sem educação formal em engenharia, trabalha na garagem de sua casa, Lincolnshire, na Inglaterra, e suas invenções deixam todo mundo de boca aberta. 

Assim como os vídeos que posta na internet – ele tem três milhões de seguidores
O inglês já entrou no livro dos recordes quatro vezes.

 Muitas de suas invenções são inspiradas nos personagens mutantes da série X-Men.

 Ele construiu garras de Wolverine e criou sapatos que o permitem andar pelo teto, como Magneto.

A invenção mais famosa saiu do papel há pouco tempo. Ele participou de uma campanha que incentivava novas formas de transporte.

 Seus seguidores sugeriram uma bicicleta voadora. E ele consegui criar uma bicicleta que voa para qualquer lado, guiada pelo peso do corpo.

Mas a vida do “cientista maluco” não é só sucesso: a pantufa-aquecida e o papel higiênico quentinho foram estrondosos fracassos. 

Assista na reportagem acima.

 

Deputado Gondim pede recursos para as Santas Casas do Estado, em especial as do Alto Tietê

O deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (Solidariedade), utilizou a tribuna da Assembleia, por duas vezes nesta semana para “suplicar” ao governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que libere as emendas de 2014, 2015 e 2016 apresentadas pelos parlamentares, em benefício às Santas Casas de todo Estado, especialmente as da região do Alto Tietê.

Em seu discurso o parlamentar falou sobre as dificuldades que as Santas Casas estão enfrentando. 

Ele disse que todos sabem dos problemas e das necessidades dessas instituições e alegou que tem a obrigação, como médico e parlamentar de fazer esse apelo ao Governo e à Secretaria de Estado Saúde.


“A saúde é prioridade para a população.

 Não podemos deixar que essa situação piore. 

Precisamos que, pelo menos, essas emendas para as Santas Casas sejam liberadas, com urgência, por isso, imploro ao governador que autorize a liberação desses recursos o mais rápido possível”, reforçou Gondim.

O deputado explica ainda que existe a necessidade de agilizar esse pagamento, antes da chegada do dia dois de julho, quando o Governo, em virtude da lei eleitoral, não poderá mais saldar as emendas.

 “Não podemos ver uma Santa Casa fechar por falta de 100, 200 mil reais.

 O Governo pode pagar essas verbas, porque muitas delas estão sem dinheiro para comprar medicamento e para pagar funcionários, se passar esse prazo, alguns gestores dizem que vão ter dificuldade para manter a qualidade no atendimento”, frisou.

Gondim disse ainda, que o governo estadual precisa ser mais sensível com a área da saúde, principalmente com os hospitais públicos e entidades assistenciais como as APAES e asilos.

 “A população mais carente, que é atendida pelo SUS, está sofrendo com a ingerência na saúde”, argumentou.

Deputado Gondim solicita heliporto para o hospital Luzia de Pinho Melo

Para agilizar e melhorar o atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, o deputado Luiz Carlos Gondim (Solidariedade), solicitou ao Governador Geraldo Alckmin (PSDB), que determine a implantação de heliporto na unidade, com urgência.

O parlamentar destaca que essa medida vai ajudar as pessoas que precisam de atendimento rápido, especialmente em casos de acidentes, quando alguns minutos pode fazer a diferença para salvar vidas.

No documento encaminhado ao tucano, ele apontou ainda o crescimento populacional do Estado, especialmente no Alto Tietê, e o consequente aumento da demanda pela utilização dos helicópteros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para socorrer pessoas em situação de risco de vida, afirmando que isso traz à tona um problema crítico em diversas regiões do Estado de São Paulo – a falta de um local específico nos hospitais para pouso da aeronave.

Ele alega que atualmente, existem heliportos em alguns destes hospitais de referência regional, mas que não possuem condições físicas e técnicas de funcionamento, dificultando o pouso da aeronave que presta socorro às vítimas de acidente, principalmente à noite.

“Temos esse problema do hospital Luzia, que não possui heliporto, mas atende toda a região do Alto Tietê, com 11 municípios, população estimada em mais de 1.500 milhão habitantes, e é referência no atendimento de vítimas de acidentes ocorridos nas rodovias Ayrton Senna (SP-70); Mogi-Dutra (SP-88); Mogi-Salesópolis (SP-88); SP-66 (antiga Rio-SP); Rodovia Federal Presidente Dutra e Mogi-Bertioga (SP-98), como o ocorrido com o ônibus na última semana no km 84 daquela via, que infelizmente ceifou a vida de 17 estudantes universitários, do motorista e deixando dezenas de feridos, muitos com gravidade”, argumenta Gondim.

Ele disse ainda que, “muitas das vezes este socorro é feito em plena via pública ou em terrenos ao lado do hospital ou ainda em unidades do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar, que ficam a vários quilômetros da alguma unidade hospitalar”.

O deputado reforçou também que na maioria das vezes, essas operações são realizadas com relativo risco tanto para a população quanto para os oficiais.

 “Eles se arriscam pousando em local inapropriado para facilitar o atendimento da vítima em questão. 

Com a implantação de um heliporto no Hospital Luzia de Pinho Melo, o atendimento e o socorro das vítimas, com certeza, será mais rápido e eficaz, podendo inclusive mais salvar vidas.”, destaca Gondim.

deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira, líder do Solidariedade na Assembleia Legislativa, sobre as acusações feitas nesta sexta-feira, durante a propaganda política veiculada pelo PR.

Nota à Imprensa

Caros jornalistas,

Segue a resposta do deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira, líder do Solidariedade na Assembleia Legislativa, sobre as acusações feitas nesta sexta-feira, durante a propaganda política veiculada pelo PR. 


Fico indignado como determinado partido político usa e abusa de uma prática irresponsável de fazer política a partir de informações infundadas e distorcidas. Isso é uma ofensa a minha pessoa e um desrespeito à população.

Vejam que esse ataque traiçoeiro não é uma coincidência e nem uma ação desprovida de interesse. Justamente agora, que desponto à frente das pesquisas como pré-candidato a prefeitura de Mogi das Cruzes lançam esse ataque absurdo, tentando ligar meu nome a mal feitos, sem o menor cabimento ou respaldo jurídico. Assim, volto a repetir: não sou investigado e não faço parte de nenhum processo.

E ressalte-se que fui um dos primeiros parlamentares a assinar o pedido de instauração dessa CPI, instaurada na Assembleia para apurar o caso.
Fica evidente então que esses ataques partem de uma política menor, mesquinha e interesseira, que toma o tempo de todos, quando na verdade devíamos estar discutindo propostas para nossa cidade neste momento tão importante na vida nacional.

--

Elaine Bedana - MTB 44.362
(11) 97171-7709 - (11) 3886-6552
Silvia Chimello - MTB 16.440
(11) 9.7591-5553
redes sociais: www.facebook.com.br/dr.gondim
 
Gabinete Deputado Luiz Carlos Gondim (Solidariedade)
Av. Pedro Álvares Cabral, 201, Térreo, sala T-104 
São Paulo, SP - CEP 04097-900
Telefones: (11) 3886-6549 / 3886-6552

Mogi divulga trajeto da tocha olímpica e escolhidos para o revezamento Evento será realizado no dia 26 de julho e percurso tem início previsto para as 11h, em Brás Cubas, com término às 12h30, na Avenida Cívica

Por Mogi das Cruzes, SP
 
No próximo dia 26 de julho, os mogianos terão motivos de sobra para festejar.

No feriado municipal, a população receberá a tocha olímpica, um dos símbolos mais importantes do esporte mundial. 

E para celebrar a oportunidade de ser uma das 329 cidades selecionadas para realizar o trajeto, a prefeitura de Mogi realizou um evento aberto ao público, no ginásio Hugo Ramos, nesta sexta-feira, anunciando qual será o percurso da tocha e quem são os condutores escolhidos para representar o município.

A primeira cidade do Alto Tietê a receber o símbolo das Olimpíadas será Suzano. De lá, o fogo passará para Mogi. Ao todo, são 8,5 quilômetros de trajeto pelas ruas mogianas, em um evento que vai começar às 11h, na avenida Francisco Ferreira Lopes, em Brás Cubas. 

Depois, o circuito seguirá para as ruas do centro, passando pelas principais vias do município. 

O fim do percurso está previsto para as 12h30, na avenida Cívica, no bairro Mogilar (veja o percurso completo abaixo)

 
Depois, o fogo olímpico segue para o município de Jacareí
A prefeitura de Mogi escolheu seis condutores que vão representar a cidade.

Os demais foram selecionados pelos patrocinadores. Os escolhidos do município estiveram presentes no evento desta sexta-feira no ginásio Hugo Ramos e são: 

Maciel Souza Santos, campeão paralímpico de bocha adaptada;
- José Carlos Muller da Silveira, o Tuta, ex-técnico e professor de basquete;
- João Souza, o Feijão, tenista natural de Mogi das Cruzes e que disputa torneios pela ATP;
- Nilo Guimarães, secretário de esportes e ex-jogador da seleção brasileira de basquete;
- Aine Schmidt, judoca mogiana e uma das revelações brasileiras na modalidade;
- Antonio José Nogueira, o Tonico, ex-jogador de basquete do Mogi das Cruzes.

Outros dois nomes importantes foram escolhidos para o revezamento, mas pelos patrocinadores do evento:

Dirceu Pinto, bicampeão paralímpico de bocha adaptada, e a ex-nadadora Lucila Martins, que conquistou a medalha de bronze pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1971. 

Muito emocionada pela oportunidade de ser uma das condutoras da tocha, Lucila relembrou sua trajetória na natação e agradeceu a honraria de ser lembrada depois de tantos anos.

– Receber esse convite foi muito bom. Quando eu era atleta, durante 15 anos, eu não imaginava que hoje haveria esse reconhecimento. 

Apesar de não ter participado de Olimpíada, eu estive no Sul-Americano, no Pan-Americano e no Mundial. Então é uma emoção muito grande  e gratificante. Só de pensar, eu já fico emocionada – disse.

E não é só a tocha que estará na cidade no dia 26. Haverá atrações esportivas durante o dia, além da presença da seleção brasileira de basquete, que se hospedará em Mogi das Cruzes para o preparatório dos Jogos Olímpicos e deve participar da celebração. Confira abaixo o trajeto detalhado que a tocha olímpica realizará em Mogi das Cruzes:


> Av. Francisco Ferreira Lopes
> Avenida Fernando Costa
> Rua Ipiranga
> Rua Major Arouche de Toledo
> Largo Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira (Rua Cel. Cardoso de Siqueira)
> Rua Dr. Corrêa
> Rua Otto Unger
> Rua Antônio Cândido Vieira
> Rua Cel. Souza Franco
> Rua Dr. Corrêa
> Rua José Bonifácio
> Rua Braz Cubas
> Rua Barão de Jaceguai
> Rua Dr. Corrêa
> Rua Mj. Pinheiro Franco
> Av. Ver. Narciso Yague Guimarães
> Av. Manoel Bezerra Lima Filho
> Av. Francisco Rodrigues Filho
> Rua Prof. Ismael Alves dos Santos
> Av. Cívica.
* Colaborou sob a supervisão de Vitor Geron.

Segunda edição do simulado virtual do Enem começa hoje Podem participar alunos que estão concluindo o terceiro ano do ensino médio. A plataforma será liberada às 8h. A prova poderá ser realizada até o dia 3 de julho.

clique na imagem para acessar a página

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Novos desafios - por: Junji Abe é líder rural, foi deputado federal pelo PSD-SP

Aos 75 anos de idade, com mais de meio século dedicado à vida pública – desde organizações classistas à política partidária – tomei uma das decisões mais difíceis da minha existência. 

Decidi que não vou disputar as próximas eleições municipais.

Retirei meu nome do quadro de pré-candidatos a prefeito de Mogi das Cruzes, colocando-me como mais um soldado do meu partido, o PSD (Partido Social Democrático), a quem cabe definir os rumos da legenda na disputa eleitoral.

Embora delicada, dolorosa e complexa para mim, a decisão a que cheguei é fruto de um raciocínio simples. Porém, carregado de sentimentos. Calcados em denúncias infundadas, os ataques dantescos desferidos contra mim ensaiam o tom que terá a campanha eleitoral que se aproxima, caso eu me mantenha na disputa.


 Não será um debate de ideias, com propostas para melhorar a vida da população mogiana. Ao contrário, tudo girará em torno da desconstrução. De imagem, de realizações, de ideais e de sonhos. A população de Mogi das Cruzes não merece o show de horrores que se delineia. Pior, não merece que seu futuro seja tratado com tanto desprezo, baixeza de espírito e vácuo de caráter.

Imaginem como seriam os 45 dias de campanha. De um lado, ataques vis de toda parte, antecipando condenações que simplesmente não existem. De outro, eu explicando que nunca sofri condenação consumada, nunca agi de maneira a prejudicar a população e nem os cofres públicos e muito menos enriqueci às custas do dinheiro público. Os processos a que respondo são denúncias improcedentes que a Justiça ainda não julgou.

Para piorar, muitos acreditarão nos boatos torpes de que sou ficha suja e inelegível. É tudo mentira deslavada. Não existe decisão judicial que me inclua na categoria de alguém que tenha violado a Lei da Ficha Limpa. Não sofri qualquer condenação na Justiça que se enquadre no conceito de ficha suja. Atribuir a mim tal imputação é algo absolutamente errado e leviano. Mantenho a ficha limpa e sou livre para disputar eleições.


 “O deferimento do registro do recorrente é medida que se impõe, devendo ser afastada a inelegibilidade”, manifestou-se a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luciana Lóssio, em relação ao meu direito de concorrer a deputado federal em 2014, desfazendo um entendimento equivocado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Não receio ataques nem xingamentos. Isso não me aterroriza. Não a mim que passei a infância sendo chamado de “olhos rasgados” e sofrendo bullying na escola (na época, o conceito nem existia) por usar roupas feitas pela mamãe com sacos de algodão, porque faltava dinheiro para o uniforme convencional. Não intimida a mim que, durante campanhas eleitorais, sofri discriminação racial por causa dos meus traços orientais e preconceito social por ser um agricultor. Portanto, não são acusações infundadas nem o factoide da inelegibilidade que me levam a tomar a presente decisão.

O que me move, acima de tudo, é a minha Mogi das Cruzes. Na vida, há situações administráveis; outras, toleráveis. Mas, passar a campanha eleitoral num infindável bate-boca improdutivo e natimorto de propostas é algo impensável para alguém como eu. Me recuso a ceder ao egoísmo de lutar pelo meu próprio desejo enquanto o povo mogiano fica relegado ao último plano. Me lembro das noites frias de junho de 2000, quando percorremos os bairros promovendo um verdadeiro mutirão popular para detectar os anseios da população, coletar ideias e alinhar propostas para dar origem ao que seria o PGP – Plano de Governo Participativo.


 Em outro ponto, especialistas voluntários das mais diversas áreas do conhecimento humano estudavam os projetos. Tudo o que era viável ou possível entrou no documento final – colocado em prática a partir da nossa primeira gestão, em 2001 – que, por sua vez, virou o embrião do primeiro Plano Diretor da história da Cidade.

Enquanto refletia sobre os rumos das eleições, me lembrei daquelas reuniões populares. O povo semeou a rede de prós para atendimento médico especializado que viríamos a concretizar como prefeito: Pró-Mulher, Pró-Criança, Pró-Hiper (para a terceira idade) e Promeg (Programa de Medicamentos Gratuitos). Até o Pró-Parto, alvo de acusação infundada que levou ao bloqueio dos meus bens, surgiu exatamente para aliviar a Santa Casa que sofria com a alta demanda e amargava sucessivos casos de mortes de recém-nascidos.

Levantamento da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) mostra que a mortalidade infantil em Mogi das Cruzes caiu 47% em 2008, quando funcionavam a rede de prós, em relação a 2000. Naquele ano, a Cidade tinha um índice de 21,5 mortes para cada mil bebês nascidos vivos. Em 2008, de cada mil bebês, 11,3 não sobreviviam até o primeiro ano de vida.

Também é relevante citar os gigantescos investimentos em de saneamento básico com as construções das Estações de Tratamento de Água (Av. João XXIII) e Esgoto (ao lado do Parque Centenário). Ao iniciarmos a administração, em 2001, a Cidade tratava parcos 0,5% dos esgotos coletados. Ao fim das nossas duas gestões, o índice de tratamento dos efluentes recolhidos já tinha atingido 43%. São benefícios para melhoria da qualidade de vida.

De quebra, azeitamos as relações com outras esferas de governo, como o Estado, para viabilizar a duplicação da Mogi-Dutra e a ampliação do Hospital Luzia de Pinho Melo, entre outras realizações. Porém, isso também não serve de parâmetro. Vale mais a acusação improcedente. Tudo o que é alegado na denúncia não está comprovado nos autos por perícia, auditoria e demais instrumentos factíveis para avaliação. 


A comparação é ainda pior. 

É de má fé mesmo.

Compara o preço de uma única refeição com o valor total da alimentação de um dia inteiro, fornecida para a mãe e para o acompanhante. Isso dá, no mínimo, oito refeições, além do que era oferecido aos recém-nascidos que rejeitavam o leite materno, da estrutura do serviço, como mão de obra, utensílios domésticos, mamadeiras etc., e da supervisão de uma nutricionista.

As pessoas estão saturadas da classe política. Com razão. Ao sofrer ataques, seria forçado a usar o tempo para me defender das falsas acusações. Nada de propostas. Só um festival de vilanias. Nem vou dizer do sofrimento voraz impingido à minha esposa Elza, aos meus filhos, netos e amigos, assim como às pessoas que nos conhecem, admiram e manifestam apoio ao projeto político que havíamos traçado. A todos, peço compreensão! Porém, não vou compactuar com a virulência de maus adversários contra pessoas de bem.

Lembro-me das mães que acampavam em frente às escolas em 2000, em busca de vagas para os filhos. Elas orquestraram a revolução que se processaria na educação, com a construção de prédios e reforma dos existentes para ampliar em mais de 70% o número de vagas, a modernização plena da rede escolar com recursos multimídia e espaços poliesportivos, a instalação de 43 creches (eram só 32), a criação do inédito Pró-Escolar para portadores de necessidades educacionais especiais, o mais completo Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) e o primeiro Centro de Programas Educacionais (Cempre) Dra. Ruth Cardoso para que meu sucessor iniciasse o período integral.

Com uma equipe dedicada, implantamos o conceito de gestão descentralizada, integrada e participativa. Com autonomia, planejamento criterioso, esforços conjugados e participação popular, os setores da Prefeitura garantiram maior agilidade e eficiência à administração.


 Para bancar investimentos nas mais diversas áreas, pusemos em prática a política municipal de desenvolvimento e alavancamos a arrecadação municipal. Alguns resultados: 8,2 mil novos empreendimentos com 115 mil empregos diretos e indiretos, Centro de Iniciação Profissional reformulado para atender 18 mil alunos por ano em mais de 60 cursos gratuitos (e não apenas dois como era), Banco do Povo e outras ações.

Muitos não se lembram. Outros nunca souberam dos avanços consolidados em nossas gestões. Há ainda os que, propositalmente, distorcem tudo. Fato é que, sob nossa administração, Mogi das Cruzes despontou entre as 100 cidades mais dinâmicas do Brasil, uma das mais bem administradas do País, uma das mais promissoras para trabalhar e uma das melhores do Estado para morar, segundo estudos de renomados institutos nacionais divulgados na mídia.


 Por cinco vezes, recebemos do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP) o título de “Prefeito Empreendedor”. Não por menos, encerramos o segundo mandato, em 2008, com pesquisas apontando 86% de aprovação popular.

Falo do legado deixado para minha Mogi das Cruzes, onde nasci, vivo, criei meus filhos e brinco com meus netos. Falo da população que nos ajudou a reinserir Mogi no mapa nacional do desenvolvimento. Falo de gente simples que me inspirou a produzir melhorias todos os dias no comando da Prefeitura. É por essas pessoas que os sinos dobram. É por elas que recuo na intenção de candidatura.

Quem sabe, minha saída esgote o combustível para a sordidez de uma campanha infrutífera. Quem sabe, sem a minha presença na disputa, os concorrentes se dediquem à imprescindível plataforma eleitoral de apresentar propostas positivas para elevar a qualidade de vida na Cidade. Quem sabe, seja, enfim, uma disputa entre quem tem o melhor plano para manter Mogi na rota do desenvolvimento, na multiplicação de avanços em todas as áreas e, principalmente, para responder aos anseios da população mogiana.

Como político, estou entristecido. Como ser humano, estou resignado. Como cristão, estou agradecido porque acredito que Deus atendeu minhas preces, iluminando minha decisão. Como cidadão, estou otimista de que faço o melhor para Mogi das Cruzes. Não é o fim. Longe de mim a aposentadoria. É apenas um intervalo, um suspiro, para seguir em frente. É da minha natureza vislumbrar dias melhores. É da minha alma, almejar novos desafios. Muito obrigado! 


Mercosul é 'importante', mas é preciso rediscuti-lo, diz Temer Rediscussão não significa eliminar o bloco, afirmou o presidente em exercício. Ele disse que governo vai analisar impacto econômico do Brexit para o Brasil.

Do G1, em Brasília

O presidente em exercício Michel Temer, disse em entrevisa à Rádio Estadão nesta sexta-feira (24), que considera o Mercosul "importante", mas que, na visão do governo, é preciso rediscutir o bloco  para atender ao objetivo da política externa do governo, de ampliar relações com o maior número de países do mundo, segundo ele. 

O presidente em exercício também comentou a saída do Reino Unido da União Europeia. Segundo ele, o governo vai analisar  o impacto econômico da decisão britância no país.

Temer deu as declarações ao ser questionado sobre as bases da política externa de seu governo.

Ele afirmou que tem "conversado muito" com o ministro José Serra, das Relações Exteriores, sobre ter contato "das mais variadas espécies com todos os países".

Na opinião do presidente em exercício, o Mercosul hoje dificulta que o Brasil faça acordos tarifários.

"O que o Serra [ministro das Relações Exteriores] tem dito é que é preciso reequacionar o Mercosul. O Mercosul é importante, não há dúvida nenhuma. 

Temos um acordo em andamento com a União Europeia, estamos envidando esforços para esse acordo [...] No Mercosul, o Brasil tem dificuldade de fazer acordo tarifário, porque está preso ao compromisso do bloco. 

Temos que rediscutir o Mercosul, não para eliminá-lo, mas para dar diretrizes dessa ideia de universalizar as relações [com outros países]", afirmou o presidente em exercício.

Ainda no tema de relações exteriores, Temer foi questionado sobre os efeitos que a saída do Reino Unido da União Europeia pode trazer para o Brasil.

Ele disse que o governo vai analisar os impactos econômicos no país da decisão britânica. 

Na tarde desta sexta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem uma reunião com o embaixador do Reino Unido em Brasília, Alex Allis."

"Achamos que a Inglaterra decidiu, até por consulta popular, e portanto decisão política não vamos discutir. 

Temos de verificar questões econômicas. O ministro Meirelles vai se encontrar com o representante britânico, discutir, vamos esperar acontecimentos, mas só depois que eles se consolidem.

Num primeiro momento, estamos vendo queda das bolsas, mas, num segundo momento, vamos verificar qual o impacto que o Brasil vai sofrer", disse Temer.

Operação Custo Brasil
O presidente em exercício também foi questionado durante a entrevista sobre a Operação Custo Brasil, da Polícia Federal e do Ministério Público, que nesta quinta-feira (23) prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo, que atuou nos governos Lula e Dilma.


Paulo Bernardo foi preso em Brasília, no apartamento funcional em que mora com a mulher, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Temer disse que a prisão é um "fato doloroso".

"Quero lamentar muitíssimo esse fato que envolveu o ex-ministro Paulo Bernarndo. É um fato doloroso. Vi declaração da senadora de que ele foi detido na frente dos filhos. 

Quero lamentar o fato

Mas é preciso prestar obediência às decisões que vêm sendo tomadas nessa investigação", disse Temer.

Ele foi questionado ainda sobre as declarações de senadores de que a ação em um apartamento funcional do Senado seria abuso de poder.

Temer disse que a questão é um "problema jurídico", que envolve analisar se a imunidade parlamentar de Gleisi impedia ou não a ação da polícia no local. 

O presidente em exercício não emitiu a interpretação dele a esse respeito.

"É preciso que haja harmonia entre Congresso e Judiciario. 

Qualquer desarmonia entre os poderes é inconstitucional. 

Espero que esse suposto litígio entre o Senado e o Judiciário, nesse particular com a PF, que é do Executivo, logo se defina", concluiu o presidente em exercício.

Brasil fecha 72.615 vagas de trabalho formais em maio, diz ministério Foi o décimo quarto mês seguido de fechamento de vagas. De janeiro a maio, 448.1 mil vagas foram fechadas, pior resultado da série.


Lais Alegretti 
Do G1, em Brasília

As demissões de trabalhadores com carteira assinada em maio superaram as contratações resultando no fechamento de 72.615, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho.

Entre janeiro e maio, o país perdeu 448.101 vagas de trabalho. Trata-se do pior resultado para o período desde o início da série histórica, que começa em 2002.

Maio foi o décimo quarto mês seguido de fechamento de vagas com carteira assinada. O último mês com contratações acima das demissões foi março do ano passado, quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho.

Contratações x Demissões
Para meses de maio
212,217202,984131,557298,041252,067139,67972,02858,836-115,599-72,615mai/07mai/08mai/09mai/10mai/11mai/12mai/13mai/14mai/15mai/16-200-1000100200300400
Fonte: Caged
 
Apesar de negativo, o resultado do mês passado foi menos ruim do que o registrado em maio de 2015, quando foram fechados 115.599 postos de trabalho - pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica do indicador, em 1992.

No ano passado, foi a primeira vez que houve corte de vagas em um quinto mês do ano, o que se repetiu em 2016.

O crescimento do desemprego é consequencia da recessão que atinge a economia brasileira, a maior dos últimos 25 anos.

No primeiro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) teve queda de 0,3% em comparação com os três meses anteriores.

Em 2015, o PIB encolheu 3,8% e, para este ano, a previsão do mercado financeiro é de um recuo de igual intensidade.

Acumulado
As 448.101 vagas formais de trabalho fechadas nos primeiros cinco meses do ano considera os valores ajustados (ou seja, contando com as declarações enviadas fora do prazo) de janeiro a abril, e o valor sem ajuste do mês de maio.


O resultado é o pior para o período desde o início da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que, no caso de períodos acumulados, começa em 2002.

Antes disso, o pior resultado havia sido registrado no ano passado, quando, de janeiro a maio, foram fechados 243.948 postos com carteira assinada.

Nos anos anteriores, o saldo acumulado é positivo - ou seja, houve mais abertura que fechamento de postos de trabalho.

'Brasil tem condições de tentar acordo de livre-comércio direto com a Inglaterra' Entrevista com José Serra, ministro das Relações Exteriores. Serra explica que a economia da Inglaterra é a mais aberta e que depois dos esclarecimentos e prazos da saída do Reino Unido da UE, o Brasil pode tentar um acordo.

José Serra
Crédito: Agência Senado
Ao CBN Brasil, Serra explica que o acordo do Mercosul com a União Europeia não acabaria com a saída do Reino Unido do bloco. "A principal barreira do acordo com o Mercosul é o protecionismo da União Europeia", explica o ministro.

"Saída de Reino Unido da UE não é boa pelo período de incertezas que abre", afirma Serra. Ele explica que Inglaterra sempre foi o país mais resistente à União Europeia e sempre continuou com sua moeda. "Decisão da saída ainda tem que se materializar com negociações em Bruxelas num prazo de dois anos, então ainda tem coisa pela frente", diz Serra.

Serra diz que imigração está provada pelos números, mas que não explica o desemprego e que os motivos alegados não são tão impactantes, embora tenha influenciado o eleitorado.

Segundo Serra, a "Inglaterra é a economia mais aberta da Europa e o comércio do país equivale a cerca de 60% de seu PIB. Dentro da União Europeia, a Inglaterra é o país menos protecionista".

O ministro finalizou dizendo que não era favorável à saída do Reino Unido da União Europeia: "sinceramente, se eu tivesse que torcer, torceria para que não tivesse acontecido".

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Plantas de inverno - Flores de Inverno – Conheça as Flores que Deixam o Frio mais Colorido



blog.giulianaflores.com.br
Não é apenas na primavera que se pode apreciar o desabrochar das flores. Algumas espécies se desenvolvem melhor em temperaturas mais baixas. Uma alternativa mais prática e econômica para manter a casa colorida e perfumada nessas épocas do ano é apostar em flores de inverno.

Você pode tanto cultivar essas espécies em casa como montar um jardim exclusivo com essas flores para que elas deixem a e época de frio mais colorida e alegre. 

Organizar esse tipo de espaço não é difícil, basta planejar com antecedência o plantio e seguir algumas recomendações para conservá-lo durante toda a estação.

O período entre a semeadura e o início da floração costuma durar cerca de 60 dias, por isso é preciso começar a semear as flores de invernos entre abril e maio. 

Para obter um melhor resultado, cultive primeiro as mudas, para fortalecer as raízes, e depois faça o plantio no local definitivo.

 A semeadura pode ser feita em canteiros, caixotes ou vasos com terra vegetal de qualidade, irrigação adequada e boa drenagem.

Algumas técnicas podem ser adotadas para prolongar a vida das flores de inverno, principalmente as que são plantadas em ambientes externos. 

A irrigação, por exemplo, deve ser feita com mais frequência, já que essa estação costuma ser mais seca. 

Outra dica é proteger o pé das flores mais sensíveis com compostos orgânicos, como lascas de madeira ou musgos ornamentais, para evitar a perda de calor.

Atente-se principalmente à poda, que não deve ser feita em plantas que vão florir no inverno ou no início da primavera para não prejudicar o seu desenvolvimento.

 Nesses casos, o ideal é apenas remover folhas e galhos secos. Confira algumas plantas que se adaptam às baixas temperaturas.

Amor-perfeito


O amor-perfeito é a flor da estação mais fria do ano, chegando a suportar até mesmo geadas. Originária da Europa, a espécie possui pequeno porte e está disponível em cores variadas. Se você a escolher para fazer parte de seu jardim de inverno, além de proporcionar muita beleza, essas flores ainda deixarão o ambiente mais perfumado.

Cíclames


Os cíclames são outros exemplos de flores de inverno, sendo consideradas como rainhas dessa estação. Essa espécie consegue se adaptar bem a temperaturas congelantes, beirando os 5°C. Não é à toa que também é originária de países mediterrâneos europeus e podem ser encontradas em outros países, como Irã, Síria e Somália, em que as estações mais frias não passam de 18°C.

Orquídea Denphale



Uma excelente opção para ornamentar seu jardim em dias frios é a Orquídea Denphale. O florescimento dessa espécie acontece durante todo o ano, porém, é nos meses mais frios e secos que o fenômeno ocorre com maior intensidade. Diferente de outras orquídeas, o cultivo dessa planta é simples e fácil, demandando apenas que você tenha cuidado de deixá-la em locais de alta luminosidade e sempre mantê-la bem hidratada.

Carmélia


Embora floresça durante todo o ano, é no inverno que as carmélias ficam mais bonitas. Nativas do leste asiático, é uma das principais flores japonesas. Existem mais de oitenta variedades diferentes da planta e seu significado é atrelado a sua cor. As vermelhas significam reconhecimento, as brancas, beleza perfeita e as em tom rosa, grandeza da alma.

Gardênia


Difundidas no imaginário popular pela música Perfume de Gardênia, essas flores são uma excelente escolha para compor seu jardim em períodos frios. Originária da Ásia, além de ornamentar o ambiente, também vai deixá-lo muito cheiroso com seu perfume inebriante.

Azaleia



Decretada um dos símbolos da cidade de São Paulo, essa flor é outra boa pedida para períodos mais frios. Embora seu florescimento não seja típico dessa época, é preciso apenas tomar o cuidado de deixá-la receber luz solar durante todo o ano para que suas flores desabrochem no inverno.

Uma das características da espécie é a variedade de cores, podendo ser  encontrada em tons vermelho, rosa, branco ou uma mistura das três cores.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Temer diz que 'não vale a pena' pedido de impeachment de Janot

Senador Renan Calheiros disse que iria analisar o pedido.

Temer durante entrevista à GloboNews (Foto: Reprodução/GloboNews)


Temer disse que Janot cumpriu o papel ao pedir prisão de cúpula do PMDB.

O presidente em exercício Michel Temer disse nesta quarta-feira (22), em entrevista à rádio Jovem Pan, que "não vale a pena" o Senado levar adiante pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

O presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que analisaria se abre o procedimento contra Janot.

 "Eu acho que realmente não vale a pena. E penso e até informo que o presidente Renan já arquivou 5 pedidos de impeachment. Esse é o sexto. Tenho a sensação de que não irá adiante", afirmou Temer.

Na semana passada, duas advogadas protocolaram, no Senado, uma denúncia contra o procurador, alegando que Janot dá tratamento diferenciado a situações “análogas” de possíveis práticas de atos ilícitos.

Também na última semana, Renan disse que iria analisar o pedido. A declaração ocorreu após vir a público uma solicitação que Janot fez ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prender quatro dos principais líderes do PMDB por obstrução da Lava Jato: o próprio Renan, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente José Sarney.

Na entrevista, Temer também foi questionado sobre os pedidos de prisão. Para o presidente em exercício, Janot cumpriu o papel que lhe cabe ao enviar as solicitações para o tribunal. 

O ministro relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, recusou os pedidos relativos a Sarney, Jucá e Renan, e pediu para Cunha apresentar defesa. Segundo Temer, Teori também desempenhou o papel que deveria.

"Acho que o procurador fez o papel dele, possivelmente motivado por documentos, e Teori também fez o papel dele. Nesse momento, viu que não era o caso. 

Quando entendemos que devemos enaltecer a atividade das instituições, estamos aprimorando aquilo que chamo de uma tentativa de reinstitucionalizar o país", disse Temer.

Eu acho que não [haverá novas demissões]. Acho que não teremos mais problemas"
Michel Temer, presidente em exercício
 
Saída de ministros
Ele também foi questionado sobre as saídas de três ministros em um mês de seu governo interino e se haveria novas demissões.


"Eu acho que não [haverá novas demissões]. Realmente, os que caíram, até devo registrar, pediram demissão. Eles tinham um sentido de colaboração, mas claro que eu ia fazer uma avaliação.

Neste sentido de colaboração, eles vieram a mim logo que apareceu algo", afirmou Temer.

"Acho que não teremos mais problemas, mas acho que isso não pode atrapalhar a governabilidade nem a confiança no país", completou o presidente em exercício.

O primeiro ministro que deixou o governo Temer foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que comandava o Planejamento. Ele caiu após virem a público gravações de conversas feitas pelo ex-presidente da Transpetro e delator da Lava Jato, Sérgio Machado.

Nos áudios, Jucá defendia um estancamento na "sangria" da Lava Jato.

Depois caiu o então ministro da Transparência, Fabiano Silveira, que também apareceu em conversas gravadas por Machado criticando a Lava Jato.

Na última semana, o então ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, investigado na operação, pediu para sair para não "constranger" o governo.

Temer voltou a dizer que dá apoio à Lava Jato e afirmou ainda que o poder Executivo tem "zero chance" de interferir no trabalho do Ministério Público, da Justiça e da Polícia Federal.

Ele argumentou também que não tem ouvido, de parlamentares no Congresso, uma "disposição conspiratória" contra a operação.

Nesta terça (21), Temer concedeu entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da GloboNews, na qual disse não ter traído "ninguém" para chegar à Presidência e criticou a proposta defendida por parte da oposição de novas eleições para presidente caso Dilma consiga barrar o processo de impeachment no Senado.

Interinidade
Temer disse ainda que o fato de ser interino gera "alguns problemas e instabilidades".


Ele está ocupando o cargo enquanto o Senado ainda não tomou uma decisão final sobre o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. 

O julgamento de Dilma no Senado deve ocorrer em agosto.

"Os investidores estrangeiros têm me procurado, procurado ministros. Sempre aquela pergunta: o que vai acontecer em agosto? [...] As pessoas se angustiam com isso.

A economia está ligada à pacificação política.

Acho que a partir de agosto, se acontecer o que se pode imaginar, a economia dará um novo salto", afirmou Temer.

Cunha e relação com o Congresso
Os entrevistadores também fizeram perguntas para Temer sobre a situação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha


Para Temer, a Câmara tem que resolver a questão com a "maior rapidez". Ele disse ainda que, caso Cunha perca o mandato, o ideal seria a base governista apresentar candidato único para a sucessão.

"Eu tomarei muito cuidado com qualquer interferência numa solução que é típica da Câmara. Eu tenho pedido isso: que haja uma única candidatura da base. A base do governo ampliou-se muito. 

Acrescentaram-se sete novos partidos. Não vale a pena cindir a base", afirmou o presidente em exercício.

Ele também ressaltou que tem construído uma boa relação com o Congresso e que, graças a isso, o governo conseguiu aprovar em poucos dias projetos que estavam parados.

Temer citou a Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a Lei das Estatais, aprovadas durante o governo dele.

Dívida dos estados
Temer comentou o acordo com governadores, anunciado nesta semana, de renegociação da dívida dos estados com a União.


O governo federal se comprometeu a dar descontos na dívida em troca de os estados adotarem medidas para conter gastos.
  • Outras medidas são necessárias, por força de privatização, venda de ativos, por exemplo, para que os estados se recuperem"
Michel Temer
"Essa solução federativa que nós demos vem sendo trabalhada há cinco anos sem solução. Nos estados autoritários, a União tem que ser forte, no estado democrático, os estados sendo fortes, a União se fortalece. E nós estamos no caminho de um estado democrático", afirmou Temer.

Ele disse ainda que, apesar da ajuda da União, os estados devem adotar medidas para recompor as contas públicas. 

Temer deu como exemplo dessas medidas eventuais privatizações.

"Estamos verificando a questão das privatizações, especialmente no caso da União, mas esperando que os estados façam um pouco isso.

Não é possível os estados ficarem nessa situação. 

Demos um respiro aos estados, mas outras medidas são necessárias, por força de privatização, venda de ativos, por exemplo, para que os estados se recuperem", afirmou.

Temer também disse que estão faltando "apenas estudos de natureza jurídica" para incluir as dívidas dos estados com o BNDES nas renegociações.

Venezuela
Ao responder uma pergunta sobre a crise na Venezuela, Temer afirmou que a situação no país vizinho "não é boa".


Ele disse ainda que conversou com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, para que o Brasil envie remédios à população venezuelana.

"Recentemente chamando o ministro Serra deliberamos mandar remédio para o povo venezuelano.

A preocupação é grande com as agruras do povo. Espero que a Venezuela não recuse.

Muitas e muitas vezes tem essa coisa de dizer que não precisa de auxílio.

E lá, evidentemente, eles precisam", disse o presidente em exercício.

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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