Reconhecido por ser alto e bonito, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato do governo Bolsonaro à presidência do Senado em 2021, derrotou Simone Tebet (MDB-MS) com 58 votos contra 21.
Apenas 3 dos 21 eleitores de Simone foram agraciados com 150 milhões de reais do Orçamento Secreto da União administrado por Pacheco, e mesmo assim porque depois foram fiéis ao governo.
Dos 58 que votaram em Pacheco, pelo menos 38 informaram ao Supremo Tribunal Federal ter recebido um total de 2,3 bilhões de reais, segundo o jornal O Estado de São Paulo.
De David Alcolumbre (União Brasil-AP), o senador Marcos do Val (Podemos-ES), ouviu que em gratidão por seu voto a favor de Pacheco, ele receberia 50 milhões; este ano, mais 28,5 milhões.
Marcos do Val é um é um instrutor de polícia que se elegeu em 2018 pegando carona em Bolsonaro. Sua primeira proeza foi viajar ao exterior com a namorada às custas do Senado.
Ela estava empregada no seu gabinete. Demitiu-a às vésperas da viagem; na volta, ela foi empregada na Secretaria-Geral do Senado. Pacheco sabe ser grato aos amigos.
O Podemos passou-lhe um carão público por ter recebido dinheiro do Orçamento Secreto. Algo do tipo: “Foi feio, não tinha necessidade de fazer isso”. Marcos do Val fingiu não ouvir.
No passado, o partido já expulsou dos seus quadros deputados que votaram contra sua orientação. Não faz tanto tempo assim. Quanto a Pacheco, de apelido “Pirilampo”, apaga mais do que acende.
Hoje 9 de julho: alguns historiadores dizem que a data é para resgatar um certo orgulho paulista
Por Antonio Souza
Hoje 9, é comemorada no estado de São Paulo a Revolução Constitucionalista, movimento organizado pelo Partido Republicano Paulista (PRP), apoiada pelo Partido Democrático (PD) contra o presidente Getúlio Vargas.
O dia 9 de julho tornou-se feriado em 1997 após o Projeto de Lei nº 710/1995 do deputado estadual Guilherme Gianetti, ser aprovado pela Assembleia Legislativa.
Alguns historiadores dizem que a data é para resgatar um certo orgulho paulista para a população.
A Revolução Constitucionalista ocorreu em 1932 e contou com apoio dos estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, ambos incomodados com o autoritarismo de Getúlio Vargas.
Os governantes de São Paulo sentiam que não conseguiam escolher seus representantes, o que acabou motivando uma mobilização.
Em 9 de julho de 1932, tropas paulistas iniciaram uma luta armada liderada pelo general Isidoro Dias Lopes.
Os revolucionários organizaram uma intensa campanha publicitária pedindo apoio da população para que o conflito obtivesse sucesso.
Os jovens foram convocados para lutarem nos campos de batalha, e os industriais suspenderam suas produções e iniciaram a fabricação de armamentos para o confronto.
Dia 9 de julho é feriado nacional?
Não. O feriado de 9 de julho é comemorado apenas no estado de São Paulo.
Dia 9 de julho é ponto facultativo?
Não. Por lei, o dia 9 de julho é considerado feriado e não ponto facultativo
Neste dia em que muitos irmãos brasileiros participam da Marcha para Jesus, quero compartilhar aqui uma mensagem de exaltação aos valores cristãos que devem nos guiar em todos momentos da nossa vida.
Reencontro dos fiéis com a Marcha, após a pandemia, também serviu para agradecer cura da Covid e pedir saúde
A Marcha para Jesus voltou a tomar as ruas da capital paulista neste sábado (9), e uma multidão de fiéis encarou o calor de até 27ºC –segundo os termômetros de rua na região– para demonstrar sua fé, além de agradecer e pedir saúde.
Nos últimos dois anos, por causa da pandemia, a organização realizou eventos menores, como carreatas, lives e shows no estilo drive-in.
A deste ano, portanto, marcou o reencontro do público com a Marcha.
O Campo de Marte ficou tomado pelos participantes, que ocupavam até as ruas laterais.
A aposentada Maria Aparecida Teixeira, 68, pegou um paninho do Neto Lucas, 3, para se sentar numa grama com sombra atrás do palco onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursava na praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, por volta das 12h40 deste sábado.
"Essa sombra foi um achado", disse a idosa, pouco antes de erguer as mãos para o céu quando Bolsonaro disse que esse é um país laico, mas que o presidente é cristão.
Fiéis durante oração; após dois anos só com eventos menores, por causa da pandemia, Marcha para Jesus voltou a tomar as ruas de São Paulo - Ronny Santos/Folhapress
Com mais três pessoas da família, ela disse ter encarado metrô da zona leste para agradecer pela recuperação de um sobrinho que chegou a ser intubado no ano passado por causa da Covid-19.
Reclamando de dores na perna esquerda, Maria Aparecida disse que caminharia tudo de novo - para chegar até a sombra atrás do palco, a família precisou dar uma volta no quarteirão e passar por entre as grades que fecham as ruas do entorno ao trânsito.
"Tem muita gente, mas vale a pena", afirmou.
Perto dali, a estudante Larissa Chagas, 22, que veio de Cajamar, na Grande São Paulo, tentava gravar o primeiro show após a fala do presidente, apesar de a altura do enorme palco não ajudar aos que não estavam de frente para ele.
"Não dá para ver direito, mas aqui não tem empurra-empurra e o som é perfeito", afirmou.
Armanda Ferreira, 16, veio com um grupo de 35 fiéis da igreja Assembleia de Deus, da cidade de Alumínio (SP).
Sua primeira marcha teve uma emoção especial, nas palavras delas.
A jovem veio agradecer a Deus pela vida, pela superação da Covid, que atingiu sete primos e dois tios de sua família.
"Vim orar por eles, que superaram esse mal, sem sequelas ", disse, emocionada.
"A marcha é também uma forma de agradecer essa benção alcançada."
A irmã, Sarah, 19, contou que os fiéis que estavam com elas aguardavam o momento dos shows de música gospel.
"Por enquanto foi só adoração. Falta agora o momento da ferveção", disse Sarah.
O amigo delas, Fabrício Hermenegildo Silva, 20, alertou para o que o grupo se mantivesse unido em meio à multidão.
A previsão era de retornar para Alumínio às 21h.
A 30ª edição da Marcha reuniu muitos casais com filhos, incluindo bebês, em carrinhos.
A doméstica Jussara Aparecida da Silva, 31, conta que pulou da cama antes das 5h, em Cidade Tiradentes, na zona leste, para chegar antes das 9h.
"Achei muito organizada e segura", disse ela, acompanhada por um grupo de amigas e crianças.
Ela, porém, fez algumas ponderações.
"Está difícil encontrar lugar para comer e ir ao banheiro. Quiseram cobrar R$ 10 por um espetinho. Onde moro, sai pela metade", contou.
Marcha para Jesus
Com a falta de banheiro químico, longas filas se formavam para ir a sanitários abertos por empresas nos arredores do Campo de Marte.
O acesso custava R$ 5 em um dos deles, cuja fila contava com mais de 200 pessoas por volta das 13h30, na avenida Santos Dumont.
Rua nita, 6, uma cachorra da raça shih-tzu , estava devidamente trajada com a camiseta do encontro.
Deitada num carrinho de bebê, era conduzida pela sua tutora, a vendedora Marineide Vitória, 53, evangélica da igreja Renascer.
Conta que a pequena sofre de leucemia, displasia e hérnia de disco.
"Ela é uma criatura de Deus. Só o Senhor pode curá-la", disse, emocionada, Vitória.
José Henrique Batista, 37, da Universal do Reino de Deus, veio de Piracicaba para participar da Marcha.
"Não estou interessado em discurso de político, mas faz parte, né? Olha a multidão.
Tem muita gente aqui que acredita no que eles [políticos] falam.
Eu acredito em Deus", disse ele, bandeira do Brasil enrolada ao corpo.
De Embu das Artes (Grande São Paulo), a dona de casa Silvana Rodrigues dos Santos, 41, da igreja Batista da Promessa, afirma que, mesmo entre os evangélicos, a corrida presidencial está bastante dividida.
Na avaliação dela, a vinda de Bolsonaro à marcha foi bastante equilibrada.
"Ele falou mais da importância de Deus em nossas vidas do que sobre política. Afinal de contas, a marcha é para Jesus, não para políticos. Aqui não é um espaço para se promover", disse ela.
"A presença dele não me influenciou em nada. Ainda não decidi em quem votar."
Já o influencer Rodrigo Libório, 36, que mantém um canal cristão no YouTube, avalia que a participação de Bolsonaro na marcha atendeu a dois interesses, tanto o do poder da fé quanto o do poder político.
Morador do Tatuapé, zona leste da capital, eleitor de Bolsonaro, Libório diz que o presidente não teria como não levar seu discurso para o lado político, apesar de trazer para a Marcha os seus ideais cristãos.
"Foi meio a meio", disse.
"A Marcha é um movimento grandioso, forte. Ele soube fortalecer esse vínculo com os evangélicos, diferentemente dos representantes da oposição."
“A gente não quer passar fome, a gente não quer comer do pior. Vamos ser eleitos para tomar conta do povo brasileiro”, afirmou o ex-presidente
Site do Lula - Em ato público hoje, 09 de julho, em Diadema (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, pelo bem dos filhos e netos, é obrigação do Brasil mudar a história, acabar com a pobreza, com a fome e com a miséria.
“A gente não quer passar fome, a gente não quer comer do pior. Temos a obrigação de mudar a história desse país a bem dos nossos filhos e netos.(…) Vamos ser eleitos para tomar conta do povo brasileiro”, disse em discurso ao lado do pré-candidato a vice Geraldo Alckmin, do pré-candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad e do pré-candidato ao Senado, Márcio França.
Lula lamentou o fato de o Brasil ter hoje 33 milhões de pessoas passando fome, 105 milhões em situação e insegurança alimentar e ter voltado ao Mapa da Fome, mesmo sendo um dos maiores produtores de alimento do mundo.
Segundo ele, a fome resulta da falta de dinheiro, que é fruto do desemprego, que, por sua vez, acontece por irresponsabilidade de quem governa.
“Já provamos que aumento de salário não faz mal para ninguém. Já provamos que comer bem não faz mal para ninguém. Já provamos que pobre tem direito, que pobre, que trabalhador tem direito porque aqui nem eu nem vocês fizermos opção para gostar da pobreza, para gostar da miséria. O que a gente quer é acabar com a pobreza, acabar com a miséria.
O ex-presidente voltou a destacar a importância das políticas públicas para acabar com a violência nas periferias das cidades e defendeu que o Estado cuide de jovens que muitas vezes são tratados como bandido e caso sem solução. Segundo ele, é preciso achar a causa que leva alguns jovens para a violência.
“É preciso entender que a violência que acontece nas periferias não é a polícia que vai resolver. É o Estado estar na periferia com polícia pública, com saúde, educação, inclusive, educação em tempo integral. (…) Se num bairro pobre de Diadema tiver escola, saúde, área de lazer para a meninada brincar, lugar para as pessoas participarem da vida cultural de sua cidade, tiver rua iluminada, asfaltada, tiver água encanada, tratamento de esgoto, não tem porque ser violento”, disse.
Emoção toma conta
A passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (9) por Diadema foi marcada por muita emoção. Famílias inteiras, crianças, jovens, prestigiaram mais esse ato do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. Do palco, beneficiados por programas criados pelo PT compartilharam suas histórias.
Vida transformada
Muito emocionada, Vanilza dos Santos, beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida, comemorou a oportunidade de conhecer Lula e demonstrar sua gratidão. Ela saio do estado da Bahia para São Paulo em busca de tratamento para a filha, que é especial.
“Encontrei pessoas no meio do caminho que me indicaram o programa MCMV e graças a Deus eu fui contemplada e minha vida se transformou. Eu pagava aluguel e tinha os gastos com minha filha. Era muito difícil. Hoje me considero uma pessoa mais tranquila para cuidar dos meus sete filhos”, comemora.
Vanilza lamenta o desmonte do programa que, entre 2009 e 2016, entregou 2,7 milhões de moradias em milhares de municípios brasileiros. “Por eu ter sido contemplada e hoje eu estar melhor, quero que outras pessoas também sejam”.
Como tanto outros brasileiros que se beneficiaram de políticas públicas criadas nos governos de Lula e do PT, Vanilza demonstrou sua gratidão. “Quando falei que estaria aqui, o pessoal disse: ‘não deixe de agradecer o pai’. Você realmente é o nosso pai, Lula. Tirou a gente da miséria e eu preciso que a gente possa fazer com que isso aconteça novamente. Muito obrigada! Tenho fé e esperança que o Brasil vai mudar. E a mudança já está pronta, só depende da gente”.
Revolução pela educação
Representando os mais de 1.400 beneficiados pelo Prouni em Diadema, Felipe Garcia contou sua história. Nascido e criado em um núcleo habitacional da cidade, Felipe teve sua vida transformada por políticas públicas como a urbanização de favelas, que o tirou das estatísticas de mortalidade infantil que assolava o povo mais pobre da cidade no final da década de 90.
“Esse menino cresceu, presidente, e mais tarde, também as políticas públicas de educação tiraram esse menino da trilha do crime e das armas e o levaram para a trilha da escola, dos livros e da biblioteca”, disse.
Crescido, Felipe colocou na cabeça que queria realizar um sonho: ser arquiteto. Mas como é que um menino crescido numa viela de Diadema poderia chegar em uma faculdade? Graças a Lula e Fernando Haddad, Felipe sentou na cadeira da faculdade de arquitetura e urbanismo da Faculdade Mackenzie, uma das mais caras do país, com bolsa de 100%, e hoje está formado.
Ele contou que o seu primeiro dia de aula foi marcado por um protesto na porta da universidade contra o Prouni e o Enem. Os manifestantes diziam que os programas desqualificariam a universidade. No seu último ano de faculdade, esbarrou com uma equipe de jornalistas que preparava uma reportagem que dizia que a média dos alunos do Prouni e do Enem era melhor que a dos alunos que entraram na faculdade pelo processo tradicional.
“Eles querem nos parar, presidente, mas eles não vão poder impedir uma revolução silenciosa, que começou, não através das armas como quer o genocida lá de Brasília, mas através da educação. Nesse momento tem milhões e milhões de brasileiros transformando cada pedacinho de chão desse país com seu diploma na mão. Porque o senhor mostrou para nós e para o mundo que o que interessa é cuidar do nosso povo, cuidar da nossa gente, é colocar o pobre no orçamento, é colocar o filho do trabalhador e da trabalhadora na faculdade”.
Inclusão
A jornalista e escritora Samara Del Monte, acompanhada da mãe Claudia Del Monte, entregou ao presidente Lula um exemplar do seu livro “Samara, apaixonada pela vida. A paralisia cerebral não me impediu de ser a protagonista da minha própria história”.
Claudia contou uma breve história da vida de Samara e afirmou que só foi possível que a filha chegasse a uma universidade e se tornasse uma profissional de sucesso por meio das políticas publicas de educação e inclusão dos governos do PT.
“Nesse momento estamos vivendo o desmonte dessas políticas. Do mesmo jeito que estão tentando colocar as mulheres de volta para dentro da casa, os LGBTIs de volta ao armário, estão querendo também colocar as pessoas com deficiência trancadas dentro de casa ou de instituições especializadas. Eles têm o direito de estar onde quiserem estar e é assim que vai continuar, com o seu governo”, denunciou.
Claudia conta que, aos 16 anos, quando Samara foi tirar o título eleitoral, a família foi questionada, como se aquele ato de cidadania, para Samara, fosse desnecessário. A resposta de Claudia, no entanto, foi certeira. “Para votar no Lula”.
Diadema em festa!
Diadema está em festa hoje para receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, juntos do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador Márcio França. É dia de ato Vamos Juntos Por São Paulo.
Tem piquenique em família, batucada e a toalha mais famosa da República na Praça da Moça, lotada e linda! O ato já começou! Veja algumas imagens do aquecimento para esse sábado de sol histórico!
O evento também conta com a presença de representantes dos partidos que compõem o movimento Vamos Juntos pelo Brasil (PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede).
Uma das apostas da Corte é ter apoio internacional contra possíveis ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro
Edson Fachin
247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, aumentou o número de encontros com autoridades estrangeiras, no último mês, para fazer parcerias e falar sobre o processo preparatório para a eleição deste ano. Uma das apostas da Corte é ter apoio internacional contra possíveis ataques de Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores ao sistema eleitoral brasileiro.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Bolsonaro tem procurado veículos de informação conservadores e aliados no exterior para tirar a credibilidade das urnas eletrônicas.
Na última terça-feira (5), Bolsonaro e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, criticaram o TSE e defenderam uma auditoria da votação.
Bolsonaro participou da formatura de paraquedistas no Rio nesta sexta-feira (8) e disse que os militares devem estar prontos para a missão de defender a Pátria. "Vocês (militares) são os guardiões da nossa Constituição. Estamos prontos para defender a nossa Pátria contra os que querem nos arrastar para o obscurantismo", acrescentou.
Segundo dados do Inpe, a destruição da floresta cresceu 5,5% em junho, para 1.120 quilômetros quadrados
247 - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, pré-candidata a deputada federal pela Rede em São Paulo, criticou nesta sexta-feira (8) o governo de Jair Bolsonaro pelo aumento no desmatamento na Amazônia.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A derrubada da floresta amazônica bateu recorde nos primeiros seis meses do ano, com 3.988 quilômetros quadrados devastados.
"Divulgado hoje novo recorde da política antiambiental do governo: pelo terceiro ano consecutivo o desmatamento do mês de junho supera o ano anterior e é o maior dos últimos 6 anos, 1.120km², conforme dados do INPE. A reeleição dessa gestão é decretar o extermínio da Amazônia", disse Marina.
O desmatamento está ocorrendo cada vez mais fundo na floresta. Nos primeiros seis meses do ano, o Estado do Amazonas, no coração da floresta tropical, registrou mais destruição do que qualquer outro Estado pela primeira vez.
O Brasil registrou o maior número de focos de incêndios na Amazônia no mês de junho em 15 anos, embora esses focos sejam uma pequena fração do que geralmente é visto quando atingem o pico em agosto e setembro, segundo dados do Inpe.
Ativistas e especialistas no Brasil culpam o presidente Jair Bolsonaro (PL) por reverter as proteções ambientais e encorajar madeireiros, fazendeiros e especuladores de terras que desmatam terras públicas com fins lucrativos.
247 - O jornalista Joaquim de Carvalho alertou neste sábado (9), no programa Bom Dia 247, para a possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) estimular a violência política no Brasil. Segundo o colunista, "Bolsonaro é um terrorista".
"Todos sabem que ele quer uma guerra civil, diz que quer fechar o Congresso. Bolsonaro está investindo na divisão do País. Ele comprou o Congresso porque não tem alternativa para fechar. O Bolsonaro vai engolir vocês (parlamentares) na frente", disse Carvalho.
De acordo com o jornalista, Bolsonaro "não quer democracia, ele quer poder".
"Não consegue se manter por meio de voto. Personalidades que chegaram ao poder com esse perfil são autocratas".
"Quem abandona a centralidade da questão nacional se aproxima da traição nacional", reforça o ex-ministro
Aldo Rebelo
247 – O ex-ministro Aldo Rebelo, que é pré-candidato ao Senado Federal por São Paulo, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que cogitar a possibilidade de internacionalização da Amazônia é praticamente um crime de lesa-pátria. "Quem abandona a centralidade da questão nacional se aproxima da traição nacional", diz ele.
Aldo também falou sobre os trágicos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. "O que aconteceu no Vale do Javari foi a crônica de uma tragédia anunciada. Nós não conhecemos a Amazônia e muitas vezes recebemos a informação que vem de ONGs com sede em Nova York e escritório na Faria Lima. O Vale do Javari é a região mais remota da Amazônia, com problemas de fronteira entre Brasil e Peru. Lá, a ausência do estado foi preenchida por duas presenças: a das ONGs e do crime organizado", afirma.
Na entrevista, Aldo lamentou as mortes, mas disse que o caso não pode servir de pretexto para ataques à soberania nacional. "Internacionalizar a Amazônia é crime de traição nacional. Sempre foi o sonho das potências imperiais. Quem se afasta da questão nacional se aproxima da traição nacional", diz ele. Aldo lembrou ainda que o Reino Unido cometeu o maior crime de biopirataria da história, que foi o roubo das seringueiras, no século passado, e disse que 30% da biodiversidade do mundo está na Amazônia. "Usar causas nobres para defender biopirataria é a corrupção da virtude. Em nome da democracia, quantos crimes foram cometidos? Por trás da questão indígena, se escondem interesses que não são nem dos índios nem do Brasil", afirmou.
O ex-ministro também disse que o Brasil precisa reafirmar sua soberania sobre a Amazônia, e não relativizá-la. "Também é necessário garantir aos amazônidas o direito ao desenvolvimento. As potências ocidentais não querem nosso bem, querem nossos bens", afirmou.
O diplomata também afirma que hoje faltam condições para um golpe de estado no Brasil
Celso Amorim
247 – O embaixador Celso Amorim, que foi chanceler no governo Lula e ministro da Defesa no governo de Dilma Rousseff, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o governo de Jair Bolsonaro vem causando danos significativos à imagem dos militares.
"As Forças Armadas devem estar percebendo hoje o erro que foi se engajar com uma figura como Bolsonaro". diz ele.
Mas Amorim destaca que os militares foram chamados por outras forças da sociedade para o golpe de 2016. "O retrocesso foi de toda a sociedade", afirmou.
Amorim afirmou que hoje faltam condições para um golpe militar no Brasil.
"Se houver um mínimo de civilismo por parte das nossas elites, não haverá golpe", apontou.
Sobre o quadro internacional, ainda marcado pela guerra na Ucrânia, ele disse que há falta de urgência em relação à paz.
"É também muito preocupante assistirmos a uma cúpula que coloca a OTAN contra o resto do mundo e hoje começo a temer por um conflito nuclear", afirma.
Neste sábado, 9 de julho, o ex-presidente Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin e o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad,
participam de ato em defesa
da democracia, contra a fome e por emprego e moradia, em Diadema (SP), com presença dos partidos que compõem o movimento Vamos Juntos pelo Brasil (PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede). V
A filósofa compartilhou uma imagem do parlamentar em frente ao Capitólio, legislativo dos EUA, e questionou sobre a possibilidade de ato terrorista no Brasil
Marcia Tiburi e Carlos Bolsonaro
247 - A filósofa Marcia Tiburi afirmou que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) pode estar planejando ataques ao sistema eleitoral brasileiro e estimulando apoiadores e não aceitarem uma eventual derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro.
A estudiosa compartilhou uma imagem do parlamentar em frente ao Capitólio, legislativo dos Estados Unidos.
"Essa imagem é uma mensagem sobre o que os Bozonazis farão diante da derrota.
Vão partir para algum ato terrorista contra a eleição ou a posse de Lula?", escreveu a estudiosa no Twitter.
A filósofa compartilhou uma publicação do jornalista Brian Mier.
Ele disse que, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin alertar para a possibilidade de caos no Brasil nas eleições, "Carlos Bolsonaro publica uma selfie em frente ao Capitólio dos EUA".
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou na quarta-feira (5) que há risco de o Brasil passar por um evento mais grave em comparação com invasão ao Capitólio de Washington, ocorrido em 6 de janeiro do ano passado.
O ataque do Capitólio aconteceu em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição. O então presidente norte-americano acusou o sistema eleitoral do seu país de ser fraudulento.
Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) atuou para segurar os combustíveis, mas preços dependem do mercado internacional Imagem: EVARISTO SÁ/AFP
Fabrício de Castro
Do UOL, em Brasília
09/07/2022 04h00
Com a disparada dos preços dos combustíveis, governo federal e Congresso tomaram várias medidas para tentar reduzir valores de gasolina e diesel ou minimizar os efeitos do alto custo.
Houve trocas de presidentes da Petrobras, cortes de impostos e auxílios para caminhoneiros.
Qual a dúvida? O ponto é saber se tudo isso funciona mesmo.
Houve reduções de preços, mas economistas ouvidos pelo UOL afirmam que as medidas possuem efeitos limitados, porque os valores no Brasil refletem principalmente a alta do custo de combustíveis no exterior e o dólar.
Qual o interesse do governo?
Combustíveis menos caros ajudam a economia, o custo de transporte cai e a inflação fica menor. São temas importantes, principalmente neste ano, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta a reeleição.
Relembre as principais medidas adotadas contra os combustíveis caros:
Imposto menor
O Projeto de Lei Complementar nº 18 limitou em 17% ou 18% a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis nos estados. A medida, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 23 de junho, abrange gasolina, querosene de aviação, óleo diesel, álcool anidro e álcool hidratado.
Funcionou? Quase todos os estados adotaram a medida imediatamente e houve redução de preços.
Problemas: 11 estados e o Distrito Federal protocolaram no fim de junho no STF (Supremo Tribunal Federal) uma ação contra a limitação do ICMS.
O questionamento na Justiça coloca em dúvida a aplicação da lei em todo o país.
A perda de arrecadação prejudica os estados mais pobres, e a medida tem efeito reduzido sobre os preços, diz o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) de São Paulo.
O limite de ICMS deve reduzir o preço do combustível em apenas R$ 0,40 ou R$ 0,50, e isso pode durar pouco, por causa do dólar e do preço internacional do petróleo, afirma Oliveira.
Impostos federais zerados
O governo zerar os impostos federais sobre a gasolina e o etanol até o fim de 2022.
Foram zeradas as cobranças de PIS/Pasep, Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Público).
Funcionou? Os impostos federais correspondem a cerca de 9,5% do custo da gasolina.
Nas últimas semanas, a medida fez chegar combustível com desconto aos postos.
Em lei anterior (Lei Complementar nº 192), sancionada no início de março, o governo já havia zerado os impostos federais sobre o diesel e o gás de cozinha.
Essa mesma lei estabeleceu uma alíquota única para o ICMS sobre os combustíveis de todos os estados, mas a questão foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal).
Auxílio-caminhoneiro, vale-gás e auxílio para taxistas
O governo aproveitou uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para dar benefícios específicos. Propôs a criação do auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 por mês, aumento do vale-gás de R$ 53 para R$ 120 e elevação do Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família) de R$ 400 para R$ 600 mensais. Em todos os casos, os benefícios durarão até o fim do ano.
O Senado acrescentou à proposta um benefício para taxistas, com custo total de R$ 2 bilhões.
Ainda não está claro quanto cada taxista receberá por mês, até o fim do ano.
A medida ainda não está valendo.
Já foi aprovada no Senado, mas ainda será votada na Câmara.
Funcionará? O pagamento de R$ 1.000 aos caminhoneiros pode aliviar a pressão no frete, o que acaba se refletindo em outros preços da economia, como nos alimentos.
60% das cargas no Brasil passam por rodovias, e o benefício alivia caminhoneiros em situação vulnerável, diz Gesner Oliveira. Mas o auxílio para taxistas tem impacto limitado, afirma.
Trocas no comando da Petrobras
O presidente Jair Bolsonaro (PL) trocou seguidamente o comando da Petrobras.
Até agora, já são quatro presidentes diferentes na estatal.
José Mauro Ferreira Coelho, o último demitido, foi substituído após a Petrobras anunciar reajuste do diesel de 8,87% nas refinarias.
Ele ficou pouco mais de dois meses no cargo.
Funcionou? Apesar das mudanças na cúpula da Petrobras, a estatal mantém a política do PPI (preço de paridade de importação).
Por essa política, a companhia calcula os preços dos combustíveis com base no mercado internacional, repassando internamente as variações do barril de petróleo com maior frequência.
No Planalto, a pressão é para que novos reajustes não ocorram até outubro, quando Bolsonaro tentará a reeleição.
Problemas:
Economistas alertam que, ao segurar reajustes, a Petrobras também causa um desequilíbrio no mercado.
Como o país importa cerca de 30% do diesel consumido internamente, os importadores podem ter prejuízo se o preço no Brasil não acompanhar o praticado no mercado internacional.
Nessa situação, as empresas podem desistir de importar. No limite, pode haver desabastecimento, como alertou a própria Petrobras em 25 de março.
Fundo de estabilização
Apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) no ano passado, o Projeto de Lei nº 1.472 ganhou o apoio de vários parlamentares. No entanto, sempre foi visto com ressalvas pelo governo.
Como funcionaria? A proposta prevê a criação de um fundo para estabilizar os preços da gasolina, do diesel e do gás no Brasil.
O fundo funcionaria como uma espécie de "colchão", a ser usado para amenizar os preços em momentos de aceleração.
Entre as possibilidades para abastecer o fundo, estão recursos a serem recolhidos quando o preço do petróleo oscilar para abaixo de determinada margem.
Foi implantado? A proposta foi aprovada no Senado em 10 de março deste ano, mas não andou na Câmara.
Por que os preços continuam elevados?
Apesar das medidas voltadas para os combustíveis, os preços seguem elevados nas bombas.
Dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostram que, entre 26 de junho e 2 de julho, o preço médio do litro de diesel no Brasil ficou em R$ 7,554 e o da gasolina, em R$ 7,127.
Para José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos, os preços estão sendo sustentados pelas altas do dólar e do petróleo no mercado internacional.
As medidas tomadas pelo governo, dada a situação atual, vão fazer os preços nos postos caírem.
Mas a tendência geral para o petróleo é de alta no mercado internacional.
Assim, não teremos quedas grandes de preços de combustíveis no Brasil, porque isso depende do mercado externo. José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos