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sexta-feira, 20 de março de 2015

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (20) que o país sairá da crise em "curto prazo" ........

Filipe Matoso e Rafaella FragaDo G1, em Brasília, e do G1 RS

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (20), após participar de evento de agricultura familiar em Eldorado do Sul (RS), que vai fazer "cortes" e um bloqueio "significativo" no orçamento de 2015, aprovado nesta semana pelo Congresso Nacional.

O governo iniciou neste ano processo de ajuste fiscal para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas. O bloqueio, tecnicamente denominado "contingenciamento", conforme o Ministério do Planejamento, consiste em retardar ou "inexecutar" parte da programação de despesas prevista na Lei Orçamentária em função da insuficiência de receitas.

“Nós, da União, tivemos agora aprovado o Orçamento nesta semana e agora, assim que for sancionado, nós vamos também, a exemplo do que fizeram todos os governos que tiveram seus orçamentos aprovados, fazer o contingenciamento, que será significativo e não será pequeno”, afirmou.


Segundo ela, o objetivo das medidas é alcançar a meta estabelecida pelo governo para este ano de um superávit primário (economia feita pelo governo para pagar juros da dívida pública) correspondente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
“É fundamental que nós tratemos o contingenciamento porque temos o objetivo de fazer 1,2% de superávit primário. Para fazer, contamos com as medidas que nós enviamos ao Congresso e também com processos de redução dos nossos gastos, o que só pode ser feito depois de o orçamento ser aprovado. Dado o orçamento, vamos fazer cortes no Orçamento e vamos fazer um contingenciamento de gastos”, afirmou a presidente durante entrevista.
Em discurso na Cerimônia de Colheita de Arroz Ecológico, a presidente defendeu o ajuste fiscal, disse que o país sairá da crise em "curto prazo" se as propostas forem aprovadas pelo Legislativo e destacou que o governo não faz ajustes porque gosta, mas para garantir o crescimento econômico, a geração de emprego e os programas sociais.

O ajuste fiscal enviado pelo Executivo federal ao Congresso Nacional envolve medidas que o governo pretende adotar para reduzir os gastos e reequilibrar as contas. Entre essas medidas, estão a redução da desoneração da folha de pagamento das empresas e a mudanças nas regras de acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro desemprego e pensão por morte.

As medidas de ajuste têm sido defendidas por Dilma e ministros do governo. O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, por exemplo, disse nesta quinta-feira (19) que o ajuste é necessário e que o governo foi "longe demais" com a política de desonerações.

No discurso desta sexta, Dilma destacou que o momento é de dificuldade, mas "passageiro e conjuntural". Para a presidente, tem gente que "aposta contra o Brasil" e no "quanto pior, melhor", como havia feito em outros discursos. Ao se dirigir aos "pescadores de águas turvas", Dilma disse não se interessar pelo o que eles querem.

A presidente ressaltou também ainda que o Brasil viveu nos últimos meses momentos "bastante tensos". Ao defender o ajuste, a presidente voltou a dizer que nos últimos anos o governo absorveu os efeitos da crise econômica mundial. Ela citou as desonerações da cesta básica e da folha de pagamento das empresas.

Mogi das Cruzes - Agricultores terão linha de crédito para modernização da irrigação e economia de água

Agricultores terão linha de crédito para modernização da irrigação e economia de água

A reunião com o diretor superintendente do DAEE contou com a presença de agricultores e resultou no anúncio de uma linha de crédito com juros zero para os produtores rurais


O prefeito Marco Bertaiolli recebeu, na tarde desta sexta-feira (20/03), o diretor superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Ricardo Borsari, para mais uma reunião sobre a situação dos agricultores do Alto Tietê diante da crise hídrica. Durante o encontro, Borsari anunciou que o Governo do Estado atendeu à proposta feita por Bertaiolli, que também preside o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) e está lançando uma linha de crédito com juros zero para a modernização dos sistemas de irrigação das propriedade rurais de Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano. 

“Esta é mais uma reunião com saldo positivo nessa frente que assumimos em ajuda aos agricultores. Primeiro conseguimos a questão dos atos declaratórios e a suspensão da lacração das bombas. E agora recebemos a notícia de que o Governo do Estado também atendeu ao nosso pedido de criação de linhas de crédito que vão auxiliar os produtores rurais a contornar este momento difícil e, ainda, a sair dele com mais modernidade, capacidade produtiva e o uso inteligente da água”, declarou o prefeito, Marco Bertaiolli, destacando que, com isso, fecha-se mais um eixo do Plano de Contingência, que abrange residências, indústrias e a agricultura. 

Esta ação em apoio aos agricultores teve início no mês de fevereiro, após alguns agricultores desprovidos de outorga para o uso da água terem tido suas bombas de irrigação lacradas pelo DAEE. Mogi das Cruzes tomou a frente desta situação e intermediou o contato com o Governo do Estado, solicitando ajuda em nome dos produtores rurais. Na última reunião, no dia 28 de fevereiro, o DAEE já anunciou a suspensão da lacração das bombas e a criação do ato declaratório, que dá aos agricultores segurança por um período de dois anos. 

O objetivo dessa linha de crédito é incentivar os agricultores a modernizarem seus equipamentos de irrigação, com a substituição de tecnologias ultrapassadas e a adoção de técnicas que permitam, por meio da otimização dos recursos hídricos, grande diminuição na captação de águas superficiais da bacia do Alto Tietê. 

Está sendo disponibilizado um total de R$ 60 milhões, sendo R$ 53 milhões captados junto ao programa Desenvolve SP e outros R$ 7 milhões para equalização de juros pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – Feap. A linha de crédito está sendo oferecida a juros zero e o valor máximo a ser tomado por cada agricultor é de R$ 240 mil. Para ter acesso aos recursos, uma dos requisitos é já ter feito o Ato Declaratório junto ao plantão no estaleiro do DAEE. 

Também é preciso que o recurso seja utilizado em projetos que alcancem eficiência mínima de 85% no uso da água. Ou seja, do total de água captada, no mínimo 85% deve ser aproveitado pela planta a ser irrigada. A expectativa é que cada projeto de modernização gere uma economia estimada de 50% de água. Os interessados devem se dirigir ao escritório da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI de Mogi das Cruzes, que fica na avenida Cândido Xavier de Almeida e Souza, nº 35, no Centro Cívico. 

“Me senti na obrigação de vir aqui hoje porque já estamos tendo resultados muito expressivos com os cadastramentos para a obtenção do ato declaratório. Já temos 1.250 agricultores cadastrados. E agora entramos com mais essa medida, para possibilitar que os produtores rurais superem efetivamente este momento difícil”, declarou o superintendente do DAEE.

O ato declaratório é um procedimento pelo qual o agricultor informa o DAEE sobre o tipo de produção que possui e o volume de água utilizado para o cultivo. O pedido da superintendência do DAEE é para que os agricultores preencham o documento pessoalmente no escritório do DAEE em Mogi das Cruzes, localizado na rua Cabo Diogo Oliver, nº 757. No local, há técnicos especializados na área e também em procedimentos como abertura de poços e técnicas agrícolas. (LMS)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Presidente anunciou pacote anticorrupção em cerimônia no Planalto. Propostas para inibir corrupção são aposta do governo para atender protestos.

'É coerente com a minha vida', diz Dilma sobre combate à corrupção

        
Filipe Matoso e Fernanda Calgaro
Do G1, em Brasília                                                                                            



Ao anunciar nesta quarta-feira (18) um pacote de medidas para inibir e aumentar a punição a irregularidades na administração pública, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o combate à corrupção é "coerente" com sua trajetória pessoal e com sua atuação como chefe do Executivo federal.

 Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, Dilma entregou simbolicamente ao Congresso Nacional um conjunto de cinco propostas para combater a corrupção.
"Meu compromisso com o combate à corrupção é coerente com minha vida pessoal, com minha prática política e é coerente com minha atuação como presidenta", disse Dilma na solenidade no Palácio do Planalto, sob aplausos da plateia.

Principal aposta do governo para atender às cobranças de parte da população aos recentes escândalos de corrupção, o pacote reúne projetos que já tramitam no Legislativo sobre o tema e textos elaborados pelo Executivo.


PRINCIPAIS PONTOS DO PACOTE

1 - Criminalização da prática de caixa 2;
2 - Aplicação da Lei da Ficha Limpa para todos os cargos de confiança no âmbito federal;
3 - Alienação antecipada dos bens apreendidos após atos de corrupção para evitar que não sejam usados por agentes públicos e possam ser vendidos por meio de leilão;
4 - Responsabilização criminal de agentes públicos que não comprovarem a obtenção dos bens;
5 - Confisco de bens dos servidores públicos que tiverem enriquecimento incompatível com os ganhos.

A corrupção ofende e humilha os trabalhadores, diminui a importância do trabalho honesto, transforma a classe média e suas aspirações, dando um exemplo falso de facilidade. A corrupção prejudica empresários, prejudica o trabalhador, atinge e ofende os homens cidadãos e mulheres cidadãs de bem"

Dilma Rousseff, presidente da República


 Especialmente, por conta do esquema de corrupção que atuava na Petrobras –, a presidente da República ressaltou, em meio ao seu discurso, que é preciso 
investigar e punir os corruptos e corruptores de forma rápida e efetiva". 

Segundo ela, a corrupção "ofende e humilha os trabalhadores", além de "diminuir a importância do trabalho honesto".

"[O povo] sabe que a corrupção no Brasil não foi inventada recentemente, sabe que o que diferencia um país do outro, e um governo do outro, é o fato de alguns países e alguns governos criarem condições para que a corrupção seja prevenida, investigada e punida", destacou a petista em seu pronunciamento.

"A corrupção ofende e humilha os trabalhadores, diminui a importância do trabalho honesto, transforma a classe média e suas aspirações, dando um exemplo falso de facilidade. A corrupção prejudica empresários, prejudica o trabalhador, atinge e ofende os homens cidadãos e mulheres cidadãs de bem”, complementou.

Ministros, autoridades políticas e parlamentares da base aliada prestigiaram o ato político que marca o início da tramitação das propostas em regime de urgência no Legislativo. No entanto, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não compareceram à solenidade.

'Herança da escravidão'
Dilma Rousseff também comparou a tradição “patrimonialista” no Brasil, em que o público é confundido com o privado, à herança da escravidão na sociedade brasileira, de acordo com ela, com reflexos até os dias de hoje na exclusão social.

“Essa herança, tanto da escravidão quanto das práticas patrimonialistas, não pode servir de álibi para ninguém nem para nada”, enfatizou a petista, acrescentando que é preciso “abrir bem os olhos” para “dar um basta” na corrupção.

Ao longo dos cerca de 25 minutos de discurso, a presidente saiu em defesa da gestão do PT  no governo federal e voltou a afirmar que, desde o início do governo Lula, em 2003, a Polícia Federal e o Ministério Público ganharam mais autonomia. 

Além disso, ela destacou que a Controladoria-Geral da União (CGU) passou a ter status de ministério na administração petista. Segundo Dilma, as más práticas “não são mais varridas para debaixo do tapete”.

A presidente destacou ainda a criação do portal da transparência, que permite a consulta on-line aos gastos do poder público. 

“A luz do sol deixa claro e evidencia tantos os chamados malfeitos quanto os atos de corrupção”, afirmou.

Também foi anunciada a criação de um grupo de trabalho, sob a coordenação do Ministério da Justiça, para avaliar propostas que agilizem processos judiciais e a apuração de atos ilícitos.

 O grupo terá representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Controladoria Geral da União , Advocacia Geral de União (AGU) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), além de outras entidades que podem vir a ser convidadas para participar.

A presidente assinou ainda um decreto que regulamenta a chamada Lei Anticorrupção, que prevê uma série de medidas para combater a corrupção, como a adoção por empresas de códigos de ética e diretrizes para detectar irregularidades com a administração pública.

Ao explicar o teor do pacote anticorrupção na cerimônia , o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu que a impunidade seja enfrentada de “peito aberto”.

Ele classificou a corrupção como uma “doença”, que precisa ser trazida “à luz do sol” para ser tratada.

“Quando um governo se acumplicia diante dela, não só não cumpre sua missão, mas esconde dos olhos de todos uma realidade que corre no subterrâneo”, disse o ministro.

“A corrupção é um mal intolerável”, acrescentou. Ele destacou ainda o impacto negativo da corrupção no país e afirmou que a prática não só é “eticamente reprovável”, mas “agrava a própria exclusão social no país”, complementou.


Promessa de 2013

Prometido por Dilma durante a campanha eleitoral, o "pacote anticorrupção" foi sugerido pela presidente pela primeira vez, em 2013, como uma resposta à onda de manifestações que tomou conta do país durante a Copa das Confederações.

Na campanha eleitoral do ano passado, Dilma chegou a convocar uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada para detalhar as propostas. No entanto, apesar de ter feito a promessa há quase dois anos, o Executivo só encaminhou o projeto ao parlamento nesta quarta.

Diante da repercussão das manifestações do último domingo (15), que levaram milhares de pessoas às ruas para protestar contra a presidente e pedir o fim da corrupção no país, o governo decidiu acelerar o envio das propostas ao parlamento.

Na véspera da entrega do pacote, integrantes do primeiro escalão do governo Dilma fizeram uma ofensiva sobre congressistas da base aliada para apresentar os projetos, coletar sugestões e assegurar apoio para a aprovação das medidas
.
O decreto também estabelece sanções para práticas ilícitas, como multas que variam entre 0,1% e 20% e a proibição de a empresa fechar novo contrato com o poder público.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Protestos mostram que 'valeu a pena' lutar por democracia, afirma Dilma

'País está mais forte', disse. Ela falou pela primeira vez após manifestações.
Presidente deu declaração ao sancionar novo Código de Processo Civil.


Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de Sanção do Código de Processo Civil. (Brasília - DF, 16/03/2015) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção do Código de Processo Civil. (Brasília - DF, 16/03/2015) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Filipe Matoso e Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
Um dia após os protestos contra o governo em várias cidades do país, a presidente Dilma Rousseff se emocionou ao falar do assunto durante cerimônia de sanção do novo texto do Código de Processo Civil, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Com a voz embargada, a presidente, ex-presa política durante a ditadura militar, disse que "valeu a pena" lutar por liberdade e democracia.
"Ontem, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca", declarou.
Segundo a presidente, o fortalecimento das instituições democráticas no Brasil torna o país “cada vez mais impermeável ao golpismo e ao retrocesso”.
A corrupção não nasceu hoje. Ela é uma senhora bastante idosa neste país e não poupa ninguém. Ela pode estar em qualquer área, inclusive no setor privado."
Presidente Dilma Rousseff
“Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes, na democracia representativa, na livre manifestação popular nas ruas e nas unas se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência, ao golpismo e ao retrocesso”, afirmou.

Segundo a presidente, "nas democracias, nós respeitamos as urnas, respeitamos as ruas”, afirmou . Ela reiterou que governo sempre irá “dialogar” com as manifestações das ruas e,como dois ministros haviam antecipado no domingo, anunciou que pretende enviar ao Congresso medidas de combate à corrupção.

“É assim a nação que todos nós queremos fortalecer. (...) Eu tenho certeza de que o que nós queremos é um lugar em que todos possam exercer os seus direitos pacificamente sem ameaça às liberdades civis e políticas”, acrescentou.

A cerimônia contou com as presenças do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e do ex-presidente da República José Sarney. Mais cedo, a presidente já havia se reunido com o seu conselho político, formado pelo vice-presidente da República Michel Temer e nove ministros, para avaliar o impacto das manifestações.
Corrupção
Em entrevista após o evento, Dilma foi indagada sobre declaração do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que a corrupção está no Executivo, não no Legislativo.
Segundo Dilma, a corrupção "é uma senhora idosa no Brasil” e não há segmento “acima de qualquer suspeita”.
“Acho que essa discussão não leva a nada. A corrupção não nasceu hoje. Ela é uma senhora bastante idosa neste país e não poupa ninguém. Ela pode estar em qualquer área, inclusive no setor privado”, disse a presidente.
Tesoureiro do PT
Dilma negou que a denúncia contra o tesoureiro do PT João Vaccari Neto pelo Ministério Público Federal provocará impacto na imagem do governo ou aumentará a insatisfação popular.
Segundo ela, esse fato só mostra que não houve interferência do governo nas investigações das irregularidades na Petrobras.
“Eu não acredito [que haverá impacto] porque eu acho que esses acontecimentos mostram que todas as teorias de como é que o governo interferiu sobre o Ministério Público Federal, sobre quem quer que seja, para investigar, são absolutamente infundadas. Tanto é assim que isso acontece”, disse. E continuou: “Se querem investigar, vamos investigar. Quem for responsável pagará pelo que fez”.
Erros
A presidente foi indagada sobre se admitia ter cometido erro de dosagem na condução da economia, ao fazer desoneração tributária de empresas de alguns setores da economia.
"É possível que a gente possa ter cometido algum [erro de dosagem]. Agora, nós queríamos uma melhoria de emprego e renda. Tem gente que acha que a gente devia ter deixado algumas empresas quebrarem e alguns trabalhadores desempregados. Eu tendo a achar que isso era um custo muito grande para o país. [...] Nós fizemos de tudo para a economia reagir. Podem falar o seguinte: 'então era melhor deixar quebrar'. Eu não acredito nisso", respondeu.
Para Dilma, "em qualquer atividade humana, se comete erros". "O que não posso concordar é ser responsabilizada por algo que seria pior se tivéssemos deixado. Nós seguramos os 20 milhões e pouco de empregos", declarou.
Dialogo
A presidente reiterou que o governo tem de ser “humilde” e tem obrigação de abrir o diálogo com todos os setores, mas manter, ao mesmo tempo, uma postura firme. Para a presidente, unanimidade só existe em um regime. "E vocês sabem qual é", disse.
“Eu procurarei diálogo com seja quem for. [...] Abertura pro diálogo é o seguinte: nós estamos dispostos a dialogar com quem quer que seja. Eu vou escutar com humildade”, disse. “Agora, vamos ser firmes. Não vou deixar de dizer pra todo mundo o que queremos fazer. Você dialoga, mas você não abre mão daquilo que acredita”, declarou.
Ela também cobrou "responsabilidade" em relação às instituições. "Não quero consenso. Você tem de aceitar que as vozes são diferentes, mas tem de haver responsabilidade quando se trata de instituição. Isso vale para todas as instituições. Vale para Congresso, Executivo, Judiciário", disse.
Ajuste fiscal
Ela defendeu a necessidade de implantar medidas de ajuste fiscal para recuperar a economia, mas afirmou que o país não tem chance de “quebrar”.
“O país não quebra enquanto lá fora as coisas ficam mais voláteis como estão lá fora, porque temos uma quantidade expressiva de reservas”, disse. “O Brasil tem todas as condições de sair [da crise] em menos tempo do que em qualquer outra circunstância.”
Ela fez ainda um apelo para conseguir aprovar as medidas de ajuste no Congresso. “Vamos brigar depois.Vamos brigar depois. Agora, vamos fazer para o bem do Brasil tudo o que tem de ser feito”, afirmou.
PMDB
Indagada sobre a suposta tentativa de isolar o PMDB no Congresso, Dilma negou que isso tivesse acontecido.
“Longe de nós querer isolar o PMDB. O vice na minha chapa é o companheiro Michel Temer. Nós temos uma parceria com o PMDB, que integra, participa do governo”, disse, acrescentando, porém, que a situação no Brasil demanda uma “construção de diálogo”.
Novo código
Aprovado pelo Congresso em dezembro passado, o novo Código de Processo Civil (CPC) promete agilizar o andamento dos processos judiciais, trazer mais igualdade nas decisões em casos idênticos e aprimorar a cooperação entre as partes, juízes e advogados.

O CPC é uma lei que define como tramita um processo comum na Justiça, com prazos, tipos de recurso, competências e formas de tramitação. É diferente do Código Civil – atualizado em 2002 –, que define questões como guarda de filhos, divórcio, testamento, propriedade e dívidas. É também diferente do Código de Processo Penal – de 1941 –, voltado para o julgamento de crimes. O atual CPC estava em vigor havia 42 anos.

A presidente Dilma classificou a sanção do novo código como um “momento histórico” porque “democratiza ainda mais o acesso à Justiça” e se “identifica com as demandas do novo país”. "O espírito do novo código valoriza a conciliação a busca de entendimentos o esforço pelo consenso como forma de resolver pacificamente os litígios", disse.

Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), relator da matéria na Câmara, o novo código tem um peso maior por ter recebido a colaboração de toda a sociedade. “Este é o primeiro Código de Processo Civil aprovado no período democrático. (...) Foram anos de tramitação no Congresso com a participação de toda a sociedade”.

O ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo (PMDB-PB), relator do texto no Senado, o atual processo civil é “moroso” e possui “traços da ditadura”. “Hoje, ele dá os seus últimos suspiros de vida", disse, ao ressaltar o primeiro código nascido "fora dos porões do autoritarismo".

O ministro Luiz Fux, que conduziu a comissão de juristas que reformulou a lei, afirmou que o novo CPC permitirá ao Poder Judiciário entregar uma resposta judicial “num prazo razoável”.
Entre as inovações do novo Código estão o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo para tentar um acordo e evitar abertura de ação judicial; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.

Também participaram da cerimônia no Planalto os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Thomas Traumann (Comunicação Social), José Elito (Segurança Institucional) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União).

Mogi das Cruzes - 1º Ecat reúne 120 pessoas e debate jornalismo na região

Comunicadores do Alto Tietê se reuniram ontem para discutir novas tendências da Comunicação Regional


Gerson Lino Jr
Público acompanhou debates no auditório da UMC
Mogi News
Juscelino Pereira Jr
Da Redação
Repórteres, radialistas, editores, publicitários e outros profissionais da área de comunicação reunidos para um único propósito: discutir o âmbito regional do jornalismo. Este foi o cenário do ECAT, 1º Encontro de Comunicação do Alto Tietê, realizado ontem no auditório da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). O evento que aconteceu das 8 as 17h30, contou com a participação de cerca de 120 pessoas.

Segundo William Almeida, idealizador e um dos organizadores do evento, a ideia de realizar o encontro surgiu da preocupação em ver o mercado da comunicação regional em um processo grande de transformação, porém de uma forma onde muitos profissionais ainda estão procurando se adequar.

"A comunicação está atravessando uma transformação enorme e muita gente não captou isso. Hoje o desemprego é grande no meio, existe muita gente com formação inadequada, no mercado e muitas outras coisas... Por isso, convidamos profissionais da região para começar a discutir o momento do jornalismo regional do ponto de vista de quem está diariamente na rua e nas redações. Era o momento de fazermos uma reflexão". 
Para dar ainda mais peso ao debate, o ECAT contou com a presença de referências no jornalismo da região e também de todo o País como Francisco Belda, membro do Projor, Instituto para o desenvolvimento do Jornalismo; Clayton Castelani, editor do jornal Agora SP; Roldão Arruda, repórter especial do Estado de São Paulo; e o chefe do departamento de comunicação social da Unesp de Bauru, Juarez Xavier.

"A comunicação passa por sua maior revolução em vários aspectos que englobam este universo. Com isso é necessário que os profissionais da área entendam a complexidade que estamos passando e discutam isso com seriedade e por pessoas qualificadas", disse Xavier.

Na mesma vertente, foi o discurso de Franscisco Belda. "A discussão é necessária, o conhecimento formal não é tão dinâmico quanto às novidades da nova economia da comunicação. É preciso muito mais para que tanto os veículos como os jornalistas prosperem. Hoje, o jornalista não é apenas um produtor de conteúdo, ele deve se capacitar para o novo cenário de mídias digitais e todas as invenções que podem gerar um novo ciclo neste meio".

Ouvindo o debate e todas as informações atentamente estava a estudante de jornalismo, Marizi Ferreira. Segundo a mogiana, de 18 anos, todo conteúdo das palestras foi de muita valia. "Os debates abriram minha mente para muitas coisas, percebi que o jornalista, o comunicador em geral, tem de ser muito empenhado e saber um pouco sobre muitas coisas", disse a universitária.

domingo, 15 de março de 2015

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