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sábado, 8 de agosto de 2020

A construção de uma tragédia - O Estado de S.Paulo

Os graves desdobramentos da pandemia no Brasil são frutos de uma metódica construção por ações e omissões.

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

08 de agosto de 2020 | 03h00

Há cerca de um mês e meio, este jornal lamentava nesta página o fato de o País ter atingido a marca de 50 mil mortes por covid-19 (ver editorial Lições de uma tragédia, publicado em 21/6/2020). 

Pior do que a dor causada por tantas perdas de vidas, histórias e possibilidades, um prejuízo incalculável para o Brasil, era a constatação, já àquela altura, de que um novo marco lúgubre era questão de tempo, só não se sabia quanto. 

Pois agora passamos das 100 mil mortes ocasionadas pelo novo coronavírus e, mais uma vez, nada assegura que outras 50 mil vidas, ou mais, não serão perdidas em um futuro próximo.

Não se trata de um exercício de futurologia macabra, mas sim da constatação de um fato: os graves desdobramentos da pandemia no Brasil são frutos de uma metódica construção por ações e omissões. 

Não há como imaginar que melhores resultados hão de vir à frente quando comportamentos que os ensejariam não se mostram presentes, tanto no governo como na sociedade.

Construiu-se essa tragédia porque desde a eclosão da pandemia no País o presidente Jair Bolsonaro adotou um comportamento aviltante diante da maior dor sofrida pelos brasileiros em mais de um século. 

Por tudo o que se viu e ouviu, infortúnio maior não houve para a Nação do que ter na Presidência um líder tão incapaz e indiferente em momento tão grave da história nacional

Não se sabe se Jair Bolsonaro um dia sofrerá sanções políticas ou jurídicas por seu descaso. Mas ele deveria temer pelo que pode vir a sofrer se acaso experimentar um despertar de consciência adiante.

Construiu-se essa tragédia porque a todo tempo Bolsonaro se mostrou preocupado exclusivamente com seus interesses particulares, em especial seu inoportuno projeto de reeleição, pondo-se a afrontar as orientações das autoridades sanitárias por temer que reveses econômicos ocasionados por medidas protetivas, como o isolamento social, pudessem afetar a sua popularidade. 

Ao presidente da República cabia coordenar os esforços nacionais para o enfrentamento da crise.

Construiu-se essa tragédia porque o governo não soube aproveitar a janela de cerca de um mês para aprender com a experiência de outros países que já enfrentavam a covid-19 e, assim, preparar o Brasil para o que estava por vir. 

O Brasil é referência em planejamento e ação diante de emergências epidemiológicas, como H1N1, dengue e zica vírus, mas não se coordenou de pronto todo esse cabedal de conhecimento para preparar o SUS para lidar com a nova emergência.

Construiu-se essa tragédia porque, pelo mau exemplo dado pelo chefe do Executivo, milhões de brasileiros se sentiram seguros para furar a quarentena e provocar aglomerações porque, acreditando nele, não acreditaram na gravidade da doença ou confiaram no curandeirismo presidencial

O que dizer de um presidente que demitiu dois ministros da Saúde em meio à pandemia apenas porque ambos tiveram a ousadia de contrariar suas perigosas posições por prescrições com argumentos baseados na melhor ciência? 

O que dizer de um presidente que anda com uma caixa de cloroquina a tiracolo – medicamento ineficaz contra a covid-19 – ofertando-a até para uma ema como a panaceia de todos os males? 

Jair Bolsonaro pôde contar com o apoio do STF e do Congresso Nacional para adotar as melhores medidas de combate à pandemia, mas não o fez por cálculo político, frieza ou birra. Ou tudo isso junto.

Construiu-se essa tragédia porque muitos governadores e prefeitos sucumbiram às pressões de toda sorte para reabrir o comércio e espaços públicos antes que houvesse segurança para isso. 

Uns por negarem a gravidade da pandemia, como o presidente. Outros pelo receio das implicações eleitorais da manutenção das restrições.

Por fim, construiu-se essa tragédia porque falta a muitos cidadãos um espírito de coletividade, o reconhecimento do passado formador comum e a comunhão de aspirações ao futuro. 

Com tristeza, viu-se que não raras vezes a fruição imediata de alguns se sobrepôs ao recolhimento exigido para o bem de todos. Aí está o resultado.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,a-construcao-de-uma-tragedia,70003392115

Conselho do Ministério da Saúde responsabiliza Bolsonaro pelas 100 mil mortes

 O Conselho Nacional de Saúde (CNS), braço do Ministério da Saúde, vem sendo cada dia mais crítico ao presidente Jair Bolsonaro e a própria pasta

Natália André Da CNN, em Brasília
08 de agosto de 2020

Neste sábado (8), dia em que o Brasil completou 100 mil mortes pelo novo coronavírus, o presidente do CNS, Fernando Pigatto, responsabiliza o governante.

"Todas as vidas importam. Nós não podemos deixar de registrar este triste momento da história do nosso país, fruto da irresponsabilidade criminosa e genocida do presidente da República e seus seguidores", afirmou em vídeo divulgado à imprensa.

O presidente da entidade ainda diz que o conselho continuará com a sua missão de salvar vidas. "Forte 'abraSUS' a todos e todas amigos e familiares de pessoas que perderam suas vidas. Por elas, continuaremos lutando", concluiu.

Quando Jair Bolsonaro sugeriu aos seus apoiadores que entrassem nos hospitais gravando vídeos para fiscalizarem a situação do gasto do dinheiro público, o CNS falou que isso era irresponsável e instigava pessoas a invadirem estruturas que já estavam deficientes por causa do novo coronavírus.

Além disso, o CNS também já declarou que a nova gestão da Saúde, de general Eduardo Pazuello, é uma "desordem" e que o governo federal deveria se apressar com a execução orçamentária da Saúde. 

Um dos últimos apontamentos negativos do Conselho é sobre os riscos do uso da cloroquina.

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/08/conselho-do-ministerio-saude-responsabiliza-bolsonaro-pelas-100-mil-mortes

Gilmar manda soltar primo de Baldy - oantagonista

 Gilmar Mendes mandou soltar neste sábado o ex-presidente da Funasa Rodrigo Sérgio Dias, primo do secretário de Transportes de São Paulo Alexandre Baldy.

Os dois foram alvo da Operação Dardanários, desdobramento da Lava Jato no Rio, deflagrada na quinta-feira.

A decisão de hoje do ministro do STF foi concedida pelos mesmos motivos que levaram à ordem de soltura de Baldy, dada na noite de sexta.

Como noticiamos, Gilmar afirmou em sua decisão que a prisão temporária do secretário foi uma maneira de forçá-lo a comparecer ao “local da inquirição”.

Baldy havia sido preso na quinta-feira por ordem do juiz Marcelo Bretas, acusado de receber pelo menos R$ 1,4 milhão em propina.

De acordo com o Ministério Público Federal, Baldy, recebeu R$ 900 mil de propina para direcionar uma contratação pela Fiocruz e R$ 500 mil para interferir em nome de outra empresa em contrato com a Junta Comercial de Goiás. Seu primo é acusado de receber R$ 250 mil.

https://www.oantagonista.com/brasil/gilmar-manda-soltar-primo-de-baldy/?desk

Brasil ainda deve enfrentar Covid-19 por mais um longo período, avalia pesquisador da Fiocruz - Rivaldo Venâncio acredita em uma vacina em breve, mas alerta que será preciso tempo para imunização

Nos últimos 100 anos, a humanidade só passou por dois eventos com a magnitude da Covid-19: a pandemia da gripe espanhola e a emergência da Aids, causada pelo vírus do HIV

  • Por Jovem Pan
  •  
  • 08/08/2020 16h09

É essa a avaliação do coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio. E, observando a situação atual, o Brasil ainda deve enfrentar o problema por mais um largo período de tempo. 

“A tendência desses números é abaixar um pouco em algumas regiões do país, como no Norte e no Nordeste. Mas, durante as próximas semanas e meses, iremos registrar muitos casos de Covid — em especial nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.”

Rivaldo, que acredita em uma vacina contra o novo coronavírus em breve, disse à Jovem Pan não ter a menor dúvida de que a imunização vai chegar ser uma grande contribuição para a humanidade. 

“Eu sou pesquisador e infectologista. Acredito piamente e sou otimista em relação à vacina. No entanto, nós não temos certeza nesse momento qual vai ser a capacidade dessa vacina em proteger os indivíduos. Se ela não for suficiente para impedir a contaminação em 100% de novas infecções, que pelo menos os infectados desenvolvam uma forma mais branca da doença”, explica.

Nesse momento ainda não se sabe se serão necessárias um ou duas doses ou se será preciso algum tipo de reforço ao longo dos anos. 

Venâncio alertou que o Brasil não tem capacidade para, em poucos dias, produzir o quantitativo de vacina necessário para imunizar toda a população brasileira. 

Ou seja, será preciso em um período de produção e aplicação que, paulatinamente, vai proteger o conjunto da sociedade.

Para ele, o alerta da Organização Mundial da Saúde sobre uma imunização que pode “nunca existir” é muito mais por precaução em relação aos novos casos do que por dúvidas da ciência. 

“Nós sabemos que a vacina não estará disponível em larga escala para milhões de pessoas ao mesmo tempo antes de janeiro ou fevereiro de 2021. Se esse alerta não for reforçado, de que as medidas preventivas individuais e coletivos devem ser tomadas de forma rigorosa, provavelmente vamos registrar uma explosão de infecções. A OMS quer dizer que a chegada de vacina pode não ser como o esperado de imediato.”

https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/brasil-ainda-deve-enfrentar-covid-19-por-mais-um-longo-periodo-avalia-pesquisador-da-fiocruz.html

Janaína Paschoal, deputada estadual - “Bolsonaro tem mostrado uma postura adolescente frente à pandemia”, diz Janaína Paschoal em live da IstoÉ

Michelle, Nathalia e peculato - Por: José Nêumanne Pinto

"Cheques a Michelle exigem investigação", diz senador Alessandro Vieira. O Antagonista

Ministro da Saúde lamenta mortes por Covid-19; país chegou a 100 mil óbitos

O ministro da Saúde interino, Eduardo Pazuello, emitiu nota na tarde deste sábado (8), em que lamenta as mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. 

No dia em que o número de vítimas fatais chegou a 100 mil pessoas, Pazuello disse que "lamenta profundamente por cada vida perdida na pandemia".

Segundo ele "não se trata de números, planilhas ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social".

Na nota, o ministro interino também afirma que "o Ministério da Saúde permanece trabalhando 24 horas por dia em parceria com estados e municípios para garantir que não faltem recursos, leitos, medicamentos e apoio às equipes de saúde", garante. 

Pazuello também orienta as pessoas para que, "a qualquer sinal ou sintoma da doença, procurem imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. A ida ao médico, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, com a prescrição do medicamento mais adequado a cada caso, é o que pode sim fazer a diferença", concluiu. 

100 mil mortos

O Brasil chegou à marca de 100 mil mortes pelo novo coronavírus e quase 3 milhões de casos confirmados – 2.990.419, neste sábado (8), segundo levantamento feito pela CNN com as Secretarias Estaduais de Saúde. Já são, até agora, 100.265 óbitos devido à doença. O número foi alcançado às 13h35, 143 dias após a primeira morte pela doença no Brasil.

O marco de 100 mil mortes foi atingido pouco mais de um mês após o país registrar 50 mil vítimas fatais pela Covid-19. Segundo levantamento da própria CNN, o Brasil contabilizou 50 mil mortes no dia 21 de junho – uma semana depois do processo de reabertura gradual ser iniciado em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. 

Agora, com os 100 mil mortos e cerca de 3 milhões de casos confirmados, o país permanece como a segunda nação com maior número de contaminados – atrás apenas dos Estados Unidos, que já confirmou 4,9 milhões de casos de Covid-19 e 161 mil mortes. 

De acordo com dados da universidade americana Johns Hopkins, o primeiro caso do coronavírus no Brasil foi relatado há 163 dias, em 25 de fevereiro. Já nos Estados Unidos, o primeiro registro foi em 21 de janeiro, há 198 dias. 

(Com informações de Giovanna Bronze)

Sinara Peixoto, da CNN, em São Paulo
08 de agosto de 2020 às 18:10 | Atualizado 08 de agosto de 2020 às 18:22
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/08/ministro-da-saude-lamenta-mortes-por-covid-19-pais-chegou-a-100-mil-obitos

Sábado: 100.000 mortos!! Até quando, Bolsonaro, abusarás da nossa paciência? 08/08/20 - Por: Marco Antonio Villa

Bolsonaro, um obtuso na Presidência.

Não há na história do Brasil um presidente da República tão despreparado como Jair Bolsonaro. 

Desconhece os assuntos mais comezinhos da administração pública. 

Passou, sem deixar registros, por trinta anos de vida parlamentar. 

Nos últimos vinte e oito anos foi deputado federal e conseguiu um feito: não relatou nenhum projeto apresentado por seus pares, um claro sinal de que era considerado um inepto. 

Como um homem coerente, manteve no Palácio do Planalto o mesmo comportamento. 

Ele não consegue tratar de qualquer projeto de governo. 

Resume suas considerações a frases curtas que, ao invés de representar uma capacidade exemplar de síntese, são as mais perfeitas traduções da sua incapacidade para o exercício de principal dirigente do Executivo Federal. 

Isto poderia ser até relevado se o país estivesse caminhando bem tanto na saúde, educação, economia. Infelizmente não é o caso.

O Brasil vive a mais grave crise econômica da história republicana, a pandemia mais implacável dos últimos cem anos e, para agravar ainda mais este quadro, em um cenário internacional afetado pela tormenta que atingiu a economia mundial, que só pode encontrar paralelo com a débâcle de 1929. 

Mas como estamos em um momento sombrio da vida nacional, o quadro é ainda mais complexo, pois a estrutura de Estado brasileiro — a máquina pública – não consegue funcionar sem que seja impulsionada pelas diretrizes provenientes dos escalões superiores e estes estão ocupados por ineptos à imagem e semelhança de Bolsonaro, mesmo quando alguns obtiveram uma formação profissional superior a do capitão. 

Basta acompanhar a ação administrativa desastrosa dos militares nos cargos civis. 

E são mais de seis mil. O caso mais dramático é o do ministro da Saúde.

A cada dia as notícias são mais preocupantes. 

O PIB por habitante deve cair 7% neste ano. Desta forma, o padrão de vida dos brasileiros, em média, voltará ao de 2008. No campo econômico o panorama é crítico. 

Estamos encerrando uma década perdida em termos de desenvolvimento. 

E a próxima deve reservar o primeiro lustro forjando as bases para a recuperação que só deverá apresentar sinais positivos em 2025. E sem crescimento econômico o país
não vai conseguir enfrentar os graves problemas sociais. 

O mais estranho disso tudo é a absoluta indiferença das elites — ao menos até o momento — frente ao maior desastre da história do Brasil contemporâneo. 

Os mais abastados estão esperando de Bolsonaro o que ele não pode dar: estabilidade política, liderança e capacidade de gestão. Até quando?




“O governo federal tem culpa. Mas gestores estaduais têm parcela de responsabilidade” - oantagonista

Em entrevista ao Globo, o infectologista Júlio Croda, que pediu demissão do Ministério da Saúde no final de março, comentou a marca de 100 mil mortes por Covid-19 e disse que faltou “liderança e gestão” do governo federal para tentar reduzir esse número.

“O Ministério da Saúde deixou de cumprir seu papel de gestor, de ajudar os estados em pior situação, de coordenar os esforços”, afirmou.

“A função do governo é orientar e apoiar os estados, os mais pobres, os que têm mais mortes. Mas o Ministério da Saúde perdeu a capacidade de gestão. O governo federal tem culpa. Mas há gestores estaduais com parcela de responsabilidade.”

https://www.oantagonista.com/brasil/o-governo-federal-tem-culpa-mas-gestores-estaduais-tem-parcela-de-responsabilidade/?desk

STF decreta luto de três dias pelas 100 mil mortes por Covid-19 - oantagonista

 O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, decretou luto oficial de três dias na Corte em razão das 100 mil mortes por Covid-19 no país.

Em nota, o ministro manifestou, em nome do Poder Judiciário, “nossos sentimentos de profunda tristeza e solidariedade aos familiares e aos amigos de cada uma das 100 mil vítimas”.

“O Poder Judiciário Nacional e o Supremo Tribunal Federal seguirão a postos para servir os brasileiros em suas demandas por justiça, ainda mais essencial nesse momento de fragilidade social. Seguiremos incansáveis na proteção dos mais vulneráveis e desassistidos e em assegurar os direitos fundamentais do cidadão, promovendo a justiça e a paz social.”

https://www.oantagonista.com/brasil/stf-decreta-luto-de-tres-dias-pelas-100-mil-mortes-por-covid-19/?desk

Moro: “Não podemos apenas dizer 'e daí'” - oantagonista

No dia em que o Brasil superou a marca de 100 mil mortes por Covid-19, Sergio Moro disse no Twitter que “não podemos nos conformar” com a pandemia.

“Nem apenas dizer #CemMilEdaí. São mais de 100 mil mortos; 100 mil famílias que perderam entes para a Covid. Que a ciência nos aponte caminhos e que a fé nos dê esperança.”

https://www.oantagonista.com/brasil/moro-nao-podemos-apenas-dizer-e-dai/?desk

Maia: "Não podemos tratar com naturalidade esses números" -

Rodrigo Maia também se manifestou neste sábado sobre a marca de 100 mil mortes por Covid-19 no país.

“Chegamos hoje à absurda marca de 100 mil mortos pela Covid-19. Número que, infelizmente, já havia sido previsto lá atrás, ainda na gestão do ex-ministro Mandetta.

Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa. Em nome da Câmara dos Deputados, presto mais uma vez solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta grande tragédia.”

Mais cedo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decretou luto oficial de quatro dias no Congresso Nacional em razão da trágica marca de 100 mil mortes.

Kajuru: "Bolsonaro tem que responder urgentemente" - oantagonista

 Por Cedê Silva

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que passou os últimos dias debruçado sobre o caso de seu desafeto Alexandre Baldy, comentou neste sábado a reportagem de Crusoé sobre os cheques de Fabrício Queiroz a Michelle Bolsonaro.

“Terminei hoje [de ler] a forte e corajosa matéria dos depósitos para a hoje primeira-dama”, disse o senador a O Antagonista. E acrescentou:

“Pra mim tem que responder urgentemente o presidente Bolsonaro, afinal ele falou em R$ 40 mil!”.

Em dezembro de 2019, Bolsonaro disse a jornalistas que Queiroz depositara R$ 40 mil na conta de Michelle. A reportagem de Crusoé mostrou que foram R$ 72 mil. A mulher de Queiroz, Márcia, repassou outros R$ 17 mil.

https://www..com/brasil/kajuru-bolsonaro-tem-que-responder-urgentemente/?desk

SENADOR KAJURU DESCOBRE O QUE O BRASIL INTEIRO QUER SABER SOBRE GILMAR MENDES - SUPER BOMBA!!

 

Santa Isabel proíbe locação de ranchos, casas de veraneio e áreas de lazer por tempo indeterminado

Segundo a Prefeitura, também está proibida a realização de qualquer evento em imóveis particulares com aglomeração de pessoas, independentemente do público estimado.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

A Prefeitura de Santa Isabel proibiu a locação de ranchos, casas de veraneio e áreas de lazer, localizadas nas zonas urbanas e rurais, por tempo indeterminado. O objetivo é reforçar o combate do novo coronavírus.

Segundo o decreto municipal também é proibido a realização de qualquer evento em imóveis particulares com aglomeração de pessoas, independentemente do público estimado.

Ainda de acordo com a administração municipal, houve intensificação da rotina de fiscalizações e serão aplicadas multas a partir de R$ 276,20, podendo ser de até R$ 276.100,00 ao proprietário do imóvel que desrespeitar as normas.

Auxílio emergencial foi pago para sócios de empresas que combatem a pandemia

Um pente-fino feito pela CNN a partir do cruzamento de várias bases de dados governamentais identificou que ao menos 218 sócios de empresas que fecharam contratos com governos para prestação de diversos serviços ou venda de produtos para combate ao coronavírus, como luvas e máscaras, já receberam em suas contas ao menos uma parcela do auxílio-emergencial. 
Cecília do Lago, Luiz Fernando Toledo e Roberta Russo, da CNN, em São Paulo
08 de agosto de 2020 às 09:27 | Atualizado 08 de agosto de 2020 às 10:13


Em alguns casos, esses contratos sem licitação e com dinheiro público são de mais de R$ 1 milhão, mas mesmo assim alguns donos dessas empresas receberam o benefício, voltado a pessoas em situação econômica vulnerável durante a pandemia do novo coronavírus.

Isto não significa que esses empresários tenham cometido alguma irregularidade - é possível que o pagamento tenha sido feito de forma automática, por exemplo, ou que tenham sido vítimas de fraude, por exemplo. Mas revela a fragilidade dos critérios de pagamentos do benefício, dados a pessoa que têm outros recursos .

Desde o início dos pagamentos do auxílio, o Ministério da Cidadania já suspendeu preventivamente os R$ 600 mensais de 74.682 CPFs de sócios de empresas que apareciam em registros públicos, em 2018, com cinco ou mais empregados, seguindo uma lista feita pela Controladoria-Geral da União (CGU). 

A pasta também está fazendo uma análise mais detalhada para o cancelamento e ressarcimento dos pagamentos. Os dados obtidos pela reportagem mostram que outros cruzamentos ainda podem ser feitos para evitar pagamentos indevidos.

Ao analisar caso a caso, a CNN encontrou situações diversas: empresário que admitiu o pedido e que agora afirma que irá devolvê-lo, outros que negam ter feito o pedido pelo auxílio e até supostos laranjas dessas empresas em contratos que passaram a ser investigados pelas autoridades.

O auxílio-emergencial foi aprovado pelo governo federal para ajudar as famílias mais necessitadas e prevê diversos critérios. Para recebê-lo, é preciso pertencer a uma família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50) ou cuja renda familiar total seja de até 3 salários mínimos (R$ 3.135). Pessoas com emprego formal ativo não têm direito, bem como aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima do teto de R$ 28.559,70 em 2018, de acordo com declaração do Imposto de Renda. Não há critérios específicos para patrimônio.

Para  chegar aos nomes, a reportagem fez uma série de cruzamento de bases de dados públicas e contratos. Foram consideradas as informações de nome e CPF mascarado da Receita Federal, organizados pelo site Brasil.IO, as bases da Controladoria-Geral da União (CGU) de beneficiários do auxílio-emergencial, um levantamento da CGU sobre contratos já feitos pela União, estados e municípios e, por fim, as cópias dos contratos nos estados, que trazem informações mais detalhadas.

Receberam sem pedir pelo benefício 

Além dos que admitem, ao menos três dos procurados pela CNN e que receberam o auxílio-emergencial negaram tê-lo pedido, mesmo depois de terem sido pagas várias parcelas do benefício. Eles confirmam que têm renda, não precisam do auxílio e prometeram devolver o recurso recebido - dois deles até enviaram o comprovante da devolução. 

Uma empresa em que Artur Braga é sócio, por exemplo, tem ao menos dois contratos para aquisição emergencial de medicamentos com o governo de Alagoas, um de R$ R$ 577 mil e outro de R$ 448 mil, firmados em junho e julho deste ano. Ao menos três parcelas já foram pagas ao empresário e uma quarta está agendada para julho, mesmo depois de o contrato ter sido firmado. 

O empresário confirmou o recebimento, mas disse que nunca solicitou o dinheiro. "Deve ter sido depositado indevidamente. Não tenho conhecimento.” Após os questionamentos, Braga devolveu os recursos e enviou o comprovante à CNN.

Outro lado 

Em nota, o Ministério da Cidadania diz que a tarefa de gerir o auxílio-emergencial "está longe de ser fácil, em especial, pela exígua velocidade para construir, implantar e revisar de forma constante cada processo de trabalho." 

O órgão disse que o compromisso dessa gestão "é com a melhor aplicação dos recursos públicos aos cidadãos que mais precisam." Destacou que o programa tem um modelo de governança que conta com a parceria de órgãos de controle, como a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União (TCU) e que as informações inseridas no site e aplicativo do auxílio-emergencial são cruzadas com vários bancos de dados oficiais de documentação e situação econômica e social. 

A pasta também defende que o benefício brasileiro chega a 99,56% de acerto e que aqueles que tentarem burlar a legislação podem sofrer punições civis e penais. O governo destacou que é possível devolver recursos recebidos indevidamente por meio do site https://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br.

Por fim, destacou que recuperou R$ 83,6 milhões pagos a pessoas que não se enquadraram nos critérios para recebimento do benefício. O governo ainda informou que é possível registrar denúncias de fraudes no Fala.BR ou pelos telefones 121 ou 0800 – 707 – 2003. 

Supostos laranjas de empresa receberam auxílio 

Outro padrão identificado em parte dos nomes identificados pela reportagem é de supostos laranjas dessas empresas, que sequer sabiam dos contratos e, de fato, podem ter situação econômica vulnerável. 

Parte dessas empresas e sócios já foi alvo de investigações policiais. Terezinha de Jesus Neves Bottentuit, beneficiária do auxílio-emergencial, é sócia da empresa Precision Soluções, que firmou contratos de R$ 2 milhões para aquisição de máscaras com a Prefeitura de São Luís (MA). 

No dia 8 de junho, a Polícia Federal, durante uma operação, determinou a prisão de três funcionários da empresa e quebrou o sigilo bancário de Terezinha e outras 18 pessoas por supostas fraudes licitatórias e irregularidades contratuais com recursos de combate à Covid-19. Segundo a PF, Terezinha, que é idosa e em condições econômicas assistenciais, seria uma laranja da empresa. 

A Prefeitura de São Luís, em nota, afirmou que não possui mais contrato vigente com a empresa e que 'tão logo tomou ciência de supostas irregularidades na condução do fornecimento de insumos pela referida empresa, determinou a imediata realização de auditoria interna e instauração de sindicância administrativa na Secretaria Municipal de Saúde, para que fossem feitas as apurações necessárias." 

Procurada, a Precision informou que já prestou depoimento às autoridades e que os fatos estão sendo apurados. "A empresa possui toda a documentação e certificação". A empresa nega que Terezinha fosse uma laranja e diz que ela "já ia sair" e que "foi paga a taxa referente à alteração contratual antes da operação policial".

Adriana Portela Pereira, identificada na lista feita pela CNN, aparece como titular da MWJC Comércios e Serviços, que firmou um contrato de R$ 5,9 milhões com a Prefeitura de Salvador (BA) para a aquisição de máscaras cirúrgicas descartáveis para utilização dos servidores da área da saúde. 

Procurada pela CNN, ela não soube explicar por que seu nome aparece ligado à empresa, negou ter qualquer relação com contratos e afirmou que está sem renda e confirmou o pedido de auxílio emergencial. A Prefeitura de Salvador, em nota, confirmou a contratação, mas disse que suspendeu a compra depois de ter detectado que o material vendido era de baixa qualidade.

Na semana passada a CNN também revelou que a Prefeitura de Rio Claro, no interior de São Paulo, gastou quase R$ 4 milhões em equipamentos de proteção individual (EPI) para o combate à Covid com uma empresa em que nem mesmo o sócio disse saber da negociação. 

Ele afirmou à reportagem que assumiu a empresa a pedido do chefe. O caso passou a ser investigado pelo Ministério Público de Contas por indícios de ilegalidades por conta do tamanho e histórico da empresa, bem como das condições socioeconômicas do sócio, que  trabalhou como copeiro e pediu auxílio-emergencial.

A CNN procurou  a MWJC por meio dos telefones e e-mails disponibilizados à Receita, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/08/auxilio-emergencial-foi-pago-para-socios-de-empresas-que-combatem-a-pandemia

Brasil registra 100 mil mortes por Covid-19, mostra levantamento da CNN

O Brasil chegou neste sábado (08) ao marco de 100 mil mortes pelo novo coronavírus e quase 3 milhões de casos confirmados – 2.990.419, segundo levantamento feito pela CNN com as secretarias estaduais de saúde. 

Giovanna Bronze, Da CNN, em São Paulo
08 de agosto de 2020 às 13:39 | Atualizado 08 de agosto de 2020 às 14:19

Já são, até agora, 100.265 óbitos devido à doença. 

O número foi alcançado às 13h35, 143 dias após a primeira morte pela doença no Brasil.

Apenas neste sábado, o Estado de São Paulo contabiliza 25.016 mortes e 621.731 casos confirmados da doença. O levantamento da CNN contabiliza os dados diretamente das secretarias estaduais de saúde e, por isso, os números costumam estar mais atualizados do que os divulgados pelo governo federal.

Na última sexta-feira (07), o Ministério da Saúde havia confirmado um total de 1.079 mortes e 50.230 casos confirmados nas 24 horas anteriores. Com o acréscimo das informações no boletim, o país acumulava, até ontem, 99.572 mortes e 2.962.442 diagnósticos positivos. 

Linha do tempo

O marco de 100 mil mortes foi atingido pouco mais de um mês após o país registrar 50 mil vítimas fatais pela Covid-19. Segundo levantamento da própria CNN, o Brasil contabilizou 50 mil mortes no dia 21 de junho – uma semana depois do processo de reabertura gradual ser iniciado em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. 

Agora, com os 100 mil mortos e cerca de 3 milhões de casos confirmados, o país permanece como a segunda nação com maior número de contaminados – atrás apenas dos Estados Unidos, que já confirmou 4,9 milhões de casos de Covid-19 e 161 mil mortes. 

De acordo com dados da universidade americana Johns Hopkins, o primeiro caso do coronavírus no Brasil foi relatado há 163 dias, em 25 de fevereiro. Já nos Estados Unidos, o primeiro registro foi em 21 de janeiro, há 198 dias. 

Número de recuperados

De acordo com o último balanço publicado pelo Ministério da Saúde, os casos recuperados já somam 2.068.394. Além disso, outros 794.476 estão em acompanhamento. 

Também na última sexta-feira (7), o estado de São Paulo atingiu a marca de 600 mil casos confirmados – ao todo, 608.379 confirmações – e Santa Catarina se tornou o 11º estado brasileiro a ultrapassar os 100 mil diagnósticos, com 101.582 casos confirmados.

(Edição: Paula Bezerra)

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/08/brasil-registra-100-mil-mortes-por-covid-19-mostra-levantamento-da-cnn

Faz sentido o Mercado Livre ser mais valioso do que a Petrobras e a Vale?

A notícia de que o Mercado Livre ultrapassou empresas do porte da mineradora Vale, da petroleiras Petrobras e o banco Itaú em valor de mercado mexeu com os investidores. 

André Jankavski, do CNN Brasil Business, em São Paulo
07 de agosto de 2020 às 21:43 | Atualizado 08 de agosto de 2020 às 12:25

Afinal, assim como acontece nos Estados Unidos, finalmente uma marca da ‘nova economia’ passou a valermais do que empresas consolidadas e ligadas a ‘velha economia’

Mas ao contrário das empresas listadas na bolsa americana, a chegada ao topo do Mercado Livre conta com outros atributos.

O primeiro deles é a escalada do dólar frente ao real em 2020. De janeiro para cá, a moeda americana saiu de R$ 4,01, no primeiro pregão do ano, para R$ 5,41 atualmente. 

Ou seja, o dólar ganhou 35% frente ao real, o que impacta diretamente nesse resultado.

Isso acontece porque, como o Mercado Livre é listado na Bolsa de Nova York, a sua cotação já é em dólar. 

O mesmo não ocorre com Petrobras, Vale e os bancos nacionais, que estão na B3 e tiveram uma grande desvalorização em seu valor de mercado quando é realizada a conversão.

“É lógico que, se tivermos uma desvalorização do dólar, isso impactará diretamente o valor de mercado das empresas listadas no Brasil como um todo”, diz Igor Cavaca, analista de renda variável da corretora Warren.

Uma prova disso pode ser vista no gráfico abaixo, feito pela consultoria Economática a pedido do CNN Business. 

A Vale, recentemente, alcançou a sua cotação histórica – mas isso não se reflete no valor de mercado em dólar. 

Se pegarmos o fechamento do pregão desta sexta-feira (7), a mineradora alcançou um valor de mercado de R$ 320 bilhões, 13% acima do registrado no início do ano. 

Porém, ao convertermos, a empresa passa a valer “apenas” US$ 57,1 bilhões.

O mesmo acontece com a Petrobras, que sai de R$ 301 bilhões para US$ 55 bilhões – porém, neste caso, a empresa acumula uma queda de quase 25% desde janeiro.

Isso quer dizer que o Mercado Livre está supervalorizado? Não necessariamente. A empresa vem entregando resultados trimestre após trimestre e tem se destacado, juntamente com o Magazine Luiza, como a empresa mais bem posicionada no comércio digital no Brasil.

Ao contrário da companhia comandada por Frederico Trajano, no entanto, ela também tem uma operação internacional robusta, especialmente na Argentina, seu país natal, e no México. Suas ações dispararam 108% desde o primeiro pregão de 2020.

Porém, caso o dólar comece a perder força frente ao real, Petrobras, Vale e outras empresas da bolsa brasileira ganharão valor de mercado automaticamente (na moeda americana, obviamente). 

Segundo o Boletim Focus, que reúne as previsões de bancos e corretoras no país, a moeda americana deve fechar o ano aos R$ 5,20

Caso fosse essa a cotação atual, a Vale já teria ultrapassado o Mercado Livre, ao valer R$ 61,5 bilhões.

É possível comparar?

Valor de mercado é valor de mercado – estando em dólar ou real. Mas uma coisa é fato: Petrobras e Vale continuam sendo empresas mais robustas, tanto pelo tempo de existência quanto em resultados. 

O Mercado Livre é uma empresa relativamente mais nova e que continua investindo forte para um crescimento acelerado – nem que isso represente um prejuízo ao final de cada trimestre.

Em 2019, por exemplo, o Mercado Livre faturou US$ 2,3 bilhões, um crescimento de quase 65% em comparação ao ano anterior. 

O seu prejuízo, no entanto, também deu um salto: US$ 172 milhões, 371% a mais do que em 2018. 

No primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 38% nas vendas e uma inversão de um lucro de US$ 11,8 milhões para prejuízo de US$ 21,1 milhões.

A Vale, mesmo após as tragédias de Brumadinho e Mariana, reportou resultados bem diferentes do Mercado Livre

No primeiro semestre deste ano (o Mercado Livre só divulgará o resultado do segundo trimestre na próxima semana), a empresa teve uma receita de R$ 14,5 bilhões e um lucro de US$ 1,2 bilhão.

Isso quer dizer que a Vale é melhor do que o Mercado Livre? Não, na visão de Adeodato Volpi Netto, sócio da casa de análise Eleven Financial.

“Estamos comparando laranja com cacho de banana”, diz ele. “São empresas completamente diferentes, não comparáveis, em um mundo que transforma todas as métricas de valuation de tecnologia para uma realidade não comparável”, diz ele.

O que motivou isso foi o avanço das big techs na bolsa de valores. 

A Apple disparou em 2020 e já vale US$ 1,9 trilhão – mais do que o próprio PIB do Brasil

Recentemente, a empresa fundada por Steve Jobs se tornou a mais valiosa do mundo, ao ultrapassar a petroleira saudita Saudi Aramco

A Amazon não vem muito atrás, pois tem um valor de mercado de US$ 1,58 trilhão.

As empresas de tecnologia tiveram um crescimento muito grande porque há a expectativa de que, em breve, vão divulgar resultados muito melhores”, diz Cavaca, da Warren. Logo, o mercado compra pensando no valor futuro.

“No caso do Mercado Livre, esse valor só vai ser confirmado se, efetivamente, a varejista apresentar esse crescimento constante. Aí, sim, vamos poder falar que o valor dela suplantou o das grandes empresas de commodities”, afirma o analista.

A expectativa pode ser diferente da realidade, é verdade. 

Mas diversos especialistas acreditam que o movimento de alta do Mercado Livre tem tudo para ser constante. 

No fim de julho, o Bradesco BBI fez um relatório afirmando que, durante a pandemia, a empresa argentina seria a “grande vencedora” do setor durante a quarentena – e recomendou a compra dessas ações.

Isso é um fator extremamente positivo. Afinal, nem mesmo grandes empresas estão conseguindo fazer frente ao Mercado Livre no mercado brasileiro. 

Um exemplo é a Amazon, que o próprio COO do Mercado Livre, Steleo Tolda, afirmou ao CNN Business que a empresa de Jeff Bezos ainda tem uma “presença tímida” por aqui.

O ponto positivo disso tudo? 

As empresas de tecnologia latinas estão mostrando que podem, sim, se destacar em serviço e em valor de mercado. 

E se "os dados são o novo óleo", quem sabe empresas locais também não se destaquem junto aos gigantes americanos de tecnologia.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/07/faz-sentido-o-mercado-livre-ser-mais-valioso-do-que-a-petrobras-e-a-vale

Gilmar Mendes determina a soltura de Alexandre Baldy

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na noite desta sexta-feira (7) a soltura de Alexandre Baldy (PP), secretário estadual de transportes metropolitanos de São Paulo, atualmente licenciado do cargo.

Gabriela Coelho e Guilherme Venaglia, da CNN, em Brasília e em São Paulo
07 de agosto de 2020 às 23:30 | Atualizado 07 de agosto de 2020 às 23:45

Baldy é acusado de fazer parte de um esquema que desviava recursos na Saúde envolvendo órgãos federais, entre eles a organização social Fiocruz e foi preso na quinta-feira (6), em operação da Polícia Federal.

A investigação se baseia em uma denúncia não relacionada ao trabalho de Baldy na secretaria de Transportes paulista. Antes do cargo no governo João Doria (PSDB), ele foi deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo Michel Temer (MDB).

A prisão provisória de Alexandre Baldy havia sido determinada pelo juiz federal Marcelo Bretas. O ex-secretário é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber propina de gestores da Organização Social Pró-Saúde.

Diante da investigação, Baldy pediu licença, por 30 dias, do cargo no governo de São Paulo. O Palácio dos Bandeirantes manifestou apoio ao ex-ministro, dizendo que ele "tem demonstrado competência, dedicação e postura idônea no exercício da sua função no Governo de São Paulo".

Em nota, a defesa do secretário licenciado afirma que "a decisão sanou uma injustiça brutal" e que "não há um indício de atos ilícitos praticados por Alexandre Baldy". 

Segundo os advogados Pierpaolo Bottini, Alexandre Jobim e Tiago Rocha, a decisão sanou uma injustiça brutal. “Não há um indicio de atos ilícitos praticados por Alexandre Baldy. Os valores apreendidos em sua residência estavam declarados no imposto de renda, como todos os seus bens. Fez-se um espetáculo sobre o nada. O Supremo colocou as coisas em seu devido lugar, cumprindo seu papel de guardião da Constituição e da dignidade humana”

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2020/08/07/gilmar-mendes-determina-a-soltura-de-alexandre-baldy

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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