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sábado, 28 de março de 2020

Vitamina D pode ajudar a reduzir os riscos de coronavírus, diz estudo - Estudo realizado por cientistas na Universidade de Turim, na Itália, aponta que a vitamina não é a cura, mas sim uma ferramenta.

vitamina D pode ser uma aliada para o combate à pandemia de coronavírus segundo um estudo realizado por cientistas na Universidade de Turim, na Itália. 
Para o estudo, a vitamina não é uma cura, mas sim uma ferramenta capaz de reduzir os fatores de risco da doença.
A pesquisa apontou que a maioria dos pacientes hospitalizados por covid-19 observados apresentou falta da vitamina D, especialmente os idosos.
“A compensação por essa ampla deficiência de vitamina pode ser alcançada principalmente expondo-a à luz do sol, tanto quanto for possível, mesmo que seja em varandas e terraços, comendo alimentos ricos em vitamina D e, sob supervisão médica, tomando medicamentos específicos “, disseram os pesquisadores ao jornal italiano La Repubblica.
No documento, os autores sugerem aos médicos que, junto as medidas gerais de prevenção, “garantam níveis adequados de vitamina D na população, mas sobretudo naqueles já infectados, em seus familiares, nos profissionais de saúde, em idosos frágeis, em pessoas em residências assistenciais, de quarentena e em todos aqueles que, por várias razões, não se expõem adequadamente à luz do sol”.
A Itália é o segundo país mais impactado pelo coronavírus no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, com 92.472 infectados e mais de 10 mil mortos.

Supercomputador da IBM identifica substâncias para conter coronavírus

Summit: o supercomputador da IBM foi usado para encontrar forma de frear avanço da pandemia do novo coronavírus (Carlos Jones/ORNL/Wikimedia Commons)

O supercomputador Summit, da IBM, identificou 77 substâncias químicas que podem ser usadas para conter o avanço do contágio do novo coronavírus no mundo. 
Os pesquisadores do Laboratório Nacional Oak Ridge National publicaram os resultados no periódico científico ChemRxiv.
Um supercomputador pode fazer operações que um computador comum simplesmente não consegue. O Summit foi o primeiro do mundo a atingir velocidade de exaop, ou seja, um quintilhão de operações por segundo. Em uma análise genômica, ele já atingiu velocidade de 1,88 exaop.
Com isso, a máquina pode realizar uma série de cálculos para identificar potenciais tratamentos para frear o avanço da Covid-19. Mas, em média, ele realiza 200 quadrilhões de cálculos por segundo, o que é 1 milhão de vezes mais do que um notebook comum.
Após analisar mais de 8 mil substâncias, o supercomputador encontrou algumas que conseguem se ligar ao pico de material genético que o vírus libera no organismo, desse modo, contendo o contágio.
Com a identificação de substâncias, o Summit deixa a ciência global mais perto da criação de uma vacina contra o novo coronavírus.
Os pesquisadores agora irão executar simulações novamente com um modelo do vírus mais preciso para confirmar a eficácia dos resultados encontrados neste primeiro estudo.
“Os resultados que obtivemos não significam que encontramos uma cura ou um tratamento para novo coronavírus”, afirma Jeremy Smith, diretor de Universidade do Tennessee e do Centro de Biofísica Molecular do Laboratório Nacional de Oak Ridge.
A proposta das operações realizadas no Summit é fornecer um norte para as pesquisas científicas que podem levar à criação de tratamentos, vacina ou mesmo cura para o novo coronavírus.

Deficiência de vitamina D? Saiba como aumentar a sua ingestão de forma 100% natural!

A vitamina D é obtida principalmente por exposição à luz solar. Diferente do pensamento comum, devido ao medo de danos à pele, o sol contribui para o bom funcionamento do organismo, quando aproveitado sem excessos. Mas, não só ele é fundamental para absorção e o aumento da vitamina D, aqui você descobrirá quais alimentos te ajudarão para uma maior ingestão da vitamina.

Para que serve a vitamina D?

Sendo um hormônio essencial para o organismo humano, a vitamina D é responsável pelo equilíbrio de vários órgãos e funções do corpo. Além de manter a absorção de cálcio e fósforo, fortificando ossos, dentes e músculos, ela também mantém o cérebro e o coração funcionando.
Além disso, ela pode prevenir doenças como câncerhipertensãodiabetes, doença de Alzheimer, esclerose múltipla e doenças autoimunes.
Em crianças, a falta de vitamina D pode até levar ao retardo do crescimento e ao raquitismo.

Como aumentar a ingestão de vitamina D?

Os raios solares são a melhor e mais fácil fórmula para absorção de vitamina D. O tempo médio de exposição ao sol para pessoas de pele clara é de 15 a 20 minutos, três vezes por semana. Já para quem tem a pele mais escura, é indicado um tempo de 3 a 5 vezes maior para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D que as pessoas de pele clara.
O melhor horário para que haja sintetização da vitamina D pelo organismo é das 10h às 15h, devido ao ângulo das incidências de raios solares.
Para pessoas com pele, olhos ou cabelos claros e pessoas com risco de câncer de pele, essa recomendação não é indicada, sendo necessário, em alguns casos, a suplementação.
Atenção: para a produção da quantidade ideal de vitamina D, você não deve passar protetor solar nos braços, pernas, abdômen e costas, mas o rosto deve permanecer protegido. Depois desses minutos de exposição ao sol sem proteção, o uso do filtro é essencial.

Como suplementar a vitamina D?

Para quem necessita de suplementação da vitamina, o ideal é que ela ocorra juntamente com alimentos fonte de vitamina D em uma refeição, dessa forma, a absorção e o aproveitamento da forma suplementada serão mais eficientes.
A suplementação é prescrita pelo médico ou nutricionista a partir de cada caso. Pessoas com deficiência de vitamina D mais grave, com níveis abaixo de 20 ou 15 UI, necessitam de doses diárias mais elevadas da vitamina.

10 alimentos com alto teor de vitamina D

O aumento da vitamina D por ingestão de alimentos percorre um caminho até ser absorvido no corpo humano. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel (absorvida na presença de gorduras) e é a única vitamina que pode ser produzida em nosso organismo por meio dos raios ultravioletas do sol.
Sabendo que a alimentação também é peça-chave para você turbinar a absorção da vitamina D no seu corpo, elencamos as principais fontes para você colocar na sua dieta:

 1 – Óleo de fígado de bacalhau

Por ser um óleo essencial extraído a partir de fígados de bacalhau do Atlântico, ele concentra bastante quantidade de vitamina D, além da vitamina A e ácido graxo ômega 3.

2 – Bife de fígado

Aproximadamente 100g de bife de fígado provém 42 UI – unidade internacional – de vitamina D, não o bastante, ele é uma boa fonte de ferro.

3 – Gema de ovo

A gema de um ovo grande oferece 37 UI de vitamina D. Fora isso, ovos são excelentes fontes de proteína.

4 – Atum

Aproximadamente 100g de atum enlatado e conservado em água fornece cerca de 154 UI, quase 1/3 da recomendação diária. Já o conservado em óleo oferece ainda mais vitamina D, porém, tem mais gordura.

5 – Sardinha

Este é mais um enlatado que é uma opção para uma rotina mais rica em vitamina D. Apenas duas latas desse peixe oferecem 46 UIs.

6 – Salmão selvagem

O salmão é um dos alimentos mais ricos em vitamina D. Cerca de 100g de salmão enlatado oferece 600 UI de vitamina D a mais do que um indivíduo precisa por dia.

7 – Queijo fortificado

Os tipos de queijo que mais possuem vitamina D são o cheddar, suíço e queijo ricota. O queijo suíço, por exemplo, contém cerca de 6 UIs. Já um copo de ricota oferece 25 UI. Apesar disso, é necessário atentar-se ao teor de gordura que eles também carregam.

8 – Cogumelos

Os cogumelos que mais possuem vitamina D são os que estão mais expostos à luz solar, consequentemente são os mais benéficos, como: shimeji, shitake, champignon, portobello e funghi. Por isso, é importante atentar-se às marcas que priorizam esse cultivo.
cogumelo também pode ser uma opção para estabilizar o nível da vitamina no organismo de pessoas veganas, que não consomem alimentos de origem animal, contendo cerca de 400 UI de vitamina D em 100g.

9 – Ostra

Não é um alimento tão comum no dia a dia, mas também ajuda a aumentar a vitamina D no corpo, além de conter ferro, potássio e outras vitaminas como B e C.

10 – Leite fortificado

leite reduzido em gorduras pode ser um alimento rico em vitamina D. Cerca de 200ml de leite enriquecido com vitamina D supre quase 50% da recomendação da quantidade da vitamina necessária por dia.
É muito importante que, antes de inserir estes alimentos na sua rotina alimentar, você consulte um nutricionista.
Juntamente com uma alimentação adequada, procure se expor ao sol durante as estações mais quentes do ano para armazenamento de reservas, que podem se acumular em nossa gordura e fígado para os períodos de escassa exposição nas estações de chuvas e com mais escassez de exposição ao sol.
 Dicas de saúde e bem-estar da Unimed Fortaleza
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Conteúdo desenvolvido em parceria com a nutricionista da Unimed Fortaleza Maria Lineuda de S. Lima (CRN: 2249) | Nutricionista da Medicina Preventiva da Unimed Fortaleza | Especialista em Serviços de Alimentação e em Comportamento Alimentar

Mandetta defende diminuição da circulação de pessoas: ‘Tem que ter racionalidade’ - Apesar de concordar com os alertas do presidente Jair Bolsonaro a respeito das consequências de uma crise econômica, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu neste sábado (28) a diminuição da circulação de pessoas no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, é necessário ter racionalidade e não agir por impulso. O ministro concedeu entrevista coletiva nesta tarde para apresentar o balanço dos últimos 30 dias da situação. Pela manhã, ele esteve em reunião com o chefe do Executivo.

Segundo Mandetta, a determinação de paralisação no País tem reduzido os casos de acidentes e traumas, e, por consequência, mais leitos ficam disponíveis para outras situações
  • Por Jovem Pan
  •  
O ministro também afirmou que é importante diminuir a sobrecarga do sistema de saúde para que haja tempo de o governo comprar equipamentos de proteção para profissionais de saúde. Segundo ele, apesar de o Brasil estar negociando a compra dos produtos com a China, há uma dificuldade de transporte destes equipamentos. Em alguns casos, será necessário contratar aviões.
“Mais uma razão para ficar em casa, parados, até que a gente consiga colocar os produtos nas mãos dos profissionais de saúde que precisam. Se a gente sair andando todo mundo de uma vez, vai faltar para o risco, para o pobre, para todo mundo. Tem que ter racionalidade e não nos mover por impulso. Vamos nos mover como eu digo desde o princípio, pela ciência, pela parte técnica e com planejamento”, afirmou.
Segundo ele, quando o governo fala em ‘colapso’, não se refere apenas ao sistema de saúde, mas também na questão da logística. O ministro afirmou que a paralisação de voos em alguns estados atrapalha a entrega de equipamentos e medicamentos. Ele pediu para que todas as capitais do Brasil tenham, pelo menos, um voo, em horário estabelecido diariamente para entrega de material.
Por fim, Mandetta rejeitou qualquer tipo de comparação entre a Covid-19 e o surto de H1N1. “Essa epidemia é totalmente diferente da (epidemia) H1NI. Existe uma diferença enorme”, afirmou. “Esse vírus ataca o sistema de saúde e sociedade, ataca logística, educação, economia”, explicou, defendendo que as ações sejam guiadas pela ciência e pela parte técnica. “Aqueles que dizem que essa gripe só mata 5 mil, 7 mil… Não é assim a conta”, enfatizou.

Critica a carreatas

Em discurso contundente pela manutenção das medidas de isolamento para conter o avanço da Covid-19, Mandetta se posicionou contra as carreatas que ocorreram em diversos estados do País pela flexibilização da quarentena e a retomada de atividades econômicas. O ministro afirmou que o novo coronavírus entrou no Brasil por meio da elite econômica e que é preciso preservar o sistema de saúde brasileiro neste momento para garantir atendimento a todos.
“Fazer movimento assimétrico de efeito manada… Daqui a duas semanas, três semanas, os mesmos que falam ‘vamos fazer carreata’ vão ser os mesmos que vão ficar em casa. Não é hora”, declarou. “Essa doença entrou pela elite do Brasil, elite econômica. Aqui em Brasília, os casos são quase todos no Plano Piloto e no Lago Sul, não chegou na periferia do sistema. Como no Rio de Janeiro, a Barra da Tijuca, o Leblon, ainda não chegou, está começando a entrar nas comunidades”, acrescentou.

Cloroquina

Luiz Henrique Mandetta afirmou também que os estudos sobre a eficácia da cloroquina para o combate à Covid-19 ainda são muito incipientes. “Se sairmos com a caixa (de cloroquina) na mão dizendo que pode tomar, podemos ter um problema”, alertou.

Jair Messias Bolsonaro - - Logo no início de toda crise, o Governo Federal, via Ministério da Educação, liberou recursos para 100 novos leitos de UTI do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. O EQUIPAMENTO CHEGOU! - Os hospitais universitários vão receber mais 6 mil profissionais de saúde, por concursos públicos e por contratação temporária. Com isso, avançamos nas realizações diárias, ampliamos o quadro e nos preparamos para preservar quem é do grupo de risco. - O Ministro Abraham Weintraub cortou R$ 450 milhões da estatal TV Escola. O Grupo de Trabalho do covid-19 expande os leitos de 40 Hospitais Universitários (maior rede do Brasil) e outras ações pertinentes.

Bolsonaro, o Nero tupiniquim - Bolsonaro é pior que o Corona vírus, diz Marco Antonio Villa.

As saúvas que querem acabar com o Brasil

“Devemos cuidar das pessoas de risco”, diz infectologista ao defender isolamento vertical

Doria sobe o tom e diz que Bolsonaro ‘não está bem das suas faculdades mentais’

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), subiu o tom das críticas que vinha fazendo, junto com vários outros chefes de governos estaduais, ao presidente Jair Bolsonaro pela gestão federal da crise causada pela pandemia do coronavírus transmissor da Covid-19.
  • Por Jovem Pan
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Em entrevista à Agência Efe no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria declarou que Bolsonaro “não está com as faculdades mentais em plenitude para poder exercer o comando do país”.
O governador disse também que, pelo cargo que ocupa, não deve “avançar sobre o ponto de vista daquilo que pode ser feito”, e que cabe ao Congresso “avaliar e tomar a decisão, o que fazer com um presidente que não tem capacidade para raciocinar e interpretar e comandar um país”.
São Paulo é o estado brasileiro com mais casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e mortes relacionadas à Covid-19 (1.223 e 68, respectivamente), segundo dados da Secretaria de Saúde.
Confira a entrevista:
Agência Efe: O senhor endureceu ultimamente o discurso contra Jair Bolsonaro. O que está acontecendo?
João Doria: Nós temos um presidente que está dessintonizado com a realidade. Não é razoável que um presidente da República classifique uma crise de coronavírus que afeta o mundo, uma pandemia, como um resfriadozinho, uma gripezinha. Não é razoável também que o próprio governo faça uma campanha para que as pessoas não fiquem em casa no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas fiquem em casa. Isso é um gesto de profunda irresponsabilidade, desrespeito ao ser humano. É um convite ao padecimento das pessoas, principalmente as com mais de 60 anos, que são as vítimas mais frequentes. Minha obrigação é defender vidas, proteger a vida dos brasileiros de São Paulo. Aqui não vai ser aplicada nenhuma medida que coloque em risco milhões de brasileiros que vivem em São Paulo. A nossa posição é de que as pessoas obedeçam a quarentena, fiquem em casa e sigam as orientações médicas que são amparadas pelo protocolo da OMS.
Efe: Quando o senhor diz que o Governo Federal faz campanha para que as pessoas voltem às ruas para que a economia brasileira não pare, refere-se a um vídeo que chegou a ser compartilhado em redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro, mas que a Secretaria de Comunicação do Planalto não reconhece como oficial?
Doria: O vídeo foi produzido pela Secretaria de Comunicação do Governo Federal. Foi produzido, financiado com recursos públicos e com o objetivo exatamente de atender a esse sentimento do presidente Jair Bolsonaro de que não temos uma pandemia no Brasil, de que temos apenas uma crise de resfriado. Ou seja, é uma irresponsabilidade tão grande que eles não são capazes de assumir os graves erros que cometem todos os dias. Hoje o presidente da República, em uma entrevista a um jornalista aqui de São Paulo (José Luiz Datena, da “TV Band”), acusou o governo do estado de estar fraudando os atestados de óbito dos brasileiros que estão morrendo aqui por coronavírus, dizendo que as pessoas morrem por outras causas e que nós adulteramos os atestados de óbito para classificar como morte por coronavírus. É um absurdo, é de uma desfaçatez alguém dizer que em São Paulo nós estamos adulterando atestados de óbito para justificar o número de mortes daqueles que estão, de fato, morrendo pelo coronavírus. Nós temos um presidente que não está com as faculdades mentais em plenitude para poder exercer o comando do país.
Efe: O senhor acaba de afirmar que o Brasil tem um presidente que “não está com as faculdades mentais em plenitude”. O que o senhor faria em uma situação como essa?
Doria: Essa é uma pergunta que deve ser dirigida ao Congresso Nacional, aos deputados, senadores. Eu, como governador, não devo avançar sobre o ponto de vista daquilo que pode ser feito. Apenas constato as sucessões de medidas equivocadas, estapafúrdias, contraditórias, que atentam inclusive contra a ordem pública e a vida das pessoas. Não é razoável que alguém que tenha o mandato de presidente da República cometa equívocos desta grandeza tantas vezes em um período tão curto de tempo. Não é alguém que está bem psicologicamente. É alguém que sofre algum problema de ordem psiquiátrica. Não é razoável que, enquanto em todos os países do mundo os mandatários pedem ou ordenam que as pessoas fiquem em casa, termos um presidente da República no Brasil, onde não chegamos no pico dessa crise, que diga às pessoas para que saiam de casa, desobedeçam às instruções dos governadores, abram seus comércios e sigam a vida como se nada estivesse ocorrendo. Não é só uma atitude irresponsável, conforme eu já mencionei. Não é só uma atitude impensável e inimaginável. É uma atitude de alguém que não está bem das suas faculdades mentais. Mas cabe ao Congresso avaliar e tomar a decisão, o que fazer com um presidente que não tem capacidade para raciocinar e interpretar e comandar um país.
Efe: Um estudo publicado pelo Imperial College de Londres apontou que se a quarentena não for respeitada por ninguém no Brasil e o número de testes para detectar a Covid-19 não se multiplicarem, o número de mortos pela doença no país pode chegar a 1,1 milhão.
Doria: Nós estamos seguindo a orientação de um grupo de especialistas em epidemias e infectologia formado por professores, médicos, doutores e professores da Universidade de São Paulo (USP) desde 22 de fevereiro. Por isso é que tomamos decisões aqui fundamentadas, e não precipitadas. Contratamos também a consultoria da Deloitte para nos orientar sobre os procedimentos e os impactos na economia. Para que nós também no plano econômico possamos adotar medidas ajustadas, bem amparadas, e não fruto do desejo pessoal ou do ímpeto de quem quer que seja. A formação desse grupo científico tem nos ajudado a embasar todas as nossas decisões e colocá-las na hora certa. E estamos fazendo isso em conjunto com o Ministério da Saúde. O que é curioso: nós temos um presidente da República que manda as pessoas saírem de casa, manda desrespeitar as quarentenas que os governadores determinaram em seus estados. E o mesmo governo tem um Ministério da Saúde que, seguindo o protocolo internacional da OMS e em harmonia com os estados, orienta para que a quarentena seja obedecida.
Efe: Segundo uma recente pesquisa do Datafolha, Bolsonaro contou com avaliação “ótimo/bom” de 35% dos entrevistados sobre sua gestão da crise do coronavírus. Isso surpreende o senhor?
Doria: De certa é surpreendente sim, mas estes números antecedem a crise do coronavírus. Eles não são números apurados durante a crise, portanto eu entendo que algumas variações possam ocorrer. Mas, para quem chegou à presidência eleito com cerca de 60%, já é algo constrangedor, com 15 meses de governo, ter 35%.
Efe: O senhor alegou ter recebido mensagens de ameaça nas redes sociais. Sabe qual é a origem?
Doria: Eu suponho, mas quem está fazendo a investigação é a Polícia Civil de São Paulo. Registrei um boletim de ocorrência depois de uma entrevista ao “Jornal Nacional”, da “Rede Globo”. Meu telefone celular foi infestado de mensagens grosseiras, com xingamentos, ameaças de todo tipo. A partir das 22h30 (de quinta-feira) aumentou o número. Além de xingamentos e palavras chulas, houve ameaças: ‘vou te pegar’, ‘vou te agredir’, ‘vou lhe matar’ e ‘vou invadir a sua casa’. E divulgaram a fotografia da minha casa, da parte frontal, o endereço completo e recomendando às pessoas que fizessem manifestação na porta da minha casa. Eu não resido no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo estadual), embora pudesse, mas continuo residindo na minha casa. Obviamente reforcei a segurança em torno dela, a segurança da minha esposa, dos meus três filhos. A polícia está investigando e vai chegar à origem desse conjunto de mensagens.
Efe: Em sua denúncia pública, o senhor falou de um “gabinete do ódio”. Do que se trata esse gabinete?
Doria: O gabinete do ódio todos sabem que fica dentro do Palácio do Planalto, no quarto andar, muito próximo da sala do presidente da República. O gabinete do ódio é comandado por dois filhos do presidente Jair Bolsonaro: Carlos, que é vereador, e Eduardo, que é deputado federal. E há, dizem, cerca de 15 pessoas que trabalham nesse gabinete apenas para produzir maldades, destruir adversários políticos, destruir jornalistas, destruir pessoas que, como formadoras de opinião nas área da cultura, da literatura, do plano empresarial, possam falar mal do presidente Jair Bolsonaro. É desse grupo que saem as mensagens mais agressivas pro mundo da cultura, as propostas que determinam posições de extrema agressividade contra jornalistas, inclusive mulheres.
Efe: O senhor é acusado de ter se aproveitado do nome de Bolsonaro para sua eleição como governador.
Doria: Durante as eleições de 2018, eu me apresentei como candidato do PSDB e defendi a candidatura do representante do partido, Geraldo Alckmin, que foi meu antecessor como governador de São Paulo.
Alckmin não teve boa performance, ficou em quarto lugar, e dois candidatos foram para o segundo turno. Nas circunstâncias, entre um e outro (Fernando Haddad, do PT, e Bolsonaro), a minha opção foi o Jair Bolsonaro. 
Mas quero registrar aqui o meu mais profundo arrependimento de ter defendido a eleição de Jair Bolsonaro. 
Não teria feito a defesa da candidatura do PT, de Fernando Haddad. Não haveria a menor hipótese. 
Não houve, não há e nunca haverá, porque eu não voto na esquerda. 
Mas, a partir de agora, Jair Bolsonaro representa um grau de ameaça à democracia e à qualidade que se espera de um governante tão nocivo quanto foi a extrema-esquerda. 
Eu lamento ter que reconhecer que o Brasil saltou, num curto período, em menos de dois anos, de uma visão de extrema-esquerda corrupta, nociva e mentirosa, para uma extrema-direita nociva, mentirosa e com enorme vocação para o totalitarismo e para a defesa de um governo autoritário.
Efe: Quem o senhor vê como rival de Bolsonaro em 2022?
Doria: É um caso único na história da República do Brasil um presidente eleito, no segundo mês de mandato, anunciar ser candidato a sua própria sucessão. 
Desde o segundo mês de governo ele não governa, está faz um processo eleitoral e, com isso, ele hostiliza adversários, intimida a imprensa, critica o Poder Judiciário e mostra uma vocação muito grande para o autoritarismo. 
E, ao fazer isso, ele acredita que terá facilitado seu caminho para a reeleição. É a conduta típica de um autoritário. 
Nós já vivemos essa experiência no Brasil no passado, de 1964 e 1984, na ditadura militar.
Efe: O senhor se vê como candidato ou descarta essa possibilidade?
Doria: Eu coloco neste momento toda a minha força e toda a minha capacidade, e a equipe que nós montamos, para administrar São Paulo. 
Essa é a minha obrigação. 
Ainda mais diante de uma crise tão aguda quanto essa, do coronavírus, que afeta a saúde pública e afeta também a economia e o plano social. 
Nós sairemos dessa crise com muito mais desempregados do que quando entramos. 
Com muito mais pessoas totalmente desamparadas do que quando isso ocorreu, no final de fevereiro. 
E com uma economia totalmente vulnerabilizada, diferente do crescimento gradual, mas consistente, que já vinha ocorrendo no início deste ano. 
Agora é hora de fazer gestão, focar na administração, e não na eleição.

'Falta de ar deve chamar atenção', diz David Uip; médico em isolamento por Covid-19 explica os sintomas - Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Uip diz que não tem coriza, mas que doença mudou olfato e paladar.

O médico David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, enviou um áudio a amigos na sexta-feira (27) e o conteúdo fez que o arquivo circulasse entre médicos: na mensagem, Uip pede atenção à falta de ar como principal sintoma de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Uip está em isolamento domiciliar desde que foi diagnosticado com a doença, na segunda-feira (23).
"O que deve chamar a atenção de qualquer um, que deve procurar imediatamente o serviço de saúde: é a falta de ar. Aumenta o número de respirações, diminui a amplitude", destacou Uip.
"Então isto é um motivo de procura imediata do serviço de saúde - mais do que a febre. A febre já não está tão recorrente como em outros processos virais. O sintoma de agravo e de ida imediata ao sistema de saúde é o desconforto, a insuficiência respiratória", disse Uip.
Ele também listou outros sintomas, e disse que a febre nem sempre aparece:
"Os sintomas são curiosos. (...) Eu pouco espirrei, não tenho coriza. São fatos novos, do tipo: mudou meu olfato, mudou meu paladar; são dois sintomas novos que eu já vinha vendo nos meus pacientes, agora tô sentindo isso no dia a dia. A febre já não está tão recorrente como em outros processos virais", afirmou Uip.

Cansaço e medo

O médico diz estar bem em seu 5º dia de isolamento. "A sensação é de que eu estou cansado, mas não tenho tido febre, não tenho tido tosse", diz Uip.
O médico declarou ainda que a intenção da mensagem não era gerar medo, mas que ele próprio teve que lidar com temores em relação à doença.
"Eu tive medo. Eu acho que, como qualquer outra pessoa, eu tive medo. Mas acho que eu controlei este meu medo de duas formas: uma, com fé. E a outra, paz na alma. Eu acho que ainda tenho uma missão para cumprir, eu acho que preciso voltar a trabalhar e eu acredito que as pessoas podem ajudar umas às outras. É sofrido? É sofrido. É doído? É doído. Mas nós vamos em frente", disse.

Daniel Azulay - Morreu nesta sexta-feira, aos 72 anos, o desenhista e apresentador de televisão Daniel Azulay, vítima do coronavírus.



sexta-feira, 27 de março de 2020

Quais serão os impactos para o comércio da região do Alto Tietê por causa da quarentena do coronavírus? O presidente do Sincomercio, Valterli Martinez, fala sobre o assunto. - Por: Marilei Schiavi


Marco Bertaiolli, deputado federal, repercute o polêmico discurso do presidente Bolsonaro, em cadeia nacional de Rádio e TV, em relação à quarentena adotada por Estados e municípios. -


Conheça detalhes do auxílio a pequenas e médias empresas

O governo anunciou hoje (27) uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos. O setor está entre os mais afetados pela crise gerada pela pandemia de covid-19. A estimativa é de liberação de R$ 40 bilhões.
O anúncio foi feito em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o presidente, além da preocupação com a disseminação do coronavírus e os efeitos da doença, é preciso garantir empregos para a população. “Devemos diminuir a altura dessas duas ondas [da infecção e do desemprego]”, disse.
A medida deve beneficiar 1,4 milhão de empresas, atingindo 12,2 milhões de trabalhadores. O crédito será destinado a empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 10 milhões e vai financiar dois meses da folha de pagamento, com volume de R$ 20 bilhões por mês.
Segundo o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a medida será operacionalizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com os bancos privados. O limite de financiamento é de dois salários mínimos. Ou seja, se o trabalhador ganha mais de dois salários mínimos, a empresa terá que complementar o salário.
Ao contratar o crédito, a empresa assume o compromisso de que não demitir o funcionário nesse período de dois meses. “A empresa fecha o contrato, e o dinheiro vai direto para o funcionário. A empresa fica só com a dívida”, disse Campos Neto, explicando que os recursos não passarão pela conta da empresa.
A taxa de juros será de 3,75% ao ano (atual taxa Selic). Do total a ser liberado por mês (R$ 20 bilhões), R$ 17 bilhões serão recursos do Tesouro Nacional e R$ 3 bilhões dos bancos privados. Serão seis meses de carência e 36 meses para o pagamento.
“O Tesouro disponibiliza os recursos, aplica os subsídios e fica com as perdas e ganhos das operações”, afirmou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Segundo Campos Neto, a linha estará disponível em uma ou duas semanas. “Quarenta e cinco por cento do custo de uma pequena e média empresa é folha de pagamento, normalmente em torno 20% ao ano. Temos que atravessar este período garantindo emprego para os trabalhadores”, afirmou. Ele acrescentou que o custo de demissão para as empresas é equivalente a três ou quatro meses de salário.

Caixa

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, também ressaltou que o banco já emprestou R$ 20 bilhões aos clientes para enfrentar a crise provocada pelo coronavírus. No total, a instituição já injetou R$ 111 bilhões em recursos.
“Vamos continuar reduzindo juros, aumentando prazos para pagamento e dando liquidez para a economia”, disse Guimarães sobre as medidas anunciadas ontem (26) pelo banco.
De acordo com Guimarães, a Caixa também vai operacionalizar o pagamento do auxílio emergencial de três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus.
Entretanto, Guimarães destacou que, antes se  iniciar o pagamento, a medida precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Um decreto presidencial também será editado para regulamentar a operação.

Compra de carteira de crédito

Roberto Campos Neto informou ainda que está em estudo uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para que o Banco Central possa comprar carteira de crédito diretamente das instituições financeiras. “O máximo que o Banco Central pode fazer [atualmente] é injetar liquidez [no mercado]. Nem sempre a liquidez chega na ponta final. Precisa de uma PEC para que o Banco Central tenha poder para comprar crédito”, disse.
O presidente do BC informou ainda que na próxima semana a instituição deve lançar medida de concessão de empréstimos a bancos com lastro em letras financeiras garantidas por operações de crédito.
Para começar a valer, será necessária a edição de medida provisória, com abertura de crédito extraordinário de R$ 34 bilhões por dois meses (R$ 17 bilhões por mês) e a criação de um fundo com aporte do Tesouro, operacionalizado pelo BNDES, fiscalizado e supervisionado pelo Banco Central.

Setor de saúde

Gustavo Montezano informou ainda que na próxima semana será disponibilizada uma linha emergencial para empresas de saúde no valor de até R$ 2 bilhões. “Já temos cerca 30 empresas mapeadas para absorver esse produto”, disse o presidente do BNDES.
Edição: Nádia Franco/Denise Griesinger - 

Por Kelly Oliveira e Andreia Verdélio– Repórter da Agência Brasil - Brasília

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