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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Brasil fecha 157 mil vagas em julho, pior resultado para o mês desde 1992 Julho foi o quarto mês seguido em que demissões superaram contratações. No acumulado deste ano, quase 500 mil vagas formais foram fechadas.

Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
O Brasil seguiu perdendo vagas com carteira assinada em julho. No mês, as demissões superaram as contratações em 157.905, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas nesta sexta-feira (21).
Foi o quarto mês seguido de demissões na economia brasileira. O resultado de julho também foi o pior para este mês desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho para este indicador, em 1992.
CRIAÇÃO DE VAGAS FORMAIS
Meses de julho, em milhares
-28,117,49,1-64,29,1-7,521,58105,871,461,237,2202117,5154,4127203,2138,4181,8140,6142,541,511,8-157,919952000200520102015-200-1000100200300
Fonte: MTE
'Fase de adequação'
Mais cedo, em São Paulo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, já havia antecipado que o resultado de julho seria negativo, mas sem citar números. Segundo ele, o país está numa fase de adequação. "Nossa expectativa é de que até o final do ano nós possamos retomar e o governo está oferecendo recursos e sua capacidade de investimento que implica em geração de novos postos de trabalho", disse o ministro na ocasião.
O fechamento de vagas formais acontece em meio a um fraco nível de atividade econômica, com a indicação de o Brasil já estaria no meio de uma recessão, de alta da inflação, do endividamento das famílias, e de um ajuste nas contas públicas – implementado pela equipe econômica, principalmente, com aumento de impostos e corte de investimentos.
Acumulado do ano
No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, foram fechados 494.386 postos com carteira assinada. Foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002.
CRIAÇÃO DE VAGAS FORMAIS
Meses de 2015, em milhares
-81,6-2,4219,3-97,8-115,6-111,2-157,9JanFevMarAbrMaiJunJul-150-100-50050-200
Fonte: MTE
Também foi a primeira vez desde 2002 que o saldo ficou negativo para os sete primeiros meses de um ano. Os saldos de janeiro a junho foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo, e o mês de julho ainda está sem ajuste. Em 12 meses até julho deste ano, o país já acumula a perda de 778.731 postos de trabalho com carteira assinada.
Com a redução de vagas formais em julho deste ano, o número de trabalhadores com carteira assinada, em todo o país, também tem recuado. No fim de julho de 2014, um ano atrás, 41,49 milhões de pessoas tinham emprego com carteira no Brasil. No mês passado, o número de trabalhadores empregados já tinha recuado para 40,71 milhões.
Setores
De acordo com os números do governo, a indústria foi responsável pelo maior corte de vagas no mês passado: foram 64.312 postos perdidos no período. "O desempenho do setor da Indústria de Transformação (-64.312 postos ou -0,80%) originou-se da queda de todos os ramos, com destaque para: Indústria Têxtil (-8.567 postos), Indústria Mecânica (-7.762 postos), Indústria Metalúrgica (-7.046 postos) e Indústria de Material de Transporte (-6.326 postos)", informou o governo.
O setor de serviços, por sua vez, registrou o fechamento de 58.010 postos em julho deste ano. "Esse desempenho foi proveniente do recuo de cinco ramos com destaque para os Serviços de Comércio e Administração de Imóveis. O ramo dos Serviços Médicos e Odontológicos foi o único que expandiu o nível de emprego", informou.
A construção civil, por sua vez, registrou o fechamento de 21.996 vagas no mês passado, enquanto, no comércio, foram 34.545 vagas a menos. A agricultura foi o único setor a contratar no mês, ganhando 24.465 vagas. O Ministério do Trabalho informou que as contratações na agricultura aconteceram por "motivos sazonais" (característicos de determinados períodos do ano).
Regiões e estados
Por regiões, houve fechamento de vagas em todas elas em julho. No mês passado, o Sudeste registrou o pior resultado, com 79.944 vagas a menos. No Nordeste, foram cortados 25.164 postos, enquanto Sul e Norte perderam, respectivamente, 44.943 e 2.024 vagas, respectivamente. Já na região Centro-Oeste, foram demitidos 5.830 trabalhadores com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho.
Dentre as unidades da federação, informou o governo, vinte e quatro reduziram o nível de
emprego, com destaques para São Paulo (-38.109 postos), Rio de Janeiro (-19.457 postos),Rio Grande do Sul (-17.818 postos) e Minas Gerais (-16.712 postos). Os estados que apresentaram aumento no emprego, no mês passado, foram: Pará (+2.634 postos), Maranhão(+2.121 postos) e Mato Grosso (+770 postos).

Fazenda propõe pagar adiantamento do 13º de aposentados em 2 parcelas A primeira parcela, equivalente a 25% do valor, seria paga em setembro. Desde 2006, pagamento da primeira parcela é feito em agosto.

Do G1, em Brasília
Ministério da Fazenda informou nesta sexta-feira (21) que está propondo o pagamento do adiantamento da primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas em duas parcelas, sendo a primeira delas na folha de setembro e a outra na folha de outubro. A proposta da equipe econômica ainda será encaminhada à presidente Dilma Rousseff.
A folha de setembro é paga no final de setembro e início de outubro. Já a de outubro é paga no fim daquele mês e início de novembro. O 13º engloba 28,2 milhões de benefícios.
Neste ano, devido ao fraco ritmo de atividade na economia, com queda da arrecadação, o governo não conseguiu realizar a antecipação da primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas na folha de agosto, que é paga no fim deste mês e início de setembro. Com isso, rompeu uma tradição que ocorria desde 2006.
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindinapi) entrou com uma ação, nesta semana, pedindo que o governo federal seja obrigado a antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário dos aposentados que recebem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo Tonia Galleti, coordenadora do departamento jurídico do sindicato e responsável pela argumentação da tese, "o Estado, ao não antecipar a metade do 13º salário, desencadeou problemas na vida dos aposentados e pensionistas, que estão afetando suas condições mínimas de sobrevivência".
Uma antecipação que ocorre desde 2006 sugere uma expectativa de direito que vem sendo ratificada todos os anos"
Tonia Galleti, do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos
"O governo antecipa desde 2006 esse pagamento. Uma antecipação que ocorre desde 2006 sugere uma expectativa de direito que vem sendo ratificada todos os anos. A quantidade de aposentados que negociam esses valores junto a bancos é enorme. Com essa notícia, não parou o telefone do sindicato dos aposentados desesperados", disse Galleti.
Para o Sindinapi, o fracionamento do adiantamento da primeira parcela do décimo terceiro em duas parcelas, nas folhas de setembro e outubro, proposto pelo Ministério da Fazenda, transformaria os benefícios dos aposentados e pensionistas em "crediário". "Depois das 'pedaladas' o governo quer dar um 'passa moleque' naqueles que contribuíram a vida toda para a construção do país", acrescentou o Sindicato, em nota à imprensa.
Em 2014, 27,3 milhões de benefícios foram contemplados em todo o Brasil com a antecipação da primeira parcela do 13º. No ano passado, houve uma injeção extra na economia de R$ 13,6 bilhões nos meses de agosto e setembro com esses pagamentos.
Na primeira parcela do 13º dos aposentados, não há desconto de Imposto de Renda (IR). De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º só é cobrado em novembro e dezembro, quando é paga a segunda parcela da gratificação natalina.
Neste ano, a estimativa do Ministério da Fazenda é que o impacto seja de cerca de R$ 15,9 bilhões. Deste modo, se a proposta do Ministério da Fazenda for aceita pela presidente da República, seriam pagos cerca de R$ 7,95 bilhões no fim de setembro e início de outubro e o restante, também de aproximadamente R$ 7,95 bilhões, no final de outubro e início de novembro. Por lei, a primeira parcela tem de ser paga até 30 de novembro de cada ano.
Posição da OAB
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, divulgou nota à imprensa sobre o assunto, na qual lamenta que o governo faça com que "parcelas desprotegidas da sociedade tenham de arcar com prejuízos devido a inabilidades da gestão".
"Fossem os aposentados capazes de adiar em um ou dois meses a compra de medicamentos ou o pagamento de suas contas, poderia se encontrar alguma razoabilidade na medida", avaliou ele.
Para Marcus Vinicius Furtado Coêlho, enquanto bilhões de reais são gastos na "manutenção de ministérios que nem mesmo governistas sabem dizer os nomes sem que se consulte uma lista, ou no pagamento de um Estado inchado por servidores que ocupam cargos criados para se promover a barganha política, alega a administração não ter recursos para a promoção do bem estar daqueles que dedicaram sua vida à nação".
"A OAB espera que tal posição seja revista e que medidas sejam tomadas para garantir a antecipação do recurso aos aposentados, o que evitará a proliferação de ações judiciais e manterá o país no caminho da Justiça social", concluiu o presidente nacional da OAB.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Banco do Brasil vai liberar R$ 3,1 bilhões para setor automotivo

OBANCO DO BRASIL (BB) vai liberar R$ 3,1 bilhões para fornecedores de 26 empresas até o final deste ano. Os recursos estão previstos em um protocolo de intenções assinado ontem para dar apoio financeiro e comercial às cadeias produtivas do setor automotivo e de máquinas agrícolas. Participaram da assinatura do termo diretores do BB e representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e da Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores (Fenabrave).

A partir de convênios específicos, o BB vai antecipar os valores aos fornecedores dessas empresas para toda a programação de encomendas. Normalmente, os pagamentos seriam feitos gradualmente, acompanhando as entregas.

O mecanismo vai ajudar a capitalizar os fornecedores, evitando que seja necessário recorrer a linhas de crédito com juros elevados. Para as montadoras e os fabricantes de autopeças, as condições permitem negociar prazos mais vantajosos. A ideia é manter o funcionamento da cadeia de insumos do setor no cenário econômico adverso, evitando a substituição das compras nacionais por fornecedores estrangeiros.

BB pretende firmar novos acordos do tipo, ampliando a experiência para outras atividades, como incorporadoras e grandes exportadoras. Pelas projeções do banco, os desembolsos devem alcançar R$ 9 bilhões, favorecendo cerca de 500 grupos em diversas cadeias produtivas.

Durante o anúncio, o presidente doBANCO DO BRASIL, Alexandre Corrêa Abreu, considerou desafiadora a atuação de uma instituição financeira na concessão de crédito em um momento de baixa atividade econômico. Segundo ele, o BB estudou a estratégia de forma a não colocar em risco o capital da instituição. “Temos convicção de que (a medida) não resolve todos os problemas (da economia), mas vai minimizar as dificuldades da cadeia automotiva.”

Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, a agilidade do processo de liberação de recursos implicaráREDUÇÃO de custos, que poderão ser canalizados para investimentos em produção, e, consequentemente, no impulso à economia. Embora tenha comemorado, o presidente do Sindipeças, Paulo Butori, considerou a medida “tardia”.
CAIXA
Com o mesmo propósito de atingir a retomada do crescimento econômico, aCAIXA Econômica Federal assinou um convênio na última terça-feira com as entidades de classe do setor automotivo, que prevê condições especiais nas linhas deCAPITAL de giro e investimento, além de condições diferenciadas em linhas de crédito e outros produtos e serviços do banco.

Diário de SuzanoA instituição vai oferecer linhas de crédito em antecipação de contratos entre fornecedores e a indústria como forma de suprir a necessidade de capital de giro e de investimento. As taxas de juros serão a partir de 0,83% com prazo de 60 meses e carência de até seis meses para começar a pagar as parcelas.

INSS - GREVE

GREVE
De acordo com Instituto Nacional do Seguro Social, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou às entidades representativas da Carreira do Seguro Social a manutenção de 60% dos servidores trabalhando nas agências doINSS enquanto durar a greve. O quantitativo deve ser respeitado dentro de cada unidade do órgão.
Em Suzano, os trabalhos seguem normalmente e mesmo depois de declarar participação na paralisação, à agência não suspendeu o atendimento ao público. Para mais informações ligue 4748-4422 ou para a Central de Teleatendimento 135.

Alto Tietê - Estado crítico declarado pelo Estado pode gerar rodízio de água, diz MP



Diário de SuzanoA publicação oficial do governo do Estado de crise hídrica no Alto Tietê, pode trazer outra consequência: o rodízio de água. A afirmação foi feita pelo promotor do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) Cabeceiras, Ricardo Manuel Castro, que classificou como atrasada e incompleta a declaração oficial. 
A cobrança é de que a portaria deveria ter sido publicada quando a crise começou há aproximadamente dois anos.
“Na verdade, o que a gente interpreta é de que ela está atrasada porque esta crise não aconteceu agora e é uma medida incompleta. 
É uma coisa que era questionada há muito tempo. Tanto que a outorga do Alto Tietê já é medida de ação pública. Nós já estamos acompanhando o problema há anos”, explicou Castro emENTREVISTA ao DS.

Segundo o Ministério Público, a portaria abre precedente para uma série de medidas que o Estado pode tomar por conta da crise da água. No final do ano passado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a ser cobrado diversas vezes para declarar oficial o problema hídrico que o governo está enfrentando. “Na medida em que você reconhece a escassez hídrica, a prioridade é o abastecimento humano e deANIMAIS
Isso abre para que outros setores como agricultura, indústria, mineração possam ter abastecimento limitado e até mesmo novas regras de abastecimento”.

O promotor criticou a demora para assumir a crise. Em cerca de dois anos, o Ministério Público Estadual (MPE) realizou 50 inquéritos sobre problemas relacionados à seca, sendo que algumas foram encaminhadas e acatadas pela Justiça. “O que nos causa estranheza é reconhecer a criticidade e postergar para outro momento, sendo que já vínhamos alertando há muito tempo de que isso poderia acontecer e para que uma medida fosse tomada”, disse. 
“De abril até o final de outubro acontece a estiagem, com chuvas menos intensas. Você alia ao fato de que entra pouca água e continua retirando muita água, esta conta nunca vai fechar”.
PORTARIA
A portaria em que o Estado assume oficialmente a crise hídrica foi publicada na terça-feira, no Diário Oficial, pelo superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), Ricardo Borsari, responsável pela gestão dos recursos hídricos no Estado. No documento, ele afirma que, “pela gravidade da situação de armazenamento” do Sistema Alto Tietê, “ações de caráter especial deverão ser adotadas visando a assegurar a disponibilidade hídrica de modo seguro e eficiente”.
AUDIÊNCIA
Castro frisou também que o MPE vai realizar hoje e amanhã, na sede do MP, no Centro daCAPITAL, uma audiência pública para levantar quais os principais problemas que a população está enfrentando. “Vamos realizar uma audiência pública e as pessoas vão ter a oportunidade de se manifestar onde está faltando água, por quanto tempo isso aconteceu. 
Todos os problemas que aconteceram e que não é de conhecimento do Ministério Público podem ser levantado. Com isso, podemos ter um mapeamento maior do que está acontecendo e ajuizar outras ações”.

Guarulhos, Itaquaquecetuba e Arujá - 10 mil moradias populares serão construídas ao lado do Rodoanel Leste

10 mil moradias populares serão construídas ao lado do Rodoanel Leste
Diário de SuzanoDez mil moradias populares serão construídas em uma área localizada na Fazenda Albor, que compreende os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba e Arujá, ao lado do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas (SP-21). A autorização foi assinada ontem e é a primeira parceria público-privada de cunho social para a região.


As moradias são destinadas ao atendimento de famílias moradoras em áreas de risco, assentamentos e beneficiárias do auxílio-moradia. 

A autorização para o edital de chamamento, que convoca novos investidores privados, foi assinada ontem pelo secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, durante evento no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. “As moradias são para as pessoas que preponderantemente têm direito à moradia popular ou as que recebem auxílio-aluguel”, detalhou Garcia.

Ainda de acordo com o secretário, a ideia da parceria público-privada vai além da construção das 10 mil unidades. “Queremos ainda ter serviços privados e públicos, fazendo com que as pessoas tenham moradias próximas do emprego”, disse. “É uma região que se desenvolveu graças aos investimentos do Estado, das prefeituras e do governo federal”, completou.
 Serão sete mil unidades habitacionais de interesse social (HIS), podendo haver a construção de mais três mil habitações de mercado popular.

Processo
O acesso ao edital de chamamento e todo o processamento das demais fases se dará por meio da Plataforma Digital de Parcerias, que permite que os pedidos de autorização dos interessados sejam apresentados eletronicamente e acompanhados pela internet pelo site www.governo.sp.gov.br.

Os interessados terão o prazo de 20 dias para a comprovação dos requisitos e envio de documentos necessários, e os autorizados terão 60 dias para a apresentação de estudos e projetos para a área, nos termos do edital de chamamento publicado.
DESAPROPRIAÇÕES
No começo do mês, a Polícia Militar realizou uma operação de reintegração de posse na área a pedido do Tribunal de Justiça. Aproximadamente 500 famílias foram retiradas do local, ocupado irregularmente por elas. Em seguida, parte das famílias ocuparam um prédio em fase de obras da CDHU, que posteriormente também sofreu reintegração.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dilma diz que não tem mais como 'dar suporte' às desonerações

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (18), ao participar de evento em Brasília, que o governo não tem mais como "dar suporte" às desonerações. Ao inaugurar na capital federal a Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro), ela voltou a dizer que o país enfrenta "dificuldades" na economia e passa por ano de "travessia".

Desde o início do ano, o governo tem adotado o chamado ajuste fiscal, conjunto de medidas para reduzir gastos e reequilibrar as contas. Entre essas ações, o Executivo enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que altera a desoneração da folha de pagamento das empresas. Na prática, o texto faz com que a União aumente a arrecadação a partir de sua aprovação no Legislativo.

A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas, para virar lei, é preciso que o Senado também a aprove. Segundo o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o plenário analisará nesta quarta (19) o projeto.

Durante o discurso em Brasília, Dilma afirmou que, embora o Brasil seja atualmente a sétima maior economia do mundo, enfrenta "dificuldades", assim como outros países.

"E ninguém imaginaria isso porque o Brasil, até então, tinha tido um desempenho fantástico [em meio à crise mundial]. Nós tínhamos conseguido superar os seis anos da crise recorrendo a um conjunto de políticas. Hoje, nós não temos como dar suporte a tudo o que fizemos. Desoneramos a folha das empresas, desoneramos a cesta básica e desoneramos uma séria de investimentos produtivos", disse.

"Mas nós vamos continuar mantendo as desonerações, em alguns casos, na sua integralidade, como é o caso, por exemplo, da cesta básica, mas, em outros casos, teremos de reduzir o nível de desoneração. Por que? Para transitar. É uma travessia que estamos passando", acrescentou.

Nesta manhã, o vice-presidente Michel Temer, responsável pela articulação política do governo, se reuniu no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-presidência, com 50 empresários de São Paulo para discutir o projeto das desonerações. Liderado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o grupo também se reuniu com o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

'Longe demais' e 'brincadeira'
Somente neste ano, em ao menos duas ocasiões dois ministros do governo criticaram a política de desonerações da folha de pagamento.

O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, por exemplo, chegou a dizer em março que o governo foi "longe demais" com a política, embora ele julgue que o "esforço" foi "muito eficiente". Além dele, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a "brincadeira" das desonerações saiu "extremamente cara".

"Essa brincadeira [desoneração da folha] nos custa R$ 25 bilhões por ano, e vários estudos nos mostram que isso não tem protegido o emprego. Tem que saber ajustar quando não está dando resultado. Não deu os resultados que se imaginava e se mostrou extremamente caro", declarou Levy em fevereiro.

Ideias que surgiram durante a crise geram empresas que valem bilhões

Aplicativo de caronas pagas opera em mais de 300 cidades de 57 países.Companhia de hospedagens atua em 34 mil cidades em 190 países.


O Jornal Nacional está apresentando uma série especial de reportagens sobre a economia compartilhada. É uma tendência entre consumidores do mundo todo que tem provocado reações de protesto, também. Os correspondentes Hélter Duarte e Lúcio Rodrigues mostram essa revolução nos serviços de transporte e de hospedagem.
No Japão ou no Brasil. Na índia ou nos Estados Unidos. Você consegue imaginar quantas pessoas estão interligadas pela internet neste exato momento? Bem, se a gente somar o mundo inteiro já são três bilhões de usuários.
E se todas essas pessoas coubessem dentro do celular? É, o planeta inteiro já está lá, totalmente acessível pelo smartphone, o celular com internet rápida, a invenção que transformou o mundo num mercado sem 
barreiras para as empresas de economia compartilhada.
Pelo celular mesmo, é possível alugar agora um quarto ou um apartamento inteiro pra passar as férias na Croácia. É exatamente isso que uma empresa faz: a ligação entre os donos dos imóveis e os turistas. Tudo pelo site na internet ou pelo aplicativo do telefone.
A companhia cobra uma taxa de 3% e dos hóspedes entre 6% e 12% do valor da reserva. Joe Gebbia é um dos fundadores da empresa. "Qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, que tenha espaço extra em casa, pode se inscrever pela internet e encontrar hóspedes confiáveis que podem fazer uma reserva. E isso está acontecendo neste momento em 34 mil cidades de 190 países. Aliás, acabamos de adicionar mais um país na nossa lista: Cuba", diz ele.
Só faltava Cuba mesmo. E pensar que o Joe e o colega de quarto dele, Brian, estavam, sete anos atrás, sem dinheiro pra pagar o aluguel. Foi aí que eles decidiram transformar o pequeno apartamento que moravam em São Francisco numa espécie dePOUSADA. Compraram três colchões, colocaram no chão e receberam o primeiro hóspede. Foi assim, no meio da crise, que esses amigos tiveram a ideia de criar a empresa.
Os caras, completamente duros, agora têm uma companhia que vale US$ 13 bilhões. Sim, US$ 13 bilhões. E essa companha já tem 22% a mais de hóspedes do que uma das maiores e mais tradicionais cadeias deHOTÉIS do mundo. 
Está impressionado com a fortuna do Joe? Espera até você conhecer a história de Travis Kalanick e Garret Camp. Eles criaram um aplicativo de caronas pagas. Hoje, só cinco anos depois da fundação, a empresa deles está avaliada em mais de US$ 41 bilhões. Ela vale bem mais do que a maior companhia aérea americana e opera em mais de 250 cidades de 57 países.       
Ryan Graves está na empresa desde o começo. ''Pegar táxi em São Francisco não é fácil. Sete de cada dez ligações pedindo táxi ficam sem resposta. Cinco minutos, 20 minutos. E nada. Então, imaginamos um jeito de criar uma espécie de rede que pega a cidade toda, usando os carros particulares que já existiam", explica ele.
Muita gente, mesmo no Brasil, já conhece o sistema que funciona de um jeito bem simples: você entra no aplicativo pelo celular, pede o carro, o aplicativo localiza o motorista que está mais perto e pronto. O preço da corrida vai depender da procura. Se tiver muito passageiro pedindo carro, a tarifa sobe. Se tiver pouca gente pedindo, a tarifa cai. A empresa fica com 20% do que o motorista recebe.
Ronaldo Campos é um goiano que vive em São Francisco. Quatro anos atrás, ele deixou de ser taxista e passou a trabalhar com o carro na companhia de carona.
Jornal Nacional: Aqui você está fazendo mais dinheiro do que no táxi?
Ronaldo Campos, motorista: Uns 40% a mais.
Jornal Nacional: 40% mais é bom, hein!
Ronaldo Campos: É bom, é bom!
E o apito não para, é passageiro chamando o Ronaldo.
Mas será que esse tipo de negócio é bom mesmo pra todo mundo? O que acontece se alguém bater no seu carro ou destruir a sua casa? Como ficam osHOTÉIS com essa concorrência? A revolta dos taxistas, os riscos e as polêmicas sobre esses serviços, a gente mostra na próxima reportagem sobre o mundo novo da economia compartilhada, nesta quarta (8).

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


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