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sábado, 26 de março de 2016

140 profissões tiveram aumento de vagas no último ano As oportunidades surgiram no setor de serviços. Em bares, restaurantes e lanchonetes, foram mais de 43 mil vagas novas.

https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR6Nntjbyh9T8hGCxGag27ICvRoAS4d-n7Vi8qeo75xFjZDs5VvxAA taxa de desemprego no país, divulgada esta semana pelo IBGE, registrou alta de 9,5%.

 Foi a maior desde 2012. Já são mais de nove milhões e meio de desempregados. Mas uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio aponta que algumas profissões, apesar da crise, registraram aumento de vagas.

Qual o segredo das pessoas que arranjaram emprego enquanto tanta gente procura e não acha? O que elas têm em comum? A resposta pode ser otimismo, confiança.

"Corri atrás e estou aqui, graças a Deus como faxineira, mas quem sabe se um dia eu não vou para outro cargo até melhor?", conta Rosa de Lourdes. 
"Comecei de baixo, a tendência é crescer, ser reconhecido um dia pelo Brasil todo e quem sabe até pelo mundo", diz o auxiliar de cozinha Davi Amaral. 
Eles têm prazer no que fazem. 

A satisfação do Everton está nas alturas. "Eu gosto de asa-delta, asa-delta, parapente... Graças a Deus eu tenho um de graça. Ainda ganho por isso", conta o limpador de fachada Everton Mirandela. 

E há também os números, que revelam: em 2015, 140 profissões andaram na contramão da crise. Nestas categorias, surgiram mais de 360 mil vagas.

Só para quem limpa, conserta e cuida da manutenção de prédios foi criado o mais alto número de novos postos de trabalho: 71.500.

"Não é porque a economia do país está encolhendo que as pessoas vão deixar de contar com esse tipo de serviço, vão deixar de contratar esses profissionais. Eles fazem os cortes em outras áreas", explica o economista Fábio Bentes. 

Esses empregos não foram encontrados no comércio nem na indústria. As oportunidades surgiram no setor de serviços.  

Em bares, restaurantes e lanchonetes, foram mais de 43 mil vagas novas. E para todos os tipos de profissionais, desde garçons até o pessoal que trabalha na cozinha.

As portas se abriram para quem entrou em novos ambientes de trabalho. "Eu fui me identificando, fui gostando. Aí, um dia, o cliente falou 'pô, ficou muito boa essa sobremesa', aí eu senti aquela emoção", conta Davi Amaral.  

Foi preciso tentar várias vezes, com coragem. "Mais perigoso é ficar desempregado nesse momento. Eu fiquei seis meses desempregado, ví a dificuldade que é, muito difícil", lembra Everton Mirandela.

E as mulheres podem ter mais sucesso, porque já são maioria nas atividades que tiveram mais vagas novas: 66,6%. 

"Não era a minha área, mas a persistência me fez continuar. Acho que não devemos desistir, temos que persistir até conseguir", afirma a recepcionista Karina Rodrigues.

Veja a lista das profissões com aumento de vaga no último ano:

1 - Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações
2 – Operadores de telemarketing
3 – Recepcionistas
4 – Técnicos auxiliares de enfermagem
5 – Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação
6 – Garçons, barmen, copeiro, sommeliers
7 – Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias
8 – Professores de nível médio na educação infantil
9 – Enfermeiros de nível superior e afins
10 – Trabalhadores agrícolas na fruticultura
11 – Caixas e bilheteiros
12 – Trabalhadores na exploração agropecuária em geral
13 - Cuidadores de crianças, jovens, adultos e idosos
14 – Farmacêuticos
15 – Trabalhadores na pecuária de pequeno porte

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Celso de Mello diz que impeachment é 'instrumento legítimo'



Ministro do STF aparece em entrevista de ativista em shopping de SP.
Ele também defendeu a atuação de Teori Zavascki e Sérgio Moro.

 Do G1, em Brasília

Em vídeo publicado na internet, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello afirmou que o impeachment é um "instrumento legítimo", que a decisão do ministro Teori Zavascki em relação ao ex-presidente Lula é "correta" e que o juiz Sérgio Moro tem agido de acordo com a lei.

Celso de Mello O vídeo foi postado na página de um grupo chamado Movimento contra a Corrupção. A gravação foi feita na quinta-feira (24) em um shopping de São Paulo, por uma mulher que se identificou como Ana Cláudia, militante do movimento. Celso de Mello é o ministro mais antigo do STF.

"A figura do impeachment não pode ser reduzida à condição de mero golpe de estado porque o impeachment é um instrumento previsto na Constituição Brasileira e estabelece regras básicas", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff tem classificado de "golpe" o processo de impeachment de que ela é alvo na Câmara dos Deputados.
Celso de Mello avaliou ainda que o impeachment é um instrumento legítimo de responsabilização política.

"Se essas regras básicas forem observadas, forem respeitadas, obviamente o impeachment não pode ser considerado um ato de arbítrio político, de violência política. Muito pelo contrário. O impeachment, uma situação como essa, é um instrumento legítimo pelo qual se objetiva viabilizar a responsabilização política de qualquer presidente da República, não importa quem seja, não importa qual o partido político a que essa pessoa seja filiada", disse.

Teori
No vídeo, Celso de Mello defende a atuação de Teori Zavascki, afirmando que o colega agiu de maneira “correta” ao determinar que o juiz Sérgio Moro enviasse as investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Suprema Corte. Para o decano do STF, Teori está sendo atacado “injustamente” pela opinião pública.
 

“Eu acho que a decisão do ministro Teori Zasvascki foi uma decisão, tecnicamente, correta, juridicamente, adequada aos padrões legais. O ministro Teori é um grande juiz, é um juiz muito sério, competente [...] [Teori] está sendo injustamente atacado, quando na verdade agiu com máxima isenção.”

Teori foi alvo de protestos após determinar, na terça-feira (22), que o juiz federal Sérgio Moro envie para o STF as investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia seguinte à decisão, manifestantes deixaram uma faixa em frente ao prédio onde vive o ministro em Porto Alegre, que dizia "Deixa o Moro trabalhar". 

Depois disso, o Supremo informou que reforçou a segurança pessoal de Teori.

Lava Jato
Questionado sobre as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez um apelo para sindicalistas cobrassem do juiz Sérgio Moro "prejuízos" que as investigações da Operação Lava Jato estariam causando à economia, Celso de Mello afirmou que Moro vem agindo "de acordo com o que manda a legislação brasileira".


"Jamais a operação Lava Jato pode ser considerada como causa geradora de emprego ou de crises econômicas. 

Na verdade, a operação Lava Jato envolve uma atuação conjunta de três importantes instituições: do poder Judiciário, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.

 O objetivo único é investigar a autoria e a materialidade de fatos delituosos gravíssimos que envolvem, segundo a acusação criminal que está sendo formulada pelo Ministério Público Federal, são situações que envolvem uma verdadeira, preocupante e perigosa infiltração e captura das instituições governamentais pela criminalidade organizada", declarou ele.

Celso de Mello acrescentou que o que se busca é, apurando corretamente, punir seus autores, independentemente de partido, de ideologia, e de posições funcionais que estejam ocupando, ou que no passado tenham ocupado no cenário político brasileiro.

"Tudo isso que eu acabo de lhe dizer são observações que eu fiz em julgamentos públicos ocorridos no Supremo Tribunal Federal. Nada mais nada menos do que isso", afirmou.

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Ex-presidente da CNBB pede respeito à Constituição para superar crise política

 Leo Rodrigues - 
Correspondente 
da Agência Brasil

O arcebispo de Mariana e ex-presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio
O arcebispo de Mariana e ex-presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio, durante cerimônia da Semana SantaLeo Rodrigues/Agência Brasil

 O arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, pediu respeito à Constituição e preservação das instituições para superar a atual crise política do país.

 Em entrevista à Agência Brasil na noite dessa sexta-feira (25), durante as cerimônias da Semana Santa em Mariana (MG), o bispo defendeu mais serenidade e menos radicalização. "É um pedido que vale tanto para o governo federal e sua base, quanto para a oposição".

Dom Geraldo Lyrio foi presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 2007 a 2011.

 Ele explicou que ainda não há uma posição oficial do conjunto do episcopado brasileiro, mas que cada bispo, como cidadão, tem o direito expressar seu pensamento livremente.

 "A conjuntura nacional será um ponto forte das discussões da próxima assembleia-geral da CNBB, no início de abril, e existe a possibilidade de posições serem assumidas de forma oficial", informou.
Declarando-se sem posição político-partidária, ele alertou que o povo brasileiro é o mais sacrificado no atual momento.

 Para o arcebispo, há muitas soluções propostas que são voltadas a interesses pessoais e não aos interesses da nação.

 "Esperamos que o direito prevaleça, que não se ultrapasse aquilo que é da Justiça, que as instituições possam ser preservadas e que a Constituição seja respeitada".

Posições
Em dezembro do ano passado, quando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, a Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB, divulgou nota questionando os motivos do parlamentar. 

Segundo o texto, a atitude de Cunha não continha "subsídios que regulem a matéria” e ele demonstrou estar agindo por interesse pessoal.

Nos últimos dias, circulou nas redes sociais um vídeo do bispo dom Ailton Menegussi, da Diocese de Crateús (CE), em que apresentou aos fiéis sua posição contra o impeachment

 "Nós não vamos apoiar simplesmente a troca de governos, de pessoas interesseiras, que estão apenas querendo se apossar porque são carreiristas", disse durante cerimônia religiosa.

 Edição: Graça Adjuto

Lava Jato Alto Tietê - Anotação cita R$ 3,4 milhões para 'santo' em obra no governo Alckmin Manuscrito foi apreendido pela Lava Jato com executivo da Odebrecht. Segundo jornal 'Folha de S.Paulo', anotação sugere cartel e propina.

 Do G1
 em Brasília

Manuscrito apreendido pela Lava Jato no escritório do executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Jr. sugere que houve formação de cartel e pagamento de propina em obra do governo Geraldo Alckmin (PSDB) em 2002, de acordo com reportagem publicada neste sábado (26) no jornal "Folha de S.Paulo".

A anotação, de uma página, tem como título o nome Mogi Dutra, em referência à obra de duplicação da rodovia. Logo abaixo, aparece escrito:

 "valor da obra = 68,730,00 (95% do preço DER)". Depois, na linha seguinte, a anotação é: "custos c/ o santo = 3,436,500". A palavra "santo" aparece escrita sobre a palavra "apóstolo", que foi riscada.


Nas linhas seguintes, o manuscrito tem a expressão "acomodação de mercado". Segundo a "Folha", isso sugere que as empreiteiras que participaram da licitação da obra formaram cartel e depois dividiram os valores.

O jornal afirma ainda que a construtora que venceu a licitação foi a Queiroz Galvão, que apresentou o menor preço: 

R$ 68.678.651,60. As outras participantes da disputa, segunda a Folha, apresentaram preços acima de R$ 70 milhões, com variação pequena entre a que ficou em 2º lugar (a OAS) e a que ficou em 5º (a Odebrecht).

Segundo a "Folha", o padrão de preços muito parecidos em licitações é parecido com o observado entre as mesmas construtoras nos contratos da Petrobras investigados na Lava Jato.

No manuscrito apreendido, há ainda uma anotação ao lado das iniciais da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) o percentual de 19%. Segundo a "Folha", esse é o percentual do contrato que caberia à construtora.


Ao G1, a assessoria de imprensa do governador Alckmin e do DER disseram que quem deve dar respostas sobre as anotações é quem fez o manuscrito. 

A nota informa também que a partir da próxima segunda-feira (26) a Corregedoria-Geral da Administração do estado vai pedir à Polícia Federal permissão para ter acesso aos depoimentos que esclarecem as anotações.

"A licitação para a referida obra foi vencida pela empresa Queiroz Galvão. 

Quem tem que explicar as anotações mencionadas pela reportagem é quem as fez. 

A licitação para a referida obra foi vencida pela empresa Queiroz Galvão. 

Como a regra do governo do Estado é a total transparência, o documento foi enviado para apuração da Corregedoria Geral da Administração.

 Já a partir de segunda-feira, o corregedor-geral,  Ivan Agostinho, irá requerer à Polícia Federal permissão para o acesso a depoimentos que esclarecem essas anotações.", afirma nota do governo.

A Odebrecht não quis emitir comentários sobre os documentos apreendidos no escritório de seu executivo. "Os esclarecimentos foram prestados durante as oitivas realizadas pela Polícia Federal", afirmou a construtora.

A Queiroz Galvão afirmou que não comenta investigações em andamento.

Manuscrito apreendido em escritório de executivo da Odebrecht (Foto: Reprodução)Manuscrito apreendido em escritório de executivo da Odebrecht (Foto: Reprodução)

Por que o impeachment anda mais rápido que processo de Cunha?

Agência Brasil


A tentativa de cassar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de um processo no Conselho de Ética começou em 13 de outubro, 50 dias antes de ele aceitar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em 2 de dezembro - dando início ao trâmite que pode culminar na derrubada do governo petista.


Apesar disso, a presidente corre risco real de ser afastada do cargo antes de o julgamento de Cunha ser concluído.

O ritmo de análise dos dois procedimentos tem variado em grande parte devido aos interesses do presidente da Câmara, cujo cargo lhe confere poder de acelerar ou retardar o funcionamento do plenário e das comissões da Casa – apontam parlamentares tanto da base governista como de partidos independentes.

Diante disso, muitos têm questionado a legitimidade de Cunha para conduzir o processo contra Dilma.
"Um deputado que é réu (em processo no Supremo Tribunal Federal) é isento para conduzir o processo de impeachment da presidente? Eu acho que não", disse o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara.


Após adotar medidas que atrasaram a instalação da comissão especial de impeachment, o presidente da Câmara agora trabalha para acelerar seu funcionamento, convocando sessões plenárias também às segundas e sextas-feiras - o que é incomum no Congresso, que em geral funciona de terça a quinta.

O objetivo é apressar os prazos para a apresentação da defesa da presidente (dez sessões plenárias) e para a comissão especial de impeachment votar seu parecer (cinco sessões). A expectativa da oposição é que essas duas etapas sejam concluídas na segunda semana de abril.

Em seguida, o parecer será submetido ao plenário, que avaliará se aprova a abertura de um processo contra a presidente no Senado.

Está em discussão proposta do líder do Solidariedade, Paulo Pereira, o Paulinho da Força, de realizar essa votação no domingo, 17 de abril, com objetivo de atrair manifestantes contra o governo para a frente do Congresso.

Se mais de dois terços dos deputados votarem pela abertura de um processo de impeachment, tal decisão ainda terá que passar pelo crivo da maioria dos senadores. Se uma eventual decisão nesse sentido passar nas duas Casas, Dilma fica automaticamente afastada do cargo enquanto é julgada pelo Senado.


Para alguns parlamentares, a atuação inicial de Cunha no sentido de atrasar a instalação da comissão de impeachment teve como objetivo tirar o foco dos trabalhos no Conselho de Ética.

 Ele poderia ter instalado a comissão especial de impeachment no início de fevereiro, mas preferiu recorrer da decisão do STF que definiu em dezembro o rito de impeachment – como esperado, os recursos não foram aceitos.

"Ele (Cunha) não estava preocupado com o futuro do país, com a economia. Quis acirrar os ânimos para sair da vitrine", criticou o deputado Julio Delgado (PSB-MG).

Apoio da oposição?

O líder do PSOL, deputado Chico Alencar, por sua vez, acusa a oposição de ter apoiado essa estratégia: "O importante para eles é protelar (o processo do Cunha) até resolver o caso da Dilma aqui na Câmara. Eles priorizaram. 

 A questão principal é derrubar a Dilma, e Cunha é o fiador da celeridade dos trabalhos da comissão especial e da apreciação (do impeachment) em plenário".

Deputados de oposição reagem às acusações. O líder do DEM, Pauderney Avelino, diz que seu partido mantém posição pelo afastamento de Cunha.

"Nós temos que abordar uma coisa de cada vez. Independentemente do Cunha, o processo de impeachment anda.

O Cunha não tem mais nada a ver com o processo de impeachment, a questão hoje é institucional", afirmou.

"O processo dele caminha em paralelo ao de impeachment da presidente, e eu não vejo nenhuma dificuldade nisso. O primeiro que chegar ao plenário vai ser votado", acrescentou.

Um dos principais aliados de Cunha, Paulinho da Força disse que o rito do impeachment e o funcionamento do Conselho de Ética são coisas diferentes.

"No caso da comissão do impeachment, o rito foi determinado pelo Supremo.

Então você tem uma regra bem definida. No caso do Eduardo Cunha, o que acontece é que o presidente do Conselho de Ética comete uma série de irregularidades, não cumprindo o regimento da Casa e, consequentemente, o processo acaba voltando (ao início, devido aos recursos que questionaram essas supostas irregularidades)", disse Paulinho.

O problema é que parte desses recursos foi julgada por aliados de Cunha que ocupam cargos na Mesa Diretora da Câmara. Araújo, o presidente do Conselho, nega que tenha desrespeitado o regimento.

"Na fase inicial, que avaliou a admissibilidade (da denúncia contra Cunha), usaram tudo o que podiam e não podiam para retardar. Foram eles (os aliados de Cunha) que retardaram", disse o presidente do Conselho.


Próximos passos

O processo contra Cunha que corre no Conselho de Ética pede sua cassação pois ele teria mentido na CPI da Petrobras, quando foi questionado sobre se possuía contas no exterior.

Dados repassados pela Suíça à Procuradoria-Geral da República no ano passado revelaram milhões de dólares em contas naquele país ligadas ao presidente da Câmara.

Cunha apresentou na segunda-feira sua defesa. Ele tem dito que não é dono das contas, mas apenas beneficiário dos recursos.
Após a apresentação de sua defesa, começou a correr o prazo de 40 dias úteis para o conselho levantar provas e ouvir testemunhas. Cunha apontou oito pessoas para serem ouvidas, sendo dois advogados seus na Suíça.

Depois disso, haverá mais dez dias para o relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), apresentar seu relatório. Aliados de Cunha trabalham para que o conselho adote uma punição mais branda do que a recomendação de cassação.

Os deputados ouvidos pela BBC Brasil dizem acreditar que o risco de Cunha conseguir protelar a conclusão do processo agora seja menor.

"Tudo é possível. Onde puderem fazer questionamento, eles (aliados de Cunha) farão. Mas acho que o potencial de retardamento está no fim", disse Alencar, do PSOL.

"Agora o processo do Cunha deve correr tranquilamente no Conselho de Ética. O julgamento deve ser por volta do mês de junho ou julho", afirmou Paulinho da Força.

STF

Paralelamente ao processo no Conselho de Ética, Cunha enfrenta ações no STF.
No início do mês, ele se tornou réu em um processo criminal, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentro do esquema de corrupção da Petrobras.

Há ainda outros dois inquéritos contra ele na Operação Lava Jato que podem resultar em outras ações.

Além disso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou em dezembro que o Supremo determine o afastamento de Cunha da Câmara dos Deputados sob o argumento de que ele usa o mandato para atrapalhar investigações contra si. No entanto, não há previsão de quando o STF analisará esse pedido.
 


PMDB deve romper com Dilma com 70% dos votos A avaliação é de aliados de Michel Temer. Planalto já trabalha com debandada e articula manter apoio de ministros da legenda


Michel Temer e Dilma

 Especialistas dão a dica para não cair na mentira: informação chamativa, mas sem fonte, sem data e com erros de português é para levantar suspeita. Na dúvida, a recomendação é não compartilhar.

Abrafosfo - #‎SANCIONADILMA - Liberação da Pílula do Câncer

Campanha ‪#‎SANCIONADILMA‬!
Brasileiros em diversas partes do Brasil e do mundo pedem a solidariedade da presidente para que sancione o projeto de lei nº 3, de 2016, em favor do uso compassivo da fosfoetanolamina sintética.
#sancionadilma ‪#‎abrafosfo‬

 
 
Resultado de imagem para pilula do cancerFalta apenas mais um passo, SANÇÃO da presidente da república. Queremos apenas o direito de tentar, nada além disso. A Fosfo Sintética não…
 
 

sexta-feira, 25 de março de 2016

PMDB decide na próxima terça-feira (29) se sai ou fica no governo. Catorze diretórios estaduais já declararam apoio ao rompimento.

A semana que vem vai ser decisiva para as relações entre o PMDB e o governo.

Imagem para o resultado de notíciasO vice-presidente da República, Michel Temer, cancelou uma viagem que faria a Portugal para comandar, como presidente do partido, as conversas que antecedem a reunião em que vai ser decidido se o PMDB continua ou não no governo. 

Até agora, 14 diretórios estaduais defendem o rompimento.

Está na programação do encontro. Na próxima terça-feira (29), Michel Temer seria o principal conferencista, em Lisboa, do Seminário Luso-Brasileiro de Direito Constitucional.


No mesmo dia da reunião do diretório nacional do PMDB, que vai decidir se o partido sai ou não do governo. Na quinta-feira (24), Temer cancelou a viagem. 

Temer não vai para Portugal, mas também não vai participar da reunião do diretório.

Ministros e senadores que ainda apoiam o governo pediram para ele ficar no Brasil e tentar uma solução para um impasse que é certo.

 O PMDB tem centenas de cargos no governo, sete ministérios e o desembarque não vai ser unânime. 

Querem, então, que Temer articule como vai ser a saída. Quem sair vai ter um prazo? Vai se licenciar do partido? Aliados de Temer também acharam importante ele ficar no Brasil para garantir uma vitória expressiva na reunião do diretório.

“O fato do PMDB tomar essa decisão na terça-feira necessariamente não vai significar que os ministros saiam batendo porta e deixem os assuntos graves pendentes sem que haja um encaminhamento político-administrativo às questões. 

Evidentemente vai se discutir um mecanismo para isso, que pode ser um prazo, que pode ser até aqueles que quiserem ficar, que quiserem cumprir, eles devem se desfiliar, pedir uma licença do partido”, afirma o ex-ministro Moreira Franco.

Na quarta-feira (23), o PMDB do Rio, do governador Luís Fernando Pezão, do prefeito Eduardo Paes e do líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani, aliados da presidente Dilma Rousseff, informou para Temer que vai votar pelo afastamento do governo. Foi durante a visita do vice-presidente ao governador Pezão, que está com câncer. 


A bancada do PMDB do Rio é a maior do partido na Câmara, com 12 deputados. 

Na mesma quarta-feira em que o PMDB do Rio avisou que vai votar pelo desembarque, o governo exonerou um indicado de Michel Temer, o presidente da Funasa, a Fundação Nacional de Saúde, Antonio Henrique Pires.

 Ele e o vice-presidente ficaram sabendo da demissão pelo Diário Oficial de quinta-feira, o que irritou muito a ala que quer deixar o governo.

Além do Rio, outros 13 diretórios peemedebistas já tomaram a decisão de romper com o governo.
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Entre eles, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso do Sul.

Sem Dilma, retomada dos investimentos seria ‘instantânea’, diz presidente da Riachuelo




 
BBC Brasil -

Presidente da Riachuelo - uma das maiores redes do varejo brasileiro - Flávio Rocha defende que o empresariado do país precisa "sair da toca" sobre suas posições políticas para garantir uma guinada liberal no Brasil - caminho que, na sua avaliação, poderia tirar o país da crise.

Rocha foi um dos primeiros empresários brasileiros a se posicionar abertamente a favor da saída de Dilma Rousseff da Presidência e diz acreditar que, nesse caso, haveria uma rápida retomada dos investimentos na economia real. 

“Seria instantâneo”, defende. “É o que está acontecendo na Argentina. Não precisou de dez dias para a criação de um círculo virtuoso.”

Otimista sobre um eventual governo Michel Temer, o empresário se recusa a comentar a possibilidade do vice-presidente também ser “derrubado” pela Operação Lava Jato. 

“Cada agonia em sua hora”, diz.

Defensor de um Estado mínimo, ele acredita que o eleitor brasileiro está cansado do que define como as propostas “de inspiração estatizante ou ligadas a social-democracia” dos partidos tradicionais e está preparado para um projeto pró-livre mercado:

 “(Hoje) temos trinta e tantos partidos, mas nosso cenário político é mais ou menos como aquele livro: cinquenta tons de vermelho e cor-de-rosa”.
Confira abaixo a entrevista que ele concedeu a BBC Brasil sobre a crise política:

BBC Brasil - O senhor tem se posicionado a favor do impeachment, mas mesmo se o afastamento da presidente for aprovado, há incógnitas sobre a estabilidade de futuros arranjos políticos. Não é arriscado assumir uma posição nesse cenário incerto?

Flávio Rocha – Acho que estamos em uma troca de ciclos que implicará em uma mudança no papel do Estado no Brasil. Encerramos um triste ciclo de mais uma tentativa de usar o Estado como indutor do desenvolvimento, que no mundo todo só gerou empobrecimento e desemprego. 

E há condições para uma virada de página em direção a um modelo pautado pelo binômio democracia e livre mercado, que é como se consegue a prosperidade.
O eleitor brasileiro está mais maduro, o que favorece a virada. 

Está deixando de ser um eleitor súdito para ser um eleitor cidadão, que vê o Estado mais ou menos como sua operadora de telefonia ou TV a cabo:

um prestador de serviço do qual deve ser cobrado eficiência e baixo custo. Esse será o estopim da mudança, que pode acabar com esse Estado gigantesco, hipertrofiado, um Estado de 40% do PIB que existe para garantir os seus próprios privilégios.

O novo ciclo será marcado pela busca do Estado prestador de serviço e eficiente.

Mas esse novo modelo pressupõe um empresariado mais protagonista. Os que investem e dão empregos serão uma liderança necessária nesse processo. 

Quando eu me posicionei, há algum tempo, realmente pouquíssimos empresários tinham se manifestado. Mas vejo com muita alegria cada vez mais lideranças empresariais conscientes de seu novo papel “saindo da toca”.

BBC Brasil - Temer foi citado pela Lava Jato. O presidente da Câmara e do Senado também são investigados. Até que ponto um impeachment de Dilma é o fim da crise?

Rocha - O impeachment vai significar o fim desse ciclo que eu acabei de mencionar.

 Temer tem grande habilidade política e seria capaz de dar um propósito (ao governo) e criar homogeneidade de ação no Congresso.

O PMDB tem um plano de governo que acredito ser a síntese das medidas mais urgentes para o Brasil hoje – A Ponte para o Futuro.

 Tenho a impressão de que, com o compromisso de não ser candidato a reeleição, Temer vai fazer do seu grande projeto de vida colocar em prática essas medidas e garantir a transição.

 Seria um legado excepcional para o próximo presidente.

BBC Brasil - Mas há a incógnita da Lava Jato. E se o escândalo derrubar Temer?

Rocha - Cada agonia na sua hora. 

O fundamental agora é reconhecer que o pior cenário seriam três anos com o transatlântico à deriva.

O atual governo não tem condições de liderar o processo de reconstrução nacional. Uma virada de página seria um alento, uma esperança.

Mas devemos lembrar quão terrível foi aquele período da história argentina em que havia uma troca intensa na Casa Rosada. 

No domingo almocei com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ele me disse que teve uma semana em que ligou três vezes para a Argentina para dar os parabéns ao novo presidente.

Esse seria um cenário bastante aterrador também.

BBC Brasil - Um eventual governo Temer teria incentivos para fazer um ajuste fiscal duro, como defendem os mercados, em ano de eleição?

Rocha - O Ponte para o Futuro explicita isso e acho que ajuda o fato de não haver a tentação eleitoral. 

Como disse, a grande motivação dele deve ser entrar para a história tirando o Brasil do atoleiro, assumindo as medidas amargas que o momento precisa.

BBC Brasil - Segundo institutos de pesquisas, se houvesse eleições hoje, a vencedora seria Marina Silva. Como o senhor vê isso?

Rocha - Não vejo a Marina comprometida ou personificando esse novo desenho de Estado sobre o qual falei. Acho que existe ainda um “recall” muito forte da exposição e performance que ela teve na campanha presidencial.

E um desgaste de outros candidatos pelas citações na Lava Jato.

BBC Brasil - O mercado financeiro parece animado com a possibilidade de uma saída da atual presidente. Como empresário do varejo, que efeito acha que isso teria nos investimentos na economia real?

Rocha - Seria instantâneo.
Bastaria uma troca da sinalização. É o que está acontecendo na Argentina. 
Não precisou de dez dias para a criação de um círculo virtuoso. 
A partir do momento que você sinaliza que está entrando em campo um governo que entende as delicadas engrenagens do livre mercado e vai colocar a sua sabedoria a favor do desenvolvimento, o fluxo de investimentos se restabelece e a confiança desabrocha.

BBC Brasil – Como assim? Basta a presidente sair que os empresários voltam a investir? O senhor vai abrir mais lojas se a Dilma cair?

Rocha - Não. Acho que a gente volta ao patamar anterior de crescimento. 

Quebramos nosso recorde de investimentos no ano passado. Mas tiramos o pé do acelerador Agora a ordem é proteger o caixa, porque a gente não sabe por quanto tempo vai ter de prender a respiração nessa travessia.

 Mas acho que encerrado esse capítulo e iniciado o novo ciclo, o Brasil vai “bombar” de novo

Só pode ser pessimista com o Brasil quem está olhando o curto prazo e toda essa sucessão de equívocos. 

O próximo ciclo vai ser de um pais normal de livre mercado.

BBC Brasil – A crise política é o principal entrave ao crescimento?

Rocha - A crise política é a consequência.

O problema é a falta de projeto. 

Como o governo vai exigir sacrifício e união do Congresso se dentro do Planalto não há consenso sobre o que fazer. 

Há até ministro contra a reforma da Previdência.

Qual o projeto de país desse governo? É difícil saber. 

Talvez até porque isso seja inconfessável, uma coisa ideologizada. 

Na falta de um sonho para ser construído, fica todo mundo olhando para o próprio umbigo e defendendo o seu.

BBC Brasil - Há quem veja a possibilidade de um ‘cenário italiano’ precipitado pela Lava Jato, no qual um líder populista ou outsider surgiria do colapso dos partidos tradicionais (na Itália, Sílvio Berlusconi assumiu após a Operação Mãos Limpas). Como vê isso?

Rocha – O vácuo que existe na nossa política é de um partido que assuma o ideário de um desenvolvimento via livre-mercado. Temos trinta e tantos partidos, mas nosso cenário político é mais ou menos como aquele livro: cinquenta tons de vermelho e cor-de-rosa. 

São todos partidos de inspiração estatizante ou ligados a social democracia.

Apenas mais recentemente surgiu o Partido Novo, o primeiro com compromisso com o ideário liberal.

Eu tenho a convicção que é esse o caminho para a prosperidade e vejo essa demanda também nos eleitores.

BBC Brasil - Para o senhor, o eleitor brasileiro está cansado da social-democracia?

Rocha - Exato. Acho que o brasileiro se cansou dessa experiência socializante.

Nós competimos com países que têm Estados de 12%, 15%, 17% do PIB. Aqui, depois da constituinte era 22%. Hoje temos 37% de carga tributária, com mais 10% de déficit publico.

E o que é social-democracia? Na Rússia, na Revolução de 1917, existiam os bolcheviques que queriam o socialismo pela via violenta e os mencheviques, que queriam pela via democrática. 

Os primeiros prevaleceram e tomaram o poder pela força e os últimos deram origem a social-democracia. Mas eles queriam a mesma coisa.

O socialismo fracassou em todas as ocasiões em que foi testado. 

Mas, como disse o Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central), é como o vampiro da meia-noite: ressuscita quando menos se espera, com outras roupagens. 

Há alguns anos ressurgiu na América Latina travestido de socialismo bolivariano e fez esse estrago no continente.

BBC Brasil - Há uma social-democracia forte na Europa, com relativo sucesso.

Rocha - Muita gente cita os países escandinavos como social-democracia. São países que foram muito prósperos enquanto eram capitalistas, se transformaram em social-democracia e estagnaram.

É o capitalismo democrático que gera prosperidade porque liberta o espírito gerador de riqueza natural do ser humano.

BBC Brasil - A crise de 2008 não mostrou que o mercado com muito poder e pouca regulação também pode trazer problemas?

Rocha
Não defendo o Estado inexistente. Defendo o Estado mínimo, com uma atuação na regulação mínima.

O mercado é como um cão farejador, que tem um faro mais apurado que o do ser humano. O bom caçador usa isso para encontrar seu caminho, mas não é o cachorro quem manda.

BBC Brasil - E a corrupção no setor privado? A própria Lava Jato revelou que também há empresários corruptos.

Rocha - Tem empresários e empresários.

Não confunda Flávio Rocha, um empresário de mercado que acorda de manhã e calcula como produzir um vestido ao melhor custo para a dona Maria, com o empresário que acorda e se pergunta para quem tem de dar propina para conseguir uma obra pública ou fazer uma plataforma de petróleo superfaturada. 

São duas coisas diferentes: o empresário de mercado e o empresário de conluio, que é o câncer desse estado hipertrofiado. 

Um fator de aumento da corrupção do Estado já tão corrompido.

A livre concorrência ajuda a acabar com a corrupção. 

Por exemplo, se eu tiver na Riachuelo um comprador de gravatas corrupto que tenha feito um acerto com o fornecedor, a gravata será mais cara e a Riachuelo vai perder participação no mercado. Isso não acontece na Petrobras.

BBC Brasil - O senhor defende que papel para o Estado?

Rocha - Um país como o nosso precisa de um Estado de 20% a 25% do PIB. 

Na última década, 18 pontos percentuais de economia informal se formalizou no Brasil.

Isso ajudou a elevar a produtividade desses setores, mas também houve um repasse maior de dinheiro para o setor mais ineficiente do pais - o estatal. 

Se lá atrás tivéssemos colocado um freio na participação do Estado no PIB e aproveitado essa maior receita para reduzir as alíquotas (de impostos) não tenho dúvidas que a China seria aqui.

Estaríamos crescendo.

BBC Brasil – De onde cortar nos gastos públicos?

Rocha - Por exemplo, no meu estado, o Rio Grande do Norte, o grande escândalo agora é que há quase 3 mil funcionários (públicos) fantasmas, com salários que chegam a R$ 60 mil.

Isso quebra definitivamente a crença de alguns de que o Estado seria um Robin Hood que pega dos ricos para distribuir aos pobres. 

É o Robin Hood às avessas.

Tira de uma população extremamente pobre, como a do Rio Grande do Norte, para alimentar marajás.

Delação do ex-deputado Pedro Correa Ele cita Lula, Augusto Nardes, Aécio e emenda de reeleição de FHC. Correa foi condenado a 20 anos de prisão por corrupção e lavagem.

Resultado de imagem para ex-deputado Pedro Correa
Vladimir Neto 
Da TV Globo, em Brasília


Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" cita partes do acordo de colaboração premiada assinado entre o ex-deputado Pedro Correa e o Ministério Público Federal. A TV Globo confirmou que esses trechos divulgados fazem parte da delação do ex-deputado.

Um dos anexos desse acordo de delação, segundo o jornal, é intitulado "mesada de Augusto Nardes".


Nardes é ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com a reportagem, Correa afirmou que, entre 2003 e 2005, quando Nardes era deputado federal pelo Partido Progressista, o PP, ele estava entre os nomes da bancada da Câmara que recebiam propina arrecadada pelo  deputado José Janene, morto em 2010, junto à Petrobras e a outros órgãos com diretorias indicadas pelo PP.

Também segundo o jornal, Pedro Correa apresentou uma lista de operadores de propina e incluiu o nome de Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, e uma de suas principais assessoras, como a responsável por conduzir movimentações financeiras ligadas ao tucano.

A citação à irmã de Aécio é a primeira numa lista que inclui nomes como Marcos Valério, operador do mensalão, e Benedito Oliveira, investigado na Operação Acrônimo, que apura suspeitas de irregularidades na campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais em 2014.

A "Folha de S.Paulo" diz ainda que a delação do ex-deputado tem um anexo sobre o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem como foco a votação que aprovou a emenda constitucional da reeleição em 1997.

Segundo o relato, o ex-presidente contou com apoio financeiro do empresariado para aprovar o projeto da reeleição.

O então presidente do conselho de administração do Banco Itaú, Olavo Setubal, morto em 2008, é mencionado como alguém que ajudou FHC.


O ex-deputado disse, segundo jornal, que Olavo Setubal dava bilhetes a parlamentares que acabavam de votar, para que se encaminhassem a um doleiro de Brasília e recebessem propinas em dólares americanos.

A delação do ex-deputado Pedro Correa tem pouco mais de 70 anexos, cada um com um tema. Segundo o jornal, cinco desses anexos se referem à presidente Dilma Rousseff e outros cinco ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos fatos apontados por Pedro Corrêa envolvendo o ex-presidente Lula é uma reunião entre os dois, o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, e José Eduardo Dutra, na época presidente da Petrobras.

Nessa reunião, teria sido  acertada a nomeação de Paulo Roberto Costa para o cargo de diretor da Petrobras.

Segundo o relato, José Eduardo Dutra, que morreu no ano passado, era contra a nomeação mas Lula atuou a favor de Paulo Roberto Costa, que depois se tornaria o primeiro delator da Operação Lava Jato, acusado de receber propina.

De acordo com Pedro Correa, José Eduardo Dutra disse nessa reunião: "Mas Lula, eu entendo a posição do conselho. Não é da tradição da Petrobras, assim, sem mais nem menos, trocar o diretor". Ao que o ex-presidente Lula respondeu: "Se fossemos pensar em tradição, nem você era presidente da Petrobras e nem eu era presidente da República".

O jornal afirma que, apesar das revelações, há pouca prova documental apresentada pelo ex-parlamentar. Pedro Correa, depois de uma longa negociação, deve começar a prestar depoimentos e a apresentar as provas que tem a partir da semana que vem.


Versões dos mencionados
Augusto Nardes afirmou ao jornal que o envolvimento de seu nome na delação é "uma retaliação pela oposição que fazia dentro do PP". Diz que foi candidato independente e não contou com o apoio de Pedro Correa, na época presidente do partido.

O senador Aécio Neves declarou à "Folha" que Andrea Neves, irmã dele, não conhece e jamais teve contato com Pedro Correa. O senador também enfatizou que repudia as falsas acusações mais uma vez repetidas sem indícios que possam minimamente comprová-las.

Ao tomar conhecimento da citação envolvendo a compra de votos na emenda de reeleição em seu governo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou o relato como "ridículo".

O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, disse ao jornal que fica "profundamente indignado" ao ver o nome do pai dele, Olavo Setúbal, "absurdamente envolvido numa história sem comprovações".


Setúbal disse que ele era "um homem absolutamente ético e tenho convicção de que jamais se envolveu em nada parecido com o que, covardemente, o ex-deputado descreveu."

Setubal declarou ainda ao jornal que o pai dele não participava de qualquer atividade politico-partidária desde 1986 e não há nenhum indício de que essa história possa ter fundamento.

O Instituto Lula disse que não comenta falatórios e "quem quiser levantar suspeitas em relação a Lula que apresente provas.
A defesa de Pedro Correa não quis se manifestar.

Pressão sobre Dilma pode aumentar com perda de benefícios a desempregados


Por Silvio Cascione



BRASÍLIA (Reuters) - Mais de 2 milhões de brasileiros irão perder o seguro-desemprego até junho, segundo dados obtidos pela Reuters, o que ameaça corroer ainda mais o apoio à presidente Dilma Rousseff quando ela mais necessita de amparo.

Dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho mostraram uma média de 492 mil seguros-desemprego por mês vencendo de fevereiro a junho, o que irá tirar de muitas famílias uma fonte de renda crucial. 

O benefício é oferecido pelo período máximo de cinco meses.

O vencimento do benefício pode alimentar a frustração e dar combustível a uma onda crescente de protestos contra o governo federal, justamente no momento em que tramita na Câmara dos Deputados o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente.

Mais de um milhão de brasileiros participaram das manifestações de rua deste mês.

Entre as razões para o descontentamento está o escândalo de corrupção na Petrobras, que inibiu os investimentos na maior economia da América Latina, em meio a um quadro de recessão.

Economistas acreditam que a recessão, a pior em uma geração, irá durar até o resto do ano, elevando a taxa de desemprego para mais de 10 por cento – atualmente ela é de 9,5 por cento. 

O número de pessoas sem trabalho que irão perder o seguro-desemprego pode se tornar uma fonte de insatisfação ainda mais importante.

Devido à gravidade da crise, os desempregados estão passando meses à procura de trabalho em vão.

Cerca de um terço dos desempregados brasileiros estão desocupados há mais de seis meses – a taxa mais alta em 10 anos, de acordo com informações oficiais.

"Há um círculo vicioso no qual a paralisia política alimenta a recessão econômica, que reforça a crise política", disse o analista da empresa de consultoria Tendências Rafael Cortez. 
 
"GANÂNCIA DOS POLÍTICOS"

A análise de pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma na Câmara dos Deputados se concentra nas alegações de que ela manipulou as contas do orçamento do governo, fazendo com que parecessem estar melhores do que estavam, para se beneficiar na reeleição em 2014. 

Se a Câmara aprovar a abertura de um processo, caberá ao Senado também avaliar se o pedido é procedente e julgar a presidente, que ficaria afastada do cargo durante o processo.

Como muitos desempregados, Fabio Lorusso está perdendo a paciência.

O profissional de relações públicas de 30 anos foi demitido em julho passado e está morando com os pais desde que o seguro-desemprego a que tinha direito acabou em dezembro.

 Ele culpa o escândalo na Petrobras, no qual promotores descobriram bilhões de reais em pagamentos de propinas a políticos da base governista, pela interrupção nos investimentos.

"É a ganância dos nossos políticos – as pessoas que estão nos roubando – que está manchando nossa imagem no exterior e nos dando menos oportunidades", disse. "Deveria haver mais manifestações.
  Não vamos mais ficar de cabeça baixa".

Santa Catarina - Programa em SC oferece 750 vagas para cursos gratuitos na área digital Geração TEC tem opções de marketing digital, e-commerce e redes sociais. Inscrições podem ser feitas até dia 25 de fevereiro pela internet.

Um programa oferecido pelo governo de Santa Catarina abriu inscrições para 725 vagas de formação profissional na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TEC) em 15 diferentes cidades catarinenses.
 
Do G1 SC
 
O chamado Geração TEC oferece cursos gratuitos de curta duração com o objetivo de formar novos profissionais. São 400 vagas para marketing digital, 200 para e-commerce e 125 para redes sociais.

As inscrições seguem até dia 25 de fevereiro e devem ser feitas na página do programa.

O curso de marketing digital será oferecido nas cidades de Blumenau, Brusque, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Palhoça, Rio do Sul, São Bento do Sul, São José e Tubarão. Já o de e-commerce, em Blumenau, Florianópolis, Joinville, Palhoça e Tubarão.

A capacitação em redes sociais será disponibilizada em Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba e São Bento do Sul.

Para participar, os candidatos devem ter no mínimo 17 anos, ter completado o ensino médio ou estar cursando o último ano, e ter conhecimentos básicos de lógica, inglês e matemática.

O Geração TEC é uma parceria entre o Instituto Internacional de Inovação (I3) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). 

Desde que foi criado, em 2011, o programa já capacitou mais de 6 mil pessoas em Santa Catarina.

Sabesp pede autorização para acabar com bônus e multa na conta de água

Solicitação foi feita à agência reguladora do setor em SP, a Arsesp.
Companhia anunciou pedido em comunicado ao mercado na quinta (24).

 

Márcio Pinho 
Do G1 São Paulo
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pediu à agência que regula o setor de saneamento e energia no estado, a Arsesp, uma autorização para acabar com a concessão do bônus e da multa na conta de água em São Paulo.

O objetivo da agência é deixar de aplicar o bônus e a multa a partir das leituras de medidores a serem realizadas em maio.

A solicitação foi informada aos acionistas da companhia e ao mercado em geral por meio de comunicado divulgado na quinta-feira (24) no site da companhia.

O bônus e a multa foram algumas das medidas adotadas pelo governo a partir de 2014 para o combate à crise hídrica no estado. 

O Sistema Cantareira, responsável por abastecer 5,7 milhões de consumidores no estado, operou no volume morto por 18 meses e só saiu do "vermelho" em dezembro de 2015. No último dia 7, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que "a questão da água está resolvida no estado".


Também em dezembro do ano passado, a Sabesp pediu à Arsesp autorização para conceder o bônus e a multa até o final de 2016 ou até que houvesse maior previsibilidade da situação hídrica. Agora, a companhia diz que "a situação hídrica atual permite uma maior previsibilidade sobre as condições dos mananciais". O Cantareira, por exemplo, opera com 34,8% de volume útil nesta sexta-feira (25).

A concessão do bônus e da multa impactavam no caixa da Sabesp. Em janeiro deste ano, por exemplo, a Sabesp deixou de arrecadar R$ 79,4 milhões com o bônus na fatura, mas arrecadou mais da metade desse valor, um total de R$ 49,6 milhões com a sobretaxa.

Mudanças
Desde fevereiro, com autorização da Arsesp, a Sabesp já adotava um novo cálculo para a concessão do bônus com base em um Consumo Médio de Referência (CMR). 


Até o fim de 2015, o CMR correspondia à média de consumo no período fevereiro 2013 a janeiro 2014. Já o novo CMR passou a ser calculado pela multiplicação do antigo CMR por 0,78, o que na prática tornava a obtenção de bônus mais difícil.

Os moradores que conseguiam economizar entre 10% e 15% tinham desconto de 10% na conta. 

Os que diminuíam o gasto entre 15% ou 20% recebiam bônus de 20%. Já as residências que economizavam 20% ou mais recebiam desconto de 30% na conta de água.

A cobrança das multas não tinha sido alterada. Residências que consumiam até 20% além da média pagavam conta 40% mais cara. Já as que excederem os gastos em mais de 20% recebiam multa de 100% no fim do mês.

Corte na redução de pressão
 
A Sabesp diminuiu, em média, sete horas diárias o período de redução de pressão na rede de abastecimento de água na capital paulista e em cidades da Grande São Paulo.


 Trata-se de outra das medidas de combate à crise hídrica, mas que também foi usada ao longo dos anos, desde 1990, para combater o desperdício e evitar vazamentos na rede em horários de baixa demanda.

Até 18 de dezembro do ano passado, 12 dias antes de o Sistema Cantareira sair do volume morto, a redução de pressão durava, em média, 15 horas diárias, normalmente no período da tarde e noite. Com as mudanças, o período médio caiu para 8 horas diárias, no fim da tarde e madrugada.

A Sabesp disponibilizou na internet a relação dos bairros, por cidade, os horários em que haverá redução de pressão. A companhia recomenda que o morador tenha reserva de água adequada ao consumo dos usuários por 24 horas e que verifique se as instalações internas estão ligadas à caixa de água e não diretamente à rede da rua.

A redução de pressão representa 52% do consumo de água registrado na região metropolitana, segundo dados da companhia na primeira quinzena de 2016. Apesar de aliviar o racionamento, a Sabesp disse, em nota, que a prioridade continua sendo a recuperação dos mananciais.
Vista da represa Jaguari-Jacareí na cidade de Bragança Paulista, que integra o Sistema Cantareira de abastecimento de água, no interior paulista, no dia 21 de janeiro (Foto: Carlos Nardi/Estadão Conteúdo)Vista da represa Jaguari-Jacareí na cidade de Bragança Paulista, que integra o Sistema Cantareira de abastecimento de água, no interior paulista, no dia 21 de janeiro (Foto: Carlos Nardi/Estadão Conteúdo)

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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