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sábado, 15 de agosto de 2020

Quarentena continuará até que haja vacina contra a Covid-19, afirma secretário da saúde de SP - Em entrevista à Jovem Pan, o dr. Jean Gorintcheyn explicou que políticas de distanciamento social e uso de máscaras serão mantidos

3 de testes

O secretário da saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em entrevista ao Jornal da Manhã deste sábado (15), afirmou que acredita que a quarentena se estenderá no estado até que haja uma vacina comprovadamente eficaz contra a Covid-19 liberada. “Nós temos que entender que só voltaremos ao normal quando tivermos vacina, antes disso estamos progredindo para um novo normal, que é a fase azul do Plano SP, estamos na fase 3 ainda, bem distante. Temos que avançar, de forma lenta, gradual e progressiva, para fazer as aberturas de forma segura, dando tranquilidade para as pessoas retomarem suas atividades, que são essenciais ao País. Mas temos que poupar a saúde de todos. Esse retorno faseado vai ter que acontecer, a quarentena, enquanto não tivermos a vacina, as políticas de distanciamento e máscaras deverão ter que acontecer, infelizmente.”

O infectologista traçou um panorama do que se vê hoje no estado: “Temos o Plano SP que dá essa questão das aberturas amparadas pelos dados, número de leitos, mortes e casos. Hoje temos 84% na fase amarela, foi a primeira semana que conseguimos isso. Tivemos a ocupação de leitos de UTI menor que 80%, média de 58%, [esses dados] fazem com que a flexibilização pudessem acontecer. Mas sempre com as manobras de vigilância. Todos esses protocolos foram feitos para que haja um prosseguimento disso.”

O estado de São Paulo aposta na Coronavac, vacina do laboratório chinês Sinovac que já está na fase 3 de testes. Jean Gorinchteyn ressaltou qual será o andamento, já que 12 centros estão testando 9 mil voluntários escolhidos a partir de mais de 1 milhão de inscritos. “É uma fase bastante adiantada, a fase 3, não houve efeitos colaterais de risco para quem a usasse. Hoje temos avaliação da segurança novamente e tem sido acompanhada de forma minuciosa pelo Instituto Butantan, além da supervisão internacional. Caso os protocolos mostrem efetividade da vacina, com produção de anticorpos contra o vírus por período prolongado, esses voluntários serão acompanhados por 3 meses e, caso seja comprovada, ela será liberada pela Anvisa para, regulamentada, possa ser distribuída. Essa distribuição deve começar em dezembro ou, no mais tardar, em janeiro. O que se desenha é que a política de vacinação seguirá a da gripe, com grupos prioritários, idosos, pacientes com comorbidades, populações indígena, serviços de saúde. Ela será objetivada para todo país, apesar de ser um acordo de SP. Se ela não der certo, torceremos para algum dar certo, seja de Oxford, ou qualquer outra.”

Enquanto isso, a estratégia de SP segue no programa amplo de testagem: “Vamos ampliar para 100 testes para cada 100 mil habitantes, isso para nós é muito importante. A testagem teve um incremento especialmente em julho, tivemos tanto na rede pública e privada, para que conseguíssemos chegar a 40 mil testes por dia, isso é fundamental, é o que mostra a realização de controles da pandemia, para detectar precocemente, impedindo pessoas de se contaminarem, isso diminui internações e número de mortes. Testar é importantes para impedir que aqueles que estejam diante de alguém infectados fiquem doentes, seja no ambiente social ou profissional, evitando a dispersão da pandemia.”

Jovem Pan > Notícias > Brasil > Quarentena

Datafolha: 47% isentam Bolsonaro de culpa por 100 mil mortes no Brasil

Uma pesquisa Datafolha aponta que, para 47% dos entrevistados, o presidente Jair Bolsonaro não tem culpa pelas mais de 100 mil mortes pelo novo coronavírus no Brasil. Para 11%, Bolsonaro é o principal culpado. 41% consideram o presidente um dos culpados, mas não o principal e 2% não souberam responder. A pesquisa foi realizada em 11 e 12 de agosto, com 2065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Ainda no tema covid-19, 49% dos entrevistados não veem o presidente como responsável pelo avanço da pandemia no país. Em pesquisa anterior, feita entre os dias 25 e 26 de maio, o percentual era de 45%. 33% consideram Bolsonaro muito responsável, o mesmo número da pesquisa anterior. Já 16% consideram o presidente da República um pouco responsável; esse percentual era de 20% no fim de maio. Para 49%, o Brasil não fez o necessário para evitar as mais de cem mil mortes. Em levantamento realizado pelo Datafolha entre os dias 23 e 24 de junho, esse percentual era de 54%.

instituto ainda perguntou se o governador do estado do entrevistado é responsável pelo avanço do coronavírus no Brasil. Para 55%, não é responsável. No fim de maio eram 58%. Agora, 24% consideram o governador do próprio estado muito responsável. Entre os dias 25 e 26 de maio, eram 19%. 88% não souberam dizer o nome do ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello. 10% sabiam o nome, já dois por cento disseram outro nome.

Em encontro virtual promovido pelo movimento dos trabalhadores sem terra, o MST, o ministro do supremo tribunal federal, Gilmar Mendes, defendeu as decisões da Corte durante a pandemia. Mendes afirmou que existe um “sem número de questões” no STF sobre a crise da covid-19 e repudiou o que classificou como “tentativa de tratar a pandemia de maneira atenuada”. O ministro do Supremo disse ainda que o enfrentamento à pandemia exigiria harmonia entre poderes, o que não ocorreu. Participaram do encontro o governador do Maranhão, Flávio Dino, e os presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do PDT, Carlos Luppi, sindicalistas e ex-ministros petistas, além do líder do MST, João Pedro Stédile.

Com informações da repórter Camila Yunes - jovempam

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

URGENTE: GILMAR MANTÉM QUEIROZ E MULHER EM PRISÃO DOMICILIAR

Gilmar Mendes acaba de derrubar a prisão de Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar. Com isso, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e a mulher não precisarão mais voltar à cadeia, como havia determinado ontem o ministro Félix Fischer, do STJ.

O habeas corpus foi apresentado na noite de domingo (9). Como antecipamos, Gilmar Mendes aguardou a decisão de Félix Fischer sobre o caso antes de decidir.

Apesar de a decisão de Fischer ter sido assinada no início da noite de ontem, Queiroz não foi para a prisão porque não recebeu a ordem em sua casa. Ele chegou a sair pela manhã, para exames que estavam autorizados, e voltou para seu apartamento no bairro da Taquara, no Rio.

Ontem, Gilmar Mendes pediu informações sobre o caso de Queiroz à Justiça do Rio de Janeiro e ao STJ, mas hoje, após novo pedido de liminar, despachou antes da chegada dos papeis.

Fischer havia acolhido recurso do Ministério Público Federal contra decisão do presidente do STJ, João Otávio de Noronha, que, no plantão durante o recesso de julho, permitiu que Queiroz e Márcia, então foragida, ficassem em prisão domiciliar.

Em sua decisão, Fischer havia determinado que o Tribunal de Justiça do Rio avaliasse o habeas corpus apresentado à segunda instância com urgência, porque os desembargadores remeteram o pedido diretamente para o STJ sem analisá-lo.

Ele é o relator sorteado do caso no STJ, mas estava afastado por motivos de saúde. Chegou a passar por uma cirurgia e, depois de alta médica, teve uma recaída. No último sábado, voltou para casa e reassumiu os processos do gabinete


Era preciso levar a pandemia a sério', diz Gilmar em recado a Bolsonaro

Durante videoconferência promovida pelo MST hoje, o ministro Gilmar Mendes enviou recados claros ao presidente Jair Bolsonaro. Disse que, ao contrário do que vem dizendo o presidente, o STF agiu durante a pandemia para “evitar uma série de abusos”, e não para limitar a ação do governo federal no combate ao novo coronavírus.
“Enfatizamos sempre a necessidade de que nos pautássemos por uma medicina calcada em evidencias. Que fortalecêssemos as condições de governadores e prefeitos que defendessem a aplicação das orientações da OMS. Que não permitíssemos que, em lugar de medicamentos testados, se advogasse a utilização de placebos ou de falsos medicamentos. Era preciso que se levasse a pandemia a sério”, disse o ministro.
Gilmar falou em defesa da decisão do STF que declarou que os estados e municípios, e não só a União, são responsáveis por adotar medidas de combate à Covid-19 com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde.
Desde a decisão, em março, Bolsonaro vem dizendo que o Supremo tirou dele poderes de agir no combate à pandemia.

Gilmar, então, disse hoje que “o tribunal defendeu a aplicação rigorosa do texto constitucional”. Para ele, o STF criou uma “jurisprudência de crise” e “não faltou ao Brasil; combateu o bom combate”.

Ele lembrou “abusos” que considera terem sido cometidos pelo governo Bolsonaro. Citou, por exemplo, a ideia de que as medidas provisórias, durante a crise, tivessem prazo ilimitado, o que permitiria ao governo editar decretos-lei; e a classificação de casas lotéricas, igrejas e salões de beleza como “serviços essenciais” para que voltassem a funcionar.

“Tudo isso resultaria numa grande confusão federativa”, declarou Gilmar.

‘Era preciso levar a pandemia a sério’, diz Gilmar em recado a Bolsonaro

O antagonista 

Queiroz trabalhou 'arduamente' para destruir provas, diz Fischer - Por Redação O Antagonista

 Na decisão que mandou Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar de volta para a cadeia, o ministro do STJ Félix Fischer afirmou haver indícios de que os dois “supostamente já articulavam e trabalhavam arduamente, em todas as frentes, para impedir a produção de provas e/ou realizar a adulteração/destruição destas”, informa o Globo.

Por isso, “única medida apropriada” para o casal, para o ministro, é a prisão preventiva, e não a prisão domiciliar, concedida em julho pelo presidente do STJ, João Otávio de Noronha.

Fischer considerou que Queiroz teve sucesso na obstrução das investigações porque apenas um dos investigados no esquema de rachadinha prestou depoimento aos investigadores.

“Há diversos relatos sobre adulteração de folhas de ponto de servidores que estariam em atuação irregular na Alerj. As manobras acima transcritas, para impedir a própria localização/rastreamento pela polícia, saltam aos olhos”, diz a decisão.

O ministro também não aceitou os argumentos da defesa sobre o estado de saúde de Queiroz e o risco de contrair a Covid-19 na cadeia. Afirmou que documentos apresentados pela defesa referem-se à situação do ex-assessor do passado, não no presente.

“A documentação não dá conta de que o paciente atualmente enfrenta estado de saúde extremamente debilitado e de que eventual tratamento de saúde não poderia ser realizado na penitenciária ou respectivo hospital de custódia.”

O ministro determinou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro analise o habeas corpus do casal que pede a revogação da prisão preventiva. 

O TJ-RJ não analisou o pedido e o remeteu diretamente para o STJ.

Por Redação O Antagonista

https://www.oantagonista.com/brasil/queiroz-trabalhou-arduamente-para-destruir-provas-diz-fischer/?desk


Josias: Agenda populista de Bolsonaro tem perigoso aroma petista

 

Charges Amarildo

 

https://veja.abril.com.br/

Vale corona virou Bolsa Popularidade do capitão... Por: JOSIAS DE SOUZA - UOL.

O auxílio mensal de R$ 600 que o governo vem pagando desde abril não socorreu apenas os brasileiros pobres abalroados pela pandemia. 

O vale corona exerceu sobre a popularidade de Jair Bolsonaro um efeito anabolizante. 

Tornou-se uma espécie de Bolsa Popularidade...
 
O índice de aprovação do presidente subiu de 32% para 37% no intervalo de dois meses, informa o Datafolha. 

Um salto de cinco pontos percentuais, dos quais três vieram de desempregados e trabalhadores informais, clientes do socorro do Tesouro Nacional....

pesquisa ajuda a explicar por que Bolsonaro encosta sua Presidência numa agenda populista, distanciando-se do liberalismo de Paulo Guedes. 

A última parcela do auxílio emergencial será paga em setembro. E o presidente quer colocar algo no lugar. 

Sem dinheiro, o grande desafio é evitar que o tônico vire um veneno..

A ideia de furar o teto existe, o pessoal debate. 

"Qual o problema?", indagou Bolsonaro numa live transmitida nas redes sociais na noite de quinta-feira, apenas 24 horas depois de ter assegurado em entrevista que respeitaria os limites do teto de gastos públicos.

Olhado de esguelha pela oligarquia empresarial e pela turma do mercado financeiro, Bolsonaro deu de ombros: "Esse mercado tem que dar um tempinho também, né? Um pouquinho de patriotismo não faz mal a eles, né?".

No momento, Bolsonaro cultiva duas obsessões: criar o Renda Brasil, irmão mais gordo do Bolsa Família, e colocar em pé o plano de obras Pró-Brasil, primo pobre do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Ironicamente, a agenda populista do capitão tem um aroma petista.

A desaprovação de Bolsonaro despencou de 44% para 34%. O melhor desempenho relativo foi observado no Nordeste, uma cidadela do PT. 

Ali, a rejeição a Bolsonaro despencou de 52% para 35%. A aprovação subiu de 27% para 33%. Continua sendo a mais baixa entre as regiões do país. Mas deu um salto de seis pontos percentuais..

Afora o vale corona, que estimula o brasileiro pobre a avaliar Bolsonaro com o bolso, o que há de diferente no presidente é a língua

Ela vem sendo mantida na coleira desde 18 de junho, quando foi preso o amigo Fabrício Queiroz, operador do clã Bolsonaro. 

O timbre moderado rende dividendos políticos ao capitão. 


** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.https://noticias.uol.com.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

URGENTE: FISCHER MANDA QUEIROZ DE VOLTA PARA A CADEIA

ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, acaba de mandar Fabrício Queiroz e sua mulher Márcia Aguiar de volta para a prisão.

Fischer acolheu recurso do Ministério Público Federal e derrubou a liminar de João Otávio de Noronha que havia garantido, durante recesso do Judiciário, o regime domiciliar para o ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

Fischer determinou que o Tribunal de Justiça do Rio analise com urgência o habeas corpus, porque os desembargadores remeteram o pedido diretamente para o STJ sem analisá-lo.

Relator do caso da rachadinha no STJ, Fischer adiou seu retorno ao trabalho por problemas de saúde. Precisou ser submetido a uma cirurgia de abdômen e, após alta médica, acabou tendo uma recaída.

No último sábado, porém, retornou para casa recuperado e assumiu os processos em seu gabinete ontem.

Como a derrubada da esdrúxula liminar era esperada, a defesa de Queiroz protocolou outro habeas corpus no Supremo. O caso está sob análise de Gilmar Mendes, que hoje pediu informações do MP e da defesa

Por Redação O Antagonista

Bolsonaro eleva cloroquina ao estágio de vacina - Josias de Souza

Bolsonaro e o universo miliciano - Marco Antônio Villa

STF decide que Abin não pode acessar dados sigilosos sem autorização judicial

O STF decidiu hoje impor limites à atuação da Abin. Por 9 votos a 1, o tribunal decidiu que a agência precisa de autorização judicial para acessar dados sigilosos de outros órgãos do governo, e precisa justificar seus pedidos.

Por Redação O Antagonista

Acompanharam o voto da relatora, Cármen Lúcia, os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Divergiu apenas o ministro Marco Aurélio. Celso de Mello não participou.

 Receita, Polícia Federal, Coaf e Banco Central somente poderão fornecer dados à Abin quando “evidenciado o interesse público da medida, afastada qualquer possibilidade de esses dados atenderem interesses pessoais ou privados”.

Ainda segundo o voto de Cármen Lúcia, seguido pela maioria, a solicitação dos dados pela Abin aos demais órgãos, deve ser “devidamente motivada para eventual de legalidade pelo Judiciário”.

“Qualquer ato do Estado que vise atender interesse particular de quem quer que seja é abuso estatal. Arapongagem — para usar uma expressão vulgar, mas que agora está em dicionário: ‘aquele que ilicitamente comete atividade de grampos, e, portanto, de situação irregular’ — essa atividade não é direito, é crime”, disse a ministra.

https://www.oantagonista.com/brasil/9-x-1-stf-decide-que-abin-nao-pode-acessar-dados-sigilosos-sem-autorizacao-judicial/?desk

Mercado imobiliário apresenta novos conceitos e necessidades com a pandemia; profissionais do Alto Tietê avaliam cenário atual

Com mais pessoas ficando em casa, os valores mudaram, e ter espaços maiores ou mais bem aproveitados passou a fazer parte dos planos de muitos consumidores.

Por Beatriz Andreoli e Cassio Andrade, Bom Dia Diário


Novos conceitos e necessidades surgiram neste momento de pandemia, e o mercado imobiliário é um exemplo. Com mais pessoas em casa, os valores mudaram, e ter espaços maiores ou mais bem aproveitados passou a fazer parte dos planos de muitas pessoas daqui para frente.

Um canteiro de obras em Mogi das Cruzes não parou desde o início da quarentena. A obra começou em abril e está prevista para ser entregue em 2022. Serão 200 unidades em três torres, em um complexo que tem até empreendimentos comerciais.

“Ao longo dos meses, a gente percebeu um movimento maior de vendas, independentemente de os estandes estarem abertos. Depois que os estandes reabriram, as vendas cresceram. A gente estima que tenha crescido em torno de 40%, comparado ao período pré-pandemia, porque as pessoas estão realmente buscando comprar um imóvel agora. Tem mais gente comprando. Tivemos uma procura maior, não só por conta da necessidade das pessoas de buscar um imóvel novo, o que é normal acontecer, mas também pela condição de compra melhor hoje”, disse Roberto Viegas, diretor de assuntos corporativos de uma construtora.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, em junho, os bancos financiaram R$ 9,27 bilhões, valor 29,9% maior em relação a maio e 52,8% superior se comparado com junho do ano passado. Mesmo que a pandemia tenha mudado a rotina nos estandes, quem vende está contente com o resultado.

“O que tenho percebido são pessoas que estão comprando para moradia. É uma família de quatro pessoas, como um casal com dois filhos. Eu também tive procura de pessoas que estão vendo oportunidades de investimento nesta fase. Tive bastante procura de pessoas que estão vendo a oportunidade, a taxa Selic baixa, a taxa de juros bancários tão favorável como nunca esteve. Então tenho uma procura de ambos os perfis”, contou a corretora Cristina Akiko.

Hoje, a Selic está em 2% ao ano. É o patamar mais baixo desde 1999. A taxa básica de juros é uma das que ditam as regras, por exemplo, de financiamentos imobiliários.

A FGV fez um cálculo, e o exemplo é um imóvel de R$ 250 mil, financiado 80% do valor e com 20 anos para pagar. No Sistema de Amortização Constante, o SAC, no final do período, o imóvel custaria pouco mais de R$ 350 mil. Se a conta fosse feita em 2016, nas mesmas condições, mas com a Selic da época, o valor total seria de aproximadamente R$ 444 mil.

Esse cenário pode ajudar a construção civil a recuperar resultados negativos dos últimos anos. Para Wilson Cruz, que é sócio-proprietário de outra construtora, o termômetro das vendas ainda não esquentou.

“Hoje, ninguém vai mais aplicar dinheiro em bancos ou em financeiras, porque vai perder para a inflação. Está devagar, mas acho que tende a melhorar bastante”.

No primeiro semestre do ano, foram vendidos 160 mil imóveis em todo o país. O volume é 24,4% superior ao comercializado em 2019.

Só em Mogi das Cruzes, na comparação de janeiro a julho deste ano com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de quase 53%. Além disso, o setor da construção civil também sentiu a mudança no perfil do cliente. Muitas pessoas têm dado preferência pra imóveis maiores, de três dormitórios, por exemplo.

Mas a pandemia também mexeu com a vida de famílias que estavam com o imóvel prontos. Como as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, cresceu a procura por arquitetos. Profissionais que ganharam a missão de criar novos ambientes ou adaptar alguns cômodos que já existiam. Quem tem criança em casa, por exemplo, precisou criar um canto para o estudo.

É o que Saulo Barboza faz. Ele é arquiteto e ajuda os clientes na missão de planejar a casa. Desde o início da quarentena, Saulo viu o número de clientes crescer.

Boa parte dos projetos é para uma adaptação, obras ou mudanças pequenas. Reflexo não só da rotina que está diferente, mas da economia, que pode apresentar resultados melhores daqui para frente.

“Com certeza o mercado de construção já aponta um crescimento novamente. O Brasil ainda é um país muito carente de moradia. Muitas pessoas precisam ter uma casa própria. Tem muito o que se fazer no país. Então acredito em um crescimento ainda neste ano”.

Quem trabalha na área da construção civil acredita que não vai reviver o 'boom' imobiliário de 2006. Por melhores que sejam os resultados desta vez, a realidade deve ser diferente.

“A gente acredita que, hoje, o mercado está mais maduro. Ele tende a crescer, mas não naquele patamar que vivemos anos atrás, em que havia uma explosão de mercado. Temos que imaginar que temos que crescer de maneira segura. O mercado imobiliário é uma atividade bastante longa. Demora de seis a sete anos desde você conceber o empreendimento, entregá-lo pronto e dar toda a assistência para o cliente. Se a gente lança muito produto e o país enfrenta alguma dificuldade, isso gera um impacto enorme na sociedade. A gente tem que crescer, esperando que o país também cresça junto com o mercado, para que isso se torne harmonioso, a gente possa desenvolver novos produtos, e as pessoas tenham interesse em comprá-los. Acho que é isso que todo mundo busca”, falou Viegas.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2020/08/13/mercado-imobiliario-apresenta-novos-conceitos-e-necessidades-com-a-pandemia-profissionais-do-alto-tiete-avaliam-cenario-atual.ghtml

Centrão lidera para Bolsonaro - Por: José Nêumanne Pinto

 

Justiça censura reportagem da Crusoé após pedido de Bia Kicis

Soro com anticorpos de cavalos não deve ser vendido em farmácias, diz instituto

 Estudos iniciados em maio por pesquisadores brasileiros verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da Covid-19 têm, em alguns casos, até 50 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus causador da doença. 

Da CNN
13 de agosto de 2020

Em entrevista à CNN,  Adilson Stolet, presidente do Instituto Vital Brazil, responsável pela produção do soro, afirmou que espera a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a distribuição. 

Ele disse ainda que o medicamento só poderá ser aplicado por médicos e que a sua venda em farmácias está proibida.

"Não será um produto que a pessoa comprará em uma farmácia. Ele tem que ser aplicado por um médico em casos mais graves da doença. Com isso, evitaremos o principal problema que enfrentamos nesta pandemia que é a falta de respiradores e o pico de morte que não está deixando de crescer.", afirmou.

O trabalho científico foi desenvolvido em parceria com cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fiocruz. O Instituto Vital Brazil tem capacidade para produzir, por ano, 300 mil ampolas (de 10 ml cada) com o soro anti-Covid-19. Cada 10 cavalos produzem em média 1.500 ampolas com o soro. 

"Iniciamos este trabalho no inicío da pandemia. Foi a UFRJ que nos ofereceu um fragmento do vírus e imunizamos o cavalo. Depois de dois meses e meio a gente conseguiu pegar esse plasma, conseguimos refinar e purificá-lo, diferente do plasma humano", prosseguiu Stolet.

Como se trata de uma tecnologia já muito conhecida, os pesquisadores esperam poder pular a fase de testes pré-clínicos e partir direto para os testes com seres humanos. Já existe uma parceria firmada com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) para a testagem.

"O que precisamos agora é a aprovação da Anvisa para utilizar os testes clínicos nas pessoas. Prentendemos pular um pouco esta etapa porque o nosso soro já é reconhecido há um século e as chances de se ter um efeito colateral são mínimas. Nosso objetivo é entregar este soro para 20% dos pacientes que têm sintomas", finalizou.

(Edição: Leonardo Lellis)

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/13/soro-anticorpos-de-cavalo-nao-deve-ser-vendido-em-farmacia-diz-instituto

OMS minimiza suspeita de cidade chinesa sobre vírus em frango brasileiro

O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse nesta quinta-feira (13) que o caso de possível contaminação por coronavírus em pacote de frango exportado do Brasil à China não deve ser motivo para assustar a população.                    "Não devemos criar a impressão de que há problema com nossa cadeia alimentar", disse. "As pessoas já estão assustadas o suficiente. É importante que rastreemos esses achados, mas é importante que as pessoas sigam suas vidas", afirmou Ryan.                                                "O que entendemos é que a China está testando as embalagens, estão procurando o coronavírus nas embalagens", comentou. "Sabemos que o vírus pode ficar nas superfícies por um tempo, mas ele é inativado se lavamos a mão depois de tocarmos a superfície contaminada", esclareceu Kerkhove.

A prefeitura de Shenzhen, cidade da China próxima de Hong Kong, anunciou nesta quinta-feira (13) que detectou o novo coronavírus em um controle de rotina de frango importado do Brasil










                       


 



                    






Aurora produziu frango que testou positivo para coronavírus na China, diz governo local..

 

Jake Spring

Da Reuters, em Brasília

13/08/2020 11h18


https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2020/08/13/aurora-produziu-frango-que-testou-positivo-para-virus-na-china-diz-governo-local.htm

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


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