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sábado, 28 de junho de 2025

RICOS, PAGUEM A CONTA!

 


Onda de memes sobre o Congresso rotula parlamentares de ‘defensores dos ricos’ e ‘gastadores’
No mês de junho, 92% das cerca de 3 milhões de citações ao Congresso nas redes foram negativas
29/06/2025 | 06h36  

É bastante expressiva a recente enxurrada de críticas nas redes sociais aos deputados e senadores: no mês de junho, 92% das cerca de 3 milhões de citações ao Congresso foram negativas. Os motivos da insatisfação são bastante evidentes. “Principalmente por medidas impopulares, gastos públicos excessivos, percepção de conivência, alinhamento com interesses de elites econômicas e o mote ‘Congresso inimigo do povo’”, explica o analista de redes Pedro Barciela.

Como costuma acontecer no ambiente digital, a melhor tradução para essa raiva aos congressistas é feita em memes que têm inundado o Instagram, o X e o Facebook.

Um dos mais vistos foi o vídeo em que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), bebe whisky direto da garrafa, durante uma festa junina em Patos, cidade paraibana que é seu domínio eleitoral. Na adaptação que corre nas redes, a garrafa tem estampada a palavra “Emendas”, numa alusão ao alto valor de emendas gasto pelo Congresso, sem qualquer transparência ou controle do Executivo e do Judiciário.

Uma outra ilustração, que imita história em quadrinhos com personagens desenhados ao estilo da série “Os Simpsons”, um homem de terno (que seria representante do governo) fala: “Vamos taxar bancos e casas de apostas”. Dois outros dois homens de terno (que seriam os parlamentares), posicionados em frente ao Congresso, respondem: “Exagero, coitados”. No quadrinho seguinte, um boneco repreesentando  Hugo Motta diz: “E se a gente desse aposentadoria + salário integral para deputado?”. E os outros personagens respondem, sob uma chuva de dinheiro: “Aprovado! Viva a responsabilidade fiscal”. Ao fim, o letreiro: “Congresso inimigo do povo. Ricos paguem a conta”.

Congresso

Outros memes mais simples mostram uma montagem de Hugo Motta sorridente sobre uma montanha de dinheiro, dizendo: “è preciso cortar gastos… dos pobres”. Em um letreiro que circula nas redes, a mensagem é clara: “Não cabe aumento de imposto para os ricos, mas cabe: aumento do número de deputados; deputados acumularem aposentadoria com salários; menos impostos para bets, fintechs e bancos. Chega de privilégios”.

Uma das críticas, feita com vídeo gerados por Inteligência Artificial, aproveita duas manchetes do portal ICL Notícias (“Congresso derruba reajuste de IOF para obrigar governo a coirtar recursos de saúde e educação” e “Congresso aprova aumento no número de deputados de 513 para 531”) para reclamar dos congressistas. “Cortar gastos? Só se for da saúde do povo”, diz um dos personagens de IA. “O governo continua tentando taxar os mais ricos para aliviar o lado dos mais pobres, mas com esse Congresso vai ser difícil”,diz outro personagem. O vídeo é veiculado no TikTok no perfil “Gabinete do Ócio”.

“A alta das críticas está atrelada à percepção de que o Congresso está orientado a funcionar única e exclusivamente com o objetivo de pressionar o governo”, analisa Pedro Barciela. “Os dois pontos que mais se destacaram esse mês entre as menções ao Congresso foram o aumento da conta de luz na derrubada de veto presidencial (34% das ocorrências) e o aumento no número de deputados e custos públicos (23% das ocorrências)”.  

https://iclnoticias.com.br/onda-de-criticas-ao-congresso-nas-redes/

Congresso Inimigo do Povo.

Compilado de charges sobre o pior congresso que o Brasil já teve...



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Mais uma vez Congresso ferra com o Povo mais Pobre, aumentou conta de luz equivalente a 6 anos de bandeira vermelha

 

Decisão do Congresso que aumentou conta de luz equivale a 6 anos de bandeira vermelha

"Foram decisões políticas, súbitas e contrárias a todas as expectativas da população", diz a FNCE sobre o Congresso
29/06/2025 | 07h31  

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) confirmou o aumento na conta de luz causado pela derrubada dos vetos presidenciais no Marco Regulatório de Energia Offshore por parte do Congresso. Segundo a entidade, a decisão dos deputados e senadores equivale à decretação da bandeira vermelha patamar 1 na conta de luz por seis anos, além de 19 anos subsequentes com bandeira amarela.

A informação foi dada em resposta a manifestação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que tentou negar o impacto da da decisão dos congressistas sobre o gasto com energia. 

Na sessão de quarta-feira (25), Alcolumbre repudiou “com veemência os ataques levianos” dirigidos ao Congresso após a derrubada dos vetos.

“O objetivo, lamentavelmente, parece ser um só: espalhar o pânico e a confusão entre os consumidores brasileiros, atribuindo ao Congresso Nacional a responsabilidade por um falso aumento da tarifa energética”, declarou.

A FNCE argumenta, em texto publicado em seu site, que Alcolumbre “demonstra o tamanho do desconhecimento do Parlamento acerca dos aspectos técnicos e regulatórios do setor elétrico”.

“Ao contrário do que o senador declarou, as decisões tomadas no Congresso acerca da derrubada dos vetos não foram técnicas, nem tampouco transparentes e muito menos voltadas ao interesse público”, critica a nota.

O projeto de lei 576/2021, que estabelecia o marco regulatório, teve acréscimos feitos por parlamentares sem relação com o tema original ao passar pela Câmara dos Deputados. São os chamados “jabutis”, que atendem a lobbies do setor elétrico e oneram a população

Congresso

FNCE faz duras críticas ao Congresso

No dia 17, os parlamentares derrubaram oito dos 24 vetos feitos pelo presidente Lula no PL das eólicas “offshore”

Os vetos atingiram a contratação obrigatória de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s), usinas de hidrogênio no Nordeste e parques eólicos na região Sul mesmo sem demanda, além da extensão de contratos do Proinfra, o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica.

A FNCE apontou que a decisão de senadores e deputados custará aos brasileiros R$197 bilhões até 2050, com aumento aproximado de 3,5% na conta de luz, o que também provocará “impacto no preço dos produtos e serviços, e consequente alta na inflação”.

Não há como negar a realidade. Foram decisões políticas, súbitas e contrárias a todas as expectativas da população. O aumento do custo da energia será inevitável como demonstram os estudos técnicos, posto que consumidores livres e regulados serão afetados. Não podemos mais normalizar a prática dos jabutis, fielmente descritos na doutrina corrente como ‘contrabando legislativo’, nem aceitar declarações de autoridades sem fundamento técnico consistente”, observa a nota. 

https://iclnoticias.com.br/decisao-do-congresso-que-aumentou-conta-de-luz/

Alcolumbre em sua fala“demonstra o tamanho do desconhecimento do Parlamento acerca dos aspectos técnicos e regulatórios do setor elétrico”(FNCE)


NATUZA CHOCA GLOBO E CONVOCA LULA!

 


Memes

 


Memes

 


Memes

 


Memes e Charges - Artevillar

 

🔥Flavio Dino explica papel do STF para acabar com a farra com bilhões em emendas secretas🔥

 


NATUZA REVELA BASTIDOR BOMBA DOS MINISTROS DO STF

 


Enquanto o povo aperta o cinto, o topo segue com privilégios. Veja algumas decisões aprovadas pelo congresso nos últimos meses:


  • Desoneração da folha: alívio bilionário para grandes empresas, sem garantia de emprego.
  • Nada de taxar fortunas: propostas para cobrar dos super-ricos seguem engavetadas.
  • Reforma tributária tímida: não mexe nos grandes patrimônios nem nas heranças.
  • Lucros isentos: empresários de alta renda seguem sem pagar imposto sobre dividendos.
  • Incentivos ao agro e à mineração: renúncias fiscais para quem já lucra alto.
  • Fundo eleitoral inflado: mais dinheiro para os grandes partidos se manterem no poder.
  • Enquanto isso, saúde, educação e transporte continuam com o pires na mão. 


Como o PL de Bolsonaro deu álibi para Moraes relatar ação contra Motta e Alcolumbre sobre IOF

 GOLPE DOS RICAÇOS

Como o PL de Bolsonaro deu álibi para Moraes relatar ação contra Motta e Alcolumbre sobre IOF

O ministro Gilmar Mendes foi sorteado como relator da ação que contesta decisão do Congresso sobre o decreto de Lula, mas repassou o caso ao colega, Alexandre de Moraes. 

Entenda. 




Por Plinio Teodoro
Escrito en POLÍTICA el 28/6/2025 · 10:05 hs

Alinhado aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o PL, de Valdemar da Costa Neto e Jair Bolsonaro, deu álibi para que o ministro Alexandre de Moraes assuma a relatoria da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) apresentada pela bancada do PSOL na Câmara que pede a suspensão das votações das duas casas parlamentares que derrubaram o decreto editado pelo presidente Lula com mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF.

A ação foi protocolada pelo partido nesta sexta-feira (27). 

O ministro Gilmar Mendes foi sorteado como relator, mas repassou o caso ao colega alegando que Moraes é responsável por outros processos que tratam do mesmo assunto na corte. 

A alegação do decano da corte tem como base justamente o processo protocolado na corte pelo PL, de Bolsonaro, no início de junho para tentar derrubar o decreto de Lula, que ajustava de 1,1% para 3,5% o valor do imposto sobre compras com cartões de crédito internacionais.

Moraes foi sorteado relator do ação do PL de Bolsonaro contra o governo Lula
Diante disso, Mendes enviou ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, um pedido para direcionar a nova ação, movido pelo PSOL, ao colega. 

"Ante o exposto, entendo necessário o encaminhamento dos autos à presidência desta Corte, para que, se entender cabível, determine a sua redistribuição", diz Mendes no pedido a Barroso.

O decano afirma ainda que há "coincidência parcial de objetos" entre esse processo e o que já está sob responsabilidade de Moraes e alertou para o risco de "decisões contraditórias".

"Revela-se indispensável, para deslinde da presente controvérsia, examinar o próprio conteúdo dos Decretos 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, delineando se o Presidente da República exerceu seu poder dentro dos limites regulamentares ou da delegação legislativa, para, na sequência, analisar se o procedimento suspensivo do Parlamento encontra amparo no texto constitucional", afirmou.

Ao menos três ministros da corte já teriam confidenciado que a tendência é que a corte acate a ação do PSOL que alega que o PDL - aprovado a toque de caixa em sessões simultâneas nas casas legislativas - fere o artigo 49 da Constituição, que autoriza o Congresso a sustar atos do Executivo apenas quando exorbitam do poder regulamentar. 

Para o PSOL, o decreto apenas alterou as alíquotas do IOF, "não havendo qualquer desrespeito ao limite de atuação normativa" - leia a íntegra
https://revistaforum.com.br/politica/2025/6/28/como-pl-de-bolsonaro-deu-alibi-para-moraes-relatar-ao-contra-motta-alcolumbre-sobre-iof-182379.html

Governo define distribuição de cotas raciais em concursos públicos

 


Governo define distribuição de cotas raciais em concursos públicos

Reserva de 30% das vagas será dividida entre negros, indígenas e quilombolas
28/06/2025 | 14h04 

Por Rafael Vilela – da Agência Brasil

Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu como será a nova distribuição das vagas por cotas raciais em concursos públicos. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, na noite dessa sexta-feira (27), e regulamenta a lei federal sancionada no início do mês, que ampliou para 30% a reserva de vagas em seleções oficiais.

De acordo com o decreto, 25% das vagas serão reservadas para pessoas pretas e pardas, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Essa regra será válida para concursos e seleções públicas em órgãos da administração pública federal direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.

Pelas regras, se não houver candidatos suficientes de um grupo, as vagas são redistribuídas entre os demais, seguindo ordem de prioridade, até a ampla concorrência. Nesse caso, por exemplo, na hipótese de não haver candidatos quilombolas em número suficiente para ocupar as vagas reservadas, as remanescentes serão revertidas para as pessoas indígenas. Na sequência, se não houver candidatos indígenas em número suficiente para ocupar as cotas, as vagas remanescentes serão revertidas para as pessoas quilombolas. E, caso não haja candidatos indígenas e quilombolas suficientes para ocupar as vagas reservadas, elas serão revertidas para pessoas pretas e pardas e, por último, para a ampla concorrência.

Candidatos que se encaixam em mais de uma reserva serão classificados apenas na de maior percentual. Todos os candidatos que se inscreverem por cotas também concorrerão na ampla concorrência e, se tiverem nota suficiente para serem aprovados pela ampla, não ocupam a vaga reservada.

O decreto não trata da reserva de vagas para pessoas com deficiência, que já é regulamentada em norma própria com cota de 5% das vagas ofertadas.

Além do decreto, o governo federal também publicou a Instrução Normativa conjunta MGI/MIR/MPI Nº 261, elaborada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, com os ministérios da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas, que define regras de aplicação da reserva de vagas e orienta sobre a classificação em caso de inclusão, em múltiplas hipóteses, de reserva de vagas.

Procedimentos de verificação

Para concorrer às vagas reservadas em cotas, a pessoa deverá se autodeclarar negra, indígena ou quilombola no momento da inscrição no certame, de acordo com os critérios de raça, cor e etnia utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de candidato autodeclarado negro, a confirmação se dará mediante procedimento complementar de confirmação, conduzido por uma banca de heteroidentificação composta por cinco membros. Mesmo quem alcance pontuação para aprovação pela ampla concorrência deve passar por essa avaliação, se tiver optado pela cota. E caso haja decisões divergentes nas comissões (de confirmação e recursal), prevalece a autodeclaração do candidato.

Pessoas indígenas e quilombolas terão seus procedimentos de confirmação da autodeclaração validados por comissões específicas, de maioria indígena e quilombola, em cada caso. Os documentos exigidos poderão incluir carteira de identidade, declaração da comunidade indígena assinada por três membros da etnia, ou por três lideranças de uma comunidade quilombola, bem como, no caso dos quilombolas, certificação da Fundação Cultural Palmares. Comprovantes diversos, como escola, saúde indígena, Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), entre outros, também poderão ser requisitados para validação da inscrição.

Outras regras nos concursos

Os editais também devem garantir que candidatos cotistas tenham acesso a todas as fases do concurso, desde que atinjam a nota mínima. Ainda segundo o decreto, será proibido dividir vagas entre vários editais, com o objetivo de evitar a aplicação da política de cotas. As exceções a essa regra serão permitidas apenas mediante justificativa formal e fundamentada.

Um comitê será instituído pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para acompanhar a aplicação das cotas e propor melhorias. Após dois anos, os procedimentos de confirmação poderão ser reavaliados com participação da sociedade civil. 


https://iclnoticias.com.br/governo-regras-cotas-raciais-concursos-publicos/

Maluco Beleza, Raul Seixas atravessa gerações com temas da juventude

 


Maluco Beleza, Raul Seixas atravessa gerações com temas da juventude

Cantor e compositor completaria 80 anos neste sábado (28)
28/06/2025 | 11h20 

Por Cristina Índio do Brasil – Agência Brasil

Pioneiro do rock brasileiro e “maluco beleza”, Raul Seixas deixou, com seu trabalho múltiplo, mensagens de contestação e liberdade, transmitidas nas músicas e em seu modo de viver, que influenciaram admiradores e atravessaram gerações. O cantor e compositor, nascido em Salvador, completaria 80 anos neste sábado (28).

Sylvio Passos, amigo e fundador do fã clube oficial reconhecido pelo próprio Raul, explica a renovação de gerações de admiradores de Raul Seixas pela identificação da juventude com sua mensagem.

“Raul fala para várias gerações. Por que isso? Porque a linguagem do Raul trata de temas não tão comuns de maneira mais acessível. Ele falava diretamente para os jovens, e os jovens estão se renovando, de geração em geração. Por isso, os temas do Raul ainda mexem muito com essa geração mais jovem. Os velhos morrem e os jovens estão sempre se renovando, se renovando e se renovando. Os temas que o Raul aborda nas suas músicas são de muito interesse dos jovens”.

“Para a música brasileira, o Raul é um artista único que tratava de temas não tão simples, temas complexos como metafísica, filosofia, enfim, tratava de amor de maneira diferenciada e de questões políticas. A obra do Raul é muito ampla, pluralidade total”, completou.

Foi quando era jovem, em 1981, que o caso de admiração de Sylvio Passos por seu ídolo se transformou em amizade. Naquele ano, Passos se aproximou de Raul Seixas porque queria fundar um fã clube em sua homenagem. Ele não apenas conseguiu como garantiu uma feliz coincidência: a inauguração ocorreu na data do 36º aniversário de Raul.

Um anúncio em jornal, no qual Sylvio buscava referências de Raul, teve resultado quando o presidente do Beatles Cavern Club, Luis Antônio, entregou para Sylvio o telefone e endereço do artista, no bairro do Brooklin, na capital paulista, e aproximou os dois.

“Descobri que o Raul estava vindo morar em São Paulo, tinha saído do Rio, e consegui o telefone da casa dele. Liguei para ele, dizendo que estava fundando um fã clube para homenageá-lo, e ele me convidou para um almoço. Esse almoço virou um jantar, que virou se tornou frequente por aproximadamente dez anos. Nunca mais a gente deixou de se falar. Raul me levava para todos os lugares”, disse Sylvio Passos à Agência Brasil, acrescentando que a amizade, no primeiro momento, era uma relação de fã e ídolo mas, em pouquíssimo tempo, passou a ser uma relação de amigos comuns.

“Duas pessoas que se conheciam, apesar da diferença de idade. Raul era 18 anos mais velho que eu, mas tínhamos gostos em comum, muitas coisas em comum. Não sei como traduzir muito bem isso, mas era legal”, relatou. “Eu tive o privilégio de compartilhar da amizade e da confiança dele, que eu classificava inclusive como meu segundo pai. Tive meu pai biológico e o Raul era meu pai intelectual”.

Na escola, Sylvio Passos já tinha criado, com amigos, fãs clubes e fanzines das bandas inglesas Led Zeppelin, Jethro Tull e King Crimson. Mas, na época, surgiu a vontade de prestar homenagem a um “cidadão do rock brasileiro” ─ e a imagem que veio foi a de Raul Seixas, contou ele.

“O próprio Raul tornou o fã clube oficial. O nome do fã clube era Raul Rock Club, e o Raul botou Raul Seixas Oficial Fã Clube, o primeiro e único fã clube oficial do Raul”, disse orgulhoso.

Raul

Raul Seixas. Acervo Discogs

Raul e a Sociedade Alternativa

Um outro marco da trajetória de Raul foi o lançamento da Sociedade Alternativa, fruto da parceria com Paulo Coelho que vai além da música de mesmo nome e aprofundou os estudos esotéricos da dupla. Segundo Sylvio Passos, para Raul, era momento de provocar mudanças no mundo. Nos shows, ele distribuiu um gibi/manifesto chamado A Fundação de Krig-ha, que tinha ilustração da mulher de Paulo na época, Adalgisa Rios.

A Sociedade Alternativa chegou a ter uma sede alugada e papel timbrado. Com o tempo, houve a compra de um terreno em Minas Gerais, para a construção da Cidade das Estrelas, uma comunidade onde a lei única era “Faze o que tu queres, há de ser tudo da lei”.

A iniciativa não foi bem recebida, e Raul foi preso e torturado pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), sendo obrigado a deixar o país. Raul, Paulo, Edith e Adalgisa se mudaram para os Estados Unidos, onde fizeram contato com algumas personalidades, recordou Sylvio Passos, em texto publicado no site do Raul Seixas Oficial Fã Clube.

Memória

Vivian Seixas, uma das três filhas de Raul, disse que preservar a memória do pai tem sido um ato de amor e de responsabilidade. “Eu faço isso com muita entrega, porque sei o quanto ele foi e ainda é importante. Cada projeto, cada homenagem é pensado com cuidado, com respeito à obra e à essência dele. Não é só sobre manter vivo o nome ‘Raul Seixas’, mas tudo o que meu pai representava: liberdade, questionamento, autenticidade”, revelou Vivi à Agência Brasil. Ela considera lindo ver a renovação de gerações no envolvimento com o trabalho do Raul.

“Muita gente que nem era nascida quando meu pai morreu hoje canta as músicas, se emociona com as letras, se identifica com as mensagens. Isso mostra que a obra dele é atemporal. Meu pai falava com o coração, com a mente aberta, e com coragem, isso atravessa o tempo. Ele não era só um cantor, era um pensador”, observou.

A DJ e produtora musical vê na coragem de ser o que se é, sem máscaras, o maior legado do pai. “Ele nunca se curvou ao sistema, nunca teve medo de mudar, de provocar. Meu pai abriu caminhos, artísticos, filosóficos e até espirituais pra muita gente. E isso se mantém vivo, principalmente entre quem sente que não se encaixa nas caixinhas da sociedade”, apontou.

Vivi era bem pequena quando o pai faleceu, mas guarda algumas lembranças marcantes. “Eu lembro da barba dele, da voz… e a voz eu posso ouvir sempre que quiser, né? Isso é muito forte, porque me mantém próxima, me mantém conectada a ele. A voz dele está ali, viva, cantando. E ele era muito divertido, cheio de brincadeiras comigo. Tenho também as cartinhas que ele me escrevia, coisas simples, mas carregadas de afeto. É assim que eu guardo meu pai em mim”, afirmou.

Cowboy fora-da-lei

De acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), responsável no Brasil pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos seus autores, Raul deixou um legado de 324 obras musicais e 409 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva da música no Brasil.

“As obras musicais são as suas composições, com letra e/ou melodia e em parceria ou não. Já as gravações são registros de obras musicais disponibilizadas em forma digital (como no streaming) ou em suporte físico (como um DVD). Com isso, uma mesma obra musical pode ter diferentes gravações, como, por exemplo, a original, uma versão acústica ou um show gravado para um DVD”, explicou.

O ranking das mais executadas no último ano é liderado pela música Cowboy fora-da-lei, composta em parceria com Cláudio Roberto. O maior destaque entre as regravações é Medo da chuva, que compôs com Paulo Coelho, que aparece com 72 fonogramas cadastrados.

Mais uma vez, uma das comemorações na data de nascimento será no show Baú do Raul, no Circo Voador, centro do Rio de Janeiro. Criado em 1992 por Kika Seixas, uma das ex-mulheres do pioneiro do rock brasileiro.

A lista de artistas que participarão do show do Circo Voador representa bem essa mescla de idades de admiradores e seguidores. Estão previstos se apresentar Frejat, Paulinho Moska, Rick Ferreira, Arnaldo Brandão, Baia, Ana Cañas, Clariana, André Prando, BNegão, Emílio Dantas e Vivi Seixas. 

https://iclnoticias.com.br/maluco-beleza-raul-seixas-atravessa-geracoes/

sexta-feira, 27 de junho de 2025

BRIGA NO STF: DANIELA LIMA EXPÕE FOFOCA E CLIMÃO NO BASTIDOR | GILMAR MENDES HUMILHA NUNES MARQUES

 


“ajuste fiscal”... mas só pra cortar dos pobres. - Inimigos do Povo Brasileiro!



O Congresso quer “ajuste fiscal”... mas só pra cortar dos pobres.


Enquanto pressionam por cortes no Bolsa Família e no BPC, aprovam R$ 50 bilhões em emendas parlamentares — parte sem transparência.

E mais: aumentaram o número de deputados, dizendo que não vai ter mais gasto público. Difícil acreditar…

Cortar dos pobres pode.
Tributar os super-ricos, não pode.
Mais verba pro Congresso? Pode.

⚠️ Isso não é justiça fiscal. É perversidade!

Nós seguimos firmes, enfrentando esse modelo injusto e defendendo o povo com coragem e compromisso.

✊🏾 Política com fé e com o povo em primeiro lugar
@leonelradde MOTTA E O CONGRESSO 3X4 🗳📉 A extrema direita bolsonarista vive dizendo que é “a favor do povo” — mas sempre vota contra o povo! 👉 São contra o fim da escala 6x1 👉 São contra limitar os juros abusivos 👉 São a favor de aumentar o número de deputados 👉 E votaram contra o IOF, que hoje é muito menor do que no tempo do ex-presidente fascista! No governo @lulaoficial, o IOF proposto é de 3,5% e incide só sobre transações como envio de grana pra fora e compra de dólar em espécie. No tempo do Jair, era 6,38%!!! Não se deixe enganar! A extrema direita mente, manipula e vota sempre contra a maioria da população. Resistimos até aqui. Agora é hora de derrotar o fascismo. ✊🏽 #congresso #extremadireita #leonelradde ♬ som original - Leonel Radde

Se emparedado pela direita, só restará a Lula ir pela esquerda

 


Por Ricardo Noblat


A cair, que seja lutando pelos brasileiros mais pobres

A direita, bolsonarista ou a dita civilizada, e boa parte da mídia que a apoia com crescente desenvoltura e sem nenhum disfarce, parecem não se dar conta de que sua oposição ferrenha ao governo pode empurrar cada vez mais para a esquerda o PT e Lula.

Se essa é a melhor forma que encontraram para derrotá-los nas eleições do próximo ano, saberemos mais adiante ou quando os votos forem contados. Mas, ao contrário do que imaginam, talvez estejam prestando um involuntário favor ao PT e ao seu líder.

Lula, até aqui, tem-se comportado como um político moderado, de espírito conciliador. Não só por cautela e conveniência, dado que governa em minoria, mas porque sempre foi assim desde que chegou pela primeira vez à presidência da República em 2002.

Mal tomou posse, ele reuniu seus ministros e deixou-os atônitos com o comentário que fez:

“Toda vez na minha vida que fui para a esquerda, me dei mal”.

E repetiu o breve aviso que dera na manhã seguinte à sua eleição à equipe que cuidou de sua campanha:

“Lembrem-se: aqui só foram votados eu e José de Alencar [o vice-presidente]”.

A história ensina que não é inteligente acuar o adversário a ponto de deixá-lo em saída. Ninguém quer morrer. E, no desespero, reage à ameaça da morte por todos os meios ao seu alcance. Se emparedado pela direita, só restará a Lula ir para o tudo ou nada.

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


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