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sábado, 9 de maio de 2020

Moro lamenta mais de 10 mil mortes por covid-19: "Minha solidariedade"...

Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e
Segurança Pública, se manifestou hoje à noite em seu perfil no Twitter para lamentar as mais de 10 mil mortes pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, confirmadas hoje à tarde pelo Ministério da Saúde. Foram 730 óbitos nas últimas 24 horas, média de uma morte confirmada a cada 2 minutos. "Minha solidariedade e minhas orações aos familiares das mais de 10 mil vítimas da covid-19", tuitou o ex-juiz federal.... -
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/05/09/minha-solidariedade-lamenta-moro-sobre-10-mil-mortes-por-covid-19.htm

Não, Supremo, não vás além dos teus poderes. - Por: Alexandre Garcia

Bolsonaro, um presidente macabro - Por: Marco Antonio Villa

Prefeito de Mogi das Cruzes foi diagnosticado com o novo Coronavírus

Durante este tempo em que estamos combatendo o novo Coronavírus, sempre agi com absoluta transparência. Não poderia ser diferente agora. Eu fui diagnosticado com o novo Coronavírus e a Karin, minha esposa, também. Nós estamos bem, cumprindo a quarentena como recomendaram os médicos.
Vamos continuar trabalhando, mas aqui de casa. Temos que entender que essa doença está solta e qualquer pessoa pode se contaminar. Eu queria pedir uma coisa para vocês: fiquem em casa. Nós estamos enfrentando o momento mais difícil da pandemia. A quarentena foi prorrogada até o dia 31 de maio.
A situação é muito difícil, mas com fé em Deus tenho certeza que vamos sair dessa.

Grupo de mais de 500 artistas divulga manifesto em repúdio a declarações de Regina Duarte - Artistas, intelectuais e produtores culturais afirmam que não aceitam 'os ataques reiterados à arte, à ciência e à imprensa, e que não admitem a destruição do setor cultural ou qualquer ameaça à liberdade de expressão'. 'Ela não nos representa', diz grupo ao encerrar o manifesto.

Um grupo de mais de quinhentos artistas, intelectuais e produtores culturais divulgou um manifesto de repúdio às palavras e atitudes de Regina Duarte, secretária nacional de Cultura do governo Jair Bolsonaro.
manifesto foi endossado por atores, cantores, compositores, escritores, roteiristas, cineastas, artistas plásticos, fotógrafos e dançarinos.
Eles declaram que fazem parte da maioria de cidadãs e cidadãos que defende a democracia e apoia a independência das instituições para fazer valer a Constituição de 1988.
O grupo pede respeito aos mortos e àqueles que "lutam pela própria sobrevivência no país devastado pela pandemia e pela nefasta ineficiência do poder público" e diz que "não tolera os crimes cometidos por qualquer governo, que repudia a corrupção e a tortura e que não deseja a volta da ditadura militar".
No manifesto, o grupo também afirma que não aceita "os ataques reiterados à arte, à ciência e à imprensa, e que não admite a destruição do setor cultural ou qualquer ameaça à liberdade de expressão".
O manifesto termina dizendo: "Ela não nos representa."

Leia a íntegra do manifesto:

"Brasil, 08 de maio de 2020
Somos artistas brasileiros e fazemos parte da maioria de cidadãs e cidadãos que defende a democracia e apoia a independência das instituições para fazer valer a Constituição de 1988.
Fazemos parte da maioria que entende a gravidade do momento que estamos vivendo e pedimos respeito aos mortos e àqueles que lutam pela própria sobrevivência no país devastado pela pandemia e pela nefasta ineficiência do poder público.
Fazemos parte da maioria de brasileiros que não tolera os crimes cometidos por qualquer governo, que repudia a corrupção e a tortura e que não deseja a volta da ditadura militar.
Fazemos parte da maioria que não aceita os ataques reiterados à arte, à ciência e à imprensa, e que não admite a destruição do setor cultural ou qualquer ameaça à liberdade de expressão.
Como artistas, intelectuais e produtores culturais, formamos a maioria que repudia as palavras e as atitudes de Regina Duarte como Secretária de Cultura.

Mais de 93% dos beneficiários do auxílio emergencial usaram recursos - Segundo Caixa, um em cada três brasileiros adultos recebeu valor

Cerca de 93% dos mais de 50 milhões de pessoas que tiveram o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) autorizados pela Dataprev já movimentaram os valores creditados. Segundo o vice-presidente de Varejo da Caixa Econômica Federal, Paulo Henrique Angelo, a movimentação agências da Caixa que abriram hoje (9) foi “tranquila e com pouquíssimas filas em todo o país”.
Neste sábado, 680 agências da Caixa abriram, às 8h, para fazer atendimentos sobre o auxílio emergencial. “Às 9h, já não praticamente nenhuma fila no país inteiro. Todos que compareceram foram prontamente atendidos. Está tranquilo em todo país, com pouquíssimas filas”, acrescentou o vice-presidente de Varejo da Caixa ao informar que, até as 14h, foram registrados quase 80 mil saques do benefício.
Segundo o executivo da Caixa, a maior parte das pessoas que não recebeu o recurso, mesmo após a aprovação, se deve a algum tipo de erro de digitação, em especial do número da conta bancária. “Trata-se de um público pequeno [de pessoas que informaram contas com algum número incorreto]. Nesse caso, o valor provavelmente foi devolvido à Caixa”, disse.
De acordo com o banco, 20.314.311 transações financeiras foram registradas na poupança digital envolvendo o auxílio emergencial. Deste total, 8.274.636 foram por meio de transferência na própria Caixa; 4.134.325 por meio de DOC ou TED; 49.281 por débito em cartão ELO; e cerca de 930 mil por meio de pagamentos via boleto ou concessionárias. O total de saques registrados ficou em 6,92 milhões.
Confira a íntegra da coletiva:

Edição: Bruna Saniele - 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Congresso Nacional decreta luto de três dias por mortes por covid-19 - Expectativa é que país ultrapasse hoje a marca de 10 mil mortes



© Marcello_Casal

© Marcello_Casal

O Congresso Nacional está em luto de três dias, em razão de o número de óbitos oficiais do novo coronavírus (covid-19) que deve atingir a marca de 10 mil mortes no país. O decreto prevendo o luto foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Congresso Nacional de hoje (9).
O ato conjunto foi anunciado pelos presidentes das duas casas, Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado). Por meio de nota, ambos informaram que a bandeira nacional localizada em frente ao Congresso ficará hasteada a meio-mastro a partir das 14h.
Também em nota, o Senado informa que, conforme prevê o ato conjunto 2/2020, ficam proibidas quaisquer celebrações, comemorações ou festividades enquanto durar o luto. “É uma tragédia que nos devasta mais a cada dia. Este Parlamento, que representa o povo e o equilíbrio federativo desta nação, não está indiferente a este momento de perda, de tristeza e de pesar. A situação que estamos vivendo é lamentavelmente singular”, diz a declaração conjunta de Maia e Alcolumbre.
No documento, os dois presidentes do Legislativo pedem a todos que mantenham as recomendações das autoridades de saúde, visando a diminuição do ritmo de contágio da doença. O Brasil é o sexto país com maior número de mortes causadas pelo covid-19, com 9,897 mil óbitos registrados oficialmente até às 13h30 da tarde deste sábado.
O país só fica atrás da França (26,18 mil), Espanha (26,25 mil), Itália (30,2 mil), Reino Unido (31,24 mil) e Estados Unidos (69,88 mil).
Em relação ao número de casos confirmados, o Brasil ocupa a 9ª posição no ranking mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS), com 135,1 mil. Acima do país estão Turquia (135,56 mil), França (136,57 mil), Alemanha (168,55 mil), Rússia (198,67 mil), Reino Unido (211,36 mil), Itália (217,18 mil), Espanha (222,85 mil) e Estados Unidos (1,24 milhão).
Edição: Bruna Saniele - 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Amarildo - Charges -



https://amarildocharge.wordpress.com/ 

INSS oferece 42 vagas temporárias para aposentados e militares inativos no Alto Tietê; veja como concorrer - As inscrições podem ser realizadas até dia 10 de maio. No Alto Tietê são 42 vagas para trabalhar em Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Guararema, Santa Isabel e Biritiba Mirim.

Por Carolina Paes e Ana Oliveira, Diário TV 1ª Edição

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) está oferecendo vagas temporárias para aposentados ou militares inativos. As inscrições podem ser realizadas até dia 10 de maio. Objetivo é reduzir fila à espera de benefícios.
Na região do Alto Tietê, são cerca de 42 vagas para trabalhar em seis cidades:
  • Suzano - 14 vagas;
  • Mogi das Cruzes - 13 vagas;
  • Itaquaquecetuba - 12 vagas;
  • Guararema - uma vaga;
  • Santa Isabel - uma vaga;
  • Biritiba Mirim - uma vaga.
Para todas as modalidades, a única exigência é que os candidatos tenham no máximo 65 anos. Os selecionados que darão apoio operacional e realizarão atendimento nas agências vão receber benefícios e um valor que varia de acordo com o cargo.
Não há limites para aposentados da carreira de seguro social, mas os candidatos precisam ter se aposentado nos últimos 5 anos e possuir experiência em análise de benefício. O resultado será disponibilizado no Diário da União e os selecionados passarão por um período de capacitação.
No Brasil, 8.230 vagas serão destinadas para atendimento ao público nas agências do INSS e apoio operacional, 255 são para atuar na Subsecretaria de Perícia Médica Federal, 235 para o Conselho de Recursos da Previdência Social, 50 para a Subsecretaria de Regimes Próprios e 270 para Secretaria de Gestão Pessoal.

Servidores aposentados da união, que atuarão no atendimento e apoio operacional, receberão o valor de R$ 2,1 mil, mais auxílio-alimentação e auxílio-transporte. Os militares inativos receberão adicional de 30% no valor da remuneração de inatividade. Já os aposentados da carreira do seguro social receberão R$ 57,50 por processo concluído. Os aposentados da carreira da perícia médica federal receberão R$ 61,72 por perícia realizada.

Educação: entenda como serão o novo Saeb e o Enem Seriado

A partir do ano que vem, estudantes do 1º ano do ensino médio de todas as escolas do país, públicas e privadas, farão a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. 
A nota, junto com o desempenho obtido posteriormente pelos estudantes no 2º e 3º ano, poderá ser usada para ingressar no ensino superior. 
O exame foi criado esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia tornou o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. A prova, que atualmente é aplicada de dois em dois anos a estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, passará a ser feita por todos os estudantes do país, de todas as séries, a partir do 2º ano do ensino fundamental
O novo Saeb, será implementado aos poucos. O 1º ano do ensino médio será o primeiro a ser incorporado, em 2021. O Inep pretende também usar os resultados do exame não apenas para verificar a qualidade das escolas, como é feito hoje, mas para possibilitar o ingresso em universidades. Por causa da nova função, o Saeb aplicado aos estudantes do ensino médio ganhará um nome, Enem seriado. 
Nessa etapa, a prova será digital, feita em tablets, que serão distribuídos pelo Ministério da Educação. O conteúdo do Enem seriado deverá estar organizado de maneira semelhante ao Enem tradicional, em quatro áreas de conhecimento: matemática, linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Será usado o mesmo método de correção, chamado  teoria de resposta ao item (TRI)
Agência Brasil conversou com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, sobre as mudanças que foram anunciadas e sobre como serão as novas provas. Segundo ele, como a avaliação vai ser implementada aos poucos, apenas em 2024 os estudantes que ingressarem no ano que vem no ensino médio poderão usar as notas para concorrer a vagas na universidade. 

Leia abaixo os principais trechos da entrevista: 

Agência Brasil: Por que o Inep decidiu tornar o Saeb anual? 
Alexandre Lopes: A gente quer mudar o enfoque, o objetivo agora é chegar na escola. O Saeb anterior era avaliação de sistema, que ocorria a cada dois anos. Só nos anos finais. Era uma coleta de informações. Agora, queremos fazer essa avaliação, mas o nosso objetivo maior é dar informação ao professor, à família, à escola, em tempo hábil, para que eles possam fazer as intervenções pedagógicas mais rápido. A família vai saber que o filho fará a prova todo ano e receberá o boletim, vai saber o que está acontecendo com o aluno e poderá comparar o que está ocorrendo com o seu filho, com as demais escolas do município e do Brasil inteiro. O que a gente quer? Que a família participe mais do dia a dia da vida da escola.

O professor também [terá mais informações]. Ele vai saber como recebe o aluno e como entrega no fim do ano. Com isso, poderá fazer uma autoavaliação de como estão as aulas dele e procurar melhorar. Por isso, a gente precisa fazer a prova de todos os anos e para todos os alunos. 
Esse é o objetivo da avaliação externa. Ter uma avaliação padronizada, comparada com outras escolas, outros estados e com o Brasil inteiro. Como a gente usa a TRI, as provas são comparáveis ano a ano, a escala é a mesma. O diretor vai saber se aquelas medidas que adotam na escola estão, ano a ano, melhorando. Em vez de ter de esperar os resultados, agora, todo ano, o professor terá uma avaliação dos seus alunos. 
Agência Brasil: Hoje o Saeb avalia os conhecimentos em português e matemática. Mais recentemente, foram aplicadas, em forma de amostra, questões de ciências. O que será cobrado nessa nova prova? 
Alexandre Lopes: Competências e habilidades. São as áreas de conhecimento que estão previstas na BNCC [Base Nacional Comum Curricular] A partir dessa base, vamos gerar as matrizes de provas e produzir os itens.  A gente quer aproximar o modelo de avaliação daquilo que existe no exterior, como, por exemplo, o Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]. Os itens do Pisa são mais sofisticados. Isso é que queremos levar para a nossa avaliação. [Queremos] melhorar a qualidade dos itens de prova que fazemos. Como a prova é digital [no ensino médio], então, a gente vai poder começar a fazer itens mais sofisticados, para aferir os conhecimentos dos alunos em relação às competências e habilidades que estão previstas. 

As provas serão por área de conhecimento, como no Enem, que tem ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática. Essa avaliação tem que ser utilizada por todos os professores, não somente de português e matemática. Tem que ser utilizada também pelos de química, física, história, geografia, etc [disciplinas], que compõem essas áreas do conhecimento.  
Agência Brasil: Haverá metas de aprendizagem? Atualmente, o Saeb é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é o mais importante indicador escolar de qualidade da educação. Hoje, há metas previstas para esse índice. Como será com o novo Saeb?
Alexandre Lopes: O programa de metas termina em 2024. Ano que vem é o último ano de aplicação do Saeb tradicional. É o momento da sociedade repactuar as metas de ensino. O que estamos mostrando para a sociedade é que o sistema de avaliação vai mudar. O que vai ser avaliado agora é diferente. É um passo de cada vez. A partir da definição do modelo de avaliação, a gente vai passar a discutir - e esse é um trabalho mais até do MEC, e talvez do Inep, junto com a sociedade - uma repactuação com a sociedade. Onde queremos chegar nos próximos dez, 20 anos? [Serão] novas metas, com o indicador que vai ser revisitado. 

Agência Brasil: Como será implementado o novo Saeb?
Alexandre Lopes: Ano que vem começa no 1º ano do ensino médio. Em 2021, a gente vai ter a aplicação do Saeb tradicional, da maneira como já e feito, no 2º ano, 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio, em papel, normal. Não vamos mudar isso. Vamos acrescentar o 1º ano do ensino médio. No ano que vem, todos os alunos das escolas públicas e privadas do 1º ano do ensino médio vão fazer o novo Saeb em tablet. Em meio digital. 

A partir do momento que entra um ano, ele não sai mais, então em 2021 entra o 1º ano do ensino médio. Em 2022, 2023, 2024, etc, vai ter sempre aplicação para o 1º ano. Em 2022, entra o 2º ano e, em 2023, o 3º. Vamos também implementar [o novo Saeb] no ensino fundamental.
Temos um cronograma, mas por causa da substituição que houve no MEC, com a nova secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, vou revalidar o cronograma para ver se ela está de acordo. Preciso conversar para saber se a ordem de implementação no ensino fundamental atende às necessidades da nova secretária. 
Agência Brasil: Sabemos que nem todas as escolas possuem tablets, como será o acesso à avaliação?
Alexandre Lopes: Nós vamos fornecer os equipamentos. O modelo de aplicação não é um modelo do Enem, que o aluno vai em um fim de semana a um local de prova e faz o exame. O modelo de aplicação é um modelo Saeb, que é o mais barato que temos. Levamos o equipamento para a escola, o aluno faz prova na própria escola ao longo de várias semanas. Então, o mesmo equipamento é utilizado por vários alunos.

Agência Brasil: Em termos de números, vamos passar de quantos alunos que fazem hoje o Saeb para quantos fazendo a nova avaliação? 
Alexandre Lopes: Vão ser todos os alunos das escolas públicas e privadas. Do 2º ano do fundamental ao 3º do médio, totalizando 35 milhões de alunos. No ano passado, o Saeb foi aplicado para 6 milhões. 

Agência Brasil: Para ampliar a avaliação serão necessárias mais questões e, para isso, imagino, a publicação de editais para convocar professores para a elaboração. Como o Inep está se organizando? Como fica o orçamento da autarquia?
Alexandre Lopes: Para este ano, de 2020, não precisamos de nenhum recurso adicional. O orçamento do Inep é suficiente para a execução das atividades preparatórias do novo Saeb. Precisamos apenas para a aplicação da prova no ano que vem. Então, vamos pedir orçamento para 2021. A gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia para, primeiro, reconhecer que o quadro de servidores do Inep é formado de carreiras típicas de Estado. Fazemos o Enem, calculamos o Ideb, fazemos o Censo, o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes], avaliações in loco nas instituições de ensino superior, nós fazemos publicações. As atividades do Inep são estratégicas, cruciais para a educação brasileira. Segundo ponto, é preciso que a gente faça concurso público para o Inep. Eu sei que é difícil, é demorado, mas a gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia sobre isso porque o que dá base, o que dá continuidade a esse trabalho, são os servidores do Inep. Não dá para fazer com servidores externos. Então, precisamos fazer um concurso.

Mas não é um trabalho para ser feito só com os servidores. Não preciso fazer um concurso público grande, enorme, não é esse o objetivo. Nós vamos fazer, que a lei permite, é trazer servidores dos estados e municípios, cedidos, temporariamente, como prevê a legislação, com salário pago na origem, pelo ente que está cedendo. Eles virão aqui construir junto com a gente esse novo Saeb. Vamos capacitar esses professores na produção de itens, com a TRI, e eles vão ajudar a produzir esses itens. Depois, voltam para seus estados e municípios como multiplicadores do conhecimento que adquiriram aqui. 

Agência Brasil: Esses professores serão, então, os responsáveis pela elaboração de todos os itens? 
Alexandre Lopes: Eles vão trabalhar junto com a nossa equipe, sob supervisão dos servidores do Inep, na produção de itens, na logística de aplicação, nos vários serviços que compõem a elaboração do novo Saeb. 

Agência Brasil: Quanto precisará ser investido? 
Alexandre Lopes: O custo estimado para a realização dessa prova no 1º ano do ensino médio é de R$ 300 milhões. Mas é importante entender que o custo é decrescente no tempo. Por que isso? Vamos aplicar em 2021 para os 2,7 milhões de alunos que existem no 1º ano do ensino médio. Em 2022, quando formos aplicar para o 2º ano, não serão R$ 600 milhões porque já estarei com os equipamentos na escola, com aplicadores na escola. Não vou precisar dobrar a quantidade de equipamentos.

Depois que implementar do 2º do fundamental ao 3º do médio e tiver todos os equipamentos, o custo passa a ser só de manutenção e reposição. O custo passa a ser de aplicação, não tem mais investimento. Nesses anos de implementação, há custo de investimento, de garantia de equipamentos. O custo é decrescente, começa mais alto porque há investimento, e depois é decrescente. Há aproveitamento de equipamentos e pessoal. 
Agência Brasil: Em relação ao ensino médio, como o Enem seriado vai ser usado para o ingresso no ensino superior? 
Alexandre Lopes: O Enem seriado é a prova do Saeb aplicada no ensino médio. Não é uma prova a mais. Com o resultado do 1º, 2º e 3º ano, vamos construir uma nota, uma proficiência. Com essa nota, o aluno vai se candidatar a instituições de ensino superior. São vagas diferentes. A nota não vai ser comparada à nota do Enem. Você terá um percentual de vagas reservado para o Enem tradicional e um percentual para o Enem seriado. Será mais uma opção de acesso à faculdade. Esse processo de avaliação seriada existe em alguns lugares, como Brasília [como forma de ingresso na Universidade de Brasília (UnB)] e Pernambuco [na Universidade de Pernambuco (UPE)]. Mas, isso não está disponível para todos os alunos do país. Com o Enem seriado, estamos levando essa possibilidade de o jovem usar notas do 1º, 2º e 3º ano para todo o Brasil. Esse é o diferencial. É uma forma de inclusão, é algo a mais.

Agência Brasil: Quando o Enem seriado começa a valer para ingressar no ensino superior?
Alexandre Lopes: [O Enem seriado] começa no ano que vem, esses alunos vão concorrer a vaga nas universidades em 2024. Farão as provas no 1º, 2º e 3º anos, receberão um conceito e, com ele, vão concorrer a vagas. Como a prova é feita no fim do ano, eles farão em 2023 e concorrerão [a vagas em universidades] em 2024. Se tiverem um bom conceito poderão entrar direto na faculdade. Podem também fazer o Enem. O Enem [tradicional] permanece, não existe previsão de acabar com o Enem. 

Agência Brasil: Uma das discussões em relação a qualquer tipo de avaliação em educação é o que de fato ela é capaz de medir e de que forma influencia no que é ensinado em sala de aula. Isso porque, uma vez que todos os alunos fazem uma prova no fim do ano e essa prova serve para medir o aprendizado, as escolas tendem a ensinar os estudantes a fazer essa avaliação. O conteúdo todo se volta para a prova. Como o Inep vê essa questão? 
Alexandre Lopes: A gente só conhece aquilo que sabe medir. O que a gente não mede, não conhece. Existe hoje um desconhecimento muito grande, principalmente por parte da família, do que acontece na escola, então, o que estamos fazendo é levando informações e conhecimento para propiciar maior interação entre a família e a escola. Estamos levando uma informação para o professor, para o diretor, oferecendo informação. Estamos oferecendo uma coisa que muitas pessoas querem e não têm - um conjunto de informações que poderá ajudar na aula, ajudar os diretores. Eu acredito no aspecto positivo da avaliação externa. Entendo, conheço esses posicionamentos, mas acho que, para o Brasil de hoje, é importante que se conheça um pouco mais a realidade das escolas para que as medidas, as intervenções pedagógicas, sejam realmente eficientes. Acho que é importante ter esse papel da avaliação externa. Pode ser que daqui a 20, 30 anos, essa realidade seja diferente. Para o Brasil de hoje, nós entendemos que é importante.          
Edição: Bruna Saniele -  

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Na semana que vem, o Governo Federal deve anunciar o calendário de pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial. As agências da Caixa estão abertas hoje.

Bolsonaro desiste de fazer churrasco no Palácio da Alvorada - Presidente afirmou esta manhã que evento previsto para este sábado era "fake" e disse que entraram com ação na Justiça contra a realização

Augusto Nunes: corruptos aproveitam pandemia para dar golpes

sexta-feira, 8 de maio de 2020

China bloqueia respiradores importados por SP

Bolsonaro é ameaça à luta contra o coronavírus no Brasil, diz revista médica - Para a Lancet, o presidente brasileiro está mais empenhado em uma guerra contra a ciência do que contra à covid-19 - “semeia confusão, desprezando e desencorajando abertamente as medidas de distanciamento físico e confinamento”

Em editorial publicado nesta quinta-feira, 7, prestigiada revista médica britânica The Lancet diz que a maior ameaça à resposta do Brasil ao novo coronavírus é o presidente Jair Bolsonaro

Para a publicação, o presidente brasileiro está mais empenhado em uma guerra contra a ciência do que contra à covid-19.

Com título “Covid-19 in Brazil: so what?” (“Covid-19 no Brasil: e daí?”), fazendo referência a uma fala recente do presidente sobre o aumento de mortes no país, o editorial diz que Bolsonaro não só “semeia confusão, desprezando e desencorajando abertamente as medidas de distanciamento físico e confinamento” como também “perdeu dois importantes e influentes ministros nas três últimas semanas” [Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sergio Moro (Justiça)], numa desorganização com consequências fatais que também indicaria a erosão moral de sua liderança.

Em entrevista à Folha, o médico e editor da Lancet, Richard Horton, disse que “a política criada por Bolsonaro pode ser chamada de uma guerra contra a ciência, e ela colocou o Brasil numa situação de grande risco”.

“O Brasil tem alguns dos melhores cientistas e pesquisadores do mundo, e o governo precisa ouvir esses profissionais e confiar neles”, disse Horton.

Esta é a segunda vez que a revista critica a postura de Bolsonaro diante da pandemia. No editorial anterior, porém, a cobrança foi bem mais suave. 
Em 27 de março, em meio a uma análise de outros líderes mundiais, foi dito que o presidente enfrentava “uma reação pública crescente pelo que é visto como sua fraca resposta”.

Thaís Oyama: Weintraub xingou o STF em reunião citada por Moro em depoimento

A reunião com o presidente Jair Bolsonaro, citada por Moro em depoimento à Polícia Federal, teve detalhes revelados pela comentarista Thaís Oyama, do 3 em 1, da Jovem Pan

O vídeo do encontro deverá ser entregue ao STF, no entanto, a AGU pediu que apenas um trecho seja divulgado, sob a justificativa de que “assuntos sensíveis” foram tratados.

De acordo com Thaís, foi uma reunião quente, com assuntos bastante sensíveis: “Sabíamos que houve profusão de palavrões e assuntos que o governo não queria que fossem divulgados, como termos do acordo do governo com o Centrão, além de palavras ditas contra a China”.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, em trecho da reunião, falando sobre as medidas do STF, se referiu aos 11 ministros da Corte em termos pouco elogiosos, de baixo calão, e ficou registrado. “É uma situação muito sensível, porque o vídeo irá diretamente para as mãos de um dos ministros”, analisou Oyama.
“É um constrangimento gigantesco, no momento em que as relações entre STF e o Governo não poderia estar pior. Então essa é uma coisa que acontece em péssima hora e explica o receio do Governo de entregar o vídeo na íntegra”, completou.
Não há possível implicação jurídica contra Weintraub, já que o comentário foi feito em reunião privada, em uma conversa reservada. 
“A grande consequência será o desconforto gigante gerado na relação do Governo e STF.”
A China, aliados do Centrão, Sergio Moro, o governo Bolsonaro sempre soube causar conflitos em muitas frentes.

STF recebe vídeo de reunião citada por Moro em depoimento contra Bolsonaro

O relator do caso, ministro Celso Mello, decretou sigilo temporário sobre o material. A Advocacia-geral da União, que chegou a pedir para entregar apenas parte da gravação, afirmou ter enviado o vídeo na íntegra.

Investir em imoveis pode render mais .

'Provocação infantil' de Bolsonaro intensifica instabilidade econômica e política - Sardenberg destaca o 'combo' dos últimos dias no país: redução da taxa básica de juros + inflação apontada pelo IBGE + fortalecimento do dólar no mundo. Ele comenta também a postura do presidente, visto por analistas internacionais como o pior governante do mundo em meio à crise do coronavírus. 'Com isso, o risco Brasil fica maior.'

Não bastou o $ de Joesley; Aécio indiciado por outros desvios - Alexandre Garcia

Bolsonaro enlouquece o Brasil - Marco Antonio Villa

O Planalto resiste em entregar ao STF o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril sob o argumento de que o encontro tratou de "assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de relações exteriores". A Advocacia Geral da União, que representa o presidente da República no inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro Sergio Moro, pede para ser autorizada a entregar apenas parte do registro da reunião. Já se sabe que o vídeo — além de trazer a suposta ameaça do presidente de demitir Sergio Moro caso ele não concordasse com a substituição do delegado Maurício Valeixo- mostra uma reunião pródiga em palavrões e menções a assuntos que o governo preferiria tratar em volume baixo, como os acordos com o Centrão.... -

Parlamentares criticam Weintraub por xingar STF; 
1 dia atrás - As sementes estão à venda no site oficial da Igreja Mundial. Assista à gravação completa abaixo e tire suas conclusões: ...

O que é Covid-19 - O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O que é Covid-19

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


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