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sábado, 27 de junho de 2020

'Estamos em uma guerra', diz integrante da Lava Jato sobre movimentos da PGR

“Estamos no meio de uma guerra”, resume um integrante da força-tarefa da Lava Jato. O clima, que já não era bom, pesou de vez dentro do Ministério Público após integrantes da Lava Jato no Paraná relatarem desconforto com a visita da subprocuradora-geral Lindora Araújo nesta semana. “Nunca vimos nada parecido acontecer”, diz um procurador sob reserva.
Por Renata Agostini, CNN  
27 de junho de 2020 às 16:13 | Atualizado 27 de junho de 2020 
Principal assessora do procurador-geral da República, Augusto Aras, ela é coordenadora do grupo dedicado aos casos da Lava Jato na PGR e solicitou acesso ao banco de dados de Curitiba. Houve reação dos integrantes da força-tarefa, que descreveram à corregedoria do Ministério Público uma tentativa indevida de cópia do material.
Lindora nega irregularidade. O movimento em Curitiba e o relato dos procuradores lotados no Paraná, porém, contribuíram para o pedido de demissão coletiva dos três procuradores que restavam em seu grupo da Lava Jato na Procuradoria-geral da República. Avisaram que deixaram seus postos na sexta-feira (27), Hebert Reis Mesquita, Luana Vargas de Macedo e Victor Riccely. Horas depois, uma nota de apoio aos três foi divulgada com a assinatura conjunta dos membros das forças-tarefa da Lava Jato e da operação Greenfield.
Além de coordenar o grupo de trabalho da Lava Jato na PGR, Lindora é responsável pelos casos do Ministério Público junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), incluindo investigações recentes de desvios cometidos pelos governadores do Rio, Wilson Witzel, e do Pará, Helder Barbalho.
Integrantes da Lava Jato afirmam nos bastidores que há motivação política da cúpula da PGR na tentativa de acessar os bancos de dados. O grupo diz que estava há cerca de um mês em estado de alerta. Isso porque Aras havia indicado já em maio que buscaria informações reunidas pelas forças-tarefa do Paraná, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A forma como Lindora abordou os procuradores em Curitiba aumentou o mal-estar na corporação. Segundo o relato de um dos presentes, além da ausência de justificativa formal para o acesso aos dados, a subprocuradora chegou a questionar Deltan Dallagnol sobre as chances de haver uma candidatura de Sergio Moro à presidência em 2022. Coordenador do grupo da Lava Lato em Curitiba, Dallagnol é próximo do ex-ministro da Justiça.
Chamou atenção ainda de procuradores reclamações feitas por Lindora de uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 por integrantes da força-tarefa e críticas por parte deles ter aderido ao trabalho remoto.

Bresser-Pereira: “Liberalismo econômico é incompatível com o desenvolvimento do Brasil.” - Marco Antonio Villa

Bolsonaro e a crise moral do Brasil - Marco Antonio Villa

Miguel Reale Júnior e Jorge Pontes - Vem Pra Rua Brasil

A blindagem bolsonarista e a troca de base social - As manobras da família Bolsonaro para se proteger do caso Queiroz e a exploração do auxílio emergencial de R$ 600 pelo presidente.

Governo fecha parceria para produzir vacina britânica

O governo brasileiro anunciou neste sábado (27) uma parceria com o Reino Unido para a produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca no combate ao coronavírus. 
André Rigue, da CNN em São Paulo
27 de junho de 2020 às 11:24 | Atualizado 27 de junho de 2020 
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá a tecnologia e insumos.
Na primeira fase do acordo, o Brasil contará com 30,4 milhões de doses. O valor da parceria é de US$ 127 milhões, sendo os custos de processo de transferência de tecnologia estimados em US$ 30 milhões.
Serão dois lotes de 15,2 milhões de doses cada, sendo o primeiro previsto para ser concluído em dezembro de 2020, e o segundo em janeiro de 2021.
No acordo com Oxford, o Brasil assumirá os riscos da pesquisa, uma vez que a eficácia da vacina ainda está sendo comprovada. Caso a vacine comprove sua eficiência no combate ao coronavírus, o Brasil aumentará a compra numa segunda fase para produzir mais 70 milhões de doses.
Segundo informações do governo, o valor estimado por dose da vacina será de US$ 2,30.
O Ministério da Saúde considera os riscos de pesquisa e produção “necessários” devido à urgência na busca por uma “solução efetiva para a manutenção da saúde pública”. O governo celebrou o acordo amparado pela previsão legal de encomenda tecnológica prevista na lei nº 10.973, de 2004, e amparada na lei de licitações, a 8.666, de 1.993.
Encomenda tecnológica
O acordo prevê a absorção da tecnologia da pesquisa, inclusive para a produção do ingrediente farmacêutico ativo, segundo informou o governo. Com a comprovação da eficiência da vacina, o Brasil irá adquirir mais insumos para que a produção ocorra na unidade de Bio-Manguinhos da Fiocruz.
Segundo o governo, mesmo se a vacina se mostrar ineficaz, os insumos adquiridos poderão ser utilizados na produção de outros tipos de vacina.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Exclusivo: Decotelli foi reprovado em doutorado, diz reitor argentino - oantagonista

O reitor da Universidade Nacional de Rosário, Franco Bartolacci, contou com exclusividade a O Antagonista que o novo chefe do MEC, Carlos Alberto Decotelli, foi reprovado no exame de qualificação pela banca de doutorado em administração.

No começo desta tarde, Bartolacci publicou em seu Twitter que Decotelli não tem doutorado, ao contrário do que consta no currículo Lattes do ministro e em outros sites do governo. Com a divulgação do fato, o Ministério da Educação informou apenas que Decotelli havia cumprido os créditos exigidos pelo curso.

Na verdade, a tese de Decotelli recebeu parecer desfavorável quando foi apresentada por escrito à banca examinadora, na fase de qualificação, de modo que ele nunca chegou a defendê-la oralmente.

TSE retoma na terça julgamento de duas ações contra Bolsonaro

Por Renan Ramalho
Luís Roberto Barroso marcou para a próxima terça (30) a retomada do julgamento de duas ações que pedem a cassação dos mandatos de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão.

São ações de Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) que responsabilizam a campanha pela invasão de um perfil de Facebook crítico a Bolsonaro que passou a apoiá-lo após o ataque.

No último dia 9, Edson Fachin, Tarcísio Vieira e Carlos Velloso Filho defenderam o aprofundamento das investigações, contra os votos do relator, Og Fernandes, e Luís Felipe Salomão, que querem arquivar logo o caso.

Marco Antonio Villa - Ao Vivo

Na maior cotação em um mês, dólar vai a R$ 5,46 - Moeda americana encostou em R$ 5,50, mas caiu durante o dia

dólar subiu nesta sexta-feira (26) e terminou o dia com a maior cotação em um mês, a R$ 5,4604. 
  • Por Jovem Pan
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  • 26/06/2020 17h53

O aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos, que vem batendo recordes diários de infecções, fez as bolsas em Nova York caírem forte e a moeda americana subiu de forma generalizada nos emergentes, com o real novamente ficando com o pior desempenho.

As mesas de câmbio também monitoraram o noticiário político doméstico e a nova troca de ameaças entre China e Estados Unidos. Na semana, o dólar acumulou valorização de 2,68%, a terceira semana seguida de ganhos.
No pior momento do dia, no final da manhã, a divisa encostou em R$ 5,50, levando o Banco Central a fazer um leilão de dólar à vista, vendendo US$ 502 milhões. 
Foi a primeira operação do tipo desde 1º de junho, quando o BC fez dois leilões na mesma sessão, vendendo US$ 530 milhões. Em junho, a moeda americana passou a acumular alta de 2,3%, enquanto no ano avança 36%.
“Mais do que uma aversão a risco, é um movimento de aversão a perdas, por causa da total incerteza”, afirma o sócio da Monte Bravo Investimentos, Bruno Madruga. Ele ressalta que com o crescimento dos casos nos EUA e em outras regiões, aumentam as dúvidas sobre a recuperação da economia e a retomada dos negócios.
Com o quadro de aversão a perdas, Madruga ressalta que o investidor que havia trazido dinheiro este mês para a Bolsa, retira os recursos, ajudando a pressionar o câmbio e tornando as oscilações mais pronunciadas. 
“Não é natural ter oscilação em pouco tempo de R$ 6,00 para R$ 4,80. As empresas não conseguem se planejar”, diz. Para ele, o mais normal é o dólar ficar na casa dos R$ 5,00 a R$ 5,30.
Na B3, apesar dos ingressos de estrangeiros no começo do mês, os últimos dias têm sido de fuga de recursos, com saldo negativo, por exemplo, nos dias 22 e 23. Apenas neste último dia saíram R$ 840 milhões. O saldo no mês, embora menor, ainda segue positivo, em R$ 1,386 bilhão.
*Com Estadão Conteúdo

Senadores querem prorrogação do auxílio emergencial sem diminuição das parcelas

O anúncio do presidente Jair Bolsonaro de prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, nesta quinta-feira (25), gerou reações diferentes no Senado
  • Por Jovem Pan
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  • 26/06/2020 17h

Segundo Bolsonaro, as novas parcelas do benefício serão de valores inferiores aos atuais R$ 600, o que foi criticado por parlamentares.

“Qual o sentido de regatear com o desespero dos mais vulneráveis, com essa nova proposta de redução escalonada do auxílio emergencial em três parcelas?”, questionou Jean-Paul Prates (PT-RN) em artigo publicado nesta semana. O senador é autor do Projeto de Lei (PL) 2.627/2020, que propõe o pagamento do auxílio enquanto durar o estado de calamidade pública por conta da Covid-19, aprovado pelo Congresso Nacional até 31 de dezembro deste ano.
“Quando aprovamos o auxílio emergencial, o prazo de três meses de vigência do auxílio já era muito curto diante das consequências econômicas que prevíamos para a pandemia”, destacou.
Outros senadores também apresentaram propostas semelhantes. O PL 3.426/2020, do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), estende o pagamento do benefício até o final do ano mantendo o valor atual. “Não prorrogar o auxílio emergencial, e em R$ 600, significa empurrar milhões de brasileiros para as ruas e para a doença. A economia certamente não se beneficiará com mais medo e mais mortes. Nunca é demais lembrar que o auxílio emergencial mantém aquecido o comércio de bens e serviços básicos, e que parte do gasto volta ao Estado na forma de arrecadação”, ressaltou o tucano.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou projeto (PL 3.511/2020) que prorroga o auxílio emergencial por seis meses e define critérios para avaliação de recursos apresentados pelos requerentes em caso de indeferimento.
“De forma que se garanta às famílias, no mínimo, nove meses de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00. Ainda, estabelecemos prazo para avaliação dos requerimentos e de seus respectivos recursos e sublinhamos a obrigatoriedade de aceitação das informações declaradas pelos requerentes, em caso de inexistência de dados atualizados nas bases do governo federal para verificação dos requisitos de elegibilidade”, explicou.
O PL 2.928/2020, da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), estende o prazo e amplia o benefício para outras categorias de trabalhadores. “A prioridade é a gente salvar vidas. E não tem como salvar vidas sem um isolamento social. E as pessoas mais carente e vulneráveis desse país não vão fazer o isolamento social se não houver uma proteção a essa população por parte do Estado brasileiro”, defendeu.
Têm direito ao auxílio-emergencial os desempregados ou que exerçam atividade na condição de microempreendedores individuais (MEIs); contribuinte individual da Previdência Social; trabalhador informal; ou que pertença a família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).
O Congresso já havia aprovado projeto (PL 873/2020) que ampliava a concessão do auxílio emergencial outros grupos sociais e categorias profissionais. Porém, ao sancionar a nova lei (Lei 13.998, de 2020), o presidente Jair Bolsonaro vetou a maior parte dos dispositivos. Deputados e senadores ainda não apreciaram o veto a essa proposta (VET 13/2020).

Renda Mínima

Alguns senadores defendem ir além e começam a discutir a criação de um programa que garanta renda mínima permanente para os mais pobres. É o caso do líder do DEM, Rodrigo Pacheco (MG). “Depois disso tudo, dessa grande crise que nós estamos enfrentando em decorrência da pandemia, além de um grande projeto nacional de reestruturação do país sobre o regime de concessões, privatizações e investimentos em infraestrutura, nós vamos precisar pensar no social. Perenizar essa ajuda a uma camada social que vai ter sido muito atingida. Que me perdoem aqueles que pensam no Estado mínimo ou no Estado máximo, eu defendo o Estado necessário, presente na vida das pessoas”, declarou o senador nas redes sociais.
O senador Paulo Paim (PT-RS) também apoia a ideia de que o governo adote, a partir do ano que vem, uma renda básica de cidadania que atinja todo o povo brasileiro. ” Existem hoje 14 milhões de pessoas vivendo na extrema miséria no Brasil. Este é o quinto ano de aumento da miséria, o que traz implicações seríssimas para o país. Pesquisadores afirmam que o número de crianças pobres pode ficar ainda maior com a pandemia de covid-19, que tende a empurrar mais famílias para a pobreza”, destacou Paim em pronunciamento.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) é outro a favor da transformação do auxílio em um programa permanente de renda mínima. Na opinião do senador, o benefício, que já foi pago para 59 milhões de brasileiros, traz retorno para a economia. “Os investimentos do governo nas pessoas do setor produtivo, além de beneficiar milhões de pessoas e empresas, sempre retornam para a economia e para a União na forma de tributos ou no aumento do PIB [Produto Interno Bruto]”, disse.
*Com Agência Senado

Fabrício Queiroz negocia delação premiada com o MP

O Ministério Público do Rio de Janeiro e a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atualmente senador, estão negociando um acordo de delação premiada.
Da CNN, no Rio
26 de junho de 2020 às 18:23 | Atualizado 26 de junho de 2020 às 18:47
De acordo com fontes envolvidas na investigação, a maior preocupação de Queiroz é com a família dele. Ele quer garantias de proteções no processo para a mulher, Márcia Aguiar de Oliveira, que está foragida, e para as filhas, Nathalia Mello e Evelyn Mello, todas investigadas no “esquema da rachadinha”, prática em que os funcionários dos gabinetes devolvem parte de seus pagamentos a políticos e assessores. Queiroz também pede para que cumpra prisão domiciliar.
A negociação está arrastada porque os promotores querem garantias que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro tenha informações novas para apresentar e não apenas relatar fatos que a investigação já conseguiu remontar. Queiroz está bastante preocupado que as filhas venham a ser presas e que Márcia seja localizada. Ela está foragida desde o dia 18 de junho e os agentes já fizeram buscas em 12 endereços diferentes para tentar encontrá-la.
Márcia, Nathalia e Evelyn, assim como o pai, trabalharam no gabinete de Flávio na Alerj. Evelyn assumiu a vaga da irmã depois que Nathalia foi exonerada do gabinete.
De acordo com o MP, a maior parte do dinheiro recebido pelas três foi depositado na mesma conta corrente que Queiroz usava para gerenciar as rachadinhas. Nathalia foi funcionária de Flávio Bolsonaro entre 2007 e 2016. Menos de uma semana depois de ser exonerada, em dezembro de 2016, foi nomeada para o cargo de secretária parlamentar de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em Brasília. Para os promotores, a eventual prisão da mulher e o envolvimento das filhas no processo são fundamentais para pressionar Queiroz a colaborar.  Vale lembrar que importantes delações foram negociadas ao longo da Operação Lava Jato após as prisões de familiares dos operadores do esquema. 
Enquanto a negociação se arrasta, os advogados de Queiroz e Márcia aguardam os julgamentos dos habeas corpus dos dois. O pedido do HC de Queiroz já foi rejeitado no Plantão Judiciário no último sábado, mas sem análise do mérito, o que deve acontecer nos próximos dias. Na sequência, será a apreciação do pedido de soltura de Márcia. 
Ontem, a terceira Câmara Cível do TJ-RJ decidiu que a primeira instância não tem competência para analisar casos relativos a Flávio Bolsonaro porque, na ocasião da denúncia, em 2018, ele era deputado estadual. Em outra votação da mesma sessão, a câmara, formada por três desembargadores, não suspendeu a validade dos atos do juiz Flávio Itabaiana. Com isso, os pedidos de prisão provisória de Queiroz e Márcia seguem válidos, assim como as provas coletadas durante a investigação.

Adeus, Bolsonaro - Por: Marco Antonio Villa - 26/jun/20 - 09h30

A gravidade da crise brasileira não parece incomodar Jair Bolsonaro. 

Ele continua agindo como se fosse um deputado do baixo clero. 

Dá até a impressão que não deseja ser Presidente da República. 

A vida de parlamentar dedicado as pautas do extremismo político — e, na maioria das vezes, sem qualquer efeito prático — era mais cômoda. Agora tem de ter uma visão de conjunto, governar para todos os brasileiros. E, pior, em um momento mais complexo da vida do país. Estamos assistindo — e aí é quase no sentido de simplesmente observar — a crise mais aguda da história republicana, tanto no campo da saúde pública, como na economia e na sempre presente tensão político-institucional.

O despreparo é evidente. 
Desconhece questões comezinhas da administração pública. De nada ajudou permanecer 28 anos como deputado federal e, em tese, acompanhar a os grandes temas da política nacional. 
Assumiu a Presidência da República como se fosse um deputado federal reeleito, com a mesma linguagem, a mesma prática e a mesma visão de mundo.
O mais terrível — para ele e, principalmente, para o Brasil — foi à coincidência da inépcia para o exercício de tão alta função com a mais grave crise desde 1889.
Neste cenário de horrores, Bolsonaro estimulou nos últimos meses um confronto permanente com as instituições e a Constituição. 

O tensionamento retirou o foco dos efeitos da pandemia e de como combatê-la. 

O país está sem rumo. 

A reunião de 22 de abril, que o Brasil tomou conhecimento com a divulgação determinada pelo ministro Celso de Mello, representa bem o estilo administrativo de Bolsonaro. 

É o caos como método de governo. 

E para agravar ainda mais este caldeirão de turbulências, a prisão do seu amigo — de mais de trinta anos — e auxiliar — um espécie de faz-tudo, literalmente falando —, Fabrício Queiroz, transformou o cotidiano do Presidente da República em um contínuo trabalho de buscar artifícios jurídicos para evitar, além do impeachment, uma possível prisão por delitos gravíssimos cometidos nas relações perigosas — não as do livro de Choderlos de Laclos — com as milícias cariocas, sempre de acordo com as investigações principalmente do Ministério Público do Rio de Janeiro.


Se a imagem externa do Brasil já estava arranhada, os últimos acontecimentos apresentaram ao mundo um país que, além de agir pessimamente em relação à pandemia, ao meio ambiente e aos direitos humanos, tem na Presidência da República um cidadão envolvido, segundo as denúncias, com o crime organizado.

É preciso reconhecer os avanços, mas também não se pode exagerar nos aplausos

O que fazia Wassef no dia 26 de dezembro de 2018? Reunião com Queiroz, em Atibaia

Frederick Wassef disse à Veja que resolveu proteger Fabrício Queiroz porque queriam matar o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e incriminar Jair Bolsonaro.
oantagonista.

Foi esse o assunto da reunião que ele manteve com Queiroz e o advogado Edevaldo de Oliveira, no dia 26 de dezembro de 2018, no já famoso Hotel Faro, em Atibaia?

A estada de Queiroz no hotel e a reunião que ali ocorreria foram reveladas pela Crusoé, na última terça-feira, e assunto de outra reportagem publicada na edição de hoje:

“De acordo com os relatos das testemunhas, o advogado (Wassef) voltou ao hotel no início da tarde, solicitando, às pressas, uma sala, onde faria a reunião revelada por Crusoé. 

Na recepção do hotel estava Silvana Benachio, outra ex-funcionária. 

Ele relata que acompanhou o check-out de Queiroz, às 12h37. Diz ainda que, pouco tempo depois, surgiu no saguão o advogado Edevaldo de Oliveira, que atua como uma espécie de “correspondente” de Wassef em Atibaia. 

Ele, então, pediu para ir à sala de reuniões onde era aguardado pela dupla Wassef e Queiroz. 

“Lembro que ele (Edevaldo) depois ligou para a recepção pedindo para não guardar a cópia do documento dele porque estava numa contratação sigilosa”, afirma. 

Segundo ela, os dois advogados eram hóspedes frequentes do hotel.

“Ele (Wassef) já frequentava o hotel antes de levar o Queiroz lá.” Na terça-feira, 23, Crusoéjá havia revelado que Edevaldo Oliveira hoje está para Paulo Emílio Catta Pretta — o novo advogado de Queiroz, que também defendeu o miliciano Adriano da Nóbrega — como esteve em passado recente para Wassef.

Após a reunião do dia 26 de dezembro, Edevaldo Oliveira foi o primeiro a zarpar do local. 

Em seguida, depois do meio-dia, Wassef e Queiroz fizeram o check-out. 

Segundo as testemunhas, o encontro secreto foi filmado pelas câmeras do hotel. 

Questionado por Crusoé, o gerente do estabelecimento afirmou que as imagens de dezembro de 2018 haviam sido automaticamente excluídas do sistema de armazenamento.”
https://www.oantagonista.com/brasil/o-que-fazia-wassef-no-dia-26-de-dezembro-de-2018-reuniao-com-queiroz-em-atibaia/?desk

Wassef diz que escondeu Queiroz porque ele sofria ameaças de morte Segundo ele, a família Bolsonaro seria responsabilizada pelo crime

O advogado Frederick Wassef afirmou, em ao menos duas ocasiões no ano passado, desconhecer o paradeiro do ex-assessor Fabrício Queiroz. “Não sei. Não sou advogado dele”, afirmou ele em entrevista à GloboNews, em setembro de 2019.
  • Por Jovem Pan
  •  
  • 18/06/2020

Segundo o delegado da Polícia Civil Osvaldo Nico Gonçalves, o ex-funcionário do gabinete do senador Flávio Bolsonaro morava numa casa do advogado em Atibaia, no interior de São Paulo, havia um ano.
Wassef é advogado de Flávio no caso, o que levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça.
Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que isso não fosse interpretado como crime.
O advogado, que também representou o presidente Jair Bolsonaro no caso Adélio Bispo, se apresenta como consultor jurídico da família Bolsonaro e é presença constante nos palácios do Planalto e do Alvorada, mas não costuma aparecer nas agendas oficiais do presidente.
Nesta quarta-feira (17), Wassef esteve na cerimônia de posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Na semana anterior, ele passou a tarde com o presidente na sede do Executivo e deixou o local por volta das 20h. O motivo do encontro não foi informado
Além da família Bolsonaro, Wassef é próximo do secretário especial de comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Ainda na pré-campanha presidencial, Wassef apresentou Wajngarten, dono da empresa Controle da Concorrência, nome fantasia da FW Comunicação e Marketing, como um homem capaz de abrir portas em emissoras de televisão.
Wassef conheceu Bolsonaro ainda como deputado federal, em 2016, quando a ideia da candidatura presidencial ainda parecia distante. Depois, na campanha presidencial, o advogado passou a frequentar a casa usada pela equipe de Bolsonaro.
*Com informações do Estadão Conteúdo

Acho difícil superar a pandemia com esse desgoverno, diz Cármen Lúcia... -

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia criticou hoje a condução do combate à epidemia do novo coronavírus no Brasil por parte do poder público. 

"O que o Supremo disse é que a responsabilidade é dos três níveis [federativos] — e não é hierarquia, porque na federação não há hierarquia —- para estabelecer condições necessárias, de acordo com o que cientistas e médicos estão dizendo que é necessário, junto com governadores, junto com prefeitos. Acho muito difícil superar [a pandemia] com esse descompasso, com esse desgoverno", afirmou.

DIREÇÃO DO CONDEMAT PEDE RETORNO DAS LINHAS DA EMTU AO ESTADO

Em reunião com o secretário de Transportes Metropolitanos, prefeitos Adriano Leite e Gian Lopes falam dos prejuízos para usuários do Alto Tietê
Com a solicitação prioritária de retorno das linhas intermunicipais que faziam a ligação das cidades da região com a Capital,  prefeitos do CONDEMAT – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê estiveram reunidos no final da tarde desta quinta-feira (25/06) com o secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
Os prefeitos Adriano Leite, presidente do CONDEMAT, e Gian Lopes, de Poá, argumentaram com o secretário que desde a mudança implantada pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) no final de maio, milhares de usuários de ônibus enfrentam transtornos no deslocamento para o trabalho.  
Isso porque 10 linhas que partiam das cidades de Poá, Ferraz de Vasconcelos e Guarulhos para pontos distintos de São Paulo foram interrompidas.
“Essa mudança obriga os usuários a utilizarem mais de duas conduções para chegar ao destino, ocasionando maior tempo de viagem e, principalmente, gastos a mais porque as nossas cidades não possuem integração tarifária com o sistema de trens”, explicou o presidente Adriano Leite.
O secretário Baldy explicou que as linhas foram interrompidas em decorrência de uma portaria da cidade de São Paulo, que impede a circulação de ônibus intermunicipais no seu território. 
Ele se mostrou sensível ao problema do Alto Tietê e adiantou que avaliará possíveis alternativas.
“Esperamos uma solução o quanto antes porque são muitos usuários do Alto Tietê prejudicados, sem contar os de outras regiões da Grande São Paulo onde também teve interrupção das linhas que faziam a conexão com a Capital”, considerou o prefeito Gian Lopes.
A audiência do CONDEMAT com o secretário Baldy foi articulada pelo deputado estadual André do Prado, coordenador da Frente Parlamentar em Apoio aos Municípios do Alto Tietê. Ele reforçou o apelo para retomada das linhas da EMTU.
“É essencial a volta dos itinerários para atender a população do Alto Tietê”, disse o deputado.
Na reunião foram tratados também outros assuntos relacionados ao transporte público no Alto Tietê, entre eles, investimentos na melhoria das estações de trem da linha 12-Safira, em Itaquaquecetuba.

Bom Prato de Suzano irá fornecer refeição de graça - Secretaria de Desenvolvimento está colocando à disposição 60 cartões de gratuidade

A Prefeitura de Suzano aderiu à ação de gratuidade nas refeições do restaurante Bom Prato para pessoas em situação de rua cadastradas pelo município. 

A medida do governo estadual vale até 31 de julho, mas poderá ser prorrogada caso perdure a situação de calamidade pública reconhecida pelo decreto nº 64.879, de 20 de março de 2020.

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, estão sendo colocados à disposição 60 cartões de gratuidade do restaurante Bom Prato. 

Cada um dará direito a três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar.

A Pasta informou ainda que o governo estadual começou a oferecer na última sexta feira passada uma formação para profissionais da Assistência Social do município referente ao projeto. 

A expectativa é de que em breve seja apresentado um link para preenchimento das informações dos atendidos.

Todos os beneficiários são inscritos atualmente no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) - localizado na rua General Francisco Glicério, 1410, na área central. 

Mais informações sobre cadastramento no órgão podem ser obtidas pelo telefone 4743-2588.

Nesta quarentena contra a pandemia de coronavírus (Covid-19), a unidade do Restaurante Bom Prato de Suzano está funcionando todos os dias, inclusive aos domingos e feriados, em sistema de retirada. 

As refeições são distribuídas em embalagens e talheres descartáveis, já que não é possível se alimentar no salão, para evitar aglomerações.

O endereço é avenida Major Pinheiro Froés, 148, no Parque Maria Helena. 

O horário de atendimento foi ampliado: café da manhã das 7 às 9 horas, almoço das 10 às 15 horas e jantar das 17 às 18 horas, ou enquanto houver refeições disponíveis.

Mogi das Cruzes também aderiu ao programa, e até a ultima atualização, feita há menos de duas semanas, 48 pessoas haviam se cadastrado para retirar as refeições de forma gratuita. 

Além de Suzano e Mogi, existem unidades do restaurante Bom Prato em Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos, no entanto, estes dois municípios ainda não aderiram ao projeto do governo do Estado.

Alto Tietê começa a planejar o retorno das aulas presenciais

Governo do Estado anunciou ontem que a volta do estudantes está programa para ocorrer no dia 8 de setembro

Thamires Marcelino*

Seguindo as diretrizes do governo do Estado de São Paulo, as escolas municipais e as universidades do Alto Tietê deram início, ontem, aos planejamentos para a retomada gradual das aulas presenciais em 8 de setembro
O anúncio da retomada partiu do governador João Doria (PSDB), quando afirmou que as salas de aula terão ocupação máxima de 35%, com o revezamento de estudantes para evitar a proliferação de coronavírus (Covid-19).
Caso seja implantado, de fato, em setembro, o retorno das aulas presenciais terá início após quase três meses da flexibilização da quarentena na região, oficialmente posta em prática no dia 12.
A Secretaria de Educação de Mogi das Cruzes explicou ontem que seguirá as determinações. 
Além disso, a Pasta explicou também que está aguardando o decreto do retorno das aulas com todas as regras estipuladas. 
O mesmo esclareceu a Secretaria de Educação de Ferraz de Vasconcelos
"Pautaremos as ações em alinhamento com as diretrizes dispostas no Plano de Retorno da Educação, e estará, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária e demais órgãos e colegiados afetos à área educacional", apontou a secretaria de Ferraz.
A Pasta da Educação de Suzano também citou questões que serão decididas durante o andamento do planejamento do retorno às salas de aula. 
"Entre elas estão as medidas de proteção nas entradas das unidades e no transporte escolar, como o distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre os alunos e educadores; disponibilização de álcool em gel e a flexibilidade nos intervalos para evitar aglomeração", pontuou.
Em Itaquaquecetuba, o Executivo destacou que tomará mais conhecimento sobre a proposta. 
Já a Prefeitura de Poá, esclareceu que está realizando reuniões para definir o melhor caminho a ser seguido, mas ainda não existe previsão para o retorno das aulas presenciais e seguirá com as aulas virtuais.
Universidades
A implantação da volta às aulas presenciais será seguida não só pela rede municipal de ensino, mas também por algumas universidades, como a Faculdade Piaget, em Suzano, e a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). "Pretendemos retomar às atividades presenciais o mais rápido possível com toda a segurança para a comunidade acadêmica. Para isso, todas as medidas de segurança sanitária já foram planejadas e preparadas para implantação", explicou a Piaget.
Por sua vez, a UMC emitiu um comunicado aos estudantes informando sobre os próximos seis meses. 
No documento, a universidade diz que pretende retomar o 2º semestre letivo presencialmente. 
Por sua vez, o Centro Universitário Braz Cubas destacou que "segue estudando e monitorando as atualizações dos protocolos e orientações, além de acompanhar ações de retomada de diversas universidades do mundo, para que possa atuar com segurança".
Texto supervisionado pelo editor.*

Maior raio do mundo é registrado no Brasil, com 709 km de extensão, diz Organização Meteorológica Mundial - Raio cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018; além deste recorde, organização também anunciou o registro do raio mais longo, em segundos, na Argentina.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou nesta sexta-feira (26) o registro de dois recordes de raios: o mais extenso em distância percorrida, e o mais longo em segundos. São os "megaflashes".
Imagem de satélite mostra o maior raio do mundo, em extensão: ele cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018, percorrendo uma distância de 709 km. — Foto: Divulgação/OMM


Imagem de satélite mostra o maior raio do mundo, em extensão: ele cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018, percorrendo uma distância de 709 km. — Foto: Divulgação/OMM
  • O recorde de raio mais extenso é do Brasil: Ele percorreu 709 km em uma linha horizontal, cortando o Sul do Brasil, em 31 de outubro de 2018. É mais que o dobro do recorde anterior, registrado em Oklahoma (EUA), com 321 km.
  • O recorde de raio com duração mais longa é da Argentina: Ele durou 16,73 segundos a partir de um flash que começou no norte da Argentina, em 4 de março de 2019. Ele também é mais que o dobro do recorde anterior, de 7,74 segundos registrado em Provence-Alpes-Côte d'Azur, França em 30 de agosto de 2012.
Infográfico da OMM mostra a distância percorrida pelo maior raio do mundo, que cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018; registro de raio com brilho mais longo foi na Argentina, em março de 2019: durou 16,730 segundos — Foto: Divulgação/OMM
Infográfico da OMM mostra a distância percorrida pelo maior raio do mundo, que cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018; registro de raio com brilho mais longo foi na Argentina, em março de 2019: durou 16,730 segundos — Foto: Divulgação/OMM
O novo recorde foi estabelecido devido a uma nova tecnologia de imagens por satélite. Mas, segundo a OMM, tanto o registro anterior quanto o novo usaram a mesma metodologia para medir a extensão do flash.
As descobertas foram publicadas pelas Cartas de Pesquisa Geofísica da American Geophysical Union, antevéspera do Dia Internacional da Segurança contra Raios, em 28 de junho.
“Esses são registros extraordinários de eventos únicos de relâmpagos. Eventos climáticos extremos são medidas vivas do que a natureza é capaz, bem como o progresso científico em poder fazer essas avaliações. É provável que ainda haja extremos ainda maiores e que possamos observá-los na medida que a tecnologia de detecção de raios melhorar ”, disse o professor Randall Cerveny, relator-chefe de extremos climáticos da OMM.
"Isso fornecerá informações valiosas para o estabelecimento de limites à escala de raios – incluindo megaflashes – para questões de engenharia, segurança e científicas", disse ele.
Os raios representam um grande risco à vida de muitas pessoas, todos os anos. As descobertas destacam importantes preocupações de segurança pública contra raios para nuvens eletrificadas, onde os flashes podem percorrer distâncias extremamente grandes.

Raios no Brasil


Raio foi registrado em Ubatuba, litoral de SP, em imagem de 2015. — Foto: Frederico Viebig/ELAT/INPE

Raio foi registrado em Ubatuba, litoral de SP, em imagem de 2015. — Foto: Frederico Viebig/ELAT/INPE
De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 78 milhões de raios caem todos os anos no Brasil. Entre 2000 e 2019, 2,1 mil pessoas morreram devido à incidência de raios –a cada 50 mortes por raio no mundo, 1 é registrada no Brasil. O estado com mais mortes por raios, de 2000 a 2019, foi São Paulo, com 327 óbitos.
Veja abaixo os números:
  • 78 milhões de raios caem todos os anos no Brasil
  • A cada 50 mortes por raio no mundo, 1 é no Brasil
  • De 2000 a 2019, 2.194 pessoas morreram no Brasil, por incidência de raios
  • O estado que mais registrou mortes por raios no período foi SP (327), seguido por MG (175) e PA (162)
  • 26% das mortes ocorreram na área rural; 21% em casa; 9% próximo à água; 9% debaixo de árvores; 8% em áreas cobertas; 7% em áreas descampadas; entre outros.
Segundo o Elat, a incidência de raios diminuiu 20% na cidade de São Paulo no período inicial da quarentena
. Segundo o cientista Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat, o motivo foi a queda na emissão de poluentes atmosféricos, com a redução de veículos nas ruas.

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