Pesquisar este blog

sábado, 22 de março de 2025

O LUXO DE EDUARDO BOLSONARO. NEM LEO DIAS PODERIA IMAGINAR

 


PILANTRAGEM, VAZAM SEGREDOS ECONÔMICOS DO 03 DE BOLSONARO NOS EUA! ESPOSA VACILA E ENTREGA O BANANA

  


"A extrema direita quer o Senado para controlar o STF", alerta João Cezar de Castro Rocha

 Pesquisador analisa ato bolsonarista em Copacabana e a estratégia de Bolsonaro para 2026 

Conteúdo postado por:

Dafne Ashton



247 - No programa Boa Noite 247, o professor e pesquisador João Cezar de Castro Rocha analisou o ato promovido por Jair Bolsonaro em Copacabana, no dia 16 de março, e destacou os sinais de esgotamento da mobilização bolsonarista. Além da baixa adesão ao evento, ele chamou a atenção para a radicalização do discurso e a tática da extrema direita de tentar pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF). Para o pesquisador, há um plano claro de poder: "A extrema direita quer o Senado para controlar o Supremo. Esse é o verdadeiro projeto para 2026".


O evento, que havia sido anunciado como uma grande demonstração de força, reuniu um público muito abaixo do esperado. Bolsonaro, no entanto, seguiu com sua estratégia de ataque ao STF, reforçando sua narrativa de vitimização dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Durante o discurso, ele pediu aos seus apoiadores: "Me deem 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo os destinos do Brasil". 


A derrocada da mobilização bolsonarista

Castro Rocha apontou que o fracasso da manifestação revela um enfraquecimento da capacidade de mobilização do ex-presidente. "Quem vê flop não vê reação", ironizou, referindo-se ao esvaziamento do ato. Segundo ele, a energia vista em eventos passados, como as manifestações de setembro de 2021, já não se repetiu. "A Avenida Atlântica já foi tomada por 14 ou 16 quarteirões de manifestantes. Desta vez, havia apenas dois. O número é significativo, mas o mais importante é a mudança na atmosfera: não há mais aquele fervor de ‘tudo ou nada’ pelo Bolsonaro".Para ilustrar o cenário, ele mencionou a foto capturada pelo fotojornalista Alexandre Cassiano, do jornal O Globo, que mostra uma bandeira dos Estados Unidos sobreposta à do Brasil. "Esse detalhe reforça o que eu chamo de 'patriotismo da terra alheia'. Muitos desses grupos bolsonaristas idolatram símbolos estrangeiros enquanto atacam as instituições nacionais", criticou.


O aprisionamento ideológico dos bolsonaristas

Outro tema abordado foi a recusa dos presos do 8 de janeiro em aceitar acordos da Procuradoria-Geral da República (PGR), que poderiam amenizar ou extinguir suas penas. Para Castro Rocha, isso demonstra o grau de radicalização dessas pessoas. "É impressionante imaginar que alguém abra mão do convívio com os filhos por radicalidade ideológica", afirmou. "Esses indivíduos foram moldados pelo discurso de Bolsonaro de tal forma que não conseguem enxergar a realidade. Eles negam qualquer responsabilidade do ex-presidente nos atos que cometeram e repetem um discurso robotizado", acrescentou. 


Ele comparou a alienação dos bolsonaristas ao conto O Alienista, de Machado de Assis. "Bolsonaro é o Simão Bacamarte dessa tragédia política, aprisionando seus seguidores dentro de uma narrativa que os mantém mais presos do que qualquer cela física", argumentou. O pesquisador sugeriu, inclusive, que os detentos do 8 de janeiro lessem a obra para refletirem sobre sua própria condição. "Quem sabe alguns teriam a epifania de que foram usados e manipulados?".


A criação do "alexandrismo" e o ataque ao STF

Durante o ato, Flávio Bolsonaro acusou o ministro Alexandre de Moraes de ser responsável pela morte de um dos detentos do 8 de janeiro, alegando que a decisão judicial teria sido "deliberada" para impedir que ele recebesse tratamento médico. A multidão respondeu com gritos de "assassino" contra Moraes. Castro Rocha alertou para o perigo desse discurso: "A extrema direita precisa construir inimigos para manter sua base mobilizada. Agora, eles tentam transformar Moraes em símbolo de uma suposta 'ditadura da toga'".


Além disso, destacou a criação do termo "alexandrismo" para reforçar a narrativa de que há perseguição política contra Bolsonaro e seus aliados. "Essa retórica serve para justificar ações antidemocráticas e criar uma falsa necessidade de um ‘contragolpe’", analisou.


A estratégia para 2026: domínio sobre o Legislativo

Castro Rocha apontou que Bolsonaro já sinalizou seu verdadeiro objetivo para as eleições de 2026: garantir maioria no Congresso para controlar o Judiciário. "O que eles querem é subjugar o STF, como Victor Orbán fez na Hungria. Uma vez que a Suprema Corte esteja sob controle, não há mais barreiras institucionais para um governo autocrático". 


Ele ressaltou que essa tática já vem sendo implementada pela extrema direita em várias instâncias do poder. "Eles avançam ocupando conselhos tutelares, o Conselho Federal de Medicina e até a OAB, que já tem sessões dominadas por bolsonaristas. Agora, o foco é o Senado, pois é lá que se define a composição do STF".


Diante desse cenário, Castro Rocha defendeu que o campo progressista não pode se concentrar apenas na disputa presidencial. "Se Lula for reeleito, mas o Senado e a Câmara forem tomados pela extrema direita, o governo ficará refém do Congresso. É fundamental eleger parlamentares comprometidos com a democracia", alertou.


O desafio: combater o caos cognitivo

Para o pesquisador, a extrema direita prospera no caos e, por isso, sua estratégia se baseia na produção constante de desinformação. "Eles criam um ambiente onde fatos objetivos deixam de importar. O bolsonarismo não sobrevive em um ambiente de normalidade, porque precisa do caos para se sustentar".


Ele reforçou que a resposta ao bolsonarismo não pode ser apenas reativa. "Temos que analisar o caos, mas sem permitir que ele monopolize nosso imaginário. Precisamos retomar a normalidade e reconstruir o compromisso com a verdade. Quando a mentira se torna a base da política, a democracia entra em risco". 


Castro Rocha concluiu sua análise com um alerta: "A extrema direita perdeu força, mas segue sendo uma ameaça real. Se não enfrentarmos esse projeto de poder com estratégia e seriedade, 2026 pode ser um ponto de ruptura para a democracia brasileira". Assista: 

 https://www.brasil247.com/entrevistas/a-extrema-direita-quer-o-senado-para-controlar-o-stf-alerta-joao-cezar-de-castro-rocha

Gleisi denuncia projeto para livrar Bolsonaro da cadeia - Gleisi, por sua vez, deixou claro o posicionamento do governo e do PT: “Não é, nunca foi para as ‘senhorinhas da Bíblia’. O PL da Anistia é para livrar Bolsonaro da cadeia”.

Gleisi denuncia projeto para livrar Bolsonaro da cadeia



Em postagem nas redes, ministra da Articulação Política critica o PL 2.858 


247 – A ministra da Articulação Política do governo Lula, Gleisi Hoffmann, denunciou neste sábado, 22 de março, o Projeto de Lei 2.858/2022, conhecido como “PL da Anistia”. Em uma postagem incisiva nas redes sociais, Gleisi afirmou que o projeto representa uma tentativa clara de garantir impunidade a Jair Bolsonaro e seus cúmplices pelos crimes cometidos contra a democracia brasileira.

A crítica foi publicada em seu perfil no X (antigo Twitter) e destaca o teor do projeto que tramita na Câmara dos Deputados. Segundo Gleisi, o PL é “para livrar Bolsonaro da cadeia” e não para beneficiar supostas “senhorinhas da Bíblia”, como tentam justificar os defensores da proposta. O texto do projeto é explícito ao anistiar todos os que participaram de atos golpistas entre 30 de outubro de 2022, dia da eleição de Lula, e a data de sua eventual aprovação.

“Art. 1º Ficam anistiados manifestantes, caminhoneiros, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei”, diz o projeto.

Gleisi alertou para o caráter abrangente da proposta. “O Projeto de Lei 2.858 determina a completa impunidade de todos que tramaram, participaram, apoiaram e financiaram os atentados contra a democracia no país”, afirmou. Ela também ressaltou que o texto permite a anistia de crimes eleitorais, políticos e de qualquer outra natureza, desde que relacionados a motivações políticas, o que inclui os atos de 8 de janeiro, os acampamentos golpistas, os bloqueios de rodovias, o plano de assassinato de autoridades, as articulações com militares e os decretos do golpe. 

“Em linguagem clara: além dos atentados de 8 de janeiro, dos acampamentos nos quartéis, bloqueios de estradas, da bomba no aeroporto de Brasília, seriam perdoados como ‘crimes conexos’ os decretos do golpe, o plano de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, a conspiração com os chefes militares, todos os crimes praticados por Bolsonaro e seus cúmplices contra a democracia, inclusive os crimes eleitorais”, escreveu a ministra.

A postagem ocorre na mesma semana em que a Procuradoria-Geral da República iniciou o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe. A possível aprovação do PL da Anistia poderia esvaziar a responsabilização criminal dos envolvidos, gerando um impasse jurídico e político de grandes proporções.

Lideranças progressistas já se manifestam contra o projeto, apontando o risco de institucionalização da impunidade para golpistas. O debate deve se intensificar nas próximas semanas, à medida que o Congresso Nacional retoma suas atividades e pressões de ambos os lados se ampliam.

Gleisi, por sua vez, deixou claro o posicionamento do governo e do PT: “Não é, nunca foi para as ‘senhorinhas da Bíblia’. O PL da Anistia é para livrar Bolsonaro da cadeia”


Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

https://www.brasil247.com/poder/gleisi-denuncia-projeto-para-livrar-bolsonaro-da-cadeia

PILANTRAGEM, VAZAM SEGREDOS ECONÔMICOS DO 03 DE BOLSONARO NOS EUA! ESPOSA VACILA E ENTREGA O BANANA

 


Papa Francisco terá alta do hospital neste domingo (23), dizem médicos

 Papa Francisco terá alta do hospital neste domingo (23), dizem médicos

Pontífice está internado há cinco semanas devido a uma infecção respiratória

Gabriella Lodi da CNN

CERCO FINAL! BOLSONARO EM 3 DIAS VIRARÁ RÉU! INÚTIL: JURISTA TERRAPLANISTA (E O TATÚ COM AS CALÇAS)!

 


Prerrogativas | Nunca mais | Sem anistia | Sem gambiarra | Sem dó | Sem perdão

 

Feliz OUTONO... - será que ainda existe essa estação, que começou ontem no Hemisfério Sul, nesses tempos de colapso climático? Saúde para tod@s, como deseja, na própria enfermidade, o querido e admirável papa Francisco, que lembra que "todos nós somos um vaso de barro, frágil e pobre, mas é imenso o tesouro que nele trazemos".

 

Chico Alencar 


FUJÃO! PSOL denuncia manobra de Eduardo Bolsonaro para abandonar mandato!

 

Greve contra privatização da CPTM é luta por serviço de qualidade, diz ferroviá

Greve contra privatização da CPTM é luta por serviço de qualidade, diz ferroviário

Em entrevista ao ICL Notícias, o ferroviário e militante do Movimento Luta de Classes, Vanderlei Rolim Rosa, disse que a greve foi motivada pela falta de diálogo com o governo de São Paulo 

A greve anunciada pelos ferroviários de São Paulo está marcada para começar à meia-noite do dia 26 de março (de terça para quarta-feira) contra a privatização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Rodoviárias da Zona Central do Brasil informou que, depois de uma assembleia na noite de quinta-feira (20), ficou clara a “necessidade de intensificar a luta”.

O leilão das três linhas de trem por parte do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) está marcado para esta semana. A gestão, que já privatizou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), pretende agora efetivar uma concessão de 25 anos para a linha privada, com previsão de investimentos de R$14,3 bilhões.

Em entrevista ao ICL Notícias, o ferroviário e militante do Movimento Luta de Classes, Vanderlei Rolim Rosa, disse que a greve foi motivada pela falta de diálogo com o governo de São Paulo. Segundo ele, mais de 4 mil empregos podem ser encerrados com a privatização e a população ainda deve pagar mais caro por um serviço precarizado. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Com o objetivo de impedir a venda para a iniciativa privada, os ferroviários aprovaram a formação de um comando de greve e uma manifestação em frente à bolsa de valores B3 na terça-feira (25) às 9h. A decisão dos trabalhadores é de manter a greve até que haja uma garantia por escrito do governador Tarcísio de cancelamento do leilão.

greve

Em janeiro deste ano, o Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para investigar a concessionária por irregularidades na operação de 35 trens. O sistema vem relatando constantes falhas e acidentes nas linhas privatizadas. Ofícios foram enviados para a ViaMobilidade, a CPTM e a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), pasta do governo estadual responsável pelo leilão agendado para a próxima semana.

As linhas que a gestão Tarcísio pretende privatizar conectam o centro de São Paulo com a Zona Leste e cidades da região metropolitana, entre as quais Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos. Cerca de 4,6 milhões de pessoas vivem nos territórios atendidos por estas linhas. De acordo com a SPI, três grupos demonstraram interesse no empreendimento. Os ferroviários não aprovaram.

Entrevista com Vanderlei Rolim Rosa sobre a greve em SP

1. Qual foi a motivação da greve?

A greve foi motivada pela falta de diálogo do governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas, com a população e os trabalhadores ferroviários. Mais de 4 mil empregos estão na linha com essa privatização, famílias inteiras que estão para perder sua fonte de renda, sem contar os passageiros (que também inclui a nós, ferroviários) que passarão a pagar mais caro por um serviço precarizado. Nós não vamos deixar.

Privatizar as linhas 11, 12 e 13, resultará em demissões em massa. A greve busca impedir o leilão e defender os empregos com o lema “Greve Geral contra as Privatizações, em Defesa dos Empregos”.

2. Quais os principais problemas da privatização?

As privatizações são um grande erro para o Brasil e para o estado de São Paulo. Elas só beneficiam os muitos ricos, a burguesia. A gente vê isso de forma clara em vários aspectos. Quando o governo vende empresas estatais essenciais como a Sabesp, Metrô ou busca privatizar escolas, rodovias, parques e outros, o resultado imediato é que os serviços se tornam mais caros e menos acessíveis para a população. Isso afeta principalmente as pessoas de baixa renda, que são as mais dependentes de serviços públicos de qualidade. E não é só isso, a privatização aumenta as desigualdades sociais. As empresas privadas têm um único objetivo: lucro. E elas vão investir onde o retorno é maior.

3. Quais os prejuízos disso para os usuários?

O impacto mais duradouro será a demissão em massa dos trabalhadores e a piora nos serviços com a privatização. A greve é uma luta para garantir transporte público de qualidade para todos.

4. Quais as possibilidades de reverter esse processo?

A greve acredita plenamente na reversão do processo. Exigimos que o governo cancele o leilão e realize um plebiscito oficial. A população é contra as privatizações e tem o direito de decidir sobre o futuro dos serviços públicos. 


https://iclnoticias.com.br/greve-contra-privatizacao-luta-qualidade/

Moisés Mendes | Eduardo Bolsonaro paga de covarde para suas redes

 


sexta-feira, 21 de março de 2025

No #JornaldaCultura desta sexta-feira (21), você vai ver: Emprestimo consignado para trabalhadores do setor privado tem 13 milhões de simulações; Ajuste no texto do orçamento de 2025 deve reduzir superávit das contas públicas; Eduardo Bolsonaro tem licença oficializada pela Câmara dos Deputados; Trump nega que Elon Musk teve acesso sobre planos de guerra com a China; Mais de 1000 voos são afetados após incêndio em aeroporto de Londres.

 


ENTENDA COMO AS MULHERES "INCOMODAM" O CONGRESSO E MUDAM A POLITICA

 

"Ou É LULA, ou É A VOLTA DO BOLSONARISMO": RODRIGO VIANNA dá a real sobre 2026

 


Nunes nunca foi de fato do Bolsonaro, mas Mendonça é aliado do bolsonarismo até hoje, Tales e Josias

 



Anistia é projeto para livrar Bolsonaro, diz Gleisi Hoffmann

 


GRANDE DIA! ZAMBELLI CONDENADA NO STF

 


DCM OUVE ESPECIALISTAS SOBRE A DENÚNCIA DO JULGAMENTO DE BOLSONARO

 


COMO LIVRAR O BRASIL DE BOLSONARO - LÊNIO STRECK

 

Conversa entre o jurista Lenio Streck e o jornalista Luis Nassif. Eles farão um balanço sobre os últimos acontecimentos referentes a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 suspeitos. Este programa é uma reprise de fevereiro de 2025.

Chora, bananinha! - Ricardo Nêggo Tom


Nióbio, grafeno e cloroquina - Nêggo Tom (Músicas para ouvir na cadeia)

 


O cordel do presidente embusteiro - Ricardo Nêggo Tom

 


Substituto de Anderson Torres responsabiliza ex-ministro por falhas na segurança no 8/1

Substituto de Anderson Torres responsabiliza ex-ministro por falhas na segurança no 8/1
Ex-secretário-executivo da SSP alega que nunca foi formalmente nomeado e que Torres ignorou relatório de inteligência 


Por Cleber Lourenço

A defesa do ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), Fernando Oliveira, contesta a acusação de omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e responsabiliza o ex-secretário da pasta, Anderson Torres, pelas falhas na prevenção da escalada da violência. Em petição apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados de Oliveira afirmam que ele não era formalmente o titular da SSP/DF e que a ausência de Torres foi irregular, comprometendo a coordenação das ações de segurança.

Torres ignorou alerta sobre riscos de violência

O documento da defesa destaca que Torres recebeu o Relatório de Inteligência nº 06/2023 no dia 6 de janeiro, por volta das 15h, informando sobre a alta probabilidade de atos violentos e a possibilidade de invasão aos prédios dos Três Poderes. No entanto, o ex-secretário da SSP/DF não determinou a revisão do Protocolo de Ações Integradas (PAI) e embarcou para os Estados Unidos, sem tomar medidas preventivas.

A defesa enfatiza que Torres não poderia ter se ausentado automaticamente para usufruir de férias sem uma nova solicitação ao GDF. “O requerimento de férias deveria ter sido submetido ao Governo do Distrito Federal, considerando que sua nomeação para a SSP/DF se deu após seu desligamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tornando-se necessária uma nova formalização de sua ausência”, argumenta o documento.

Além disso, os advogados de Oliveira sustentam que não houve qualquer publicação no Diário Oficial do DF que oficializasse sua nomeação como secretário-executivo da SSP. “A ausência de publicação da nomeação impossibilita qualquer atribuição formal de responsabilidades a Fernando Oliveira antes do dia 9 de janeiro de 2023”, afirma a peça de defesa.

Outro ponto central apresentado na defesa é que Anderson Torres não realizou a transição da gestão, deixando Oliveira sem acesso a informações estratégicas e prejudicando sua capacidade de resposta. “Não houve reunião formal de transição, entrega de documentos ou apresentação da equipe responsável pelas operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal”, aponta o documento.

Áudios inéditos revelam ligação de oficiais das Forças Armadas com o 8 de Janeiro

Golpistas participam da invasão às sedes dos Poderes, em 8 de janeiro de 2023

Fernando Oliveira nega responsabilidade e questiona acusação

A defesa argumenta que Oliveira não poderia ser responsabilizado por falhas operacionais na segurança do DF, pois não foi formalmente nomeado como Secretário-Executivo da SSP/DF até o dia 9 de janeiro. O documento destaca que não houve qualquer formalização de sua nomeação no Diário Oficial, o que impossibilitaria que ele assumisse oficialmente as funções de comando da SSP/DF no dia 8 de janeiro.

A defesa também aponta que Oliveira confiou na Subsecretária de Operações Integradas, coronel Cíntia Queiroz, que já havia coordenado dezenas de operações no Distrito Federal. Nos autos, a defesa destaca mensagens em que Oliveira relata que a SSP/DF estava monitorando a movimentação dos manifestantes e que as primeiras providências foram tomadas. “Fechamos parte da Esplanada”, diz uma das mensagens enviadas por Oliveira no dia 7 de janeiro. A defesa argumenta que Oliveira atuou ativamente na tentativa de evitar o pior cenário, mas que a resposta operacional não foi suficiente devido à falta de efetivo da PMDF

Além disso, o documento da defesa detalha que Oliveira manteve contato constante com o governador Ibaneis Rocha e com Torres, que estava nos Estados Unidos, informando sobre os acontecimentos em tempo real. “Governador está sendo atualizado de quatro em quatro horas. Situação sob controle até o momento”, registra a defesa com base nas mensagens trocadas entre Oliveira e outras autoridades do GDF.

Polícia Federal aponta falhas de coordenação da SSP/DF

O relatório final da Polícia Federal destaca que a fragmentação da comunicação entre órgãos de segurança comprometeu a resposta aos ataques. A investigação revelou que:

A SSP/DF não garantiu um efetivo policial adequado na Esplanada dos Ministérios;
Houve demora de cerca de duas horas para reforçar o contingente policial;
As barreiras de proteção instaladas eram inadequadas, permitindo a entrada de manifestantes nos prédios públicos;
O acampamento na Praça dos Cristais, identificado como ponto de mobilização dos manifestantes, não foi desmontado, pois houve interferência do Exército Brasileiro.

Segundo o relatório da PF, a SSP/DF deveria ter coordenado melhor as ações preventivas e de contingência. A investigação também sugere que a criação da Célula Integrada de Inteligência (CIISP) ocorreu tardiamente, no dia 7 de janeiro, comprometendo a capacidade de reação do Estado.

Adicionalmente, a PF apontou que a decisão de manter o acampamento dos manifestantes na frente do Quartel-General do Exército foi um dos fatores críticos que possibilitaram a organização dos ataques. Essa decisão teria sido tomada ainda em 2022, mas as tentativas de desmobilização foram sistematicamente frustradas por falta de apoio do comando militar.

Responsabilização e próximos passos

A Polícia Federal recomenda a responsabilização de agentes públicos por falhas na condução da segurança pública durante os atos de 8 de janeiro, incluindo:

  • Anderson Torres – apontado como o principal responsável pela falta de coordenação entre os órgãos de segurança e pela omissão na revisão do PAI;
  • Fernando Oliveira – acusado de falhas na resposta operacional e no comando da SSP/DF durante a ausência de Torres;
  • Cíntia Queiroz – responsável pela coordenação operacional, apontada por erros na distribuição do efetivo policial e na instalação das barreiras de segurança;
  • Marília Ferreira Alencar – Subsecretária de Inteligência, citada por falhas na disseminação do Relatório de Inteligência nº 06/2023.

A defesa de Fernando Oliveira insiste que ele foi colocado em uma posição vulnerável, sem nomeação oficial e sem acesso adequado às informações estratégicas. No entanto, o relatório da PF reforça que, apesar dessas limitações, Oliveira estava no comando da SSP/DF na prática e poderia ter tomado medidas mais rigorosas.

Além disso, o documento da PF recomenda que sejam adotadas mudanças estruturais nos protocolos de segurança do Distrito Federal para evitar novas falhas operacionais e de inteligência. Entre as sugestões, estão a revisão do fluxo de compartilhamento de informações estratégicas entre os órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), o fortalecimento da estrutura de comando da SSP/DF e a criação de protocolos de resposta rápida em casos de risco elevado.

O STF agora avaliará os argumentos da defesa e as conclusões da Polícia Federal para decidir se Fernando Oliveira deverá responder pelas falhas na gestão da segurança pública nos atos antidemocráticos. 


https://iclnoticias.com.br/substituto-anderson-torres-responsabiliza/

Moraes vota por 14 anos de prisão a mulher que pichou ‘perdeu, mané’ na estátua da Justiça

 

Moraes vota por 14 anos de prisão a mulher que pichou ‘perdeu, mané’ na estátua da Justiça

Débora Rodrigues dos Santos é julgada pela Primeira Turma da corte 

Por José Marques

(Folhapress) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta sexta-feira (21) para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “perdeu, mané” na estátua “A Justiça” durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Imagens registradas pela Folha de S.Paulo durante os atos, há mais dois anos, identificaram a cabeleireira como autora da pichação da estátua, que fica em frente à sede do Supremo. O STF avalia o valor da obra, uma das principais do artista mineiro Alfredo Ceschiatti, entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões.

Em seu voto, Moraes diz que “a ré estava indiscutivelmente alinhada à dinâmica criminosa [do golpe], como se infere do vídeo divulgado por sites jornalísticos, no qual a acusada vandaliza a escultura ‘A Justiça’ e, após, mostrando as mãos conspurcadas de batom vermelho, comemora, sorrindo em direção à multidão que invadira a Praça dos Três Poderes e outros prédios públicos”.

Débora Rodrigues dos Santos (Foto: Reprodução)

Ele afirma que a Polícia Federal identificou que Débora apagou conteúdo do seu celular antes de ser presa, e que “referida conduta, de apagar deliberadamente os dados do celular representa um forte indício de tentativa de obstrução da Justiça, haja vista que, em investigações criminais, dispositivos eletrônicos frequentemente contêm provas essenciais, como mensagens, registros de chamadas, localização e interações em redes sociais”.

“Ressalte-se, aliás, que, a ré, conforme se verifica de fotografia já referida em item anterior, segura um aparelho de telefonia celular, demonstrando orgulho e felicidade em relação ao ato de vandalismo que acabara de praticar contra escultura símbolo máximo do Poder Judiciário brasileiro.”

Débora é julgada de forma virtual pela Primeira Turma do Supremo, em uma sessão que vai até a próxima sexta-feira (28). Nesse modelo de julgamento, os ministros depositam os seus votos durante um determinado período de tempo, mas pode haver pedido de vista (mais tempo para análise) e destaque (levar o caso para julgamento físico).

Além de Moraes, compõem a Primeira Turma os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Prisão de Débora

Débora foi presa em março de 2023 e chegou a fazer uma solicitação de próprio punho pedindo desculpas ao ministro Alexandre de Moraes.

A cabeleireira afirmou na carta que desconhecia a simbologia da estátua e seu valor material e pediu desculpas pela ignorância.

Afirmou também que passou a compreender o significado simbólico e histórico do monumento para o país e para a Justiça. A cabeleireira argumentou ainda que hoje sabe que a estátua tem um nome, o que ela disse desconhecer antes.

Débora é casada, tem dois filhos, e tem residência em Paulínia, no interior de São Paulo. Atualmente, ela está detida no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, a uma hora de distância.

Em novembro passado, o nome de Débora voltou a aparecer em outro evento relacionado a um ataque antidemocrático. A polícia encontrou um recado que mencionava ela na casa alugada por Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, que morreu ao cometer um atentado a bomba ao lado da estátua da Justiça.

Não há, no entanto, nenhum indício de relação entre os dois.

“Perdeu, mané”, a frase pichada na escultura, foi uma referência à resposta do ministro do STF Luís Roberto Barroso a um apoiador de Bolsonaro, em novembro de 2022. “Perdeu, mané. Não amola!”, disse o ministro ao homem que o abordara em Nova York.

https://iclnoticias.com.br/moraes-vota-por-14-anos-de-prisao-a-mulher/

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


Pesquisar este blog

CONFIRA!

CONFIRA!
Dicas de Compras para sua casa e muito mais.....

THANK YOU FOR VISITING THIS PAGE

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA
Voltar ao Início da Home - Return to Home Page