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sábado, 26 de junho de 2021

Jornal da Cultura | 26/06/2021

 




Tebet: “Temos todas as peças desse quebra-cabeça”

 Para a senadora, a CPI da Covid entrou em uma nova fase após o depoimento do deputado Luis Miranda. 


A senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou neste sábado que a CPI da Covid entrou em uma nova fase após os depoimentos do deputado Luis Miranda e de seu irmão, o servidor Ricardo Miranda.

Em entrevista à CNN Brasil, a senadora afirmou que é preciso juntar os documentos obtidos pelo colegiado até aqui e montar o que ela chamou de “quebra-cabeça”.

Não temos quem são as pessoas envolvidas e nem por quais motivos fizeram isso. Confio no presidente da comissão, senador Omar Aziz, e nos outros senadores, que chamarão os outros para depor e compor esse mosaico. Temos todas as peças desse quebra-cabeça e temos a fotografia. Agora, devemos juntar esse quebra-cabeça e isso depende da oitiva das pessoas mencionadas”, disse.

No final de seu depoimento à CPI, o deputado Luis Miranda afirmou que o líder do governo da Câmara, Ricardo Barros, estaria à frente do esquema relacionado à contratação da Covaxin.

Questionado pela senadora Simone Tebet sobre o nome do parlamentar citado por Jair Bolsonaro como o responsável pelo esquema, Miranda afirmou:

 “A senhora sabe que foi o Ricardo Barros que o presidente falou. Foi o Ricardo Barros que o presidente falou”.

https://www.oantagonista.com/brasil/tebet-temos-todas-as-pecas-desse-quebra-cabeca/

Kassab: "A denúncia é muito grave e a CPI não pode se omitir"

 Presidente do PSD, Gilberto Kassab classificou como “muito grave” a denúncia de irregularidades na contratação da Covaxin.

É um caso que precisa ser apurado. A denúncia é muito grave e a CPI não pode se omitir”, disse ao Valor.

Tenho dito sempre que a postura das pessoas que estão no governo na pandemia é equivocada, por não defender medidas como o uso de máscara e toda a demora na questão das vacinas. O PSD continua com sua postura.”

Mais cedo, em entrevista a Diego Amorim, no Papo Antagonista, o deputado Luis Miranda afirmou que parlamentares do Centrão “estão preparados para pular o barco” do governo Jair Bolsonaro.

https://www.oantagonista.com/brasil/kassab-a-denuncia-e-muito-grave-e-a-cpi-nao-pode-se-omitir/


CPI da Covid acionará PGR na segunda por investigação de Bolsonaro - Segundo o senador Randolfe Rodrigues, a representação contra o presidente será apresentada na segunda-feira à Procuradoria-Geral da República

 A cúpula da CPI da Covid, como mostramos, pretende apresentar uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro por crime de prevaricação.

Segundo o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues, a representação contra o presidente será apresentada na segunda-feira à Procuradoria-Geral da República.

Estamos diante do seguinte fato: um servidor público concursado e seu irmão deputado federal levam ao presidente da República a notícia de que há um crime de corrupção em curso. O presidente da República informa que tem conhecimento do autor, e que se trata do seu líder na Câmara dos Deputados. Mesmo comunicado, o presidente da República não toma nenhuma providência – não instaura inquérito, não pede investigação, nada”, afirmou Randolfe em vídeo.

Durante a sessão de ontem da CPI, o deputado federal Luis Miranda confirmou informação dada com exclusividade por O Antagonista de que Bolsonaro foi alertado sobre os indícios de irregularidades na contratação da Covaxin pelo Ministério da Saúde.

https://www.oantagonista.com/brasil/cpi-da-covid-acionara-pgr-na-segunda-por-investigacao-de-bolsonaro/

Renan Calheiros: "CPI chegou ao câncer da corrupção"

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 Durante a CPI da Covid, o deputado Luis Miranda confirmou que Jair Bolsonaro foi alertado sobre os indícios de irregularidades na contratação da Covaxin 

Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros disse neste sábado que o colegiado chegou “ao câncer da corrupção”.

CPI se sabe como começa, não como termina. Esta começou investigando o vírus e acabou chegando ao câncer, ao câncer da corrupção.”

Durante a sessão de ontem, o deputado Luis Miranda confirmou informação dada com exclusividade por O Antagonista de que Jair Bolsonaro foi alertado sobre os indícios de irregularidades na contratação da Covaxin pelo Ministério da Saúde.

Segundo Miranda, Bolsonaro atribuiu ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, envolvimento no esquema de aquisição da vacina indiana.

https://www.oantagonista.com/brasil/renan-calheiros-cpi-chegou-ao-cancer-da-corrupcao/

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Bolsonaro está se acabando! Apoiadores não viram os bandidos do "Mito"? Guerra hibrida no Brasil.

 


Bolsonaro já é um cadáver político.

A tendência é o afastamento gradual de quem ainda lhe garante no poder.

Mas o que falta para a cartada final? Quem ainda o apoia? Como pensam os seus apoiadores no meio da sociedade?

Elite econômica, midiática, empresarial é apenas uma classe escravocrata reencarnada em pleno século 21.
Mas está cada vez mais evidente quem são os jogadores nessa guerra hibrida.
Sigamos mostrando quem eles são.


Miranda e Ricardo Barros trocaram mensagens no dia do estouro do escândalo

 De acordo com Miranda, o líder do governo na Câmara mandou para o deputado o link da coletiva de imprensa do ministro Onyx Lorenzoni.

O deputado federal Luis Miranda disse em entrevista ao Papo Antagonista que na manhã da última quarta-feira, dia do estouro do escândalo da Covaxin, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, pediu por meio de mensagem para conversar com ele.

De acordo com Miranda, foi somente à noite que Barros enviou uma mensagem para o deputado, mostrando o link da coletiva de imprensa do ministro Onyx Lorenzoni naquele dia.

Miranda respondeu a Barros: Ameaçar testemunhas que não atacaram o governo é crime grave. Já pedimos proteção policial.

Na entrevista à imprensa para rebater as suspeitas levantadas por Miranda sobre as negociações da Covaxin, Onyx disse que o deputado “não vai só se entender só com Deus”.

https://www.oantagonista.com/brasil/miranda-e-ricardo-barros-trocaram-mensagens-no-dia-do-estouro-do-escandalo-segundo-deputado/

Adeus, Bolsonaro! Ou o impeachment ou a renúncia. 26/06/21 - Marco Antonio Villa

 Bolsonaro ataca o STF. E os apoiadores pedem o fechamento da Suprema Corte.

Prevaricação é apenas um dos crimes cometidos por Bolsonaro.
A CPI devassou o esquema milionário da compra da vacina Covaxin.



--- Assista à entrevista exclusiva do deputado Luis Miranda e o irmão Luis Ricardo, na manhã deste sábado

 Bolsonaro afirmou em discurso que a CPI é conduzida por “7 pilantras”, mas ignorou as acusações dos crimes de prevaricação citados por Luis Miranda.

O presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM), reagiu há pouco às declarações de Jair Bolsonaro durante uma motociata no interior de Santa Catarina.

Durante o evento, Bolsonaro afirmou que a CPI é conduzida por “7 pilantras”, mas ignorou as acusações dos crimes de prevaricação citados pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), durante a sessão de ontem da CPI.

É inusitado o presidente dizer que tem 7 picaretas na CPI, mas ele não fala nada sobre o deputado Luis Miranda. Está com medo presidente?”, disse o senador a O Antagonista.

Quem lhe acusou foi o deputado Luis Miranda, não foi a CPI”, declarou o presidente da CPI.

Assista à entrevista exclusiva do deputado Luis Miranda e o irmão Luis Ricardo, na manhã deste sábado, ao Papo Antagonista:



Aras ignora votação de projeto que reduz seus poderes - O procurador-geral da República se esquiva há dez meses de pôr em votação no CNMP um projeto que restringe seus poderes

 Augusto Aras se esquiva há dez meses de pôr em votação no Conselho Superior do Ministério Público um projeto que restringe seus poderes para criar e dissolver forças-tarefas, diz a Crusoé.

Durante esse período, seis integrantes do colegiado pediram que Aras priorizasse a proposta. Os requerimentos foram ignorados. 

https://www.oantagonista.com/brasil/aras-ignora-votacao-de-projeto-que-reduz-seus-poderes/

Parlamentares retiram punição a quem violar direitos de pessoas com deficiência

Desde 2016, com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, passou a ser considerado ato de improbidade administrativa o descumprimento de regras de acessibilidade por gestores públicos.

A norma gerou incômodos principalmente para prefeitos.

Com a aprovação da Nova Lei de Improbidade pela Câmara, parlamentares aproveitaram a oportunidade para extinguir a possibilidade de punição.”

https://www.oantagonista.com/brasil/parlamentares-retiram-punicao-a-quem-violar-direitos-de-pessoas-com-deficiencia/


Acusado de prevaricar em crime de corrupção na Covaxin, Bolsonaro diz: "temos uma CPI de 7 pilantras" -

 247 Acusado de prevaricar em crime de corrupção na compra da Covaxin, Jair Bolsonaro, durante motociata em Chapecó (SC), neste sábado, 26, atacou a CPI da Covid. "Temos uma CPI de 7 pilantras, que não querem investigar quem recebeu o dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro", disse a apoiadores, fazendo referência a governadores.

Os bolsonaristas acusam os governadores inimigos de terem desviado verbas destinadas para o combate à pandemia da Covid-19. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 24, e confirmou liminar dada pela ministra Rosa Weber que impedia a convocação de governadores pela CPI da Covid.

"Lamentavelmente, o Supremo decidiu pela CPI e decidiu também que governadores estão desobrigados de comparecer à mesma. Querem apurar o quê? No tapetão não vão levar", continuou.

"Só um coisa me tira de Brasília: é o nosso Deus. Não vão ganhar no tapetão ou inventando narrativas. O Brasil ainda passa por um momento difícil. Desde o começo eu falei que tínhamos dois problemas, o vírus e o desmprego. Eu fiz a minha parte, eu não fechei um botequim", afirmou.

https://www.brasil247.com/brasil/acusado-de-prevaricar-em-crime-de-corrupcao-na-covaxin-bolsonaro-diz-temos-uma-cpi-de-7-pilantras

Gleisi defende que escândalo da Covaxin seja incluído no superpedido de impeachment - A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, entende que responsabilidade pelo caso Covaxin é de Bolsonaro

 "O caso da Covaxin tem de entrar no superpedido de impeachment! Bolsonaro responsável na veia!", escreve a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, no Twitter.

A dirigente opina que houve prevaricação do ocupante do Palácio do Planalto, porque ele soube do envolvimento do líder do governo e não mandou investigar, por interesse pessoal e político".

O superpedido de impeachment será entregue na quarta-feira (30), quando haverá um ato político na Câmara dos Deputados.

https://www.brasil247.com/brasil/gleisi-defende-que-escandalo-da-covaxin-seja-incluido-no-superpedido-de-impeachment

Bolsonaro nomeou mulher de Barros para ganhar R$ 27 mil após denúncia sobre Covaxin

 Dois dias após se reunir com o deputado Luis Miranda (DEM) e admitir que sabia que seu líder na Câmara, Ricardo Barros (PP), liderava um esquema de corrupção na compra superfaturada da Covaxin, Jair Bolsonaro concedeu uma audiência ao deputado do PP.


Postagem de Barros, do dia 18 de março, mostra que ele e Bolsonaro tiveram uma "boa conversa" no gabinete presidencial.

Em 6 de maio, mesmo após ter sido informado pelo deputado Miranda e pelo seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, sobre a situação do contrato para a compra da vacina indiana, Bolsonaro nomeou Maria Aparecida, mulher de Barros, para uma cadeira no conselho de administração de Itaipu, para receber R$ 27 mil “para comparecer a reuniões que acontecem de dois em dois meses”, informa blog de Lauro Jardim n’O Globo.

O senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da Covid, anunciou, neste sábado, 26, que a comissão no Senado vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro por crime de prevaricação, pois ele sabia que seu líder na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), estava envolvido em esquema de corrupção relacionado à Covaxin, mas deixou acontecer.

Conforme comprovam mensagens divulgadas pelo ex-deputado governista Luis Miranda (DEM) e o seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, Bolsonaro teve conhecimento sobre as fraudes que ocorriam na Saúde para adquirir a vacina indiana. Na quinta-feira, 24, em live, Bolsonaro confirmou que seu reuniu com os irmãos Miranda em 30 de março.

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/bolsonaro-nomeou-mulher-de-barros-para-ganhar-r-27-mil-apos-denuncia-sobre-covaxin

Empresas se preparam para exigir imunização contra Covid e pretendem demitir quem não se vacinar


Enquanto vacinação contra Covid já alcança pessoas entre 50 e 40 anos em várias partes do país, empresas preparam as regras para exigir que funcionários se vacinem e pretendem desligar funcionários que não aderirem à imunização. A estimativa é de que desligamentos comecem a ocorrer daqui a três meses. Os conflitos também já surgem na relação entre empregadores e empregadas domésticas. O Instituto Doméstica Legal recebeu denúncia de uma trabalhadora do Rio de Janeiro que não quer se vacinar e vê emprego sob ameaça. 


POR GABRIELA ECHENIQUE (gabriela.echenique@cbn.com.br)

A campanha de vacinação ainda caminha a passos lentos pelo país, mas as empresas já se mobilizam para impor novas regras aos funcionários e exigir que eles se vacinem. Os patrões pretendem demitir aqueles que não aderirem à imunização nos próximos meses, quando a vacinação avançar nos estados. No entanto, alguns conflitos já começam a ser registrados entre patrões e empregadas domésticas. No Rio de Janeiro, uma denúncia: uma doméstica que já pode se vacinar se nega a receber o imunizante. Os patrões já cobraram e ameaçam demiti-la. A denúncia foi recebida pelo Instituto Doméstica Legal. O presidente da ONG, Mario Avelino, pede que os patrões conversem e orientem o funcionário. Mas, diante da recusa, reconhece que a saúde de todos é prioridade.

"Oriente, explique pra ela o porquê de tomar a vacina. Se ela não quiser tomar, então você tem até o direito de demiti-la por justa causa. Ele até, quando conversou comigo, falou: já falei com ela, está debochando, dizendo que isso não é nada, é o famoso negacionista. Agora, é importante que o empregador e seus familiares também tomem a vacina, porque não posso exigir que minha empregada toma a vacina se eu não tomo a vacina. A ação é recíproca."

Um outro caso aconteceu em Campinas. Dessa vez, um anúncio polêmico para contratar uma governanta também exigia a vacinação. Só que o patrão exigia a vacina da Pfizer. Por isso, o caso está sendo investigado pelo Ministério Público do Trabalho. Neste ano, o órgão lançou um guia em que sugere o afastamento de quem se recusar a ser vacinado, o que abre brecha para demissão até por justa causa. Mas o MPT condena a exigência de uma vacina específica. A procuradora regional do Trabalho, Márcia Kamei, defende a vacinação de todos os funcionários como bem coletivo.

"E principalmente a noção de que a vacinação, ela é uma medida coletiva de proteção e não uma medida individual, mas cuja eficácia depende do conjunto das pessoas que vão ser submetidas à vacinação. Então não adianta um único individuo estar vacinado quando o conjunto das pessoas não está."

As empresas estão mais cautelosas porque a vacinação ainda está muito lenta no país. Mas, nos RHs, o assunto já é discutido e empresários preparam mudanças nos regimentos para prever desligamento em caso de recusa da vacina. O diretor de assuntos legais da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Wolnei Ferreira, afirma que o coletivo da empresa deve prevalecer, mas claro, quando houver vacina para o funcionário.

"Algumas delas a estão fazendo um controle dos vacinados, pedindo que as pessoas se apresentem voluntariamente para comprovar a vacinação, primeira e segunda doses. A partir do momento em que parte maciça da população tiver condições de se vacinar, ela poderá sim exigir essa vacinação do seu trabalhador. O coletivo da empresa tem prioridade, ele precisa ser privilegiado."

Em São Caetano do Sul, no ABC paulista, uma auxiliar de limpeza de um hospital foi demitida por justa causa por se recusar a tomar a vacina. Ela entrou na justiça, mas perdeu. Na avaliação de especialistas, a demissão já pode acontecer porque esse público já pode ser vacinado, principalmente por trabalhar em local de alto risco. 
https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/345376/empresas-no-brasil-se-preparam-para-exigir-imuniza.htm

Simone Tebet: "O contrato com a Covaxin derruba a tese de que o Governo combate a corrupção" - Marco Antonio Villa

 

Depois do depoimento dos irmãos Miranda, a CPI entrou em nova fase. Estamos em um Estado policialesco. O contrato da Covaxin é fraudulento É necessária uma acareação coletiva entre os envolvidos. O nosso objetivo é chegar à verdade.




EXTRA! Barros complica Bolsonaro! Deputado delatado na CPI lidera bando. Impeachment no horizonte!

 A sexta-feira foi fulminante contra Bolsonaro.

O Dep Miranda entregou o líder do governo, notório negociante de verbas e interesses públicos. Tentou explicar que não é o deputado citado por Miranda como o líder de falcatruas.

Mas foi Bolsonaro quem disse. Miranda só testemunhou.

O "Presidente" terá grande dificuldade para explicar o "baton na cueca".

Já se sabe que é um governo que mata.

Confirma-se agora que é um governo que rouba também! Sigamos. Embora represente interesses empresariais, vale a pena saber como pensam sobre o momento. Abaixo, reproduzo Editorial do Estadão. O governo de Jair Bolsonaro está se decompondo.

E o mau cheiro começa a ficar insuportável.
Na quarta-feira, mesmo dia em que o escândalo da estranha negociação para a compra da vacina indiana Covaxin ganhou componentes explosivos, anunciou-se a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cujo passivo judicial é quase tão vistoso quanto os prejuízos ambientais e de imagem que ele causou ao País.
Espíritos céticos dirão que não se trata de simples coincidência. Sempre que irrompe um novo escândalo com potencial para danificar a fantasia de campeão anticorrupção que Bolsonaro vestiu desde a campanha eleitoral, o presidente se livra de algum dos seus ministros ditos “ideológicos” – isto é, ventríloquos do bolsonarismo mais estridentes – para tentar desviar a atenção.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o notório Abraham Weintraub, colocado por Bolsonaro no Ministério da Educação para destruir o sistema de ensino do País.

Estava sendo muito bem-sucedido em sua missão até a manhã do dia 18 de junho do ano passado, quando foi preso Fabrício Queiroz, o faz-tudo da família Bolsonaro, pivô do escândalo das rachadinhas.

À tarde, Weintraub – que havia defendido a prisão dos “vagabundos” do Supremo Tribunal Federal – foi demitido.
No caso de Salles, o ministro perdeu o emprego não por liderar o maior processo de desmonte da proteção ambiental de que se tem notícia no País, pois o fazia a mando de Bolsonaro, e sim porque o cerco judicial em torno do chefe do Executivo poderia piorar ainda mais a crise política do governo.
O problema é que o descarte de ministros aloprados não tem sido mais suficiente para compensar o volume de denúncias contra o governo, em particular como resultado de sua conduta criminosa na pandemia de covid-19.
O caso da vacina Covaxin é especialmente grave. Os irmãos Luís Cláudio e Luís Ricardo Miranda – o primeiro, deputado federal; o segundo, servidor do Ministério da Saúde – informaram pessoalmente ao presidente Bolsonaro em março passado sobre as supostas irregularidades no contrato para a aquisição do imunizante.

Segundo ambos, Bolsonaro disse que acionaria a Polícia Federal para investigar a denúncia.
Não há notícia de qualquer investigação sobre o assunto, e o contrato, eivado de suspeitas, foi mantido.

Nele, o governo Bolsonaro topou comprar 20 milhões de doses da Covaxin, a um custo unitário de US$ 15, num processo marcado pela celeridade – a negociação com os indianos durou apenas 3 meses, um espantoso contraste com o processo para a compra da vacina da Pfizer, que levou 11 meses.

O servidor Luís Ricardo Miranda, responsável pela área de importação no Ministério da Saúde, relatou ter sofrido “pressões anormais” para liberar o contrato.
Ademais, a vacina da Covaxin foi adquirida mesmo sem ter sido liberada pela Anvisa, contrariando a condição imposta por Bolsonaro para a compra de qualquer imunizante, e por um preço superior ao praticado pela Pfizer – que, para o governo, era muito alto, conforme se queixou o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Por fim, o negócio com a Covaxin envolvia um intermediário com várias pendências judiciais e o pagamento para uma empresa em Cingapura – que tem tudo para ser de fachada, como desconfia a CPI da Pandemia. A comissão parlamentar agora vai se debruçar sobre esse caso, que provavelmente se tornará o centro das investigações dos senadores. Diante disso, o governo Bolsonaro fez o que faz de melhor: em vez de demonstrar interesse em apurar o escândalo, partiu para a intimidação de quem fez a denúncia.
Aos brados, em nome do presidente, o secretário-geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, anunciou que Bolsonaro mandou a Polícia Federal investigar os irmãos Miranda, especialmente o deputado Luís Cláudio, um conhecido bolsonarista. “Deus está vendo”, disse Lorenzoni, e acrescentou, menos sutil que Don Corleone: “Mas o senhor não vai só se entender com Deus, vai se entender com a gente também”.
Como acontece com os cadáveres, a luz do sol acelera a putrefação moral do governo. Mais do que nunca, é preciso desenterrar o que a truculência bolsonarista quer esconder. #Bolsonaro #RicardoBarros #corrupção



Pesquisa Eleitoral

 Charges do Amarildo 

https://www.agazeta.com.br/charge 



sexta-feira, 25 de junho de 2021

Momento histórico da CPI -Miranda admite nome de Ricardo Barros em “rolo” da Covaxin

 Pressionado, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) acabou admitindo hoje, durante um depoimento tenso à CPI da Covid, o nome de Ricardo Barros (PP-PR), como o deputado que teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como responsável pelo “rolo” da Covaxin.

Mais cedo, Miranda narrou uma conversa que diz ter tido com Bolsonaro. Segundo o deputado, o presidente teria dito:

“É mais um rolo desse...”, mas Miranda não citou o nome de Barros, que é líder do governo na Câmara. Ao ser pressionado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), acabou cedendo. Antes, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) chamou Miranda de “covarde”.

CPI pretende denunciar Bolsonaro por crime de prevaricação. 

Por Redação O Antagonista
26.06.21 00:07 

Após as revelações do deputado federal Luis Miranda (DEM-RJ) na CPI da Covid, a cúpula do colegiado pretende apresentar uma notícia crime ao STF contra Jair Bolsonaro por crime de prevaricação.

O crime de prevaricação ocorre quando um servidor público “retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.” 

Durante a sessão de hoje da CPI, Miranda confirmou informação dada com exclusividade por O Antagonista de que Bolsonaro foi alertado sobre os indícios de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde, à época comandado por Eduardo Pazuello.

Em 20 de março, o deputado esteve com Jair Bolsonaro, às 16h30, no Palácio da Alvorada.

 No encontro, Luis Miranda e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, relataram ao presidente da República sobre “pressões atípicas” relacionadas à liberação do adiantamento de US$ 45 milhões pelo primeiro lote de vacinas Covaxin.

Na próxima semana, a cúpula da CPI vai se reunir para discutir detalhes sobre a notícia crime a ser apresentada ao Supremo.

Hoje foram apresentados aqui todos os elementos de um crime cometido por sua excelência, o senhor presidente da República

Ele recebeu a comunicação de um fato criminoso, não tomou a devida providência para instaurar inquérito e não tomou a devida providência em um caso desse”, disse o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
https://www.oantagonista.com/brasil/cpi-pretende-denunciar-bolsonaro-por-crime-de-prevaricacao/

Renan Calheiros diz que revelações de Miranda mudam rumo da investigação da CPI

 Citado como responsável pelo esquema da Covaxin, Ricardo Barros nega qualquer participação no caso.

 Mas já há solicitação para sua convocação. 



Agora, a CPI da Covid fará “uma investigação diferente”, segundo Renan Calheiros. A afirmação foi dada pelo relator do colegiado depois que Luis Miranda (DEM-DF) divulgou que Jair Bolsonaro afirmou que Ricardo Barros (PP-PR) seria o responsável pelo esquema da Covaxin.

Barros nega qualquer participação com o caso. Mas já há solicitação para sua convocação. 

Renan afirmou que Barros,” além de apresentar a emenda que permitiu adquirir a Covaxin sem aprovação da Anvisa, sem aprovação terminal e conclusiva da agência sanitária da Índia […] acabou de indicar uma dessas pessoas que estava no Ministério da Saúde para exercer um cargo de diretor na Anvisa.

 Pasmem”.

E complementou: “Essa comissão era uma. A partir de hoje, essa comissão parlamentar de inquérito é uma investigação diferente”. 

Por Redação O Antagonista

25.06.21 22:41

https://www.oantagonista.com/brasil/renan-calheiros-diz-que-revelacoes-de-miranda-mudam-rumo-da-investigacao-da-cpi/

Luis Miranda diz que líder do governo Bolsonaro esteve à frente de esquema da Covaxin









Ainda segundo o deputado federal, o próprio presidente da República sabia das irregularidades no Ministério da Saúde. 

O deputado federal Luis Miranda afirmou há pouco à CPI da Covid que o líder do governo da Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), estaria à frente do esquema relacionado à compra de vacinas da Covaxin.

Questionado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) sobre o nome do deputado citado por Jair Bolsonaro como o responsável pelo esquema, o deputado disse: “Eu sei o que vai acontecer comigo. A senhora sabe que foi o Ricardo Barros que o presidente falou. Foi o Ricardo Barros que o presidente falou”, afirmou Miranda, chorando. 

“Eu não me sinto pressionado para falar. Eu queria ter dito desde o primeiro momento, mas é porque vocês não sabem o que eu vou passar. Apontar um presidente da República, que todo mundo defende como uma pessoa correta honesta, que sabe que tem algo errado, ele sabe o nome, sabe quem é e não faz nada por medo da pressão que ele pode levar do outro lado?”, complementou o parlamentar.

Em 20 de março, o deputado esteve com Jair Bolsonaro, às 16h30, no Palácio da Alvorada. No encontro, Luis Miranda e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, relataram ao presidente da República sobre “pressões atípicas” relacionadas à liberação do adiantamento de pagamento de US$ 45 milhões pelo primeiro lote de vacinas Covaxin, do laboratório Bharat Biontech, representado no país pela Precisa Medicamentos. O repasse seria feito em nome da Madison Biotech, uma offshore em Singapura.

Na quarta-feira, O Antagonista revelou, com exclusividade, que Luis Miranda teria procurado o presidente da República para relatar o caso Covaxin.

Na conversa, o próprio presidente teria declarado que “isso é coisa de um deputado”, de acordo com Luis Miranda. “O presidente tanto entendeu que era um fato, que cita um parlamentar em específico e diz que vai acionar a Polícia Federal para poder cuidar do caso”, afirmou. Ao longo de sete horas, Miranda se negou a falar o nome do “deputado governista”.

Ricardo Barros também foi apontado por integrantes da CPI como o responsável pela nomeação da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva de Oliveira, que teria dado aval para o pagamento em favor da Madison Biotech. O repasse não foi autorizado pelo servidor Luis Ricardo Miranda, então responsável pelo setor de importação do Ministério da Saúde.

Além disso, como mostramos no início da semana, graças a uma emenda de Barros em uma Medida Provisória do governo que permitiu a autorização para a contratação da vacina indiana.

“Que presidente é esse que tem medo de pressão de quem tá fazendo errado, de quem desvia dinheiro público das pessoas morrendo da porra desse Covid?”, afirmou o parlamentar. 

Por Redação O Antagonista

25.06.21 21:56 

https://www.oantagonista.com/brasil/luis-miranda-confirma-que-lider-do-governo-esteve-a-frente-de-esquema-da-covaxin/

Em sessão tumultuada, irmãos Miranda falam sobre a pressão para acelerar a liberação da importação da vacina indiana Covaxin e suposta propina para a compra do imunizante; no interior paulista, em clima de campanha, presidente Jair Bolsonaro, sem máscara, provoca aglomeração, se irrita com perguntas sobre a vacina indiana, insulta jornalista e nega acusações de corrupção; ministra do STF, Carmén Lúcia, determina que ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sallles, entregue o passaporte à Polícia Federal.

 


Líder do governo Bolsonaro nomeou servidora que liberou pagamento da Covaxin - Servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva de Oliveira teria autorizado o pagamento de US$ 45 milhões em nome de uma offshore

 Durante sessão da CPI da Covid, o líder do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), foi apontado como o responsável pela nomeação da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva de Oliveira, que teria autorizado o pagamento de US$ 45 milhões em nome de uma offshore, de forma antecipada, para o recebimento de 300 mil doses da vacina Covaxin.

A informação foi citada pelo vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele mostrou um extrato do Diário Oficial da União, do dia 15 de fevereiro de 2018, com a nomeação de Regina Célia, quando Barros era o então Ministro da Saúde. “As informações que temos é que a senhora Regina Célia é uma indicação, ao contrário de Luis Ricardo, que é servidor de carreira, que ela foi nomeada pelo então ministro Ricardo Barros”, disse.

Durante o depoimento da CPI da Covid, o servidor Luis Ricardo Miranda disse que Regina Célia foi quem autorizou o pagamento de US$ 45 milhões em favor da Madison Biotech, sediada em Singapura. Além disso, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que um deputado “da base do governo” foi citado pelo presidente Bolsonaro como responsável pelo esquema no Ministério da Saúde.

Como mostramos no início da semana, foi graças a uma emenda do deputado Ricardo Barros que houve a autorização para a contratação da vacina indiana.

Líder do governo Bolsonaro nomeou servidora que liberou pagamento da Covaxin

Foto: Alan Santos/PR 

https://www.oantagonista.com/brasil/lider-do-governo-bolsonaro-e-apontado-como-autor-de-nomeacao-de-servidora-que-liberou-pagamento-da-covaxin/

"Se eu mexo nisso aí, você já viu a m... que vai dar, né"

 No depoimento à CPI da Covid, Luis Miranda (DEM-DF) repetiu que Jair Bolsonaro citou o nome de um deputado ao saber das irregularidades na compra da Covaxin. Reproduziu assim a a fala do presidente:

“Ele cita para mim assim: ‘Vocês sabem quem é, né. Vocês sabem que ali é foda e tal. Se eu mexo nisso aí, você já viu a merda que vai dar, né’. Aí ele fala assim: ‘Isso é fulano, vocês sabem que é fulano, né.'”

Miranda disse que, em sua percepção, Bolsonaro demonstrou “não tinha força para combater”.

“Falou assim: ‘Deve ser coisa de fulano. Puta merda, mais uma vez. Vou acionar o DG da PF para investigar esse troço’. Não foi uma coisa de conivência, foi uma ação de ‘tô amarrado.'”

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pressionou Miranda a revelar o nome do deputado. Ele reiterou que não se recordava.

Josias de Souza / Bolsonaro ainda pode reagir no caso Covaxin

 


Surto de Bolsonaro reflete piora do quadro político e penal do presidente" | Kennedy Alencar



Bolsonaro se irrita com perguntas sobre Covaxin e insulta jornalistas no interior de São Paulo

 


"Depoimento de irmãos Miranda na CPI piora situação de Bolsonaro", avalia Kennedy Alencar

 


Governo fechou contrato com a empresa intermediadora da Covaxin sabendo de investigação do MPDFT

Covaxin é a vacina produzida na Índia contra o coronavírus. Foto: Reprodução/ Indranil MUKHERJEE / AFP

 POR THAÍSA OLIVEIRA (thaisa.oliveira@cbn.com.br)


O Ministério da Saúde decidiu fechar o contrato para a compra da Covaxin com a Precisa Medicamentos mesmo com ciência que a empresa era investigada na Operação Falso Negativo, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios. A ação apura irregularidades na compra de testes de Covid-19 pelo Distrito Federal.


Mesmo sabendo que a Precisa Medicamentos era investigada por suspeitas de irregularidades na venda de testes rápidos ao Governo do Distrito Federal, o Ministério da Saúde assinou o contrato de compra da vacina indiana Covaxin. A informação de que o Ministério da Saúde tomou conhecimento das denúncias durante as negociações está em um documento enviado pelo ministro Marcelo Queiroga a dois deputados federais no mês passado. Adriana Ventura e Thiago Mitrud, do Partido Novo, questionaram se o Ministério da Saúde sabia que a empresa Precisa Medicamentos era investigada pela venda de testes supostamente superfaturados ao Distrito Federal e pela participação na fraude envolvendo a licitação. No documento, assinado pelo Secretário-Executivo Adjunto, a pasta diz que tomou conhecimento por meio da imprensa de notícias que indicavam suposta fraude à licitação envolvendo o GDF, mas disse que a empresa estava registrada no sistema de fornecedores do Governo Federal e que as certidões exigidas encontravam-se regulares.

Hoje, em entrevista ao Jornal da CBN, o senador Humberto Costa, do PT, ex-ministro da Saúde, diz que chama atenção justamente a insistência do governo em uma empresa que estava sob suspeita:

'É óbvio que essa empresa aguarda um julgamento para que ela venha a ser condenada como inidônea ou não. Porém, é de bom alvitre que quem está à frente de uma instituição pública faça uma simples consulta para analisar o passado da empresa. E quando esse passado registra uma irregularidade grave que foi praticada por aquela empresa o bom gestor vai procurar um outro caminho. Não só existe essa empresa no Brasil que pudesse fazer essa intermediação', avaliou Costa.

A Precisa Medicamentos é investigada na operação Falso Negativo, do Ministério Público no Distrito Federal, que prendeu a cúpula da Secretaria de Saúde do DF no ano passado. O Ministério Público diz que a empresa venceu a licitação para venda de testes mesmo apresentando proposta fora do prazo e que depois ainda entregou testes de uma marca diferente da contratada. A empresa tem alegado, no entanto, que não foi denunciada pelo Ministério Público. Em meio às suspeitas envolvendo a Covaxin, o governo Bolsonaro agora pretende canc
elar o contrato de R$ 1,6 bilhão e argumenta que não pagou nenhum centavo à empresa.

Governo federal é condenado por falas preconceituosas contra mulheres

 

Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR) (Crédito: )

A Justiça Federal em São Paulo condenou o governo por uso abusivo da liberdade de expressão por falas preconceituosos de Jair Bolsonaro e de ministros contra mulheres. De acordo com a decisão, a União deve destinar R$ 10 milhões para campanhas de conscientização e esclarecimento dos direitos femininos e outros R$ 5 milhões por danos morais coletivos.


Bolsonaro é sociopata e corrupto. Impeachment já! 25/06/21 - Marco Antonio Villa

Na CPI foram apresentados documentos que confirmam corrupção na compra da vacina Covaxin.
Bolsonaro volta a agredir uma jornalista. 
Empresa de Cingapura está sediada em um escritório de contabilidade: iria receber R$ 220 milhões! 
O "orçamento secreto" fere a Constituição. 
STF recolhe passaporte de Ricardo Sales.





CPI: aliados de Bolsonaro mostram desespero e comprovam pressão sobre governo no caso Covaxin

Fernando Bezerra e Marcos Rogério                                                                                                      

Líder do governo, Fernando Bezerra Coelho está extremamente exaltado na sessão desta sexta-feira (25), quando vem à tona um escândalo de corrupção na compra de vacinas. Marcos Rogério tenta inverter a narrativa, contra o depoente, Luis Ricardo Miranda 


247 - A base governista está especialmente exaltada na sessão desta sexta-feira (25) na CPI da Covid, dia em que vem à tona um provável escândalo de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Bolsonaro. Depõem no Senado o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.

Nas primeiras horas da sessão, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo Bolsonaro, demonstrou diversas vezes estar muito irritado, fazendo falas aos gritos e interrompendo o relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

“O Fernando Bezerra que está aqui hoje não é o Fernando Bezerra que eu conheço, está muito nervoso”, chegou a comentar o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI.

Outro senador bolsonarista, Marcos Rogério (DEM-RO) tentou fazer justificativas absurdas em relação à negociação da Covaxin e fez perguntas sem sentido, irritando os colegas. Segundo ele, a “pressa” era em virtude de comprar vacina e salvar vidas. 

Sobre o fato de o servidor ter sido pressionado diretamente pelo diretor da Precisa Medicamentos, algo atípico em negociações do governo, e em horários anormais (à noite e no final de semana), Marcos Rogério questionou: “agora trabalhar até mais tarde é problema?”.

“Tá mais perdido do que cego em tiroteio”, comentou a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) sobre as perguntas de Marcos Rogério.

O momento que gerou o maior bate-boca, no entanto, foi quando Marcos Rogério acusou Luis Miranda de ter “motivação” para estar ali, denunciando o governo Bolsonaro. Irritados, os senadores presentes questionaram o parlamentar governista sobre qual seria a motivação. “Qual é a motivação dele?”, indaga Aziz. “Não, senador…não”, Marcos Rogério.

Após intenso bate-boca generalizado, a sessão foi interrompida por dez minutos.

Senador Marcos Rogério, da defesa de Bolsonaro, diz que o ambiente da CPI é “insalubre”. Presidente Omar Aziz responde: “Insalubre eram as vacinas indianas, segundo a Anvisa. A vacina que o seu governo queria comprar.”

https://www.brasil247.com/cpicovid/cpi-aliados-de-bolsonaro-mostram-desespero-e-comprovam-pressao-sobre-governo

O É da Coisa, com Reinaldo Azevedo - 25/06/2021


 




OLHA A COVAXIN, GENTE! É MENTIRA! -

 


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