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sábado, 2 de julho de 2022

“NÃO VOU AVISAR A DATA”, DIZ LÍDER DE CAMINHONEIROS SOBRE PARALISAÇÃO



VANESSA LIPPELT

Mesmo com a aprovação em dois turnos da PEC 1/2022 “Não vou avisar a data”, diz líder de caminhoneiros sobre paralisação pelo Senado, que viabiliza a criação do “voucher caminhoneiro”, a categoria não se dá por satisfeita e não descartou uma possível paralisação em todo o país. 

De acordo com Wallace Landim, principal líder dos caminhoneiros e presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a medida é claramente eleitoreira e não atende aos motoristas rodoviários.


“Eu estou trabalhando para uma organização de todos os segmentos de toda a sociedade porque a gente precisa fazer alguma coisa. Não descartamos a paralisação dos caminhoneiros, mas não vou avisar a data. Toda vez que antecipamos eu recebo uma enxurrada de liminares antes do ato, com multas pesadas”, revela Chorão em conversa com o Congresso em Foco.


Para o líder dos caminhoneiros, a corrida para a aprovação da PEC 1/2022 mostra que o governo está perdido. Além disso, a paciência dos caminhoneiros, que já não acreditam mais nas promessas de Bolsonaro, estaria no fim.

Tanque de caminhão dá mais de R$ 5 mil

“Essa PEC só prova que o governo está totalmente sem rumo, descontrolado. A proposta pode até ajudar a alguns segmentos do transporte como os motoristas de aplicativos, taxistas e transporte escolar, por exemplo. Para o rodoviário, não atende. O motorista do meu caminhão abasteceu 700 litros de diesel ontem e deu R$ 5.406. Então, como é que R$ 1.000 vai ajudar? Ele me mandou até um video debochando”, declara o presidente da Abrava. 


Outros motivos que têm colocado a categoria, que foi uma das que apoiou a eleição de Bolsonaro, contra o governo são as frequentes altas do diesel e a falta de transparência quanto ao estoque do combustível usado pelos caminhões e a não fiscalização da tabela de fretes.


“A gente pede transparência quanto a um possível desabastecimento de diesel no país e os aumentos frequentes. Mas a única coisa que a gente tem transparência nesse governo é o quanto a Petrobras tem de lucro e o quanto paga de dividendos aos acionistas”, critica Chorão.

vanessa@congressoemfoco.com.br

https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/nao-vou-avisar-a-data-diz-lider-de-caminhoneiros-sobre-possivel-paralisacao/


Mega-Sena, concurso 2.497: prêmio é estimado em R$ 43 milhões Veja as dezenas sorteadas: 05 - 14 - 23 - 46 - 48 - 52.

Médicos fazem apelo para que os brasileiros coloquem em dia a vacinação contra Covid

Por Jornal Nacional

 

Médicos fazem apelo para que os brasileiros coloquem em dia a vacinação contra Covid

Os casos de Covid aumentaram muito no Brasil nos últimos meses. E a vacinação precisa melhorar – principalmente entre as crianças.

Pela manhã teve quadrilha na escola e, depois, Artur Vieira dos Reis, de 9 anos, seguiu no embalo para tomar a segunda dose contra a Covid: “Para prevenir e não acontecer nada”, diz.

“Primeiro, diversão, depois a gente veio cuidar da saúde”, completa a funcionária pública Maria Aparecida Vieira, mãe de Arthur.

O mutirão neste sábado (2) em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi um esforço para tentar ampliar os números da vacinação. E muita gente foi; teve fila nos postos de saúde.

“Sábado eu estou de folga. Então, vim aproveitar essa oportunidade para ficar mais tranquilo por causa da doença que está avançando”, diz o pedreiro Lourival de Jesus Santos.

“Estava ansiosa para tomar a vacina e agora tudo certo. Estou imunizada, graças a Deus.”, comemora a servente escolar Jéssica Michelle Corrêa Irias.

“Agora sim. Agora, mais tranquilidade”, afirma a maquiadora Daniela Ferraz.

Em Minas, menos de 45% das crianças de 5 a 11 anos tomaram as duas doses. E tem muito adulto que não apareceu para as doses de reforço. Esse ritmo lento de proteção preocupa. A Secretaria de Saúde do estado prevê um novo pico de casos nas próximas duas semanas.

“Temos aí alguns desafios e estamos incentivando a vacinação infantil. E os idosos, em especial, estamos em busca para que eles tomem o segundo reforço, porque nós sabemos que a maneira mais eficaz de não termos pacientes internados no CTI ou pacientes evoluindo a óbito, é vacinando”, afirma Fábio Baccheretti, secretário de saúde de Minas Gerais.

O crescimento de casos é nacional. No início de maio, o Brasil registrou pouco mais de 6,1 mil casos de Covid. Em primeiro de junho, já era quase sete vezes maior e, no fim do mês, o número diário ultrapassou os 75 mil.

A vacina, além de impedir as complicações da doença, evita a sobrecarga no sistema público de saúde.

"Se você se infectar, você se infecta com uma doença menos grave, com menos risco de desenvolver complicações e ir a óbito, e você tem menos chances de transmitir para algum familiar querido, algum amigo querido, alguém próximo de você", destaca a infectologista Raquel Bandeira.

“A gente tem que se proteger, proteger nossos familiares, porque é até um pouco egoísta o ato de não se vacinar, porque a gente está fazendo um ato para gente, para todo mundo, um ato do bem”, diz a estudante Ana Clara Lopes Martins.  

 https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/07/02/medicos-fazem-apelo-para-que-os-brasileiros-coloquem-em-dia-a-vacinacao-contra-covid.ghtml

Falta de dinheiro obriga os brasileiros a renegociar dívidas de serviços básicos


Em São Paulo, a distribuidora de energia registrou um aumento de quase 77% nas negociações de parcelamento de dívida, nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Por Jornal Nacional

Brasileiros endividados estão parcelando contas básicas como água e luz

Brasileiros endividados estão parcelando contas básicas como água e luz

A falta de dinheiro está obrigando os brasileiros a renegociar dívidas de serviços básicos, como água e luz.

É para não deixar de comer que se escolhe a conta que vai ser paga.

 “Você prioriza sobreviver, com essa dificuldade você deixa pra trás as coisas menos importantes”, conta o motorista Eduardo Zamba.

É para voltar a ter luz em casa que se quita o que está atrasado. 

O Ronaldo é motorista de aplicativo e, nos últimos dias, conseguiu finalmente juntar o dinheiro que precisava. 

Neste sábado (2), acordou cedo e procurou a distribuidora de energia para regularizar a situação.

“Eu optei por fazer isso, pagar três, quatro contas por dia, não vou pagar os juros, e eles ligam de novo. E não deixar atrasar mais, né? Porque ficar sem luz não dá, né?", relata Ronaldo.

As histórias têm o peso e o tamanho do desafio que tem sido pagar uma conta no Brasil. São pessoas que tentam negociar, tentam chegar a um acordo e tirar da frente uma das preocupações que vieram com o agravamento da crise econômica.

Diante de uma inflação alta e persistente e da queda na renda, o essencial para viver pesa mais para as famílias mais pobres, fazendo com que mais brasileiros enfrentem dificuldades na hora de quitar contas de serviços básicos.

Em São Paulo, a distribuidora de energia registrou um aumento de quase 77% nas negociações de parcelamento de dívida, nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passadoJuntando os outros estados atendidos pela distribuidora (SP, RJ, GO e CE), a alta foi de mais de 50%. Mais de 193 mil pessoas já tiveram que renegociar o valor da conta de luz, este ano.

É boleto de luz, de água. “Tô com a água cortada. Mas vou receber essa semana, se deus quiser”, espera Evani Maria Lima, dona de casa.

É tanta gente carregando dívidas que a fila começa a se formar ainda na madrugada. Foi o que aconteceu nesta semana em São Gonçalo (RJ), com um mutirão de renegociação organizado pela prefeitura.

O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) diz que é preciso facilitar o pagamento para não aumentar ainda mais a fatura de quem está endividado.

“Para as famílias de menor renda, alternativa que elas têm, dado que a inflação já reduziu sua renda, comprometeu boa parte do orçamento, é sim o parcelamento, é a negociação. O que é importante é que o controle financeiro é, e principalmente esse planejamento das parcelas, ele seja mantido em dia para que lá na frente não haja novos problemas que venham comprometer aí, não só a oferta desses serviços, como também a questão de restrição aos nomes dessas famílias”, ressalta Joelson Sampaio, professor de economia da FGV. 

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/07/02/falta-de-dinheiro-obriga-os-brasileiros-a-renegociar-dividas-de-servicos-basicos.ghtml

'Quem rasga a Constituição em um dia no outro rasgará direitos', diz Serra sobre PEC


Senador foi único a votar contra proposta que turbina benefícios em ano eleitoral e institui estado de emergência

Brasília

Único senador a votar contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das bondades em ano eleitoral, José Serra (PSDB-SP) critica duramente o Senado por ter atropelado a votação, em apenas dois dias, em vez de buscar uma saída que mantivesse a responsabilidade fiscal e sem medidas extremas e polêmicas, como a decretação do estado de emergência.

"Só agora o Senado descobriu que as famílias passam fome no Brasil?", questiona o senador e ex-governador paulista, em entrevista à Folha.

Na noite de quinta-feira (30), o Senado Federal aprovou PEC que institui um estado de emergência e abre os cofres públicos para turbinar benefícios sociais. A proposta prevê R$ 41,25 bilhões, fora do teto de gastos, para elevar para R$ 600 o valor do Auxílio Brasil e zerar a fila de espera do programa, dobrar o Vale Gás e para pagar auxílios para caminhoneiros e taxistas.

O senador José Serra (PSDB-SP), único voto contrário à aprovação da medida - Pedro Ladeira-14.ar.19/Folhapress

A criação de alguns desses benefícios só foi possível juridicamente porque o texto da proposta também contém um dispositivo polêmico que estabelece o estado de emergência para viabilizar as benesses, o que vem sendo apontado como um "drible" na legislação eleitoral.

"A partir do momento em que a Constituição se torna instrumento para maiorias de ocasião solaparem o que bem entendem, tudo é possível. Sinto que tudo dependerá da conveniência, necessidade ou desespero dos envolvidos", afirma.

Por que o senhor decidiu votar contra a PEC ? Pela forma como tudo se deu. De repente, aparece uma PEC com gastos da ordem de R$ 38 bilhões, despesas temporárias autorizadas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Havia diversos itens no pacote: transferência de renda para os elegíveis ao Auxílio Brasil, subsídio à gratuidade para idosos no transporte público urbano e semi-urbano, compensação aos estados por crédito de ICMS ao setor de etanol, aumento do auxílio-gás, transferências para caminhoneiros. Depois, vieram as transferências para taxistas, tudo em dois dias. Não tínhamos o texto consolidado da PEC no momento em que a votação era aberta. Ao final, o Senado aprovou R$ 41 bilhões em despesas para 2022 mediante uma PEC que nem passou pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), votada em dois turnos numa tarde. Regras fiscais, questões distributivas, viabilidade do gasto, o caráter emergencial deste ou daquele item, impacto nas contas públicas, nada foi debatido.

Qual fator pesou mais na decisão do senhor? O fato de a proposta ser eleitoreira, a inclusão do estado de emergência? O caráter eleitoreiro da medida é evidente. Só agora o Senado descobriu que famílias passam fome no Brasil? Que pessoas são intoxicadas ou queimadas pelo uso de material inadequado no preparo de alimentos devido à falta de gás de cozinha?

Foi uma decisão difícil, pois é óbvio que nenhum problema é maior do que a situação de insegurança alimentar de milhões de famílias. Há, contudo, meios e meios para obter recursos que atenuem o problema. Subitamente, declara-se na Constituição um estado de emergência para excetuar R$ 41 bilhões de todas as regras fiscais existentes, sem nenhuma discussão quanto ao mérito de cada item do pacote, fontes de custeio, impactos econômicos, etc? Em dois dias o Senado aprova uma PEC autorizando gastos temporários? Seria perfeitamente possível obtermos recursos pelo processo legislativo usual, via projeto de lei com recursos ordinários e extraordinários.

Quais os riscos que o senhor avalia que há na previsão do estado de emergência para possibilitar o pagamento dos benefícios em um ano eleitoral? Regras fiscais são pensadas para reduzir os riscos de que recursos públicos sejam empregados de maneira injusta ou ineficiente, para reduzir os riscos de desequilíbrios fiscais crônicos. Ao permitir que, subitamente, dezenas de bilhões sejam gastos para proporcionar vantagem eleitoral a governos e parlamentares de ocasião, estamos reforçando estímulos a condutas irresponsáveis. Naturalmente, a competição política se torna ainda mais desigual. Uma Constituição deve estabelecer as regras fundamentais do jogo político e os pilares da arquitetura institucional de um país. Ontem, o Senado fez dela um instrumento para subverter todas as regras fiscais. O processo legislativo orçamentário e todas as regras que o balizam foram completamente desprezados.

Entenda as medidas propostas na PEC que turbina gastos sociais

O senhor acredita que a previsão do estado de emergência pode abrir precedente, caminho, para outras iniciativas do governo Bolsonaro neste ano? Sempre é possível. O que a PEC aponta é que não há mais limites. No ano passado, aprovaram a PEC dos precatórios, muito problemática. Agora, R$ 41 bilhões em gastos temporários, sem considerações. Foram algumas as iniciativas com o intuito de reduzir na marra os preços de combustíveis, cogitando-se até rever a lei das estatais. A partir do momento em que a Constituição se torna instrumento para maiorias de ocasião solaparem o que bem entendem, tudo é possível. Sinto que tudo dependerá da conveniência, necessidade ou desespero dos envolvidos.

Além do voto contrário, o senhor pretende tomar mais alguma medida contra essa PEC, como judicializar? A judicialização requer considerações de ordem processual e material. Não é uma medida trivial. Seguirei muito atento, até o final do meu mandato, a todas as tentativas de desconstruir o que construímos com tanto esforço. Quem rasga deveres da Constituição em um dia no outro rasgará direitos, até que não tenhamos mais nenhum.

Houve críticas ao caráter eleitoreiro da PEC, mas vimos a pré-candidata Simone Tebet e praticamente todos parlamentares do partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Ciro Gomes votando a favor. Como avalia esse comportamento? Para esses personagens e seus aliados valeu também o fator eleições em vez da sustentabilidade fiscal? A PEC, para mim é eleitoreira e irresponsável. Para eles, creio que seja necessário perguntar o que eles imaginaram que seria. Só posso entender a postura de muitos senadores como medo de serem malvistos pela opinião pública. Mas também acredito que a população brasileira é perfeitamente capaz de discernir.

Jamais me negaria a votar em favor de quem tem fome. Os dados são alarmantes. Mas há que se atuar com responsabilidade para que a nossa economia não piore ainda mais no próximo ano, com juros e inflação mais altos, corroendo de vez os ganhos da população.

RAIO-X

JOSÉ SERRA, 80

Nascido em São Paulo (SP), formou-se em economia e engenharia e começou sua carreira política no movimento estudantil. Foi presidente da União Nacional dos Estudantes. Após um período de exílio, durante a ditadura militar, retornou ao Brasil e ocupou diversos cargos públicos. Foi prefeito da capital paulista, governador, deputado federal e senador. Também foi ministro da Saúde, do Planejamento e das Relações Exteriores. Disputou a presidência da República por duas vezes. Está em seu segundo mandato no Senado Federal, que se encerra em janeiro do próximo ano.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/07/quem-rasga-a-constituicao-em-um-dia-no-outro-rasgara-direitos-diz-serra-sobre-pec.shtml

"Há poucas semanas o Senado descobriu que as famílias passam fome", critica José Serra




Senado

"Pacote de bondades" é eleitoreiro e compromete o futuro das contas públicas, afirma parlamentar em rede social

Por Agência O Globo1 JUL 2022

Único voto contra a PEC Eleitoral, que liberou gastos de R$ 41,2 bilhões a três meses das eleições numa clara afronta à Constituição, o senador José Serra (PSDB-SP) criticou no Twitter a medida: “Há apenas poucas semanas o Senado descobriu que famílias passam fome e que esperam na fila dos benefícios?” escreveu o senador. 




A PEC foi aprovada no Senado em primeiro turno por 72 votos a favor e um contra, de Serra. No segundo turno, foram 67 votos a favor.

O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.
Ao justificar o voto contra a medida, que vai aumentar o valor do Auxíio Brasil para R$ 600, além de criar um vale-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês e um benefício de R$ 200 para taxistas, Serra destacou que “o ‘pacote de bondades’ é eleitoreiro, só vai até dezembro de 2022 e compromete o futuro das contas públicas”.
https://www.folhape.com.br/politica/ha-poucas-semanas-o-senado-descobriu-que-as-familias-passam-fome/232309/

Nós temos que aprender a trabalhar bem com a tecnologia, diz Mauricio de Sousa

Fernanda PinottiLuana Franzãoda CNN

em SãoPaulo

02/07/2022 às 04:30

Em entrevista à CNN, quadrinista que é presença certa na Bienal do Livro, que começa neste sábado (2), fala sobre o aumento das vendas em 2021, da "competição" com o TikTok e do novo livro, "Sou um Rio"

Mauricio de Sousa
Mauricio de Sousa Caio Gallucci/MSP

“Não existe uma Bienal igual à outra”, garante Mauricio de Sousa.

Quatro anos após o último evento presencial, a Bienal do Livro de São Paulo acontece a partir deste sábado (2) e, como entusiasta da feira, o quadrinista marca presença no primeiro dia. Um veterano de Bienais, ele descreve o evento como “uma festa”.

Apesar de a Turma da Mônica, sua criação de maior sucesso, já existir há mais de 60 anos, o autor disse em entrevista à CNN que não vê a produção, nem as vendas diminuindo. 

Cerca de 1.500 páginas de quadrinhos por mês são feitas no estúdio da Mauricio de Sousa Produções, empresa responsável por gerir os produtos e criações que envolvem a Turma.

O sucesso que perdura por décadas também tem a ver com a presença dos personagens de Sousa em diferentes plataformas. 

Do gibi aos cinemas, passando pelas maçãs, ele explica que pretende colocar seus personagens “aonde for necessário para eles ficarem conhecidos”.

 E não se assusta com a presença cada vez maior da internet na vida das crianças: “A criança não quer só uma coisa, ela quer brincar com vários brinquedos”.

A pandemia foi uma coisa terrível, mas houve o tempo de o pessoal ler mais, buscar mais os gibis e livros”, ele disse, enquanto falava do aumento nas vendas em 2021.

Aos 86 anos de idade, Mauricio continua à frente de grande parte dos projetos de sua empresa e não pretende parar de criar, nem começar a se repetir. 

As reuniões com os mais de 400 funcionários servem para pensar histórias e personagens novos, além de discutir as sugestões dadas por quem lê os quadrinhos.

 “A criançada está com o telefone na mão querendo conversar comigo também”, disse.

Nesta conversa com a CNN, Mauricio de Sousa explicou como pretende continuar expandindo o universo da Turma da Mônica, falou da vontade de conscientizar a juventude em relação à importância do meio ambiente e sobre o desafio de ocupar os ambientes digitais com seus personagens.

Ensinar sobre o meio ambiente

Mauricio de Sousa fala, no início da tarde de sábado (2) na Bienal, sobre seus últimos livros publicados. Dentre eles, “Sou um Rio”, primeira obra do autor em mais de 60 anos sem a participação da Turma da Mônica, que traz a perspectiva de um rio desde o início de sua vida até o momento em que deságua no mar.

Além da palestra, a editora leva doze lançamentos para a feira – entre eles, um “Pequeno Manual do Meio Ambiente” (Editora Girassol) e o livro em quadrinhos “Amigos da Floresta” (Bertrand Brasil), com texto de Sérgio Olaya, especialista em agrofloresta.

“Eu adoro a festa que é a feira do livro”, declarou. Neste encontro, Sousa vai poder abordar a causa que pretende defender cada vez mais: a preservação ambiental.

O autor explicou que há algum tempo queria abordar o assunto do meio ambiente de forma mais séria. “Queria uma maneira de passar a mensagem para a criançada e principalmente para os jovens sobre os cuidados com o meio ambiente”, ele disse.

Sousa considerou a recepção do livro “Sou um Rio” boa, mesmo sem a presença da turma que o consagrou como autor, e revelou que pretende seguir explorando esse caminho: “Quero continuar fazendo livros falando do meio ambiente. Estou estudando o tema e vem um segundo livro sem a Turma da Mônica, mas com mensagens ligadas à preservação ambiental.”

Ilustração do livro “Sou Um Rio”, primeiro de Mauricio de Sousa sem a Turma da Mônica / Mauricio de Sousa Produções

A inspiração para escrever sobre a importância da natureza veio das próprias memórias de uma infância vivida quando a água dos rios ainda era pura. “Aquele Chico Bento das historinhas sou eu. Eu que nadava no rio Tietê limpo, apostava corrida na água limpa.”

Por meio dos personagens da Turma ou sem eles, a motivação de Sousa é transmitir uma mensagem positiva para as crianças e jovens em suas obras.

 Para isso, no entanto, é preciso alcançar uma parcela da juventude que passa cada vez mais tempo em frente ás telas e menos folheando páginas de gibi.

Pode o gibi competir com o TikTok?

“Você usou a palavra certa: competição. Nós temos que aprender a trabalhar bem com a tecnologia, fazer histórias para botar no papel pintado e, ao mesmo tempo, games, desenhos animados”, disse Sousa.

A Mauricio de Sousa Produções parece estar aprendendo bem.

O canal da Turma no YouTube acumula mais de 18 milhões de inscritos e quase 13 bilhões de visualizações – para base de comparação, a cantora Anitta tem 16,6 milhões de inscritos e pouco mais de 6 bilhões de visualizações – e é alimentado periodicamente com novas animações.

“E se vier alguma coisa diferente, a gente vai aprender também e colocar os personagens onde for necessário para eles ficarem conhecidos, sempre levando uma mensagem positiva para a criançada”, disse.

Em 2019, o primeiro filme live-action com as crianças do Bairro do Limoeiro foi lançado nos cinemas, “Turma da Mônica – Laços”. A continuação, “Turma da Mônica – Lições”, saiu no final de 2021, e o universo live-action deve continuar sendo expandido. 



Dentre tantos produtos e formatos, o criador da Turma revelou que a parte do trabalho da qual mais se orgulha é ter participado da alfabetização de milhões de crianças, que iniciaram a leitura com os gibis da Turma.

“Vou fazer uma pesquisa para saber quantas pessoas aprenderam a ler com Turma da Mônica. E aí vou dar uma festa, logicamente”, ele diz sorrindo.

Mesmo explorando outras plataformas, as histórias em quadrinhos não parecem estar em segundo plano. Em 2021, as vendas da editora de Mauricio tiveram um aumento de 43%, número que ele explica, em parte, pelo isolamento forçado pela pandemia. “A pandemia foi uma coisa terrível, mas no desvão dos fatos houve o tempo de o pessoal ler mais, buscar mais os gibis e livros”, disse.

Para Sousa, as crianças não precisam escolher apenas um lado da disputa entre a tecnologia e os livros, tudo bem “brincar com mais de um brinquedo”. Cabe a ele e à sua equipe continuar produzindo e não se repetir.

Buscar ideias para novos personagens faz parte do dia a dia da empresa, mas a internet facilitou o contato com as crianças que leem, assistem e gostam da Turma. “A criançada que escreve para a gente sugere muita coisa nova”, falou.

Entre a vida real e as histórias em quadrinhos

A vida real e o gibi se confundem na vida do desenhista antes mesmo da escolha pela carreira. Antes de se dedicar à ilustração, Sousa teve uma breve passagem pela reportagem policial.

“A primeira coisa que fiz quando falaram que seria repórter policial foi comprar uma capa e um chapéu, igual aos detetives americanos de história em quadrinho”, relembrou sorrindo. “Me sentia um personagem”.

Para criar o universo da Turma da Mônica, Sousa fez o caminho inverso e buscou inspiração na própria realidade – dos amigos de infância com quem ele jogava bola em Mogi das Cruzes até os próprios filhos, todas as crianças podem render bons personagens.

Para ele, esse motivo explica a identificação dos leitores com as histórias. “[Os personagens da Turma] são crianças como qualquer outra. Brigam de vez em quando e fazem as pazes sempre”, disse.

Por conta disso, a representatividade é uma preocupação do autor, e Sousa já foi questionado mais de uma vez se há a possibilidade de um personagem LGBTQIA+ passar a existir do universo da Turma da Mônica.

“Não é impossível que haja um personagem assim, mas precisamos estudar um pouquinho mais como vamos tratar desse assunto, que é um pouco delicado para alguns leitores”, ele explicou.


https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/nos-temos-que-aprender-a-trabalhar-bem-com-a-tecnologia-diz-mauricio-de-sousa/

Bienal do Livro começa neste sábado (2) em SP; veja o que esperar do evento - Evento literário reúne editoras e mais de 300 autores nacionais e internacionais; feira acontece até 10 de julho e deve atrair 600 mil visitantes


02/07/2022 às 04:30 | Atualizado 02/07/2022 às 20:27
Anna Gabriela Costada CNN
em São Paulo 

A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa neste sábado (2) na capital paulista e segue até dia 10 de julho. Neste ano, o evento literário homenageia Portugal e inova em seus espaços lúdicos. 

Gastronomia, literatura, cultura popular, negócios e palestras englobam o evento que espera receber 600 mil visitantes.

Em números, a Bienal se apresenta com 1.300 horas de programação cultural, 500 atrações, 185 expositores, 65 mil m² de ocupação, 300 autores nacionais e internacionais, 3 milhões de livros e oito espaços culturais.

A 26ª edição marca a retomada do evento no formato presencial, que não ocorre desde 2018, já que a edição de 2020 foi cancelada devido à pandemia de Covid-19. Este ano, a Bienal acontece pela primeira vez no Expo Center Norte, na Zona Norte de São Paulo.

O presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares, destaca que o evento é uma “feira sensorial na qual o livro é protagonista”; com Portugal como convidado de honra e autores lusos celebrizados no Brasil.

“Vai ser possível ver, ouvir, tocar e até experimentar as obras. Haverá poesia em papel e tinta comestível para ser, literalmente, degustada. Do ponto de vista econômico, representa um renascimento do mercado editorial, auxiliado não só pelo impulso do evento, mas pelas efetivas perspectivas de negócios, inclusive com o exterior, mais expressivamente com Portugal”, diz Tavares.

Para celebrar os 200 anos da independência do Brasil, a Bienal presta homenagem a Portugal, que traz uma comitiva e uma programação especial no “Pavilhão Portugal”, com artistas e a discussão em torno da literatura portuguesa, com destaque para o escritor e vencedor do Nobel de Literatura, José Saramago.

Laurentino Gomes, Aline Bei, Conceição Evaristo, Itamar Vieira, Mauricio de Sousa, Mario Sergio Cortella são alguns dos nomes que representam a literatura nacional nesta edição da Bienal, com palestras sobre temas diversos, sempre relacionados à dinâmica explorada em suas obras.

Livros
A Bienal vai oferecer diversas palestras e autores nacionais e internacionais / Foto: Pixabay

Compondo uma parte do time de autores internacionais, o evento recebe o português Valter Hugo Mãe, os escritores americanos Brian ZepkaNathan Harris – autor recomendado por Oprah e Barack Obama – além de Jenna Evans Welch, autora dos best-sellers “Amor & gelato”, “Amor & sorte” e “Amor & azeitonas”.

Jornalistas, apresentadores e empresários também fazem parte da grade cultural do evento. A programação completa pode ser conferida aqui.

Espaços interativos

Gastronomia

O espaço “Cozinhando com Palavras” traz uma proposta inusitada: a mistura de literatura com a culinária.

A dinâmica proporcionará degustações, homenagens à gastronomia portuguesa e uma pitada de modernismo literário brasileiro. “A doçaria portuguesa”, que ensina a harmonização do café com doces portugueses é uma das rodas de conversas nesse espaço.

Sob a curadoria de André Boccato, o evento vai contar com a presença de chefs como Alex Atala, Laurent Suaudeau, Rodrigo Oliveira, Vitor Sobral, Janaína Rueda, Morena Leite, Carole Crema, entre outros.

Espaço para crianças

O Espaço Infantil contará com 28 atividades educativas para os pequenos. Na programação estão previstas oficinas temáticas, narração de histórias e atividades que envolvam as crianças com suas famílias. A curadoria é de Elisabete da Cruz.

Como Portugal é o país homenageado deste ano, a narrativa do espaço infantil é apresentar a programação em quatro capítulos que fazem alusão à colonização.

Assim como os adultos, os pequenos também participarão de atividades com os autores: “Refugiados em busca de um novo lar”, “Como falar com crianças sobre empatia” e “Democracia para Crianças” são algumas das temáticas abordadas.

Mario Sergio Cortella, Paulo Jebaili, Larissa Ribeiro e Pedro Markun são alguns dos convidados que interagem com o público infantil.

Cordel e Repente

Uma área exclusiva para ressaltar as artes do cordel, do repente e da xilogravura. O tema do estande nesta edição da Bienal será “Sertão de Carne e Alma”, homenagem ao repentista, jornalista, poeta e pesquisador Rogaciano Leite.

O ambiente do “Cordel e Repente” estará montado sobre uma carreta, adaptada como palco, para as apresentações dos repentistas e recitadores em elementos estéticos sertanejos. Mais de 100 artistas estarão reunidos no espaço que dá voz a representantes de todos os estados nordestinos.

A curadora Lucinda Marques, da Câmara Cearense do Livro (CCL), afirma que a participação traz mais expectativa com o retorno do evento presencial e integração da cultura nordestina, no principal encontro literário da América Latina.

Brasileiro leu mais livros durante a pandemia

A Câmara Brasileira do Livro (CBL), realizadora da Bienal, destaca que durante a pandemia o brasileiro leu mais do que o usual.

Essa realidade, segundo Vitor Tavares, se fez presente não apenas pelo distanciamento social, mas também pela ampliação de formas de adquirir os livros, facilitadas pela internet.

“Feiras literárias que acontecem pelo país sempre auxiliam a demanda e o interesse maior pelo livro. A diversidade de gêneros literários igualmente contribui para o alcance de um número maior de adeptos da leitura”, disse.

Pesquisas apontam que a média de leitura do brasileiro é de 2,5 livros/ano, mas o presidente da CBL admite que existe um movimento para que, em curto prazo, esse índice per capta dobre e chegue a 5 obras por ano.

Serviço

26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 | Vila Guilherme | São Paulo
(Ônibus circularão com ida e volta ao Expo Center Norte a partir da estação Portuguesa-Tietê (Linha Norte-Sul) todos os dias do evento)

Data: 2 a 10 de Julho de 2022

Horários: Segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, sábados e domingos, das 10h às 22h. Entrada no evento até as 21h. Dia 10/07, entrada até as 19h

Ingressos: Inteira R$ 30,00, estudantes R$ 15,00 (menores de 12 anos, maiores de 60 anos e detentores de credencial plena do Sesc não pagam ingresso). A entrada pode ser adquirida pelo site do evento.

Cashback: Ingressos que foram adquiridos até 30 de junho recebem “cashback”, ou seja o retorno de uma parte do valor pago – no caso, R$ 10 para a entrada inteira e R$ 5 para a meia-entrada.

https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/bienal-do-livro-comeca-neste-sabado-2-em-sp-veja-o-que-esperar-do-evento/

ELBA RAMALHO E O FORRÓ DO DESESPERO

 


Presidente português sobre Bolsonaro cancelar almoço: "Quem convida decide"


 

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, minimizou nesta sexta-feira (1) o cancelamento de uma reunião que teria com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse não haver incidente diplomático durante entrevista a jornalistas portugueses. Rebelo de Souza tem reuniões em São Paulo, no domingo (3), com dois ex-presidentes brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB), e teria um almoço com Bolsonaro, em Brasíli a, na segunda (4).

Josias de Souza - Bolsonaro desrespeita o Brasil ao cancelar almoço com presidente português

Colunista do UOL

02/07/2022 12h00

Receitar cloroquina ou cuspir nas urnas que o elegeram são hábitos que se tornaram parte da paisagem na presidência miliciana de Bolsonaro. Mas até aí o capitão envergonha com sua bestialidade apenas a si mesmo e às autoridades que o tratam como um ser inimputável. A coisa muda de figura quando a estupidez de Bolsonaro o leva a cancelar um almoço no Itamaraty com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, porque ele incluiu um encontro com Lula na agenda de sua viagem a esta terra descoberta por Cabral. 

Trata-se agora de um vexame que desrespeita o Brasil, não o desconvidado.

Tratar a falta de educação como mais uma truculência diplomática seria um equívoco. 

É certo que a infecção causada pelo personalismo ideológico impõe prejuízos ao país e desvirtua princípios seculares que guiavam a diplomacia brasileira.

 Dessa vez, entretanto, o caso é mais grave. 

A afasia de Bolsonaro o impede de notar que a grandeza da sua vista curta e a generosidade com que maneja seus interesses mesquinhos não são toleráveis fora do cercadinho. 

Até um presidente limitado deveria delimitar suas limitações, para certificar-se de que elas são suas, não do país que ele desgoverna.

Figurinha fácil nas praias do Algarve, o presidente Marcelo de Sousa excedeu-se em cortesia e hospitalidade ao conversar com um casal de patrícios

"Brasileiro em Portugal é português",  afagou. 

"São irmãos. E são irmãos muito queridos, que vivem aqui faz muito tempo. Eu não esqueço o que têm feito criando riqueza e justiça em Portugal." 

Eis o ponto: ao desconvidar o presidente português para a aventura de dividir um prato de feijão no Itamaraty, Bolsonaro bateu a porta na cara de um irmão. 

Fora do cercadinho, isso é uma falta de educação intolerável.

Sempre houve uma grande confusão entre público e privado no Brasil. 

Agora, entretanto, há uma radicalização. 

O privado se resumiu numa família, num grupo cujo patriarca tenta fazer o Brasil inteiro atravessar a rachadinha dos seus interesses escusos, migrando da República para um império que tem o privado como sistema e a empulhação como método.

"Resolvi cancelar o almoço que ele teria comigo, bem como toda a programação", disse Bolsonaro à CNN. 

"Ele teria uma reunião com o Lula." Por sorte, Marcelo de Sousa conhece o Brasil o bastante para perceber que o país é grande demais para caber no vão estreito da Presidência de Bolsonaro. Ainda no aeroporto de Lisboa, minutos antes de embarcar para o Brasil, na sexta-feira, o presidente português desdenhou: "Não vale perder um segundo com um almoço quando há amizade entre os povos. O que importa é a amizade entre os povos, não a ligação entre os políticos."

O vexame será útil se levar o brasileiro a desperdiçar um pedaço do seu final de semana na busca de informações sobre a biografia do presidente de Portugal, um político tão popular quanto os doces portugueses. 

De centro-direita, Marcelo de Souza advoga a tese segundo a qual a união deve prevalecer sobre a polarização com a esquerda. 

Costuma ser flagrado em situações inusuais para um chefe de Estado. 

Numa ocasião, foi fotografado usando máscara na fila de um supermercado. 

Noutra, ganhou as manchetes ao salvar duas jovens que se afogavam após cair da canoa.

Na pandemia, colocou a vida à frente da economia.

 "Sem vida e sem saúde o combate econômico não pode ser travado com sucesso", disse. 

Ficou rouco de tanto manifestar solidariedade às famílias dos mortos e agradecimentos aos portugueses que, segundo ele, mantiveram Portugal "funcionando". 

Gente como médicos, caminhoneiros e agricultores. 

No auge da guerra contra o vírus, pregou a união dos "órgãos de soberania". Declarou: 

"Presidente, Parlamento, governo, partidos solidários. Aquilo que nos une é muitíssimo mais importante do que aquilo que nos pudesse dividir."

A voz de Marcelo de Sousa jamais soou numa frase questionando a eficácia de vacinas ou a colocando em dúvida o sistema eleitoral português.

 Para ele, "é sempre atual a luta pela liberdade. É sempre atual, no presente e no futuro. Mas é mais atual hoje, quando regressam ideias antiliberais, quando surgem as chamadas democracias iliberais ou antiliberais, ou seja, não democráticas".

Se ao final da pesquisa sobre Marcelo de Souza o brasileiro for assaltado por um sentimento de inveja e perceber que Bolsonaro desrespeitou o Brasil no instante em que cancelou o almoço com presidente português, a truculência terá servido para alguma coisa. 

Ficará entendido que a melhor hora para escolher um presidente adequado é três anos e meio atrás. A segunda melhor hora é em outubro.

https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2022/07/02/bolsonaro-desrespeita-o-brasil-ao-cancelar-almoco-com-presidente-portugues.htm

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