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sábado, 31 de dezembro de 2022

Em último dia, governo Bolsonaro edita decreto que tira R$ 5,8 bilhões em receitas de governo Lula


A desoneração ocorre no momento em que Fernando Haddad visa aumentar a receita para diminuir o rombo de R$ 220 bilhões previsto no Orçamento de 2023

www.brasil247.com - Mourão e Jair Bolsonaro
Mourão e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 — No último dia do governo Jair Bolsonaro (PL), o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, editou um decreto que reduz a tributação das maiores empresas do País e retira R$ 5,8 bilhões por ano de receitas do próximo governo Lula (PT).

O general é o presidente em exercício após a fuga de Jair Bolsonaro (PL) para os Estados Unidos (EUA) às vésperas da posse do novo presidente. 

O decreto foi assinado pelo presidente em exercício.

 Hamilton Mourão, em edição extra do Diário Oficial da União deste sábado, 31.

A desoneração ocorre no momento em que o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), visa aumentar a receita para diminuir o rombo de R$ 220 bilhões previsto no Orçamento de 2023.

O decreto reduz em 50% a contribuição ao PIS/Cofins sobre as receitas financeiras das empresas que adotam a tributação do lucro real, justamente as maiores do País, informa o jornal O Estado de S.Paulo

A reportagem lembra que é praxe, durante os períodos de transição, o governo que sai consultar o que chega sobre medidas com impacto fiscal dessa magnitude. 

https://www.brasil247.com/brasil/em-ultimo-dia-governo-bolsonaro-edita-decreto-que-tira-r-5-8-bilhoes-em-receitas-de-governo-lula

Mourão na TV: Acinte de ambicioso a juntar extremismo e liberais de araque

 Reinaldo Azevedo

Colunista do UOL

31/12/2022 17h39

Hamilton Mourão, presidente em exercício, convocar rede de rádio e televisão para pronunciamento à nação é o último ato indigno de um governo indigno

A coisa já seria um despropósito ainda que os que estão sendo apeados do poder pelo voto fossem uma constelação de santos conduzida pelos anjos. 

Sei lá o que Mourão vai dizer — aposto que bom não será —, mas a decisão é imprópria ainda que se limitasse a ler alguns salmos

Governo que se despede, qualquer um, fala por suas obras, pelo resultado das urnas e, claro!, pela luta política subsequente, dentro das regras do jogo. 

Não tem de se entregar a proselitismo de nenhuma natureza.

Enquanto escrevo, o que se sabe é que Mourão também não passará a faixa a Lula porque, afetando disciplina militar e respeito pela hierarquia e pela formalidade, entende que não poderia usurpar uma competência que é do titular. 

É papo furado

No exercício da Presidência, de que o outro abriu mão, seus poderes são plenos — mormente porque a passagem da faixa não tem valor jurídico; trata-se de um simbolismo e de respeito à institucionalidade e à alternância de poder.

Com que então o senhor Mourão não se considera apto para uma cerimônia simbólica, mas resolveu exercer uma prerrogativa da Presidência e convocar rede de rádio e televisão para um pronunciamento oficial? É mais um ato de provocação barata daqueles que se consideram donos do poder.

CANDIDATO A LÍDER DA EXTREMA-DIREITA
Mourão é senador eleito e é visível que se candidata a ser uma das vozes influentes da extrema-direita. Parece apostar que Bolsonaro não terá condições políticas e intelectuais de manter mobilizados e coesos amplos setores do eleitorado e da opinião pública que não têm lá muito apreço pela democracia -- ou que têm ideias muito próprias do que seja um regime democrático.

É notável, por exemplo, a sem-cerimônia com que essa gente e seus porta-vozes — incluindo criminosos disfarçados de jornalistas — pregam intervenção militar para impedir a posse do eleito. E o fazem afirmando que estão a defender a Constituição e o estado de direito, como se estes fossem compatíveis com golpes e como se uma carta constitucional pudesse abrigar a sua própria dissolução. É o discurso da insanidade e da autovitimização do algoz — marca, diga-se, do fascismo e de grupamentos fascistoides.

O que vai dizer Mourão? 

É possível que engrole uma cascata, digamos, "moderada" em defesa das regras do jogo e da alternância do poder, que exalte os supostos feitos do governo que ainda escorre feito chorume e que, tudo indica, chame de "democráticas" as manifestações golpistas desde que "pacíficas", como se pudesse haver um golpismo não criminoso.

Bolsonaro fugiu, mas Mourão quer lembrar que os ditos "conservadores" não estão sem comando.

O que os unirá daqui para a frente? 

Lula governará por um mês, dois, dez, um ano, dois, três... e chegará ao fim do quarto sem que os comunistas tenham tomado a propriedade das tias e tios do Zap; sem que um esquadrão de gays, lésbicas e trans tenham sequestrado as criancinhas para campos de reorientação sexual; sem que as igrejas de qualquer orientação tenham sido fechadas por demônios ou pela Polícia de Assuntos Religiosos... A que fantasias os reacionários vão recorrer para demonizar o governo?

SUPOSTOS FISCALISTAS COM OS REAÇAS
Vamos ver. Parte da militância ferrenha de oposição ao governo que nem começou já se manifesta de modo virulento: está incrustada na imprensa na forma de fiscalismo burro do século passado, exercitando o ódio à política e aos políticos em intensidade só vista durante o auge da fascistoide Lava-Jato. Esses bacanas que fingem gostar apenas de números não conseguem se conectar com os bolsonaristas porque estes são burros demais para ao menos fingir algum apreço pelas instituições.

Aí esse "fiscalismo" se sente em solidão e ensaia um discurso que nos ameaça com o fim dos tempos e com o caos. Não me esqueci de Mourão, não. Observem que ele pretende estabelecer a conexão do reacionarismo golpista (desde que sem violência) com os supostos defensores da responsabilidade fiscal. O general foi um dos primeiros a atacar a PEC da Responsabilidade Orçamentária. Ele só não reclamou quando Bolsonaro recorreu a duas PECs inconstitucionais na boca da urna para tentar ganhar a eleição.

Ao marcar o encerramento dessa pantomima grotesca, a que chamam "governo", com um pronunciamento, Mourão se candidata a ser um nome disposto a juntar os "reaças do Artigo 142" à turma que, ao atacar a PEC da Responsabilidade Orçamentária, jura estar preocupada com os pobres... Aqueles mesmos que foram empurrados para a fome no governo Bolsonaro — porque, entre outras coisas, os valentes acabaram com estoque reguladores de alimentos —, enquanto os sedizentes vigilantes das contas públicas tinham frêmitos de glória com o superávit primário picareta de Bolsonaro-Guedes.

O pronunciamento, reitero, seria uma indignidade ainda que Mourão fosse nos contar que batatinha, quando nasce, espalha rama pelo chão... Mas ele quer mais do que isso: mesmo que venha a exaltar Bolsonaro, o que provavelmente fará, estará a dizer: 

"Ele fugiu, mas eu estou aqui, junto com vocês, que ainda estão à solta, a pedir golpe, e junto com os meus amiguinhos da imprensa que decidiram decretar o fim do governo antes mesmo de ele começar. Eu posso unir esses dois mundos..." E talvez possa mesmo. Querem ver?

DECRETO INDECENTE
Leio no Estadão:
"No último dia do mandato do presidente Jair Bolsonaro, o governo editou um decreto que reduz a tributação das maiores empresas do País e retira R$ 5,8 bilhões por ano de receitas do próximo governo Lula. A desoneração tributária pegou de surpresa a nova equipe econômica e acontece no momento em que o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca aumento de receita para diminuir o rombo de R$ 220 bilhões previsto no Orçamento de 2023. O decreto reduz em 50% a contribuição ao PIS/Cofins sobre as receitas financeiras das empresas que adotam a tributação do lucro real, justamente as maiores do País.
As receitas financeiras são aquelas obtidas, por exemplo, com rendimentos de aplicações feitas no mercado financeiro, como títulos de renda fixa, juros cobrados dos fornecedores por atraso, atualização de créditos tributários e descontos financeiros obtidos pela empresa. O decreto foi assinado pelo presidente em exercício. Hamilton Mourão, em edição extra do Diário Oficial da União deste sábado, 30, após Bolsonaro embarcar para os Estados Unidos. É praxe, durante os períodos de transição, o governo que sai consultar o que chega sobre medidas com impacto fiscal dessa magnitude.
"É curioso saber por que se esperou o último dia do ano para tomar essa decisão e se por acaso isso foi combinado com o governo a ser empossado", disse o economista José Roberto Afonso, professor do Instituto de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e pesquisador da Universidade de Lisboa. Para Afonso, a medida pode ser constitucional e legal, mas é "amoral". "Mais curioso ainda será saber se essa medida, que reduz arrecadação e piora o déficit, mas beneficia as maiores empresas do País e aumenta os seus ganhos financeiros em termos líquidos, em caráter permanente, será tão criticada quanto as outras medidas que aumentaram o auxílio emergencial para os mais pobres".

RETOMO
Ora, Afonso certamente perderá por esperar. A gritaria não virá. Os supostos liberais de plantão dirão que mais recursos nas mãos das empresas sempre resultarão em mais benefícios para os pobres porque, assim, haverá mais investimentos e mais empregos... Quem não sabe o que fazer com mais dinheiro é justamente o pobre.

Eis o cara que vai fazer um pronunciamento daqui a pouco. É um líder talhado para o liberalismo à brasileira, que sempre foi chegado a um quartel, não é mesmo?

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2022/12/31/mourao-na-tv-acinte-de-ambicioso-a-juntar-extremismo-e-liberais-de-araque.htm

Feliz tudo pra todos nós!

- Charges do Renato Aroeira 

Mulher, homem, negro, branco, agro, catadores: grupo de pessoas deve passar faixa presidencial a Lula


Ideia é transformar o ato, que não está disciplinado em lei, mas é muito simbólico a cada mudança de governo, em um ato político pela pacificação do país

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva 15/12/2022. REUTERS/Carla Carniel 

Basília Rodrigues Gustavo Uribe da CNN

31/12/2022 às 14:16

No lugar de um presidente da República, em fim de mandato, que passa a faixa presidencial para outro que está prestes a iniciar seu governo, um grupo de pessoas associadas a diferentes segmentos da sociedade cumpriria o papel e passaria um a um a faixa até chegar a Luiz Inácio Lula da Silva.

A ideia é transformar o ato, que não está disciplinado em lei, mas é muito simbólico a cada mudança de governo, em um ato político pela pacificação do país. 

Diante da recusa do presidente Jair Bolsonaro em passar a faixa ao seu sucessor, o papel do ex-presidente seria assumido por vários brasileiros, dispostos em um cordão humano.

Ministros e outros organizadores do governo afirmaram à CNN que haverá um representante do agro, em um tipo de sinalização ao setor que era muito identificado com o governo de Jair Bolsonaro; outro do movimento de catadores de materiais recicláveis, com quem Lula mantém laços estreitos e sempre participa do tradicional encontro de fim de ano; uma soma de identidades formada por homens, mulheres, brancos e negros.

A organização da posse está sob o comando da primeira dama Rosângela Lula, a Janja, que tem mantido alguns detalhes ainda em segredo. 

Inicialmente, foi avaliada a possibilidade de que, no Lugar de Bolsonaro, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco ou o presidente da Câmara, Arthur Lira, fizessem o rito da faixa.

 Mas imaginando o alcance do momento como uma representação da pluralidade do governo, venceu a outra ideia.

A expectativa é de que 300 mil pessoas estejam na Esplanada dos Ministérios, neste domingo, onde está preparado um forte esquema de segurança.Lula afirmou a aliados que não deseja usar colete a prova de balas porque, tem brincado que, o terno está “muito bem feito”, “sob medida” e não caberia um colete.

A decisão será de Lula que ainda não bateu martelo também sobre uso de carro blindado, como aconselhado pela equipe de segurança.

Tópicoshttps://www.cnnbrasil.com.br/politica/mulher-homem-negro-branco-agro-catadores-grupo-de-pessoas-deve-passar-faixa-presidencial-a-lula/

Feliz Democracia Nova

-  Colunista do UOL

   31/12/2022 16h54

Jamil Chade -  

O cheiro de queimado e de destruição ficou impregnado em nossa pele. 

Nenhum banho demorado parecia limpar essa angústia.

 Ficamos sem ar e nada parecia ter fim. 

Nem a dor, nem o desmonte e nem a longa noite escura.

As mentiras e as ameaças passaram a ser instrumentos políticos, enquanto a posse de armas foi legitimada.

 Nos calabouços do Diário Oficial, a democracia, o estado de direito e a república eram corroídos a cada nova publicação cifrada em portarias e decretos.

Quem sobreviveu aos quatro anos de barbárie chega em 2023 transformado depois do pior governo de nossa história democrática. 

Até o último momento, seja na distribuição de vacinas, na contagem de votos ou na preparação da posse, o suspense parecia ter sido instalado. 

"Será que conseguiremos?", era a frase que ecoava nos corações de muitos, em silêncio e repleta de medo.

Em 2023, o Brasil mudará e os problemas acabarão?

Não, longe disso. 

Não tenhamos ilusões

Será um ano difícil, repleto de desafios. 

Nada está garantido.

Mas o começo é o ato mais importante, Platão já dizia.

 Nesta noite em todo o Brasil, a festa não tem relação com a rotação da terra - sim, ela é redonda - e nem com quantas vezes o errante navegante faz o percurso ao redor do sol.

Como escreveria Ferreira Gullar, o ano novo não começa nem no céu e nem no chão do planeta: começa no coração. Começa como a esperança de uma vida melhor.

A festa, portanto, é a de poder voltar a respirar e de fazer planos onde o amor tenha cadeira cativa.

Para muitos, na ânsia de começar algo novo, parte da festa já teve início com a decolagem de um covarde para a terra no pateta

Não é por acaso que a impaciência esteja se transformando em abraços, samba e festa. 

O maior legado do bolsonarismo não foi a destruição do estado. 

Mas normalizar a desconfiança, o ódio e a violência.

Por décadas, nos EUA, o Ano Novo era o dia mais triste e dramático do calendário para milhões de pessoas. 

Era a partir de janeiro que donos de escravos faziam seus novos contratos, emprestavam e vendiam seres humanos. 

Na escuridão de galpões de fazendas, famílias passavam a última noite abraçados e rezando para que, naqueles novos contratos que iriam entrar em vigor dia 1 de janeiro, mães e filhos não fossem separados para sempre, que histórias de amor não chegassem ao fim.

Hoje, temos a chance de viver talvez um sentimento contrário: a do reencontro. 

Se há algo na esperança que é mais forte que a dor é a ideia de que o melhor das nossas vidas ainda não aconteceu.

Não temos o direito de apenas olhar para o futuro.

 Nossa maior homenagem aos 700 mil irmãos, pais e mães que nos deixaram não será a construção de um monumento. 

Mas erguer uma sociedade justa. 

Construir uma nova democracia, capaz de garantir dignidade e o direito de transformar sonhos em vida.

Não podemos e não iremos aceitar que o novo governo apenas restabeleça o que existia antes de 2019.

 Precisamos de um novo pacto social, audacioso, corajoso e transformador.

Mas pelo menos nesta noite, o momento é a de permitir que a alma volte a cantar, que a lágrima seja de felicidade, que o sorriso sincero das crianças seja retribuído com nossos abraços traduzindo a palavra "conseguimos".

E, ao som da meia-noite, gritar... 

..Feliz Democracia Nova! ** 

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/12/31/feliz-democracia-nova.htm

Piscina fria e nem dez churrasquinhos, a ingratidão do Brasil a Bolsonaro

 

Thaís Oyama - 


Na live que fez antes de partir para Orlando (EUA), o em breve ex-presidente Jair Bolsonaro declarou ter dado o seu sangue ao país.

Como exemplo da afirmação, citou o fato de ter nadado em piscina sem aquecimento ao longo dos quatro anos em que viveu no Palácio da Alvorada ("desliguei o aquecedor, gastava muita energia") e participado, se muito, de "dez churrasquinhos" no período.

Era trabalho demais, afirmou. "De domingo a domingo".

O pronunciamento do presidente da República incluiu ainda uma lista de feitos do seu governo.

Entre eles, Bolsonaro relacionou a construção de um (01) colégio militar na cidade de São Paulo e o fato de ter atendido a um pedido do prefeito de Bagé, município do Rio Grande do Sul que, descobriu ele, tinha problemas de falta d'água ("A gente quando fala em falta de água, a gente pensa no Nordeste, né?").

Nada disso a imprensa deu, afirmou. Nada teve destaque na mídia.

Bolsonaro, vítima de ingratidão, de perseguição e até da contingência (uma pandemia e "uma guerra lá do outro lado do mundo"), tentou mostrar em sua live que é mais coitado que todo mundo, inclusive os apoiadores que permaneceram na chuva esperando uma manifestação presidencial desde que as urnas decretaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

A esses, tudo o que Bolsonaro conseguiu dizer foi que era injusto ficarem "chateados" com ele, porque "para você conseguir fazer alguma coisa, mesmo nas quatro linhas, você tem que ter apoio".

E confessou: "Como foi difícil ficar dois meses calado trabalhando para buscar alternativas" — "alternativas" que, a história há de mostrar, ruíram graças à firme resistência da ampla maioria dos generais do Alto Comando do Exército.

Jair Bolsonaro, o 38º presidente da República do Brasil, nunca esteve à altura do cargo e talvez nem mesmo tenha atinado para o tamanho da responsabilidade que esteve sobre os seus ombros.

O fato de ter se desvencilhado dela antes do fim do mandato para escapar da posse de seu sucessor na cidade do Pateta é só mais uma triste piada pronta das muitas que Jair Bolsonaro legou aos brasileiros.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/thais-oyama/2022/12/31/piscina-fria-e-nem-dez-churrasquinhos-a-ingratidao-do-brasil-a-bolsonaro.htm

Charges do Miguel Paiva

 


Fujão

Os preparativos para a posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entraram na fase final, e Brasília está praticamente pronta para a cerimônia.

 


Lula: Retrospectiva 2022- Retrospectiva 2022: Recomeçamos a construir, juntos, uma nova história para o Brasil do futuro e da esperança

 


Lula lamenta morte de Bento XVI e relembra visita do papa emérito ao Brasil

 O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou morte do papa emérito Bento XVI, neste sábado (31), e relembrou a visita dele ao Brasil, em 2007. "Desejo conforto aos fiéis e admiradores do Santo Padre", afirmou




Bolsonaro desembarca na Flórida, nos EUA, onde deve ficar até o fim de janeiro

 O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou na noite da sexta (30) na Flórida, nos Estados Unidos, onde deve permanecer até o fim de janeiro de 2023. O atual mandatário não fará a passagem da faixa presidencial ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Bolsonaro em Vale Tudo? Despedida do presidente lembra cena icônica de novela


Futuro ex-presidente não vai estar na posse de Lula em 1º de janeiro 

A dois dias de entregar o cargo de presidente, Jair Bolsonaro se despediu do Brasil nesta sexta-feira (30) ao viajar para os Estados Unidos. A cena da decolagem do futuro ex-presidente, no entanto, fez a web comparar com uma icônica cena de novela. Em Vale Tudo (1987), o vilão Marco Aurélio (Reginaldo Faria) foge do país de avião para não ser pego por um enorme golpe financeiro. 

"Resta saber se dentro do avião Bolsonaro também fez o gesto da banana para nós brasileiros como o Marco Aurélio de Vale Tudo", brincou um internauta, no Twitter. "Bolsonaro dá uma banana e vai para a Florida, a lá Vale Tudo, e não passa a faixa. Deixa o Brasil de forma menos honrosa até mesmo que Figueiredo", comentou outro perfil, na mesma rede social.  

A viagem de Bolsonaro foi documentada por diversos veículos jornalísticos, e a cena da decolagem do avião viralizou nas redes sociais por conta da semelhança como Vale Tudo. O futuro ex-presidente passará o Ano Novo em um resort em Orlando, no estado da Flórida, e não entregará a faixa presidencial para Lula em 1º de janeiro. 


De acordo com informações da coluna de Paulo Cappelli no portal Metrópoles, Bolsonaro decidiu não cumprir a tradição políticA por dois motivos: porque acredita que não há clima amistoso com Lula e por não concordar com o processo eleitoral que o elegeu.  

Segundo a apuração do jornalista, o futuro ex-presidente crê que, se ele estivesse na posse do petista, enviaria a mensagem para seus apoiadores de que está de acordo com a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a campanha política. O ex-candidato tem certeza de que foi tratado de maneira diferente pelo órgão. 

Confira o momento em que Bolsonaro sai do Brasil e a cena de Vale Tudo: 

https://www.google.com/amp/s/natelinha.uol.com.br/amp/novelas/2022/12/30/bolsonaro-em-vale-tudo-despedida-do-presidente-lembra-cena-iconica-de-novela-192080.php

Com a fuga para não ser preso, a obra de Bolsonaro está completa


 | Metrópoles 

18 anos Blog do Noblat

Bolsonaro abandonou o país sem completar seu mandato e deixou os custos de sua fuga para o Tesouro Nacional, alimentado pelo dinheiro de impostos que todos pagamos. 

Ou melhor: que a maior parte dos brasileiros paga, porque a outra, dos mais ricos e remediados, tem meios e modos de não pagar nada ou quase nada.

Se o preço a pagar para nos livrarmos dele fosse só esse, estaríamos no lucro, mas não. 

Ele deixa um país mais dividido do que o que recebeu, e com a maioria dos seus problemas agravados.

 Alguém será capaz de lembrar uma única obra que ele fez? 

Por não ter feito, passou a dizer que terminou obras inacabadas.

Educação, saúde, meio ambiente, cultura, saneamento urbano, direitos humanos, assistência social, tudo piorou. 

Algo como 33 milhões de pessoas passam fome. 

Há mais de 10 milhões desempregadas. 

E quando Bolsonaro resolveu gastar dinheiro com os mais pobres foi só pensando em se reeleger.

Deixou um país mais armado, os militares politicamente mais ativos, e uma democracia que sofreu graves abalos, embora tenha triunfado. 

Ao Poder Judiciário os méritos de não se acovardar diante de um presidente e de generais que o ameaçaram.

 Há muito ainda a ser contado sobre os bastidores da peleja farda contra toga.

O maior desafio que o presidente eleito tem pela frente não será governar melhor que o seu antecessor, tarefa fácil por comparação, mas o de pacificar o país como prometeu durante a campanha. 

Não é sobre esquerda e direita, é sobre os que prezam o Estado de Direito e têm ódio e nojo de ditaduras de qualquer cor.

O PT cometeu muitos pecados nos quase 14 anos em que governou o país, mas nunca pôs as liberdades em risco

Do fim da ditadura de 64 para cá, só se ouviu falar em golpe quando chegou ao poder o ex-capitão afastado do Exército que planejou detonar bombas em quartéis se não recebesse um salário, ao seu gosto, mais decente.

Agora que ele se foi porque sabe muito bem o que fez em todas as estações dos últimos quatro anos e tinha medo de ser preso se permanecesse aqui, o país terá de reconstruir com a celeridade necessária as bases para que nunca mais volte, e para que ninguém igual ou parecido com ele venha um dia a sucedê-lo.

Lula derrotou Bolsonaro na eleição mais comprada por um presidente que já tentou se reeleger, daí porque o resultado foi tão apertado. Alvíssaras pela proeza, mas não basta. 

O bolsonarismo precisa ser reduzido a pó. É trabalho de todos, não só dele

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/com-a-fuga-para-nao-ser-preso-a-obra-de-bolsonaro-esta-completa

Morre, aos 95 anos, o papa emérito Bento XVI

Leonardo Meireles

 atualizado 31/12/2022 7:27

Bento XVI se encontrava em estado grave em um convento no Vaticano. Papa Francisco havia pedido orações ao fiéis

Fiéis poderão se despedir de Bento XVI a partir de segunda | Metrópoles

Papa bento XVI abraçando crianças - Metrópoles
Franco Origlia/Getty Images


Após o anúncio da morte do papa emérito Bento XVI, o Vaticano começa a se preparar para os rituais de velório e enterro. O pontífice, que renunciou em 2013, morreu às 9h34 deste sábado (31/12, horário da Itália), no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano.

Uma das primeiras informações a chegar para o público foi a de que o corpo do papa emérito estará na Basílica de São Pedro para a saudação dos fiéis a partir da segunda-feira (2/1). O mais provável é que o funeral aconteça em 5 de janeiro. Ainda não se sabe se durará nove dias, como é comum com papas.

O próximo passo é decidir quem presidirá o funeral solene de Bento XVI. O mais provável é que seja o próprio papa Francisco. Os protocolos ainda não são conhecidos por se tratar de uma situação inédita. Afinal, é a primeira vez, em 600 anos, que há dois papas.

Papa Bento XVI em conversa com o padre João Scognamiglio Clá DiasDivulgação

Papa emérito Bento XVI

Bento XVI foi eleito em 2005, para suceder João Paulo IIGrzegorz GalazkaArchivio Grzegorz GalazkaMondadori via Getty Images

Papa, Lula e Marisa no estádio do pacaembu, em 2007 - Metrópoles

O papa Bento XVI veio ao Brasil, em 2007CityFiles/WireImage


O papa emérito, de 94 anos, abandonou o cargo em 2013 e foi substituído pelo papa Francisco

O papa emérito renunciou ao cargo em 2013 e foi substituído pelo papa FranciscoGetty Images

Papa Bento XVI - metrópoles

Ele teve um papado envolto em polêmica, mas nega qualquer alegação de que tivesse conhecimento sobre supostos abusos na Igreja CatólicaGettyImages


Papa Bento XVI em conversa com o padre João Scognamiglio Clá DiasDivulgação

Papa emérito Bento XVI

Bento XVI foi eleito em 2005, para suceder João Paulo IIGrzegorz GalazkaArchivio Grzegorz GalazkaMondadori via Getty Images


O liturgista padre Claudio Magnoli, consultor da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, foi ouvido pelo site Adnkronos. “Do ponto de vista litúrgico, o ritual que está previsto para o funeral dos papas será essencialmente usado, já que estamos falando de um papa”, explica. Então, o decano dos cardeais presidiria o funeral. Mas como há um papa vivo, Jorge Bergoglio faria esse papel.

Isso depende muito da própria condição física de Francisco, que tem sofrido muito com problemas nos joelhos.

Até a vestimenta é alvo de discussão. “Como Joseph Ratzinger não renunciou à túnica branca nem mesmo nesses quase 10 anos como papa emérito, ele poderia decidir manter as vestes pontifícias”, arrisca Claudio Magnoli.

Em 2020, Bento XVI falou sobre o lugar que queria ser enterrado. Ele escolheu o túmulo que pertenceu a João Paulo II, na cripta de São Pedro. O local está vazio porque os restos mortais de Karol Wojtyla foram transferidos para uma capela perto da Pietà de Michelangelo, após sua canonização. 

https://www.metropoles.com/mundo/morre-aos-95-anos-o-papa-emerito-bento-xvi

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Sakamoto: Live de Bolsonaro foi tapa na cara de apoiadores; viagem é fuga... -

 O presidente Jair Bolsonaro (PL), que deixou o Brasil faltando dois dias para concluir o seu mandato, viajou acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A informação é da colunista Carla Araújo. Leonardo Sakamoto comenta.


"Bolsonaro embarca para os EUA"; não seria mais preciso noticiar que fugiu?

 

Mauricio Stycer - 


No início da tarde desta sexta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro embarcou em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) rumo aos Estados Unidos. O UOL e muitos outros veículos de comunicação estão noticiando que Bolsonaro "deixou" o Brasil. Outros órgãos de comunicação preferiram noticiar que o presidente "embarcou" para os Estados Unidos.

Tecnicamente, ambas as formulações estão corretas: "Bolsonaro deixa o Brasil e viaja aos EUA no penúltimo dia do seu mandato". No Globo, de forma parecida, é informado: "Bolsonaro deixa o país a dois dias de passar faixa presidencial para Lula". No Estadão: "Bolsonaro deixa o Brasil com destino a Orlando, nos EUA". Ou ainda, como afirmou a CNN Brasil: "Bolsonaro embarca para os Estados Unidos".

Em condições normais, não haveria o que discutir com o uso destas fórmulas. Não parecem, porém, normais as condições desta viagem. Primeiro: faltam apenas dois dias para o término do mandato presidencial. Segundo, Bolsonaro deixou o Palácio Alvorada, onde viveu os últimos quatro anos, não pela porta principal, mas por uma entrada lateral, "despistando a imprensa", como registrou O Globo.

Com esta viagem, Bolsonaro evita o rito de transmissão da faixa ao seu sucessor, o presidente eleito Lula - o que reforça o desprezo do presidente por um dos símbolos da democracia. Irônico, Lula postou no Twitter um clipe da música 'Tá na hora do Jair já ir embora'.

Segundo a jornalista Natuza Nery, no G1, em conversas com advogados, Bolsonaro ouviu que o melhor seria sair do país antes de 1º de janeiro, quando deixa o cargo e, em consequência, perde o foro privilegiado.

Por tudo isso e mais um pouco, não seria mais preciso caracterizar essa viagem presidencial como "fuga" nos títulos das notícias? Fica aí o questionamento.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/mauricio-stycer/2022/12/30/bolsonaro-embarca-para-os-eua-nao-seria-mais-preciso-noticiar-que-fugiu.htm

“O Rei, dois Papas e dois Santos”: Vaticano presta homenagem a Pelé


Rei do Futebol entregou camisa autografada ao papa Francisco e se encontrou com Bento XVI, João Paulo II e Paulo VI

Pelas redes sociais, o Vaticano prestou homenagem ao ex-jogador Pelé, que morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos.

“O Rei, dois Papas e dois Santos”, escreveu o Vaticano.

As imagens mostram o papa Francisco com uma camiseta da Seleção Brasileira autografada pelo Rei do Futebol e um encontro de Pelé com o papa emérito, Bento XVI.

Também foram publicadas fotos de Pelé com João Paulo II e Paulo Vi, ambos papas já falecidos e que foram beatificados.




www.cnnbrasil.com.br/esporte/o-rei-dois-papas-e-dois-santos-vaticano-presta-homenagem-a-pele/

Imprensa internacional presta homenagens ao rei do futebol Pelé.

 Jair Bolsonaro ignora rito democrático e viaja para os Estados Unidos; Nome de Paul atres ainda precisa do aval doconselho da Petrobras para futura presidência; Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal serão chefiados por mulheres;



Apito de cachorro

 https://www.brasil247.com/charges/apito-de-cachorro-hwpoop8p

Chorou ao vivo e fugiu pra Miami

 


Jair Bolsonaro (PL) abandona militância no fim do mandato

 


Deputados Guilherme Boulos e General Peternelli analisam fala de Bolsonaro em Live

 


A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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