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sábado, 11 de março de 2017

MEC determina fim do Enem por escola; prova foca na seleção do ensino superior

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta semana medidas que fortalecem o papel do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) apenas como prova de seleção para o ensino superior. 

Este ano, o exame deixa de certificar o ensino médio. Além disso, a pasta decidiu não mais divulgar os resultados do Enem por escola.

Até o ano passado, os estudantes com mais de 18 anos poderiam usar o desempenho no Enem para receber o diploma do ensino médio. Para isso precisavam alcançar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação. Cerca de 11% dos inscritos conseguiam esse resultado anualmente e obtinham a certificação.

Agora, a certificação será feita exclusivamente pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), aplicado atualmente no Brasil e no exterior. “É o exame adequado para este fim”, diz a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

A pasta também decidiu pelo fim da divulgação do Enem por escola, que até o ano passado era divulgado no segundo semestre do ano seguinte à aplicação do exame. A intenção era que as escolas tivessem acesso às informações sobre a atuação dos estudantes nas provas do Enem e pudessem reforçar o ensino em determinados conteúdos. As escolas tinham poderiam conhecer as médias de qualificação dos candidatos, assim como a porcentagem de estudantes participantes e o desempenho deles em cada uma das provas.

Segundo Mendonça Filho, as informações geram rankings e são utilizadas pelas escolas como "propaganda falsa". "O Enem não é um exame que possa permitir avaliação adequada de cada unidade escolar, e quando se faz propaganda utilizando um ranqueamento indevido a partir de uma prova como essa, está se fazendo propaganda enganosa, e o MEC não pode convalidar esse tipo de comportamento", disse.

Para medir a qualidade das escolas, a pasta passará então, a partir deste ano, a usar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). 

Agora, todas as escolas públicas e privadas, que ofereçam ensino médio, serão avaliadas. Até o ano passado, a avaliação da etapa era feita por amostragem, ou seja, apenas alguns alunos faziam o exame. Cada uma das escolas passará então a ter o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado.

A polêmica do ranking
Por ser de fácil compreensão por parte do público, o ranking começou a ser amplamente explorado sobretudo nas primeiras divulgações dos indicadores por escola principalmente pela imprensa. 

O problema é que os ranqueamentos não raro comparavam escolas em situações socioeconômicas diferentes e que tinham, por exemplo, diferentes índices de participação no Enem. 

Como não se trata de uma avaliação obrigatória, algumas escolas com poucos participantes acabavam sendo comparadas a escolas com mais participantes, o que influenciava nos resultados.

Ao longo dos anos, no entanto, o Inep buscou qualificar a análise, incentivando comparações entre escolas inseridas em um mesmo contexto

Outros indicadores passaram a ser divulgados para apurar a análise do desempenho das escolas, como a permanência dos alunos durante todo ou parte do ensino médio e a formação dos professores. No ano passado, o próprio Inep propôs rankings alternativos.

Repercussões
As escolas particulares viram o fim da divulgação do Enem por escola como algo positivo. 

“A impossibilidade do ranking para nós é maravilhoso. Vão acabar com uma série de medidas que desvirtuam o resultado da avaliação do Enem”, afirmou a diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Idilvan Alencar, a média do Enem por escola “não representa a qualidade da escola”. 

Ele avalia como positiva a avaliação pelo Saeb e pede que os resultados sejam divulgados de forma célere, para que os estados tenham tempo de realizar as devidas mudanças nas escolas. Os estados concentram a gestão da maior parte das escolas públicas de ensino médio.

A mudança trouxe também reações contrárias. 

“O que eu acho mais estranho é ter a informação do Enem e não divulgá-la”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave) e ex-presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. “Sonegar informações não pode ser visto como avanço.

 A interpretação desses dados é aberta. Ter a informação permite que as pessoas avaliem da melhor forma, conforme os melhores critérios”, defende.

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad também criticou a medida. 

Haddad foi o responsável por reformar o Enem e permitir, desde 2009, a utilização do exame para a seleção de vagas do ensino superior. 

“A decisão do MEC de não divulgar os resultados do Enem por escola vai na contramão das políticas públicas de acesso à informação, além de desrespeitar a determinação do Plano Nacional de Educação (PNE) de incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua universalização (tornando o exame obrigatório para concluintes), ao sistema de avaliação da educação básica", diz em nota divulgada no Facebook.

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado

Temer diz que quer ser lembrado na história por promover as reformas necessárias

O presidente Michel Temer disse que quer ser lembrado na história pelo serviço que prestou ao país promovendo as reformas necessárias. 

Em entrevista à rádio CBN, ele negou se candidatar à reeleição em 2018 mesmo que as mudanças estruturais encaminhadas por ele sejam aprovadas e o Brasil esteja em uma situação melhor.

De acordo com o presidente, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso em Curitiba pela Operação Lava Jato, não tem “influência nenhuma” no governo. Ao repetir a promessa de afastar provisoriamente os ministros que forem denunciados por fatos relativos à operação, Temer disse que a saída temporária será “evidentemente sem subsídios”.

“Se eu chegar ao fim do governo nessas condições [aprovação das reformas e recuperação econômica], e tenho quase que absoluta certeza que chegarei, a única coisa que quero é ser reconhecido pela história. Quero ser recordado pelo serviço que faço ao meu país, e ser reconhecido como quem prestou um serviço pelo país”, afirmou, negando que será mordido pela “mosca azul” do poder, como indagou o jornalista Jorge Bastos Moreno, na entrevista.

Reforma da Previdência
Sobre as dificuldades para aprovação da reforma da Previdência, o presidente voltou a defender que ela seja aprovada “tal como está” no Congresso Nacional. 

Segundo ele, o governo federal encaminhou a proposta que “acha necessário para que o Brasil não se transforme [fique com situação semelhante] em estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais”, que estão com "enormes dificuldades" no orçamento previdenciário.
"O Brasil não pode, daqui a quatro, cinco anos, transformar-se numa figura como estão os estados brasileiros", disse.

Questionado sobre as críticas do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, segundo quem o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha está ocupando espaço no governo, o presidente negou. 
“Absolutamente não existe [influência]. 

Imagine se o Eduardo Cunha, que está distante, pode influenciar alguma coisa aqui? Não tem influência nenhuma”, respondeu.

Segundo ele, Renan Calheiros, que comandou o Senado até fevereiro deste ano, tem dialogado permanentemente com o governo. “Tenho certeza de que ele vai continuar nos ajudando. Vai nos ajudar na aprovação das reformas. Tenho certeza que nossa relação vai continuar sólida”, disse.

Paulo Victor Chagas e Pedro Peduzzi - Repórteres da Agência Brasil

Edição: Amanda Cieglinski

CPTM oferece 80 vagas para concurso de alunos aprendizes Alunos poderão receber mais de um salário mínimo. Inscrições são realizadas até 31 de março.

Os moradores do Alto Tietê podem se inscrever para o concurso público para alunos aprendizes, promovido pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
São 80 vagas, sendo 32 para o curso de assistente administrativo e 48 para técnico de manutenção de sistemas metroferroviários
Os aprovados serão contratados sob regime CLT e receberão um salário mínimo
As aulas serão realizadas no Centro de Formação Profissional Engenheiro James C.Stewart, que fica em São Paulo e é mantido pela CPTM em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Quem for aprovado para o curso de assistente administrativo receberá remuneração de um salário mínimo. 
Já para alunos do curso técnico em manutenção, a CPTM paga um salário no primeiro ano e, no segundo, um salário mínimo e meio.
Os candidatos devem preencher o formulário de inscrição pela internet
Em seguida, é preciso imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento da taxa de inscrição, de R$ 15,70, em qualquer agência bancária.
A CPTM ainda lembra que para participar do curso técnico, que tem duração de 24 meses, os candidatos devem ter nascido entre 17/07/1995 e 17/07/2000. 
Para o curso de assistente administrativo, que dura 12 meses, a Companhia pede que o candidato tenha nascido entre 17/07/1995 e 17/07/1999. 
Ambos os cursos são ministrados de segunda a sexta-feira. As aulas de formação técnica serão ministradas das 7h às 11h e das 12h às 16h. 
No período das aulas práticas o horário será das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Seleção
A prova que selecionará os alunos ocorre no dia 23 de abril, com duração de três horas. O teste, que vale 100 pontos, é composto por 50 questões de múltipla escolha, sendo 20 de língua portuguesa, 20 de matemática e 10 de atualidades.
O gabarito preliminar será divulgadona internet, no dia seguinte a prova. Os aprovados serão convocados para avaliação médica, conforme número de vagas. 
A admissão está prevista para o dia 17 de julho de 2017.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Intervenção na Santa Casa de Suzano passa a vigorar até 2018 Novo decreto entrou em vigor nesta sexta-feira (10). Intervenção na entidade começou em agosto de 2009.

Um decreto publicado pela Prefeitura de Suzano define que a intervenção na Santa Casa de Suzano está mantida até 9 de março de 2018. O decreto começou a vigorar nesta sexta-feira (10). A administração municipal passou a  intervir na entidade em 2009. A medida foi suspensa apenas por um curto período, entre agosto de 2013 e janeiro de 2014.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
A renovação da intervenção foi definida em reunião do Conselho Municipal de Saúde. De acordo com o decreto, "levantamentos indicam expressivos déficits na saúde financeira e fiscal da instituição, que se avolumam incessantemente, inclusive por ações judiciais, demandando enérgicas providências por parte dos responsáveis para o seu estancamento e saneamento para que a mesma possa retomar à gestão privada."
Para poder renovar a intervenção, no mesmo documento, a Prefeitura decretou "estado de emergência na área de atendimento médico hospitalar de média complexidade na saúde". A Santa Casa é a única instituição de Média Complexidade sob a responsabilidade do município.
O interventor na Santa Casa continua sendo o médico Rosvaldo Cid Cury.
"Na prática, nada muda na gestão da Secretaria de Saúde. A nova gestão continua o esforço para melhorar o serviço na saúde pública municipal. A renovação do decreto é uma exigência legal para manter a intervenção na Santa Casa, enquanto se fizer necessário", informou a administração municipal em nota.

19 Agências da Caixa abrem no Alto Tietê neste sábado Das 10 cidades da região, seis terão atendimento nos bancos. Dinheiro poderá ser resgatado também nas lotéricas.

No Alto Tietê, 19 agências da Caixa Econômica Federal (CEF) vão abrir neste sábado (11) para o pagamento do dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativo. As agências  vão funcionar, das 9h às 15h, em Mogi das Cruzes, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba e Santa Isabel. Confira aqui o endereço das agência em cada cidade.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
O saque das contas inativas começou na sexta-feira (10) para os beneficiários nascidos nos meses de janeiro e fevereiro. O cronograma de saques se estende até o dia 31 de julho e varia de acordo com a data de nascimento dos trabalhadores. O dinheiro do FGTS também pode ser sacado nas lotéricas. Para isso, o interessado deverá apresentar o cartão cidadão e um documento original com foto.
O ideal é que a pessoa venha sacar o dinheiro acompanhada com alguém de confiança e evitar sacar grande quantidade. Se não houver outras condições mais seguras, evite contar o dinheiro no caixa, que guarde em local seguro, ou dividir o dinheiro com acompanhante”, orientou Brenda Benites de Castro Dias, tenente da Polícia Militar. 

sexta-feira, 10 de março de 2017

Caixa registra 700 mil saques de contas inativas do FGTS em todo o Brasil Já foram movimentados cerca de R$ 300 milhões. O início do período de saques para os trabalhadores que nascem em janeiro e fevereiro foi marcado por filas em agências de todo o país.

Itaquaquecetuba abre 180 vagas para capacitações na área da beleza Cursos são de depilação, maquiagem e designer de sobrancelha. Aulas serão realizadas na Casa Aberta.

 Ao todo são 180 vagas distribuídas nas capacitações de depilação, maquiagem e designer de sobrancelha. As aulas são desenvolvidas na Casa Aberta para Juventude e Adultos e as inscrições serão realizadas em dias variados.
No último dia(7) 
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, as capacitações duram de dois a seis meses e contam com 80% de aulas práticas.
Serão realizadas as inscrições para os cursos de depilação e para designer de sobrancelhas, que oferecem 45 vagas cada. O primeiro deve iniciar as aulas no dia 20 deste mês. Já o segundo, iniciará no dia 17.
No dia 21, a inscrição é da segunda turma de maquiagem, com 60 vagas, e início no dia 27 de março.
As oficinas são destinadas para pessoas com, no mínimo, 16 anos de idade. Além disso, é preciso ser morador do município. Para participar, basta comparecer à Casa Aberta na data de inscrição do curso desejado, apresentar RG, CPF e comprovante de endereço.
A unidade fica na Avenida Ítalo Adami, 2.480, no Rancho Grande. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 4647-5165.

Passagem de ônibus de Itaquaquecetuba será de R$ 4,10 Reajuste passa a valer no dia 13 de março, próxima segunda-feira. Aumento é de R$ 0,30, cerca de 7% de reajuste.

A passagem de ônibus em Itaquaquecetuba será de R$ 4,10 a partir da próxima segunda-feira (13). 

O valor atual é de R$ 3,80. De acordo com a Prefeitura, a negociação se arrastou porque a administração não aceitou o valor solicitado pela empresa de R$ 4,39, passando para R$ 4,20 e chegando ao final em R$ 4,10.

O reajuste está previsto no contrato realizado em 2008 e renovado por mais 10 anos, encerrando-se em 2018, quando uma nova licitação será feita com novos moldes que atendam às necessidades da população. 


O aumento foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes (Comutran) no dia 24 de fevereiro.

O prefeito Mamoru Nakashima disse que Itaquaquecetuba terá um transporte melhor no próximo ano. 

“Já começamos os estudos para a nova licitação do transporte da cidade, a partir do ano que vem, a população será ouvida e nos ajudará a definir as regras, se serão duas empresas, se haverá cobrador, mais linhas, ônibus com ar-condicionado, mais veículos com acessibilidade, passe livre estudantil, enfim, tudo isso será feito numa grande parceria entre a administração e o povo”, disse o prefeito.

Mamoru também exigiu da atual concessionária que seja apresentado até o final de abril um novo de modelo de integração, onde o usuário possa utilizar as linhas por um prazo de tempo pagando uma só passagem. 


A criação de uma linha circular que atenda os bairros da Vila Japão, Centro, Jardim Odete, Jardim Americano, CDHU, Jardim Nova Itaquá, Estação, entre outros, foi outra demanda solicitada pelo prefeito.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

'Doença da urina preta' foi causada por intoxicação após ingestão de peixe, diz estudo


Os  mesmos pesquisadores que identificaram o vírus da zika na Bahia acabam de concluir um estudo sobre a “doença da urina preta”, que registrou mais de 50 casos no mesmo estado entre dezembro e janeiro. A partir de agora, os médicos passarão a tratar possíveis suspeitas como doença de Haff.

Por Carolina Dantas, G1
A afirmação é baseada no resultado das amostras de fezes, urina e sangue de 15 pacientes analisados. Quase que 100% deles ingeriram peixe - a maioria Olho de Boi (Seriola spp) e Badejo (Mycteroperca spp). Quatorze dessas 15 pessoas que relataram os sintomas lembram que consumiram o alimento. A única restante disse que comeu comida baiana, o que posssivelmente poderia conter as espécies.

Com isso, a possibilidade de um novo vírus ou bactéria relacionada com a doença fica descartada na região. Nas amostras, no entanto, não foi possível determinar a substância que causou a intoxicação. De acordo com Antonio Carlos Bandeira, um dos autores do artigo, um pedaço de peixe que foi ingerido por uma paciente foi encaminhado ao Ministério da Saúde, que por sua vez enviou o material para um laboratório dos Estados Unidos. O resultado ainda não foi divulgado.

Doença de Haff

Junto com Bandeira, outros 11 pesquisadores assinam o artigo que foi encaminhado a revistas internacionais. No mesmo estudo também estão incluídos os resultados do pesquisador Gúbio Soares, da Universidade Federal da Bahia, que a princípio teve forte suspeita para um vírus.
A doença de Haff é caracterizada por um início abrupto de dor muscular intensa associada a níveis elevados da enzima creatina fosfoquinase (CPK). Os sintomas aparecem menos de 24 horas após a ingestão de peixe - além da dor, urina preta e insuficiência renal. Em casos anteriores, considera-se que uma toxina presente no peixe tenha causado a doença, mas a maioria das investigações não conseguiu identificar o agente da intoxicação.
Os primeiros casos de doença de Haff foram descritos pela primeira vez em 1924, na Rússia e na Suécia, e envolveram o consumo de diferentes peixes de água doce. Nos Estados Unidos, ocorreram relatos no Texas, em 1984, após o consumo de búfalo de água doce cozido (Ictiobus cyprinellus) e, em 1997, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relataram seis casos adicionais de doença em pacientes da Califórnia e do Missouri.
Em 2001, dois casos foram registrados após a ingestão de salmão atlântico cozido na Carolina do Norte e, em 2014, foram publicados relatos de casos individuais. A China também relatou algumas ocorrências da doença em 2010, devido à ingestão de lagostins.
No Brasil, um surto de 27 casos de doença de Haff já ocorreu em 2008, durante 4 meses no estado norte do Amazonas. Os peixes de água doce "Pacu-manteiga" (Mylossoma duriventre), "Tambaqui" (Colossoma macropomum) e " Pirapitinga "(Piaractus brachypomus) foram os causadores.
Há uma diferença entre os casos anteriores da doença e o mais recente na Bahia: de acordo com Bandeira, os peixes consumidos desta vez são de água salgada, ao contrário dos relatos anteriores nos Estados Unidos, Suécia, Rússia e inclusive no Brasil.
Até agora, o Ministério da Saúde não divulgou outros resultados de pesquisas referentes aos casos encontrados na Bahia.

quinta-feira, 9 de março de 2017

São Paulo receberá R$ 27 milhões do MEC para montar laboratórios digitais - De acordo com Doria, serão comprados 8.470 notebooks e 242 impressoras 3D para 242 escolas, beneficiando 228 mil estudantes - “Os estudantes terão aulas de programação e robótica".

O município de São Paulo receberá R$ 27 milhões do Ministério da Educação (MEC) para compra de equipamento de informática para a rede escolar. 

Os recursos são do Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação (FNDE), e o anúncio foi feito hoje (9), na capital paulista, após reunião do ministro Mendonça Filho com o prefeito João Doria, além de secretários da Educação do município e do estado. 

Durante o ato, foi anunciado ainda que São Paulo será a primeira cidade a incorporar a Base Nacional Comum Curricular que está em elaboração pelo governo federal.

De acordo com Doria, serão comprados 8.470 notebooks e 242 impressoras 3D para 242 escolas, beneficiando 228 mil estudantes.

Para o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, a medida transformará o conceito do uso da tecnologia nas escolas. 

“Os estudantes terão aulas de programação e robótica. Estamos mudando o paradigma. 

Não será um laboratório de informática, mas um laboratório de educação digital”, disse. A expectativa é que os equipamentos estejam disponíveis no começo do segundo semestre do ano.

Base
O ministro Mendonça Filho disse que a Base Nacional Comum Curricular ainda está em elaboração e deve ser enviada em abril para o Conselho Nacional de Educação, que é a instância responsável pela homologação da proposta. 

“À medida que tenhamos a homologação, que vai orientar a elaboração dos currículos com todas as redes de educação, há uma decisão do prefeito João Doria de liderar esse processo de adaptação do currículo.”

Mendonça disse que será finalizado, inicialmente, o documento relativo à educação infantil até o 9° ano e, em seguida, a que diz respeito ao ensino médio, com previsão de conclusão para o fim do ano.

Avaliação
O município de São Paulo firmou ainda um termo de cooperação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para melhorar o sistema de avaliação da rede municipal. 

A ideia é recalibrar a escala da Prova São Paulo de acordo com o que é utilizado no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

“O sistema de avaliação é básico para que possamos avaliar o processo de avaliação em qualquer lugar, seja municipal ou estadual. 

São Paulo tem compromisso com a qualidade e estamos melhorando o intercâmbio de informação”, disse o ministro.

Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli

Pis - Tabela 2017

http://pis2017.net.br/calendario-pis-2017

Mudanças no Enem dividem opiniões

As mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dividiram opiniões e o assunto chegou aos tópicos mais comentados nas redes sociais hoje (9). 

As provas deste ano serão aplicadas em dois domingos seguidos - nos dias 5 e 12 de novembro - e não mais em úm único fim de semana. 

Além disso, na edição de 2017, a prova de redação será no primeiro dia, junto com linguagens e ciências humanas. 

O segundo dia de aplicação será das exatas, com matemática e ciências da natureza.

"Graças ao Pai amado que o Enem vai ser em dois domingos porque ano passado eu quase passei mal", diz um usuário do Twitter. 

Outra usuária da rede social contrapõe: "Enem em dois finais de semana diferentes se resume em uma semana de estresse e sofrimento".

As mudanças foram feitas com base em consulta pública realizada pelo Ministério da Educação (MEC).

Cerca de 600 mil pessoas participaram da consulta, que ficou disponível no período de 18 de janeiro a 17 de fevereiro. 

Dentre os participantes, 42,3% disseram preferir a prova em dois domingos seguidos; 34,1%, no domingo e na segunda-feira - sendo segunda feriado; e, 23,6% optaram pela manutenção do formato até então vigente, aplicação em um final de semana, no sábado e no domingo.

Adventista, Amanda Pereira, 18 anos, viu a alteração com bons olhos. 

Por conta da religião, até o ano passado, os sabatistas, pessoas que guardam o sábado, passavam a tarde toda do primeiro dia de prova em uma sala até que o sol se pusesse para, então, fazer o Enem à noite. 

Amanda fez o exame em 2014 e prometeu para si mesma que não repetiria a experiência.

"Foi muito cansativo, não consegui lembrar de muita coisa, estava muito cansada para ler as questões. 

No domingo, estava mais cansada ainda", diz. 

A estudante que cursa letras inglês em uma instituição particular vai fazer o Enem este ano para tentar ingressar em uma instituição pública. "Agora, eu animo."

A alteração trouxe, no entanto, desvantagens para quem pretendia fazer a prova em outra cidade. 

A estudante Maya Carvalho, 18 anos, mora em São Paulo, mas grande parte da família está em Brasília. Em 2016, ela fez a prova na capital federal. 

Agora, viajar dois finais de semana seguidos será inviável. 

"Prefiro ficar perto da família por conta do apoio, meu pai vai comigo até a porta da sala para me abraçar. 

Agora, vai ficar difícil porque terei aula na semana de intervalo entre as provas", diz.

Sobre a aplicação em dois domingos, Maya teme prejuízo para os alunos. 

"Eu acho meio estranho porque ao mesmo tempo em que há a ideia de que é possível se recuperar para a próxima prova com mais tranquilidade, pode-se também perder o foco dos estudos."

Dicas
O professor de português do Colégio Único, em Brasília, Marcelo Freire, estava em sala de aula quando as mudanças foram anunciadas. 

Ele aproveitou para discutir as alterações com os alunos. "Eles estão muito divididos".

Segundo Freire, a aplicação em dois domingos tem prós e contras, mas ele acredita que, no geral, deverá beneficiar os estudantes. 

"Tem-se um dia de desgaste e, depois, uma semana para a próxima aplicação. Não tem mais essa questão de domingo estar esgotado após um sábado de prova. 

O estudante poderá se organizar e fazer a prova com mais tranqualidade no próximo domingo", diz.

Freire também elogiou a nova distribuição das provas. 

No primeiro dia, o foco será em humanidades e redação e, no segundo, em exatas. 

Até o ano passado, os estudantes faziam, no primeiro dia, as provas de ciências da natureza e ciências humanas. 

No segundo, as provas de matemática, linguagens e redação.

"A aplicação das provas de redação e matemática no mesmo dia sempre gerou problemas com o tempo. 

As questões de matemática exigem tempo e a redação também.

 A mudança é positiva nesse sentido. Vai ter mais leitura no primeiro dia, vai, mas tem a vantagem de não ter cálculo. 

No segundo dia aumenta cálculo? Aumenta, mas o estudante não terá que fazer a redação", pondera.

Segundo ele, os estudantes também terão que mudar também a preparação. 

"O bom aluno é treinado para fazer questões casadas. 

No ano passado fazia questões de matemática e português, porque as provas eram juntas, agora terá que treinar fazer questões de humanidades juntas e de exatas juntas". 

Sobre a semana de intervalo entre as provas, Freire aconselha que ela não seja usada para o descanso, mas para a revisão das disciplinas de exatas. 

"Descanso para o estudante, só quando passar na universidade."

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo

Tragédia da Mogi-Bertioga - Empresa pagará pensão para famílias das vítimas da SP-98 Justiça determinou que a União do Litoral pague pensão de dois terços de dois salários mínimos aos familiares

Nove meses após o acidente que matou 17 universitários na rodovia Mogi-Bertioga, a 2ª Vara Cívil de São Sebastião determinou que a empresa União do Litoral, responsável pelo transporte dos estudantes, pague pensão provisória mensal para as famílias de duas vítimas que, inclusive, deixaram filhos. 
O judiciário entendeu que os ocupantes do fretado também eram responsáveis pelo sustento do lar.
Para o advogado dos familiares das vítimas, a decisão é considerada um avanço. "Essa foi uma grande vitória. E a empresa ainda teve os bens bloqueados", afirmou José Beraldo, explicando que a pensão será paga até os 65 anos de idade de cada vítima. Mais 15 famílias ainda aguardam decisão da Justiça, já que cada caso é um processo individual e nem todos os estudantes trabalhavam para complementar a renda familiar.
A ação é referente ao processo de indenização por dano moral, segundo o documento publicado nesta semana. A advogada Vitória Monteiro, que atua no escritório de José Beraldo, explicou que a empresa foi condenada a pagar dois terços de dois salários mínimos à família de Carolina Marreca Benetti, que deixou uma filha. Ela era estudante de fisioterapia e tinha 21 anos. No entanto, ainda cabe recurso por parte da empresa.
Na segunda-feira, o Judiciário publicou a decisão referente à pensão para a família do estudante de engenharia elétrica Aldo de Souza Carvalho, que morreu na tragédia do dia 9 de junho do ano passado. Ele tinha 28 anos, deixou esposa e dois filhos, de 1 e 10 anos. Em outra ocasião, a esposa de Carvalho, Domingas de Carvalho Souza, lembrou que o marido relatava, com frequência, as condições ruins do fretado.
No Diário Oficial, o Judiciário reforçou o fato de a tragédia ter ocorrido por negligência da empresa, devido a falha de manutenção e excesso de velocidade do motorista, que também morreu no local. "Os ônibus estão bloqueados pela Justiça, porém, não estão proibidos de circularem, até porque eles precisam exercer suas atividades para pagar as indenizações. No entanto, esses veículos não podem ser vendidos", explicou a advogada Vitória Monteiro.
Ela ainda explicou a decisão da Justiça: "Essas vítimas também auxiliavam no sustento do lar. Como a família deixou de contar com essa renda, o tribunal entendeu que é necessário destinar um valor aos familiares que ficaram desamparados".
Vitória disse ainda que a Justiça determinou o pagamento imediato às famílias, mas a empresa pode recorrer à decisão do Judiciário. Com relação aos demais processos, a advogada informou que não é possível estimar um prazo de quando haverá novas decisões. Ela ainda destacou o fato de o município de São Sebastião não possuir um Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc), o que pode causar morosidade.
Por meio de nota, a União do Litoral disse que "sobre a decisão divulgada pela 2ª Vara Civil de São Sebastião, a empresa só se manifestará nos autos e quando for solicitada".
http://www.portalnews.com.br/

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Provas do Enem serão em dois domingos seguidos de novembro Medida foi tomada após consulta pública. Alteração vai resolver duas questões: o cansaço dos candidatos e a situação dos sabatistas. Prova deste ano será aplicada nos dias 5 e 12 de novembro.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Calotes levam bancos a acumular R$ 10 bilhões em bens retomados


Com o agravamento da crise, o estoque desse tipo de ativo mais que dobrou nos últimos dois anos e chegou a quase R$ 10 bilhões. Para efeito de comparação, a Cyrela, a maior empresa do setor, contava com R$ 6,4 bilhões em imóveis no estoque em setembro do ano passado

Se os cinco maiores bancos brasileiros decidissem juntar todos os imóveis recebidos em garantia de empréstimos não pagos, brigariam pelo posto de maior incorporadora do país

Com o agravamento da crise, o estoque desse tipo de ativo mais que dobrou nos últimos dois anos e chegou a quase R$ 10 bilhões. 

Para efeito de comparação, a Cyrela, a maior empresa do setor, contava com R$ 6,4 bilhões em imóveis no estoque em setembro do ano passado.

O estoque de bens retomados pelos bancos é composto em sua maioria por imóveis, mas também inclui itens como veículos, máquinas e equipamentos.

O crescimento desses ativos está principalmente relacionado ao avanço da inadimplência. 

Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Santander se tornaram donos de todo esse patrimônio quando executaram garantias de empréstimos não pagos. 

Agências bancárias que deixaram de ser usadas nos últimos anos também entram nessa conta, mas somam uma pequena fatia desse montante.

Apesar de representar uma oportunidade para as instituições financeiras recuperarem ao menos parte das perdas geradas pelos calotes, esses bens tomados também trazem alguma dor de cabeça, principalmente pelas proporções que tomaram. 

Para instituições que têm como objetivo abrir contas correntes e emprestar dinheiro, administrar um portfólio com características tão diversas tem sido uma tarefa bastante complexa.

Fazendas, mansões à beira­mar em Angra dos Reis (RJ), prédios comerciais e até casebres fazem parte dos bens que passaram a integrar o balanço dos bancos, conforme mostram os chamados dos leilões.

Em um período de retração da economia, que levou a um excesso de oferta de imóveis, a venda em muitos casos tem sido feita a preços bem abaixo daqueles estimados inicialmente pelos bancos quando aceitaram as garantias. 

Isso quando eles conseguem se desfazer dos ativos.

Pelas normas do Banco Central, as instituições financeiras têm um prazo de até um ano para vender os bens que não fazem parte do uso. 

Esse período é prorrogável por até mais dois anos, mas esses bens trazem custos enquanto se mantêm no balanço. 

Eles consomem, por exemplo, o capital que poderia ser usado em empréstimos. 

Além disso, esses ativos precisam ter laudos de avaliação feitos por empresas independentes quando superam R$ 51,1 mil, um serviço pago pelo banco. 

Fora despesas que a própria venda traz, como corretagem e comissões.

O tamanho do estoque de ativos tomados dos devedores que atrasaram as prestações varia bastante de banco para banco. 

Entre as explicações estão o saldo e a maturidade da carteira de crédito de cada instituição financeira, além das operações em outras áreas, como seguros.

Caixa tem o maior estoque de ativos retomados
Dona da maior carteira de financiamentos para a compra da casa própria, a Caixa também detém o maior estoque de ativos tomados dos devedores que atrasaram as prestações. 

O banco público tem 24 mil imóveis disponíveis para venda. 

Segundo a Caixa informou por meio de sua assessoria de imprensa, o banco tem dado prioridade a empréstimos com garantia real como forma de mitigar riscos. 

Já o BB possui o menor estoque em balanço. 

Procurados, BB, Itaú, Bradesco e Santander não concederam entrevista.

Para evitar perdas no gerenciamento desses ativos, os bancos mudaram a forma como trabalham na cobrança, retomada e revenda de imóveis e outras garantias. 

Os leilões presenciais foram praticamente abolidos e agora se concentram na internet, por exemplo.

Em um grande banco, a área operacional que cuida dos financiamentos em atraso, como a cobrança, foi separada da equipe jurídica. 

As medidas ajudaram a reduzir o prazo entre a retomada e o leilão do bem dado em garantia para algo entre 45 a 60 dias, em média, segundo um executivo que pediu que seu nome e o da instituição para a qual trabalha não fossem revelados.

Outro banco estuda colocar esses bens dentro de uma empresa que vai cuidar especificamente da venda deles. 

Para isso, parcerias com empresas especializadas na comercialização de apartamentos e outros bens também estão no radar.

Na maioria dos casos, a execução das garantias serve apenas para diminuir o prejuízo dos bancos com o crédito inadimplente. 

Por isso, o tempo é crucial para evitar perdas ainda maiores. 

Não são raras as situações em que o devedor consegue travar a venda do ativo na Justiça

Há casos de veículos há 20 anos parados em razão de alguma pendência judicial. "Tudo isso se traduz em mais spread na hora do financiamento", afirma uma fonte.

O número crescente de bens retomados colocados à venda pelos bancos tem despertado a atenção de empresas especializadas em ativos "estressados" ­ por exemplo, a Enforce, do BTG Pactual, e a Jive.

Gestores de fundos imobiliários também começam a avaliar esses bens, mas ainda estão restritos a praças com bastante liquidez, como São Paulo.

(Valor Online - Finanças - 06/03/2017)
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