Suzano - “Fauna Brasileira” pode ser vista na Prefeitura até 19 de maio



“Fauna Brasileira” pode ser vista na Prefeitura até 19 de maio
“Vamos circular”. Esta foi a palavra de ordem do secretário de Cultura de Suzano, Suami de Paula Azevedo, na manhã dessa terça-feira (23), para dizer que dava por aberta a exposição “Fauna Brasileira-Beleza e Conservação”, que o público poderá ver até 19 de maio, no vão livre do prédio da Prefeitura, na praça Cidade das Flores.
Circular, no dizer de Suami, é caminhar por entre os painéis da Arquiprom, Arquitetura, Promoções e Exposições, de São Paulo. São ilustrações e fotografias, com textos explicativos que identificam espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
E Suami destacou que “não é preciso gastar muito para organizar eventos para a população; bastam boas idéias e iniciativas e boa vontade de todos, como estamos provando hoje, mesmo com uma equipe pequena, como a nossa, na Cultura”.
A Arquiprom trabalha com projetos de conservação, segundo explicou a arquiteta Silvia Landa, que na abertura do evento representou a empresa. “Desenvolvemos, produzimos e montamos projetos na área cultural acessíveis à população com o objetivo de difusão e conscientização sobre diversos temas”, disse Silvia listando alguns: “Natureza, em exposição aqui em Suzano até 19 de maio, Artes, Educação, Ecologia, Meio Ambiente, Literatura”.
Diretora executiva do Instituto Recicle – Ação e Consciência Ambiental, de São Paulo, Dinah Monteiro Lessa, acha importante a realização de eventos como a exposição “Fauna Brasileira”, que ela apóia, mas ressalta que o Poder Público precisa dar exemplos. Ela cita, por exemplo, a questão da reciclagem do lixo. “Campanha nenhuma surtirá efeito se não existir uma estrutura logística, porque de que adianta a população fazer sua parte, separando lixo se o caminhão da coleta do lixo vem e mistura tudo. É preciso, então, conscientizar, primeiro nossas autoridades”, propõe Dinah.
Foi por aí, juntando o que disseram Silvia e Dinah, que Suami estruturou seu discurso. “Se Suzano quer crescer, culturalmente, tem de começar pela conscientização, principalmente das crianças e adolescentes, com exposições como essas, de hoje, ao ar livre, para que toda a população veja. É preciso acabar com o preconceito de que arte tem de se promover em ambientes fechados, para público privilegiado. Não podemos restringir o direito de todos de vivenciar a arte em todas as suas manifestações”.
Gabriela Sena Pereira, oito anos de idade e aluna do terceiro ano do Ensino Fundamental, acompanhada da mãe, Luciana, professora e coordenadora educacional, circulou entre todos os painéis com de interessada em saber. ”Gostei das andorinhas azuis”, disse Gabriela observando, em seguida, a opinião da mãe: “Acho importante trabalhar com a questão ambiental com as crianças para torná-las cidadãs preocupadas com a preservação da fauna brasileira”.
Caio, Guilherme, Gustavo e Gabriel, todos de 10 anos de idade, e Matheus, nove, alunos da Escola Antonio Marques Figueira, se divertiram com a exposição. O primeiro gostou do macaco, o segundo do Quati e os outros três de tudo. “Os bichos são bonitos”, disse Gustavo, e Gabriela acrescentou: “Engraçados”. E Matheus, fazendo jus ao nome, observou, biblicamente: “Tudo que é de Deus é bonito”.
O professor de Caio, Gustavo, Guilherme Gabriel e Matheus, Pedro dos Santos Faria, irmão do ex-vereador Diniz Jose dos Santos Faria, e professor aposentado do Sesi e há 35 anos lecionando em escola de ensino fundamental, disse que trabalha temas ligados à natureza com seus alunos. “Produzimos textos, depois de fazer leituras sobre o assunto, e os alunos, de livre escolha, passam para o desenho a impressão que tiram de suas leituras”.
Vanessa Otaki, curadora da mostra, promete outros eventos para o mesmo espaço, na Prefeitura. Como se fosse “uma pedra no caminho”, do poema ontológico de Carlos Drumond de Andrade, o que ela pretende interromper o passar das pessoas para atrações como a exposição “Fauna Brasileira”. Diz que “o secretário Suami situou bem essa questão, quando propôs, em seu rápido discurso, que é preciso levar a arte ao povo em locais públicos abertos, para que todos possam ver”.
Secretaria de Comunicação Institucional (SECOI) 

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