Rodoanel Leste - Suzano - SPMar terá que replantar área igual a 555 campos de futebol
Concessionária responsável pelo Trecho Leste terá que compensar ambientalmente área de 600 hectares
Delcimar Ferreira
De Suzano
De Suzano
Daniel Carvalho
Em Suzano, onde está sendo construído o Encontro Leve Estruturado, parte da vegetação já foi retirada
A concessionária SPMar, responsável pelas obras do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas, terá que compensar ambientalmente 600 hectares de área, o equivalente a 555 campos de futebol. A informação é da assessoria da própria empresa. Nesta semana, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) autorizou a supressão da vegetação de oito hectares no lote 6, que compreende o futuro trevo que dará acesso à rodovia Henrique Eroles (SP-66), entre Poá e Suzano.
Segundo a assessoria de Imprensa da SPMar, o projeto do Trecho Leste prevê a retirada de vegetação nativa de uma área de 350 hectares e determina que a compensação ambiental seja realizada por meio de plantios de espécies florestais nativas. No Alto Tietê, o bioma predominante é a Mata Atlântica.
Em uma obra desse porte, que atravessará seis municípios (Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Ribeirão Pires e Suzano) e percorrer 43 quilômetros, é inevitável que os impactos ambientais sejam relevantes. Em Suzano, por exemplo, no lote 3, onde ocorre a montagem do Encontro Leve Estruturado, na estrada de Santa Mônica, no Jardim Suzanópolis, a Cetesb já autorizou a retirada de vegetação nativa no local.
Ainda de acordo com a SPMar, a compensação ambiental será feita no dobro da área devastada e terá prioridade para receber esses plantios as áreas localizadas na mesma bacia hidrográfica e no mesmo bioma. O projeto também prevê a possibilidade de adquirir e incorporar ao domínio público áreas reflorestadas com as mesmas características das que foram suprimidas por causa dos serviços de engenharia.
Conforme prevê o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) apresentado na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA), foi proposto à empresa vencedora da licitação que fossem destinados cerca de R$ 20,8 milhões, em caráter prioritário, a duas unidades de conservação existentes ao longo do traçado.
Segundo a assessoria de Imprensa da SPMar, o projeto do Trecho Leste prevê a retirada de vegetação nativa de uma área de 350 hectares e determina que a compensação ambiental seja realizada por meio de plantios de espécies florestais nativas. No Alto Tietê, o bioma predominante é a Mata Atlântica.
Em uma obra desse porte, que atravessará seis municípios (Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Ribeirão Pires e Suzano) e percorrer 43 quilômetros, é inevitável que os impactos ambientais sejam relevantes. Em Suzano, por exemplo, no lote 3, onde ocorre a montagem do Encontro Leve Estruturado, na estrada de Santa Mônica, no Jardim Suzanópolis, a Cetesb já autorizou a retirada de vegetação nativa no local.
Ainda de acordo com a SPMar, a compensação ambiental será feita no dobro da área devastada e terá prioridade para receber esses plantios as áreas localizadas na mesma bacia hidrográfica e no mesmo bioma. O projeto também prevê a possibilidade de adquirir e incorporar ao domínio público áreas reflorestadas com as mesmas características das que foram suprimidas por causa dos serviços de engenharia.
Conforme prevê o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) apresentado na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA), foi proposto à empresa vencedora da licitação que fossem destinados cerca de R$ 20,8 milhões, em caráter prioritário, a duas unidades de conservação existentes ao longo do traçado.
São elas, o Parque Natural Municipal da Gruta Santa Luzia, em Mauá, e a Área de Proteção Ambiental (APA) da Várzea do rio Tietê, que passa pelas cidades da região.
No caso de Mauá, a prefeitura local realizou estudos de ampliação do espaço e equipamentos do parque, considerando a área verde prioritária para a cidade. Para colaborar com o replantio, biólogos catalogam as sementes em uma estufa montada próximo ao Túnel Santa Luzia.
Já na APA do Tietê, o governo do Estado tem como proposta a criação do parque linear "Várzeas do Tietê", que irá da capital até Salesópolis, às margens do rio. O projeto foi idealizado pelo arquiteto Ruy Ohtake. Como o Trecho Leste irá atravessar parte do parque linear, a proposta no Eia-Rima é que haja a sincronia entre os projetos.
Repasse
Todo o dinheiro necessário para investir nas compensações ambientais tem de ser destinado à SMA. A SPMar já repassou até o momento mais de R$ 4,1 milhões, sendo que parte desse recurso (R$ 2,1 milhões) foi encaminhado em dezembro de 2012.
O valor total que será repassado como compensação, no que diz respeito só às supressões, será definido após a aprovação das últimas licenças ambientais de três lotes restantes. Os recursos são determinados no Termo de Compromisso, definido pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental. Todas as compensações serão finalizadas em até cinco anos após o término da obra.
Trecho Leste
O Trecho Leste possui cerca de 43,5 km e se destina a interligar o Trecho Sul, desde sua ligação com a Av. Papa João XXIII em Mauá, com a Rodovia Presidente Dutra, em Arujá. O traçado percorre o território de seis municípios: Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá.O Trecho Leste terá o mesmo padrão rodoviário dos demais trechos em operação e construção, com velocidade diretriz de 120 km/h, com duas pistas com quatro faixas de rolamento.
Todos os cruzamentos com o sistema viário dos municípios atravessados serão exclusivamente em desnível, através de obras de arte especiais (viadutos), garantindo controle total de acessos, que será bloqueado ao viário local.
Estão previstos apenas quatro acessos ao Trecho Leste:
Ponto final do Trecho Sul, junto à interligação com Avenida Papa João XXIII em Mauá;
Rodovia Henrique Eroles (SP-066) em Suzano;
Rodovia Ayrton Senna (SP-070) em Itaquaquecetuba;
Rodovia Presidente Dutra (BR-116) em Arujá.
