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sábado, 9 de julho de 2022

Chocolate com alto teor de cacau contribui no conforto de idosos com câncer

 

Chocolate com alto teor de cacau contribui no conforto de idosos com câncer

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Giovanna Grepi

Do Jornal da USP

09/07/2022 

Considerado um dos doces mais queridos em todo o mundo, o chocolate também pode oferecer benefícios para a saúde, especialmente para idosos com câncer em cuidados paliativos, ou seja, sem possibilidade de cura. É o que aponta um estudo de pesquisadores da FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo) que sugere que o consumo de chocolate com maior teor de cacau pode contribuir para a melhora do estado nutricional, da funcionalidade e a diminuição de sintomas nesses pacientes.

"Nós queríamos fazer um trabalho de pesquisa que fosse útil para o público-alvo, promovendo melhora nos problemas nutricionais, conforto e prazer. Foi assim que pensamos em estudar o chocolate, que tem uma história antiga na sociedade e que é alvo de estudos na área cardiovascular", comenta Nereida Kilza da Costa Lima, médica geriatra, professora da FMRP e orientadora do estudo "Effect of chocolate on older patients with cancer in palliative care: a randomised controlled study".



A pesquisa foi realizada com 46 pacientes idosos com câncer em cuidados paliativos em tratamento no Serviço de Oncologia e Cuidados Paliativos do Hospital das Clínicas da FMRP. Todos os voluntários receberam tratamento padrão e foram divididos em três grupos, um com pessoas que não receberam chocolate, outro de pessoas que consumiram 25 gramas diárias de chocolate com 55% cacau e, por último, aquelas que ingeriram a mesma quantidade de chocolate branco.

"Nós coletamos os dados sociodemográficos e informações do estado de saúde, com exames laboratoriais e da avaliação nutricional dos participantes antes e após quatro semanas da intervenção, usando ferramentas específicas e validadas na comunidade científica", explica Josiane Cheli Vettori, que é nutricionista, doutora pela FMRP e primeira autora do estudo.

Os voluntários tinham média de 67 anos de idade e 43,5% estavam em risco de desnutrição ou estavam desnutridos antes do início do trabalho. "No final do estudo, observamos que os índices das avaliações nutricionais foram aumentados significativamente. 

A elevação teve significância clínica e não houve indivíduo classificado como desnutrido após a intervenção, evidenciando que, possivelmente, a intervenção nutricional pode ser capaz de reduzir a perda de peso em pacientes com câncer em estágio avançado melhorando o estado nutricional", conta.

Alimentação como conforto em cuidados paliativos

O câncer é a segunda principal causa de mortes no mundo, com 9,6 milhões de vítimas em 2018, de acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde.

 "Diante desse cenário, cresce a preocupação com o impacto da nutrição em pacientes com câncer em cuidados paliativos. Assim, a alimentação como preservação do estado nutricional, prevenção da desnutrição e promoção de conforto são importantes", conta a nutricionista Josiane.

Além de nutrir o corpo, a alimentação está associada às memórias, conexão com amigos, autonomia e prazer.

 "O suporte nutricional deve ser adaptado para atender às necessidades e desejos de cada paciente, pois eles são únicos quanto aos valores, história, desejos, lembranças e necessidades nutricionais e emocionais", ressalta.

Ela ainda conta que a assistência nutricional é importante para o controle dos sintomas durante o tratamento oncológico e deve ser realizada pela equipe de saúde junto com o paciente, familiares e cuidadores. Para isso, é preciso que os profissionais de saúde tenham criatividade e sensibilidade para respeitar as preferências, verificar o acesso a determinado alimento e outras necessidades envolvidas no ato de se alimentar, como dentição e controle motor para segurar talheres.

"Antes de recomendar o chocolate, é importante observar as preferências alimentares, que são altamente pessoais, e pensar em conjunto com a equipe multiprofissional, familiares e paciente para entender se faz sentido no tratamento, se é algo que ele gosta e se tem acesso", reforça a nutricionista.

Chocolate branco pode não ser um vilão

Há quem diga que o chocolate branco não é chocolate por ele ser produzido com a manteiga do cacau e não com a massa usada na fabricação do chocolate ao leite e daqueles com mais teor de cacau. Apesar do rótulo de vilão, cientistas buscam entender quais são os efeitos do alimento e quais propriedades podem ser benéficas.

"Nos surpreendeu que o chocolate branco, que é sempre visto como sem efeito, contribuiu para a melhora dos voluntários do nosso estudo. Ele demonstrou ter efeito benéfico no estresse oxidativo, que causa danos celulares; melhora na inflamação e nas reservas corporais. Agora a comunidade científica precisa continuar pesquisando quais são e os impactos de possíveis componentes positivos desse tipo de chocolate", diz a professora Nereida.

O estudo Effect of chocolate on older patients with cancer in palliative care: a randomised controlled study foi publicado em janeiro na BMC Palliative Care. Além de Nereida e Josiane, o trabalho conta com autoria de Luanda G. da Silva, Karina Pfrimer, Alceu A. Jordão, Paulo Louzada Junior, Júlio C. Moriguti e Eduardo Ferriolli.

 https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/07/09/chocolate-com-alto-teor-de-cacau-contribui-no-conforto-de-idosos-com-cancer.htm


Clientes trocam óleo por banha; gordura animal é boa opção para cozinhar?


iStock
Imagem: iStock

Do VivaBem*

01/05/2022 

Com alta de quase 24% no preço do óleo de soja nos últimos 12 meses, alguns consumidores estão trocando a gordura vegetal pela banha de porco. Além de ser mais barata, ela tem outra vantagem: ser resistente ao calor.

A banha tem um ponto de fumaça que fica em torno dos 180ºC, enquanto o do óleo de soja é de 232ºC. Ambos são mais altos do que o do azeite —cerca de 175ºC.

Posso reutilizar o óleo de frituras de imersão?

É importante frisar que o azeite e alguns óleos vegetais começam a sofrer transformações em suas estruturas químicas ao serem aquecidos numa temperatura maior que as indicadas, tornando-se tóxicos.

O problema da banha: gordura saturada

A banha é composta de quantidades equilibradas de gorduras saturadas (40%) e insaturadas (60%). Grande parte dessas gorduras insaturadas é composta pelo ácido graxo oleico, presente em abundância no azeite e óleo de abacate.

Você pode até olhar e pensar: mas então a banha tem mais gordura insaturada, e isso é bom, não? Teoricamente, sim. O problema é que, quando comparamos o perfil dessa gordura animal com outros óleos vegetais, como o azeite, percebemos que a quantidade de gordura saturada é alta: o último possui apenas 18% desses ácidos graxos.

Ambos os tipos de gorduras são necessários para o bom funcionamento do corpo, no entanto, as saturadas devem ser consumidas com um pouco mais de parcimônia. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a ingestão da gordura saturada deve ser apenas 22 g ao dia —considerando uma pessoa que consuma 2.000 calorias ao dia—, enquanto as insaturadas podem representar 33 g.

A questão é que é muito mais fácil encontrar a gordura saturada nos alimentos do dia a dia, já que ela está presente nas carnes (vermelha e branca), queijos e derivados do leite e mesmo em gorduras vegetais como o óleo de coco. Sem contar os produtos industrializados.

*Com informações de matéria publicada no dia 29/01/2019 

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/05/01/clientes-trocam-oleo-por-banha-gordura-animal-e-boa-opcao-para-cozinhar.htm


Líder dos caminhoneiros chama auxílio de 'esmola' e 'compra de voto'


Wallace Landim, o Chorão, chamou auxílio de R$ 1.000 de "esmola" - Divugação/Arquivo pessoal,
Wallace Landim, o Chorão, chamou auxílio de R$ 1.000 de "esmola" Imagem: Divugação/Arquivo pessoal,

Colaboração para o UOL, em Maceió

08/07/2022 


O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) Wallace Landim, conhecido como Chorão, classificou como "esmola" e tentativa de "compra de voto" a PEC dos Auxílios que prevê o pagamento de um voucher de R$ 1.000 aos caminhoneiros até o final do ano.

Em nota enviada à imprensa, Chorão afirmou que o valor ofertado é insuficiente para "resolver os problemas dos caminhoneiros autônomos", além de ser uma "afronta" à inteligência desses profissionais, por se tratar de uma "clara tentativa" de comprar o voto dos motoristas.


"Mil reais não resolvem o problema dos caminhoneiros autônomos, é uma afronta à nossa inteligência, é uma tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão que é o seu voto", afirmou.

Ao se referir à PEC como uma "esmola", Chorão diz que os caminhoneiros "não são burros" e alega que o valor é insuficiente, sobretudo por não haver estabilidade no preço dos combustíveis, dada a política de preços adotada pela Petrobras, que se baseia no mercado internacional, ou seja, atrelada ao dólar.

Em um recado direto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), o líder dos caminhoneiros pede ao mandatário que "não duvide de nossa inteligência", pois esses profissionais "não precisam de esmola".

"Presidente, precisamos de respeito, [pois] somos nós que carregamos o Brasil nas costas", completou Chorão, que sugeriu a possibilidade de paralisação da categoria.

Insatisfação

Além de Chorão, o diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que o auxílio de R$ 1.000 é um "desaforo" por tentar "comprar o cidadão".

"Os R$ 1.000 (do voucher que o governo vai dar) é um desaforo, é uma tentativa de aproximação da categoria pelo que há de mais antigo, que é a tentativa de compra do cidadão com algo que não resolve, é uma esmola", declarou Dahmer.

Em relação à possibilidade de paralisação dos caminhoneiros, Dahmer pontuou que os aumentos consecutivos nos preços dos combustíveis suscita desejos por greve, mas se mostrou cauteloso porque "nas últimas tentativas [de paralisação] o Estado atuou de forma bastante repressiva".

Entenda

Aprovada pelo plenário do Senado na semana passada, a PEC dos Auxílios prevê reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil, aumento de R$ 53 para R$ 120 o vale-gás a cada dois meses, criação de auxílio de R$ 1.000 para caminhoneiros e lançamento de um auxílio para taxistas, com custo de R$ 2 bilhões. As medidas valerão até o fim de 2022.

Além desses benefícios, a PEC avalizada pelos senadores traz recursos para gratuidade de idosos no transporte público e subsídios para o etanol. Ambos também valem até o fim deste ano. Serão disponibilizados ainda R$ 500 milhões para o programa Alimenta Brasil. O custo de todas as ações é de R$ 41,25 bilhões.

PEC quer zerar fila do Auxílio Brasil

No caso do Auxílio Brasil, a PEC deve zerar a fila do programa ainda em 2022. Relator da PEC, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) calcula que mais de 1 milhão de famílias não foram contempladas pelo programa até junho. O congressista diz esperar que mais 1,6 milhão de famílias sejam beneficiadas até dezembro.

"Essas famílias atendem aos critérios de elegibilidade para participar do programa, mas não estão recebendo aquilo a que têm direito. Ao solucionar esse problema, o Auxílio Brasil atenderá 19,8 milhões de famílias. Cabe esclarecer que a incorporação de todas as famílias elegíveis ao programa é medida permanente, mas o auxílio extra de R$ 200 mensais é temporário, até o fim de 2022. O custo dessas medidas será de R$ 26 bilhões", diz o texto apresentado por Bezerra. Leia a íntegra do relatório.

Questionado pelo UOL sobre quais medidas podem ser adotadas para atender as famílias na fila de espera do Auxílio Brasil, o Ministério da Cidadania não se manifestou.

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que 80% do chamado pacote de "bondades" deve ser bancado com recursos que ainda não fazem parte do Orçamento, provenientes de privatizações e dividendos pagos por estatais. Ao UOL, auxiliares de Bolsonaro afirmam que a possibilidade de a fila do Auxílio Brasil ser zerada em 2022 é remota.

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/07/08/lider-dos-caminheiros-chama-auxilio-de-esmola-e-compra-de-voto.htm

Parece leite condensado, mas não é; similares lácteos ganham espaço com inflação disparada

 

Produtos parecidos com leite em pó, creme de leite e requeijão também são vendidos; Procon investiga oferta de soro de leite

São Paulo e Curitiba

A disparada do preço do leite, que teve alta de 41,76% em 12 meses no país, ampliou o número de alimentos de segunda linha oferecidos nas prateleiras dos supermercados.

 A lista de produtos "fake" inclui leite em pó, iogurte, requeijão, leite condensado, creme de leite e, agora, até mesmo leite UHT (de caixinha).

Os itens, que chegam a custar cerca de 30% menos, são ofertados nas gôndolas ao lado dos originais, com embalagens similares, fazendo com que o consumidor acredite estar adquirindo um produto com a mesma qualidade. Em sua defesa, as marcas afirmam que seguem à risca as regras do Ministério da Agricultura e Pecuária, com informações nos rótulos.

A reportagem da Folha percorreu supermercados de grandes redes em duas capitais —São Paulo (SP) e Curitiba (PR)—, além de pesquisar nas lojas online, e encontrou, em todas elas, misturas e compostos lácteos acrescidos de soro e de amido ofertados aos consumidores ao lado de itens originais, que podem induzir a erro na compra.

Mistura láctea é vendida ao lado de leite condensado em supermercados da capital paulista - Cristiane Gercina/Folhapress

Na maioria dos casos, o preço era menor, mas há produtos que chegam a custar o mesmo. Além disso, as embalagens são praticamente iguais e há falhas nos rótulos, como má impressão, dificuldade de leitura e informações pouco claras sobre qual é o tipo de produto que está sendo vendido.

Os itens que mais chamam a atenção são a mistura láctea da Nestlé, da linha Moça Pra Toda Família, similar ao tradicional leite condensado Moça, e a bebida láctea UHT (do inglês Ultra High Temperature) Cristina, que tem 60% de soro de leite em sua composição.

Nas redes sociais, os usuários reclamam das alterações.


Os produtos da linha "Moça Pra Toda Família", da Nestlé, foram lançados em maio deste ano. Segundo a empresa, é uma alternativa à crise. "A Nestlé busca seguir sua jornada de renovação e inovação de portfólio, com soluções que entregam aos consumidores produtos de alta qualidade e com preços mais acessíveis, em especial em cenário de alta inflação."

Há também o creme de leite da nova linha.

 A Nestlé diz tratar-se de mesmo produto, mas com adição de outros ingredientes, como "soro de leite e amido, o que o torna uma opção para os consumidores que buscam soluções com menor desembolso, sem abrir mão do resultado e da qualidade".

Em 2012, a empresa já havia substituído o leite em pó infantil Ninho por um composto lácteo. 

Ainda é possível encontrar o leite da marca no mercado, mas o consumidor precisa ficar muito atento aos rótulos. 

O mesmo ocorre com o desnatado em pó Molico. Há o leite e o composto lácteo, que são diferentes.

Supermercados vendem leite fake na crise

Soro de leite viraliza

O produto com 60% de soro de leite Cristina que viralizou nas redes é produzido pela Nova Mix Industrial e Comercial de Alimentos Ltda, conhecida como Quatá, que tem outros produtos em seu portfólio: creme culinário similar a creme de leite e mistura láctea similar ao leite condensado.

A empresa diz que a bebida láctea atende às regras do Ministério da Agricultura e Pecuária. "Bebida láctea é um produto regulamentado [...] e consiste na mistura de ingredientes lácteos, como soro de leite, leite reconstituído ou o próprio leite, podendo ter adição de outros ingredientes não lácteos (como açúcar, achocolatado, por exemplo)", diz, em nota.

Sobre o creme de queijo similar ao requeijão a Nova Mix diz que "é um produto composto principalmente por queijo minas frescal, creme de leite e ricota fresca" e a denominação de venda é "queijo processado".

Já a Mococa, que também vende mistura láctea condensada diz que o produto está no mercado há mais de cinco anos e contém leite, gordura vegetal e outros ingredientes, "sendo uma opção mais econômica para o consumidor".

Procurada, a Itambé e a Serramar não se posicionaram.

  • Governo notifica Nestlé por biscoito aveia e mel sem mel

Prática fere Código de Defesa do Consumidor, diz advogado

Para o advogado Eduardo Rodrigues, especialista em direito do consumidor e sócio do escritório Byron Seabra, os fabricantes envolvidos na polêmica podem estar incorrendo parcialmente em prática de propaganda enganosa, conforme o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor.

Ele explica que, mesmo que as marcas escrevam nas embalagens tratar-se de mistura ou composto lácteo, o fabricante deveria utilizar configuração visual completamente diferente para colocar o produto no mercado. "Nós, no geral, escolhemos os itens no supermercado muito pela publicidade visual. Nossa cultura é muito visual e não de ler", afirma.

A confeiteira Patrícia da Silva Pires Felipe, dona da Della Casa, ao lado o marido Marcelo Pires Felipe, diz que não usa produtos fake para não alterar receitas - Arquivo Pessoal

Confeiteira não compra produtos similares

A confeiteira Patrícia da Silva Pires Felipe, dona da confeitaria Della Casa, diz que ela e o marido, Marcelo Pires Felipe, não compram similares para não alterar a qualidade do produto, mesmo que o preço seja melhor. "O valor praticamente dobrou na comparação do que eu pagava um pouco antes de 2020."

"A gente não tem buscado esses custos porque nossos clientes já conhecem nossos produtos, confiam no nosso trabalho. Então, modificar isso, seria trair o nosso consumidor", diz Patrícia. Segundo ela, a forma de se manter foi reajustar os produtos.

Diferença entre leite, soro de leite, bebida láctea e composto lácteo

Produtos que não levam leite em sua composição são, geralmente, produzidos com subprodutos do leite que seriam descartados, como é o caso do soro, explica a nutricionista Ana Cláudia Mazzonetto.

Já o composto lácteo é uma mistura que contém 51% de leite e outros ingredientes, que podem ser açúcares, fibras e vitaminas.

Soro de leite é utilizado em mistura culinária; marca Cristina também vende bebida UHT com 60% de soro - Cristiane Gercina / Folhapress

Venda de soro de leite é permitida, afirma governo

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a venda de soro de leite é permitida no país. No entanto, as empresas devem seguir um regulamento técnico que "fixa os padrões de identidade e os requisitos de qualidade". Dentre as principais exigências está a de que a informação esteja clara no rótulo.

Procon fiscaliza

O Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) diz que fiscaliza as práticas e já notificou, além da Quatá, outras marcas por produtos que podem induzir o consumidor ao erro, como o McDonald’s, ao lançar o McPicanha (que não tinha picanha), o Burger King, pelo Whopper Costela, ou a Nestlé, pelos produtos da linha Nesfit, que apesar de anunciados como tendo aveia e mel, não tinham esses ingredientes listados.

O órgão diz ainda que o consumidor que se deparar com uma oferta ou venda enganosa pode fazer uma denúncia no site https://www.procon.sp.gov.br/espaco-consumidor/

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/07/parece-leite-condensado-mas-nao-e-similares-lacteos-ganham-espaco-com-inflacao-disparada.shtml

sexta-feira, 8 de julho de 2022

No Jornal da Cultura desta quinta-feira, você vai ver: Boris Johnson renuncia ao cargo de primeiro-ministro britânico; Pesquisa de intenção de voto mantém Haddad como favorito para o governo do estado de São Paulo; Alexandre de Moraes determinou explicações sobre motociata de Bolsonaro; Câmara aprova em dois turnos a PEC Kamikaze; Passageiros europeus enfrentam problemas para embarcar em aviões; Real é uma das moedas que mais desvalorizou no último mês.

 


Bolsonaro diz: “os militares são os guardiões da Constituição. E o STF? Marco Antonio Villa

 


Crédito consignado para quem recebe Auxílio Brasil cobra juro de 98% ao ano


Anúncio de empréstimo consignado para beneficiário do Auxílio Brasil, no Rio de Janeiro  - Reprodução
Anúncio de empréstimo consignado para beneficiário do Auxílio Brasil, no Rio de Janeiro Imagem: Reprodução

Felipe de Souza

Colaboração para o UOL, em Campinas (SP)

08/07/2022 17h39

Já estão aparecendo anúncios de crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil, horas após a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória que permitiu esse tipo de empréstimo. O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para entrar em vigor.

As taxas de juros apuradas pelo UOL chegam a quase 100% ao ano. No consignado, o pagamento do empréstimo é descontado diretamente do benefício, o que significa que o risco de o cliente não pagar é muito baixo.


No Rio, um suposto correspondente bancário do banco Pan, controlado pelo BTG Pactual, oferece empréstimo de até R$ 2.034 para quem recebe R$ 400 do Auxílio Brasil, com pagamento em 24 vezes e juros de 5,85% ao mês. Em um ano, os juros são de 98%.

Correspondentes bancários, de acordo com o Banco Central, são empresas contratadas por instituições financeiras para prestação de serviço a clientes e usuários dessas instituições. A oferta do crédito consignado foi divulgada em cartaz colado em um poste, no Rio.

A pessoa que atendeu a reportagem informou que o interessado no empréstimo deve preencher um cadastro para entrar na "fila" do empréstimo, que seria concedido a partir de 13 de julho.

Juros de quase 100% ao ano

UOL simulou as condições do empréstimo para quem recebe R$ 400 do Auxílio Brasil. As parcelas, de R$ 160, equivalem a 40% do benefício, a fatia máxima permitida por lei. Veja abaixo:

  • Empréstimo de até R$ 2.034
  • Pagamento em 24 parcelas de R$ 160
  • Valor total pago: R$ 3.840
  • Total só de juros: R$ 1.804
  • Taxa de juros mensal: 5,85%
  • Taxa de juros anual: 98%

Para entrar na "fila", basta enviar RG, CPF, comprovante de residência e conta do Auxílio Brasil.

Os juros cobrados estão muito acima dos oferecidos pelos bancos do país no crédito consignado. Em média, os juros do consignado no Brasil, para pessoas físicas, era de 1,74% ao mês em fevereiro, o dado mais recente, segundo o Banco Central. Veja comparações:

  • Juros médios do consignado para pessoa física: 1,74% ao mês
  • Juros médios do consignado para funcionário público: 1,56% ao mês
  • Juros médios do consignado para aposentado e pensionista do INSS: 1,87% ao mês
  • Juros médios do consignado para trabalhador do setor privado: 2,61% ao mês
  • Juros cobrados de beneficiário do Auxílio Brasil: 5,85% ao mês

Mesmo a maior taxa de juros registrada pelo BC para o consignado de pessoa física, de 5,7%, foi inferior à informada pelo correspondente bancário.

O banco Pan divulga o consignado para o Auxílio Brasil em seu site. O interessado deve cadastrar nome, telefone e CPF para receber um contato e fazer simulação

Nas regras, há a informação de taxa de juros mínima de 1,2% ao mês e máxima de 3,7% ao mês.

Procurado pelo UOL, o Pan informou que vai esperar a sanção da Medida Provisória para decidir se vai oferecer o empréstimo ou não.

"A definição das condições a serem praticadas encontra-se na dependência da regulamentação por parte do governo federal", disse.

A reportagem questionou se o correspondente bancário é mesmo do Pan, mas o banco não respondeu.

Na tarde desta sexta-feira (8), a reportagem também encontrou outros sites de bancos e financeiras anunciando o empréstimo.

Em uma financeira que tem telefone de contato com DDD de Alagoas, há uma página para cadastro do interessado no empréstimo.

O valor anunciado é de até R$ 2.000, com pagamento em 24 parcelas de R$ 160, com taxa de juros de 6% ao mês.

Lei não prevê limite para os juros

No texto da Medida Provisória, não há um limite de juros a ser cobrado pelas instituições. Há apenas uma orientação sobre a assinatura dos contratos.

"Antes de firmar contrato de operação de crédito consignado, a instituição financeira deverá entregar ao solicitante demonstrativo que especifique o valor remanescente dos seus rendimentos líquidos mensais, após a dedução da prestação mensal, bem como a taxa de juros a ser aplicada, o custo efetivo total do empréstimo e o prazo para sua quitação integral".

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/07/08/emprestimo-consignado-banco-auxilio-brasil.htm

Preços dos combustíveis voltaram a cair nos postos na semana; preço médio da gasolina é o menor do ano

Por g1

08/07/2022 

Preços da gasolina e do diesel sobem e batem recorde nos postos — Foto: Marcelo Brandt / G1
Preços da gasolina e do diesel sobem e batem recorde nos postos — Foto: Marcelo Brandt / G1

De acordo com o levantamento da ANPo preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 7,127 para R$ 6,49, uma diminuição de 8,98%. É o menor preço médio por litro desde outubro de 2021 (R$ 6,361), segundo os dados da agência. O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 8,52.

Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,554 para R$ 7,52, queda de 0,40%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,95.

No mês passado, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

Já o preço médio do etanol passou de R$ 4,723 para R$ 4,52, uma queda de 4,24%. É o menor preço médio por litro desde agosto de 2021 (R$ 4,497). Apesar da média, o levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 7,89.

ANP passou a divulgar os preços com duas casas decimais, da forma como esses dados passaram a ser exibidos nos postos de combustíveis, após determinação da própria agência.

ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Efeito do ICMS

A nova pesquisa da ANP contempla parte da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada por parte dos estados, depois que foi sancionado o projeto que limita o ICMS sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS. 

https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/07/08/precos-dos-combustiveis-voltaram-a-cair-nos-postos-na-semana-aponta-anp.ghtml

Ciro Gomes é o convidado do Chupim nesta sexta feira (8)! Filiado ao Partido Democrático Trabalhista, o advogado vai contar à equipe da Metropolitana FM seus planos para as próximas eleições, suas opiniões sobre a atual situação política e muito mais!

 


Medo e descontrole o colocarão na prisão!

 08/07/22 - Faltam 85 dias para as nossas eleições. Bolsonaro está com muito medo. O parque de diversões está quase chegando ao fim.

O que precisamos fazer para ajudar para que essa gente seja arremessada para o lixo da história? Sigamos.

Aovivo 🔴 Kassab fala ao vivo sobre eleições e mais; Bolsonaro, MEC, Lula em Diadema e + notícias | UOL News

 Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, fala ao vivo no UOL News sobre eleições, apoio a Tarcísio de Freitas em São Paulo e mais; Márcio França anuncia candidatura ao Senado, PGR rejeita pedidos da oposição para investigar Bolsonaro e outras notícias. Comentários do colunista Leonardo Sakamoto e apresentação de Diego Sarza.


Japão em choque com morte de Shinzo Abe

 Ex-militar detido depois do ataque já confessou o crime


IPCA: passagem aérea, pepino, diesel, leite, transporte por app: veja os 50 itens que mais subiram em 1 ano

 

IPCA: passagem aérea, pepino, diesel, leite, transporte por app: veja os 50 itens que mais subiram em 1 ano

Inflação acelerou para 0,67% em junho e atingiu 11,89% no cumulado em 12 meses.

Por Darlan Alvarenga, g1

Pepino — Foto: Daniel Dan / Pexels

Pepino — Foto: Daniel Dan / Pexels

A inflação acelerou em junho, atingindo 11,89% no acumulado em 12 meses até junho, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE.

A disparada dos preços segue disseminada no país, com mais de um terço (67%) dos cerca de 360 produtos e serviços pesquisados pelo IBGE registrando alta em junho.

Em 12 meses até junho, a passagem aérea assumiu a liderança entre os itens que mais subiram, acumulando um salto de 122,40%, seguida pelo pepino (95,81%) e pela cenoura (83,99%).

Os alimentos seguem dominado as primeiras colocações da lista de produtos cujos preços mais saltaram em 1 ano. Mas entre os produtos e serviços cujos preços dispararam vale destacar também o transporte por aplicativo, os combustíveis e o seguro de carro.

Entre os combustíveis, o óleo diesel foi o único que subiu em junho, passando a acumular avanço de 56,36% em 12 meses. Já a gasolina desacelerou a alta para 26,93%, contra 28,73% nos 12 meses até maio.

Veja abaixo os 50 itens que mais subiram nos 12 meses até junho:

Passagem aérea
122,40%
Pepino
95,81%
Cenoura
83,99%
Abobrinha
82,99%
Melão
78,37%
Batata-inglesa
76,01%
Morango
75,03%
Mamão
74,55%
Tomate
67,04%
Transporte por aplicativo
62,56%
Café moído
61,83%
Cebola
60,39%
Óleo diesel
56,36%
Pimentão
48,96%
Manga
46,52%
Seguro voluntário de veículo
40,18%
Maracujá
38,31%
Leite longa vida
37,61%
Mandioca (aipim)
35,48%
Repolho
35,23%
Gás veicular
34,97%
Alface
34,20%
Melancia
31,18%
Couve
30,23%
Brócolis
30,16%
Farinha de trigo
29,74%
Banana-da-terra
29,72%
Feijão-carioca (rajado)
29,61%
Banana-d'água
29,42%
Óleo de soja
29,34%
Tangerina
28,51%
Açúcar refinado
28,35%
Maionese
27,96%
Móvel para copa e cozinha
27,83%
Gasolina
26,93%
Gás encanado
26,89%
Gás de botijão
26,88%
Maçã
26,74%
Açúcar cristal
26,58%
Revista
26,38%
Banana-prata
26,27%
Sabonete
25,62%
Milho (em grão)
25,46%
Macarrão instantâneo
25,40%
Margarina
25,12%
Fogão
25,03%
Pacote turístico
24,61%
Laranja-lima
24,33%
Tinta
23,96%
Móvel para sala
23,63%
IBGE: Inflação acelera para 0,69% em junho

IBGE: Inflação acelera para 0,69% em junho 

https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/07/08/ipca-passagem-aerea-pepino-diesel-leite-transporte-por-app-veja-os-50-itens-que-mais-subiram-em-1-ano.ghtml


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