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sábado, 25 de junho de 2022

"Viramos um país de ofensas", diz Barroso após ser interrompido em Oxford

João Pedro MalarJoão Rosa da CNN

em São Paulo e em Brasília

Ministro Luís Roberto Barroso participou de evento da Universidade de Oxford, no Reino Unido
Ministro Luís Roberto Barroso participou de evento da Universidade de Oxford, no Reino Unido Antonio Augusto/Secom/TSE
25/06/2022

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STFLuís Roberto Barroso afirmou neste sábado (25) que o Brasil se tornou um “país de ofensas”, após ser interrompido em um evento no Reino Unido, quando defendia o processo eleitoral brasileiro.

Barroso dizia que, quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2020 e 2022, precisou “oferecer resistência aos ataques contra a democracia e impedir esse abominável retrocesso que seria a volta do voto impresso com contagem pública manual, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil”.

Neste momento, o ministro foi interrompido por um homem e uma mulher, que disse ser “mentira” que os críticos das urnas eletrônicas pedem contagem manual. Barroso respondeu que ela poderia pesquisar a informação na internet e que ele estava citando apenas um fato.

“O discurso oficial era, abro aspas, ‘voto impresso, com contagem pública manual’, fecho aspas. É só olhar”, afirmou Barroso. “Com todo respeito, se você entrar em qualquer lugar, vai ouvir do presidente da República, e da autora da proposta, que queria voto impresso com contagem pública manual. Esse é um fato. A partir daí, cada um pode achar o que quiser, mas esse é um fato.”

Ao falar sobre a interrupção, o ministro acrescentou: “Esse é um dos problemas que nós estamos vivendo no Brasil, um déficit imenso de civilidade.”

“Uma coisa que aconteceu no Brasil é que o pensamento conservador, que é legitimo, foi capturado pela grosseria, ofensa, pela falta de respeito. O sujeito fala em nome de Deus ‘eu quero que você morra’, tudo contrário ao que o cristianismo prega. Portanto, acho que um choque de civilidade é o que precisamos”, disse Barroso

Precisamos resgatar a capacidade de divergir com respeito, viramos um pais de ofensas.”

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nos últimos anos a aprovação de uma PEC que implementaria um sistema de impressão de voto na urna eletrônica, que, então, seria contado.

 O projeto foi votado no plenário da Câmara em 2021, mas não obteve os votos necessários para ser aprovado.

Barroso disse ainda que, apesar de ter discutido o papel do voto eletrônico no processo eleitoral, gostaria de ter focado sua gestão no TSE na discussão de temas como o aumento da diversidade na política, com mulheres em órgãos dirigentes de partidos e a mudança do sistema eleitoral para o distrital misto.

No discurso, realizado em um evento na Universidade de Oxford, o ministro do STF também voltou a falar sobre a situação da Amazônia, que, segundo ele, prejudica a imagem do Brasil no exterior e tem se tornado alvo de quadrilhas internacionais.

“A imagem do Brasil vive o desprestígio de uma ascendente devastação da Amazônia, cuja soberania nós estamos perdendo não é para outros países, estamos perdendo é para o crime organizado”, afirmou Barroso.

Em nota enviada à CNN, o Brasil Forum UK, responsável pelo evento, afirmou que “a participante em questão interrompeu a fala do ministro Barroso de forma abrupta e ríspida, deixando nítida sua intenção de causar tumulto. Felizmente o episódio foi pontual e rapidamente resolvido”.


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/viramos-um-pais-de-ofensas-diz-barroso-apos-ser-interrompido-em-oxford/

Doces juninos para todos os gostos


- Guia da Cozinha -

         😀😀😀😀😀😀

Conheça 5 doces juninos para todos os gostos!

Estes doces vão deixar todos os seus convidados com água na boca!

Autor: Giovanna Araújo Ragano

Quando estamos preparando a nossa própria Festa Junina é muito importante escolher um cardápio que agrade a maioria dos convidados. 

Para te ajudar nesse desafio, o Guia da Cozinha selecionou cinco doces juninos para todos os gostos.

 Não tem como não ficar encantado com o sabor dessas delícias. 

Não deixe de conferir:

Paçoca recheada com leite em pó

doces juninos para todos os gostos

Paçoca recheada com leite em pó – Foto: Guia da Cozinha


Tempo: 50min (+30min de geladeira)
Rendimento: 15 unidades
Dificuldade: fácil

Ingredientes 

  • 500g de amendoim torrado e moído sem pele
  • 1 pacote de biscoito maisena triturado (200g)
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
  • 1 lata de leite condensado
  • 5 colheres (sopa) de água
  • Margarina para untar

Recheio

  • 3 xícaras (chá) de leite em pó
  • 10 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de manteiga com sal em temperatura ambiente
  • 1/2 xícara (chá) de leite

Modo de preparo

Em uma vasilha, misture o amendoim, o biscoito, o açúcar e o sal. Acrescente a manteiga e misture até ficar homogêneo. Despeje o leite condensado dissolvido na água, em fio, mexendo até obter uma massa homogênea. Unte uma fôrma de 22cm x 30cm e coloque metade da massa, alisando com as mãos. Em uma vasilha, misture o leite em pó, o açúcar e manteiga. Despeje o leite, aos poucos, mexendo até homogeneizar. Espalhe na fôrma alisando com uma espátula. Cubra com o restante da paçoca, alisando. Leve à geladeira por 30 minutos, corte em quadrados e sirva.

Arroz doce com chocolate no copinho

Arroz doce com chocolate no copinho – Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h
Rendimento: 15 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de arroz cru lavado e escorrido
  • 3 xícaras (chá) de água
  • 1 litro de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 canela em pau
  • 3 cravos-da-índia

Creme de chocolate

  • 1 colher (sopa) de maisena
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de leite
  • 3 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 colher (chá) de manteiga
  • Chocolate granulado para polvilhar

Modo de preparo

Deixe o arroz branco de molho em água por 30 minutos.

Escorra e despeje em uma panela. Acrescente a água e cozinhe em fogo baixo até a água secar quase por completo.

Em uma panela grande, misture o leite, o leite condensado, o açúcar, a canela e o cravo.

Adicione o arroz e leve ao fogo baixo, mexendo de vez em quando. Cozinhe até o arroz ficar macio e o caldo encorpar.

Em uma panela, dissolva a maisena no leite. Acrescente o chocolate, o açúcar, a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo até engrossar.

Despeje o arroz-doce nos copinhos até atingir 1/3 da capacidade.

Coloque uma camada de chocolate e cubra com o restante do arroz. Polvilhe com granulado e sirva.

Espetinho de morango

doces juninos para todos os gostos

Espetinho de morango – Foto: Reprodução

Tempo: 30min (+15min de descanso)
Rendimento: 5 unidades
Dificuldade: fácil

Modo de preparo

Lave os morangos, retire os cabos e seque bem. Coloque em palitos de churrasco, banhe no chocolate e deixe secar por 15 minutos sobre uma folha de papel alumínio.

Curau de milho com canela

Curau de milho com canela – Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 40min (+2h de geladeira)
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 6 espigas de milho verde
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de leite
  • 1 vidro de leite de coco (200g)
  • 4 colheres (sopa) de maisena
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • Canela em pó para polvilhar

Modo de preparo

Com uma faca afiada, retire os grãos da espiga. Depois, bata no liquidificador o milho com o leite e o leite de coco até ficar homogêneo.

Passe a mistura por uma peneira e transfira para uma panela. Adicione a maisena, o leite condensado, a manteiga e misture. Leve ao fogo médio e fique mexendo sempre, até engrossar.

Distribua o seu curau de milho em refratários individuais, deixe amornar e leve à geladeira por 2 horas ou até firmar. Retire, desenforme e polvilhe com canela em pó para dar o toque final. Pronto, é só servir!

Cocada de forno

doces juninos para todos os gostos

Cocada de forno – Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h
Rendimento: 20 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 4 ovos (claras e gemas separadas)
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 coco ralado
  • Margarina para untar

Modo de preparo

Na batedeira, bata as claras em neve e reserve. Em outra tigela, na batedeira, bata as gemas, a manteiga, o açúcar, o leite condensado, o coco e misture as claras em neve delicadamente. Coloque em uma fôrma de 20cm x 22cm untada. Leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até assar e dourar levemente. Retire do forno, deixe descansar por 10 minutos, corte em pedaços e sirva. 

https://guiadacozinha.com.br/dicas-de-cozinha/doces-juninos-para-todos-os-gostos/?utm_source=Metr%C3%B3poles

Delegado Saraiva diz que está provada interferência indevida na Polícia Federal


Policial foi afastado por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro e pelo ex-ministro Ricardo Salles
25 de junho de 2022, 



247 – O delegado Alexandre Saraiva, afastado de seus cargos na Polícia Federal por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro,  pelo ex-ministro Ricardo Salles e por vários parlamentares, diz que a interferência indevida do governo federal na Polícia Federal está comprovada, depois que Jair Bolsonaro teve um "pressentimento" e avisou Milton Ribeiro de uma busca e apreensão. 

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro estava "ciente da busca e apreensão" que seria alvo e essa informação "supostamente" foi obtida por meio de uma ligação telefônica com o presidente Jair Bolsonaro, segundo relato que consta em despacho desta sexta-feira do delegado da Polícia Federal Bruno Cesar Calandrini de Azevedo Melo.

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado da PF citou quatro conversas telefônicas de Milton Ribeiro com interlocutores entre 3 e 22 de junho --dia em que o ex-ministro foi preso na operação policial que investiga suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).
"As transcrições das conversas datadas acima evidenciam que MILTON RIBEIRO estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência e externa preocupação com os pastores GILMAR e ARILTON", disse o relato do delegado, citando conversa do ex-ministro com outros investigados na operação.
"Nos chamou a atenção a preocupação e fala idêntica quase que decorada de MILTON com WALDEMIRO e ADOLFO e, sobretudo, a precisão da afirmação de MILTON ao relatar à sua filha JULIANA que seria alvo de busca e apreensão, informação supostamente obtida através de ligação recebida do presidente da República", emendou a PF, no documento remetido ao Supremo.
Após fazer o relato, o delegado destacou que os indícios de vazamento da operação da PF são "verossímeis e necessitam de aprofundamento diante da gravidade do fato aqui investigado".


Procurada, a Advocacia-Geral da União não respondeu imediatamente a pedido de comentário. Bolsonaro já chegou a dizer, após a prisão de Ribeiro, que não interfere no trabalho da Polícia Federal.
Em nota, o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, informou ter recebido "com surpresa" a decisão judicial de remeter o caso para o Supremo.


"Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz


de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva", disse a defesa de Ribeiro.


O advogado afirmou ainda que vai analisar o material e indicou que poderá pedir anulação das investigações conduzidas na primeira instância.


"Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos por absoluta incompetência e somente reforça a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise", salientou.


POSSÍVEL INTERFERÊNCIA


A Justiça Federal em Brasília decidiu encaminhar o caso envolvendo Ribeiro ao Supremo após o Ministério Público Federal ter citado uma "possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas investigações que resultaram na operação da PF que prendeu o ex-ministro da Educação.


Para defender a remessa do caso ao Supremo, o MPF citou um arquivo de áudio de Ribeiro em que se aponta "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas apurações.


Na quinta-feira, o procurador da República Anselmo Lopes disse à Justiça que também há "indícios de igual interferência" na investigação conduzida pela PF por ocasião do "tratamento possivelmente privilegiado" que recebeu o ex-ministro, que não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser interrogado.


Preso preventivamente em ação da PF na quarta-feira para apurar suspeitas de desvio de recursos na pasta, Ribeiro foi deslocado para as dependências da PF em São Paulo --e não foi para Brasília, conforme determinação judicial. Posteriormente ele foi beneficiado por uma ordem de soltura do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).


"Assim, figurando possível a presença de ocupante de cargo com prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, cabe ao referido Tribunal a análise quanto à cisão, ou não, da presente investigação", disse o juiz Renato Borelli.


"Nesta toada, acolhendo parcialmente a manifestação Ministerial, determino a remessa da integralidade dos autos ao Supremo Tribunal Federa... para devida deliberação quanto ao prosseguimento da investigação perante esta 15ª Vara ou sua cisão/desmembramento", emendou ele.


O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou nesta sexta uma ação no Supremo pedindo abertura de inquérito sobre a possível interferência de Bolsonaro nas investigações e sobre eventuais condutas de violação de sigilo e obstrução de Justiça.


"Estamos presenciando um ataque às instituições e o escancaramento da corrupção. Uma conduta gravíssima de interferência na autonomia de um órgão que deve agir com independência na apuração dos fatos", disse Randolfe.


A oposição também se movimentou no Legislativo. O PSOL da Câmara protocolou um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, para que preste esclarecimentos em plenário sobre a suposta interferência do presidente.


A investigação da PF sobre o suposto envolvimento de Ribeiro em suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi aberta inicialmente em março pela ministra do STF, Cármen Lúcia.


Posteriormente, o caso foi remetido para a Justiça Federal após o então ministro ter se demitido do cargo. 
https://www.brasil247.com/brasil/delegado-saraiva-diz-que-esta-provada-interferencia-indevida-na-policia-federal?amp<

ESTOU COM UM PRESSENTIMENTO...

 Diálogo explicita aparelhamento da Polícia Federal e pode invalidar a operação que investiga corrupção no MEC.


Juiz diz que tinha 'suspeitas substanciais' para prender Ribeiro e pastores


O magistrado contrapõe os argumentos usados pelo desembargador Ney Bello para dar o habeas corpus que colocou Milton Ribeiro em liberdade - Luís Fortes/MEC
O magistrado contrapõe os argumentos usados pelo desembargador Ney Bello para dar o habeas corpus que colocou Milton Ribeiro em liberdade Imagem: Luís Fortes/MEC

Fausto Macedo, Rayssa Motta, Júlia Affonso e Pepita Ortega

São Paulo

25/06/2022 12h50

Depois que o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), em Brasília, mandou soltar o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, preso na Operação Acesso Pago, o juiz Renato Borelli, da 15.ª Vara Federal do Distrito Federal, que havia determinado a prisão preventiva, disse que tomou a decisão com base em "suspeitas substanciais".

"Todas as decisões foram proferidas com base em indicativos cabais que haveria ma sequência de condutas suspeitas no Ministério da Educação (chamado de gabinete paralelo*) e que poderiam amoldar-se aos tipos penais acima especificados; é dizer, as decisões não foram proferidas sem o respaldo legal justificador", diz um trecho da manifestação enviada ao gabinete do desembargador.

O magistrado contrapõe os argumentos usados por Ney Bello para dar o habeas corpus que colocou o ex-ministro em liberdade. A decisão do desembargador, que desfez a ordem do juiz Renato Borelli, teve dois fundamentos principais: o de que Milton Ribeiro não está mais no Ministério da Educação (MEC) e o de que os fatos investigados não têm "contemporaneidade".

Em resposta, o juiz federal de primeiro grau reitera que, mesmo fora do governo, o ex-ministro "ainda pode interferir na produção de provas sobre eventual conduta criminosa pretérita".

"O fato de o investigado não mais pertencer aos quadros da Administração Pública não o exime de responder pelos atos porventura típicos que em outra época tenha sido autor, nem tampouco se atualmente ele pode ou não continuar praticando", argumenta.

Borelli diz ainda que não dá para cravar se há ou não "contemporaneidade" nos fatos investigados, o que segundo ele demandaria um aprofundamento das investigações.

"Com efeito, em um Estado Democrático de Direito, a ninguém é dado permanecer inerte, muito menos às autoridades estatais, diante de situações que podem configurar lesão a qualquer bem jurídico tutelado pelo Direito Penal, mormente quando o bem lesado pertence a toda sociedade", escreveu.

O juiz também nega que tenha impedido as defesas de tomarem conhecimento do processo. Ele afirma, no entanto, que a ordem de prisão não poderia ter sido comunicada antes do cumprimento, "sob pena de torná-la ineficaz pelo conhecimento prévio". "Tão logo as cautelares foram todas cumpridas, franqueou-se às defesas dos investigados acesso às informações processuais", explica.

A manifestação foi enviada ao desembargador Ney Bello horas após ele mandar soltar o ex-ministro. A decisão também beneficiou os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que também são investigados no inquérito sobre o gabinete paralelo no MEC. 

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2022/06/25/juiz-do-df-reforca-fundamentos-da-ordem-para-prender-ribeiro-e-lobistas.htm

Ciro Gomes no Brazil UK em Oxford (25/06/2022) "Quero discutir indústria e não fascismo x comunismo"

 Desenvolvimento é impossível de ser alcançado sem projeto de país

9:26 Não podemos aceitar o Brasil como apenas produtor de comida e minério para o mundo 17:46 O Brasil precisa fazer isso aqui Vídeo da participação de Ciro Gomes no Fórum Brazil UK hoje, 25/06, em Oxford, onde falou sobre "Eles querem o Brasil como um país de commodities do mundo. Não podemos aceitar isso", "Peço para Deus me dar essa caneta" e explica como solucionar os problemas do Brasil para


Fome avança no governo Bolsonaro e renda dos 5% mais pobres não compra nem dois "pratos feitos" por mês


Rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 39 em 2021, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior


247 - O avanço da inflação e a crise decorrentes da falta de rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro fazem com que a  renda média da parcela dos 5% brasileiros mais pobres seja insuficiente para comprar dois pratos feitos por mês ou um quilo de carne por mês em uma grande cidade como São Paulo. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.  


Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado no início de junto, 33 milhões de pessoas passam fome atualmente no país, patamar semelhante ao registrado 30 anos atrás, quando a fome alcançava 32 milhões de brasileiros. 


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  os quase 10 milhões de pessoas que integravam o grupo dos brasileiros mais pobres em 20121 viram, em média, o rendimento mensal domiciliar per capita chegar a R$ 39, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior.


"O pior é que, além de a renda das camadas mais pobres ser muito baixa, ela é instável. Flutua muito", disse o economista Marcelo Neri, diretor do centro de políticas sociais FGV Social, em entrevista ao periódico.


Ainda segundo a reportagem, “uma análise recente do FGV Social, a partir de dados do Gallup World Poll, a parcela de brasileiros sem dinheiro para alimentar a si ou a sua família em algum momento dos últimos 12 meses subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021. O percentual é recorde na série iniciada em 2006”.

https://www.brasil247.com/brasil/fome-avanca-no-governo-bolsonaro-e-renda-dos-5-mais-pobres-nao-compra-nem-dois-pratos-feitos-por-mes?amp

Passagens aéreas sobem 123% no Brasil em 12 meses

 As passagem aéreas no Brasil subiram 123% nos últimos 12 meses, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Dentre 11 capitais brasileiras, Salvador foi a que teve a maior alta.


Inflação muda relação custo-benefício e brasileiro começa a trocar café e óleo

 A disparada de preços vista nos índices de inflação tem feito com que muitos brasileiros troquem itens no carrinho de supermercado.

Essa troca, porém, não necessariamente é apenas para produtos mais baratos.



Charges

 https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/charges 



Bolsonaro esteve com ministro da Justiça no dia da ligação de Ribeiro


Bolsonaro viajou com quatro ministros para Los Angeles para participar da Cúpula das Américas - Alan Santos/ PR
Bolsonaro viajou com quatro ministros para Los Angeles para participar da Cúpula das Américas Imagem: Alan Santos/ PR

Colaboração para o UOL

24/06/2022 19h58

Atualizada em 25/06/2022 10h01

O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, no dia 9 deste mês, mesma data em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ligou para sua filha e revelou que foi alertado pelo mandatário sobre a possibilidade de ser alvo de uma busca e apreensão. A pasta é responsável pela PF (Polícia Federal).


Além de Torres, estavam na comitiva de Bolsonaro o chanceler Carlos França; o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; além do secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha.

Milton Ribeiro foi preso na quarta-feira (22) pela PF em uma operação batizada "Acesso Pago". 

A ação apura indícios de pagamento de propina e atuação de lobistas no processo de liberação de verbas do ministério a municípios. 

No total, foram quatro mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão distribuídos entre quatro estados (São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Pará).

No dia seguinte, o ex-ministro da Educação deixou a carceragem da PF de São Paulo, na zona oeste da cidade. 

O pastor foi solto por volta das 15h, após a decisão do desembargador Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que ordenou a soltura dele e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

De acordo com transcrição divulgada pela GloboNews e obtida pelo UOL, a conversa de Milton Ribeiro se deu com a filha. 

O ex-ministro diz que recebeu informações de Jair Bolsonaro sobre uma possível operação:

  • "Ministro para a filha: "A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?"
  • "Filha pergunta: "Ele quer que você pare de mandar mensagens?"
  • "Ministro responde: "Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?".

Mulher de Ribeiro disse no dia da prisão que ex-ministro já sabia

Myrian Ribeiro, esposa de Milton Ribeiro, disse no dia da prisão que o ex-ministro da Educação já "estava sabendo" sobre a realização da operação contra ele, mas se recusava a acreditar. 

O trecho do diálogo, e que consta nas investigações, foi divulgado hoje pelo jornal O Globo.

"No fundo não queria acreditar, mas ele tava sabendo. Pra ter rumores do alto, a coisa... é porque o negócio já tava certo", disse em telefonema interceptado pela Polícia Federal.

De acordo com o jornal, a ligação de Myrian aconteceu às 9h19 da última quarta-feira (22). 

Ela falava com uma pessoa da família e se dizia abalada com a situação, enquanto o parente tentava tranquilizá-la sobre a operação.

Delegado da PF diz que Milton Ribeiro estava 'ciente' de buscas

O delegado da Polícia Federal Bruno Calandrini afirmou que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, "estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência" e que recebeu a informação "supostamente" através de ligação recebida do presidente Jair Bolsonaro (PL).

As informações constam em despacho enviado por Calandrini à Justiça Federal e obtido pelo UOL. Mais cedo, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, encaminhou o caso para o STF (Supremo Tribunal Federal) após suspeita de interferência de Bolsonaro.

"Nos chamou a atenção a preocupação e fala idêntica quase que decorada de Milton com Waldemiro e Adolfo e, sobretudo, a precisão da afirmação de Milton ao relatar à sua filha Juliana que seria alvo de busca e apreensão, informação supostamente obtida através de ligação recebida do Presidente da República" Bruno Calandrini, delegado de Polícia Federal. 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/06/24/bolsonaro-esteve-com-ministro-da-justica-no-dia-da-ligacao-de-ribeiro.htm

Investigação aponta que ex-ministro relatou ter recebido alerta de Bolsonaro sobre possível busca e apreensão - Conforme apuração da Polícia Federal, conversas sugerem que Milton Ribeiro estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência; ouça

 



Preço do diesel supera o da gasolina pela primeira vez

 O boletim de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que, pela primeira vez desde o início da série histórica, o preço do diesel ultrapassou o valor da gasolina.


sexta-feira, 24 de junho de 2022

 No Jornal da Cultura desta sexta-feira, você vai ver: Justiça envia para STF gravação do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro dizendo para filha que recebeu uma ligação de Bolsonaro avisando da investigação; Pesquisa de Harvard aponta que variantes da ômicron podem escapar de anticorpos de vacinados; Aumenta rejeição dos brasileiros à privatização da Petrobras; Suprema Corte dos EUA derruba direito ao aborto em todo o país.


com Reinaldo Azevedo - 24/06/2022

 


A Polícia Federal tem um arsenal de 1.700 gravações de áudios e de mensagens que foram coletadas durante a investigação do Ministério da Educação.



A Polícia Federal tem um arsenal de 1.700 gravações de áudios e de mensagens que foram coletadas durante a investigação do Ministério da Educação. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.

 

Oposição irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro apontando entre outros crimes, o de obstrução da Justiça após a divulgação de áudio do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro relatando à filha que seria alvo de busca e apreensão.

Efeito da alta de juros para a inflação começou a aparecer, diz economista

 


24/06/22- Faltam 100 dias para começarmos a nos livrar de Bolsonaro é aquilo que ele representa!

 Ele está em plena campanha eleitoral ilegal! Hoje vi que o MINISTÉRIO DA DEFESA foi utilizado contra a candidatura de CIRO GOMES. Numa nota estapafúrdia, o Ministro da Defesa movimenta o sonolento Aras para ameaçar o pré-candidato do PDT com uma iniciativa que tenta enquadrá-lo no CÓDIGO PENAL MILITAR.

Nada acontecerá. Mas fica o registro do servilismo institucionalizado.

Voltarei ao tema em outro encontro.

Bolsonaro está em plena atividade criminosa eleitoral.

Mas conta com a cumplicidade de muitas estruturas.

Analisarei hoje algumas das ferramentas usadas é que merecem total repúdio e atenção de todos os brasileiros do campo democrático!

Sigamos.

PF tem cerca de 1,8 mil grampos de Milton Ribeiro e investigados


Material já foi disponibilizado para defesa do ex-ministro da Educação, que montou uma força-tarefa para analisar o conteúdo 

Igor Gadelha
24/06/2022 16:01,atualizado 24/06/2022 16:39  
A Polícia Federal tem em mãos cerca de 1,8 mil conversas telefônicas e mensagens interceptadas do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e de outros investigados no escândalo de pastores no MEC. 
O material já foi disponibilizado para a defesa de Ribeiro, que montou uma força-tarefa de ao menos seis advogados para analisar com lupa as conversas e preparar a estratégia de defesa.

Foi num desses grampos que o ex-ministro contou à filha que o presidente Jair Bolsonaro tinha ligado para dizer que tinha um “pressentimento” de que Ribeiro seria alvo de busca e apreensão. 
A interceptação foi autorizada pela Justiça Federal. Como mostrou a coluna, nessa análise a PF descobriu que o ex-ministro da Educação e outros investigados tinham celulares secretos. 
https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/pf-tem-cerca-de-18-mil-grampos-de-milton-ribeiro-e-investigados

PF descobriu telefones secretos de Milton Ribeiro e pastor do MEC

 


A Polícia Federal descobriu que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura possuíam telefones secretos para se comunicarem. 

A descoberta ocorreu durante uma primeira interceptação telefônica autorizada pela Justiça no âmbito da investigação sobre um suposto esquema de corrupção no MEC. 

“Foi descoberto que os alvos Milton, Arilton, e Luciano (Musse, ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC) possuem números de telefones celulares que até então eram desconhecidos e que devem constar de eventual nova decisão de interceptação”, escreveu a PF em relatório enviado ao Ministério Público Federal, ao qual a coluna teve acesso.

A descoberta levou a PF a pedir a prorrogação da interceptação telefônica dos investigados e o deferimento de interceptação de novos terminais celulares móveis. 

https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/pf-descobriu-telefones-secretos-de-milton-ribeiro-e-pastor-do-mec

Ribeiro contou a filha que “presidente ligou” alertando sobre buscas - Em ligação grampeada no último dia 9 de junho, ex-ministro da Educação contou que sabia da possibilidade de operação da PF

 Raphael Veleda


Um grampo telefônico usado pelo Ministério Público Federal (MPF) para apontar indícios de envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e encaminhar para o STF parte da investigação sobre o escândalo no Ministério da Educação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que “o presidente” lhe alertou sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão. 

“Hoje o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento, novamente, de que podem querer atingi-lo através de mim”, disse Ribeiro a uma filha, no último dia 9 de junho. “Ele acha que podem querer fazer uma busca e apreensão em casa. É muito triste”, declarou o ex-ministro.

A informação foi noticiada pela GloboNews na tarde desta sexta-feira (24/6). 
A operação ocorreu em 22 de junho, quando Ribeiro e outros pastores foram presos, sob a acusação de tráfico de influência no ministério que ele chefiava. 

A citação ao presidente levou o MPF a pedir o envio de parte da investigação ao Supremo, conforme revelou o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, nesta sexta. Com isso, o inquérito volta para a relatoria da ministra Cármen Lúcia, que havia enviado o caso para a primeira instância depois que Milton Ribeiro pediu demissão do MEC. Após vir à tona o escândalo envolvendo cobrança de propina por pastores lobistas ligados a ele, o próprio reverendo optou pela exoneração. 

Reclamações da defesa
O advogado Daniel Bialski, que coordena a defesa do ex-ministro Milton Ribeiro, criticou a ida da investigação para o STF.

A defesa alega que o áudio citado na decisão envolve autoridade com foro privilegiado, já que o diálogo registrado supostamente teria ocorrido antes da deflagração da operação. 

“Se assim o era, não haveria competência do juiz de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva”, destaca Bialski, em nota à imprensa.

Segundo o profissional, “a defesa ainda analisará tudo e o todo que foi anexado aos autos, se lhe for franqueada vista da íntegra da documentação”. 

“Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos, por absoluta incompetência, e somente reforçam a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise”, concluiu o defensor.  

https://www.metropoles.com/brasil/ribeiro-contou-a-filha-que-presidente-ligou-alertando-sobre-buscas

Ciro Gomes tem 8% ou 10% antes dos debates, é o menos rejeitado e é o único que tende a crescer

 Ciro Gomes falou hoje, 24/06, sobre a pesquisa do Datafolha na Rádio Itatiaia, respondeu porque ainda não decolou, também é falado sobre o perfil atribuído ao João Santana no twitter, "Simone Tebet encolheu", e no final Ciro responde porque se difere de Lula e Bolsonaro


Forças Armadas tentando calar candidato é intolerável

 


Defesa e Forças Armadas apresentam notícia-crime contra Ciro sobre fala a respeito da Amazônia

 

Pedetista citou uma suposta proteção das autoridades brasileiras ao narcotráfico, “inclusive das Forças Armadas”, na área onde ocorreram as mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips; pré-candidato afirma que

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), na sede do partido, em Porto Alegre - 08/06/2022
O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), na sede do partido, em Porto Alegre - 08/06/2022 EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
24/06/2022 

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas apresentaram, na noite de quinta-feira (23), uma notícia-crime contra o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, pedindo a apuração sobre falas do político envolvendo a atuação dos militares na Amazônia.

Na terça (21), em entrevista à rádio CBN, Ciro disse que a área onde ocorreram as mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips se tornou um território administrado por uma “holding do crime”. Na sequência, o pedetista citou uma suposta proteção das autoridades brasileiras ao narcotráfico, “inclusive das Forças Armadas”.

“Ali estabeleceu-se essa holding que é o narcotráfico claramente protegido por autoridades brasileiras, claramente protegido por autoridades, inclusive das Forças Armadas. 

Não aconteceria [o crime contra Bruno e Dom] se isso não fosse verdadeiro”, disse Ciro, na ocasião

Dois dias depois da fala de Ciro, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e os comandantes das Forças Armadas assinaram uma nota comunicando a apresentação de notícia-crime ao procurador-geral da República, Augusto Aras, contra o pré-candidato do PDT.

A nota pede que seja “apurado o suposto cometimento dos crimes de ‘Incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade’ (artigo 286, parágrafo único, do Código Penal); e ‘Propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas ou a confiança que estas merecem do público’ (artigo 219, do Código Penal Militar)”.

Além disso, a Defesa e as Forças Armadas dizem repudiar “veementemente as irresponsáveis declarações” de Ciro, que “acusou as Forças Armadas de serem coniventes com o crime organizado na Amazônia”, segundo as instituições.

 “Não é admissível, em um estado democrático, que sejam feitas acusações infundadas de crime, sem a necessária identificação da autoria por parte do acusador e sem a devida apresentação de provas, ainda mais quando dirigidas a Instituições perenes do Estado brasileiro”, diz a nota – 

Nesta sexta (24), Ciro respondeu à ação do Ministério da Defesa e das Forças Armadas dizendo ter sido “surpreendido por uma nota agressiva e intempestiva do comando das Forças Armadas, que, além de descontextualizar o que afirmei em entrevista à CBN, ameaça-me com notícia crime, equivocadamente baseada nos artigos 286 do Código Penal e 219 do Código Penal Militar”.

O pedetista afirma que, “em nenhum momento, disse que as Forças Armadas, enquanto instituições de estado, estariam envolvidas com essa holding criminosa”, acrescentando que a manifestação da Defesa e dos comandantes “explicita o grau de politização do atual comando das Forças Armadas”. 

A resposta de Ciro segue na íntegra abaixo.

Nota do Ministério da Defesa e Forças Armadas

Nota oficial – ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas apresentam notícia de crime contra declarações supostamente criminosas

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas repudiam, veementemente, as irresponsáveis declarações do senhor Ciro Ferreira Gomes, que, em entrevista a uma emissora de rádio de abrangência nacional, veiculada na terça-feira (21.6), acusou as Forças Armadas de serem coniventes com o crime organizado na Amazônia. Tais acusações levianas afetam gravemente a reputação e a dignidade dessas respeitadas Instituições da Nação brasileira, cuja honra, valores e tradições se confundem com a própria identidade do Povo brasileiro.

Não é admissível, em um estado democrático, que sejam feitas acusações infundadas de crime, sem a necessária identificação da autoria por parte do acusador e sem a devida apresentação de provas, ainda mais quando dirigidas a Instituições perenes do Estado brasileiro.

Em razão disso, o Ministro da Defesa e os Comandantes das Forças Armadas apresentaram, nesta quinta-feira (23.6), notícia de crime ao Procurador-Geral da República contra o senhor Ciro Ferreira Gomes, com o objetivo de que seja apurado o suposto cometimento dos crimes de “Incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade” (artigo 286, parágrafo único, do Código Penal); e “Propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas ou a confiança que estas merecem do público” (artigo 219, do Código Penal Militar).

Por fim, as Forças Armadas muito se orgulham de atuar na defesa e na proteção da Amazônia e de realizar, regularmente, ações de combate a ilícitos ambientais e transfronteiriços, desenvolvidas em conjunto com outros órgãos governamentais, bem como no auxílio à população brasileira nas situações de dificuldade e nas atividades em prol do seu bem-estar e do desenvolvimento nacional. Graças à sua conduta, os militares contam com a mais elevada confiança dos brasileiros.

Brasília-DF, 23 de junho de 2022.

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

Ministro de Estado da Defesa

Almir Garnier Santos – Almirante de Esquadra

Comandante da Marinha

General de Exército Marco Antônio Freire Gomes

Comandante do Exército

Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior

Comandante da Aeronáutica

Resposta de Ciro Gomes à apresentação de notícia-crime

Ciro Gomes – Nota Pública

1. Fui surpreendido por uma nota agressiva e intempestiva do comando das Forças Armadas, que, além de descontextualizar o que afirmei em entrevista a @CBNoficial, ameaça-me com notícia crime, equivocadamente baseada nos artigos 286 do Código Penal e 219 do Código Penal Militar.

2. A nota, que mais uma vez explicita o grau de politização do atual comando das Forças Armadas, tenta distorcer a crítica que fiz ao notório descontrole que impera, em áreas da Amazônia, onde uma “holding do crime” age impunemente.

3. As mortes trágicas de Bruno Pereira e Dom Phillips são os últimos episódios desta realidade pavorosa.

4. Em nenhum momento, disse que as Forças Armadas, enquanto instituições de estado, estariam envolvidas com essa holding criminosa.

5. Afirmei – e reafirmo – que frente à desenvoltura com que um tipo de estado paralelo age na área, é impossível não imaginar que alguns membros das forças de segurança possam estar sendo coniventes por dolo ou omissão.

6. Ao responder pergunta específica do jornalista, exerci meu direito de liberdade de expressão, sem excesso ou qualquer discurso de ódio. Muito menos com desrespeito a uma instituição que prezo e defendo.

7. Inclusive, afirmei, na mesma entrevista, que os militares são elementos essenciais a um Projeto Nacional de Desenvolvimento, além de ressaltar a importância do fortalecimento das Forças Armadas em um possível governo que eu venha a presidir.

8. Assim como não confundo a ação das Forças Armadas com possíveis erros de alguns membros, não confundo, também, a essência da instituição com a linha imposta por comandos temporários que tentam submetê-la a caprichos políticos e interesses eleitorais.

9. Não me surpreende que a iniciativa desta ação política contra mim – e contra a minha pré-candidatura – parta de um Ministro da Defesa que, possivelmente obedecendo ordens de seu comandante supremo, vem se notabilizando por tentativas de interferência no processo político.

10. Como fez, há pouco tempo, quando comunicou de forma unilateral e autoritária ao Tribunal Superior Eleitoral que vai indicar nomes de militares para fiscalizar as urnas eletrônicas.

11. Pergunto: qual competência constitucional ou legal dá autoridade a ele para indicar nomes para fiscalizar urnas eletrônicas? Indicação de militares para esta finalidade é típico desvio de função e finalidade.

12. É caso, a meu ver, de improbidade administrativa por violação aos princípios da administração pública. Isto, sim, é claramente passível de punição legal.

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/defesa-e-forcas-armadas-apresentam-noticia-crime-contra-ciro-sobre-fala-a-respeito-da-amazonia/



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