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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Novo estudo sugere que a Covid-19 pode ser transmitida pelo ar

 Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhecer as evidências apresentadas por um grupo de cientistas que afirmou que partículas do novo coronavírus permanecem no ar em locais fechados, um estudo preliminar da Universidade de Flórida confirmou a tese de que o vírus pode sobreviver no ar. 

Da CNN
13 de agosto de 2020 às 10:07

A pesquisa foi realizada em um hospital e os pesquisadores constataram que as partículas do vírus permanecem no ar como aerossóis. 

Também foi possível perceber que as partículas virais se espalharam rapidamente em uma distância que varia de 2 metros a 4,8 metros dos pacientes.

À CNN, Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp e Consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), comentou os riscos da transmissão do vírus pelo ar e avaliou a pesquisa feita pelos americanos. 

"Este estudo realmente traz uma preocupação, porque a manutenção do vírus no ar exige medidas adicionais. Por exemplo, a manutenção da máscara, mas com a utilização de mais tecidos ou de tecidos diferentes em sua composição. Com isso, reforça a barreira que impeça a entrada destas partículas de vírus que conseguem ficar no ar, de acordo com esta pesquisa", explicou.

De acordo com a médica, a pesquisa reforça a necessidade de se ter uma vacina eficaz e segura, além de uma atenção com o ambiente de trabalho dos profissionais de saúde. 

No entanto, é necessário medir o impacto desta nova descoberta.

"Isso aconteceu em um ambiente hospitalar com um paciente assintomático. Portanto, isso reforça também de que pacientes sintomáticos devem ficar em casa e não devem sair. Se o ambiente não for arejado, o vírus pode permanecer no local e por período e distância superiores às que nós já conhecemos. Não devemos instalar o pânico. Isto reforça a necessidade de ter vacinas eficazes e seguras, além da preocupação com o ambiente de trabalho destes profissionais", finalizou.

(Edição: André Rigue)

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/13/novo-estudo-sugere-que-a-covid-19-pode-ser-transmitida-pelo-ar

Poupatempo de Mogi vai reabrir no dia 19 para atendimentos presenciais. Unidade de Suzano seguirá com atendimento virtual

O governo do Estado informou nesta quarta-feira, 12, que a partir do próximo dia 19 de agosto haverá a retomada dos atendimentos nos postos físicos, com permissão de agendamentos a partir da terça-feira, 18.

oidiario.Suzano

Esta etapa de reabertura priorizará apenas o que houver exigência presencial, como primeira emissão de CNH e expedição de RG.

A partir desta data já começarão a operar na nova modalidade as unidades do Poupatempo da Sé, Itaquera, São Bernardo do Campo, Mauá, Mogi das Cruzes, Santos, Guarujá e Bauru.

O cronograma de retomada dos atendimentos presenciais será semanal, até 28 de outubro. 

A reabertura das unidades segue as diretrizes da aderência ao Plano São Paulo, com a flexibilização permitida apenas para cidades que estiverem nas fases amarela e laranja, e com fluxo de pessoas equivalente a 30% da capacidade de cada unidade.

Expansão do Poupatempo no Estado

Também nesta quarta-feira o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (DEM) anunciou a ampliação do programa Poupatempo de 75 para 340 unidades, maior expansão de seus 23 anos de história.

Para isso, o Poupatempo vai incorporar à sua gestão todos os serviços prestados pelo Detran-SP.

Assim, as unidades do Detran-SP serão transformadas em postos presenciais do Poupatempo.

“O número de unidades presenciais crescerá quatro vezes nos próximos dois anos. Junto a essa expansão sem precedentes, o Poupatempo continua seu processo de digitalização. No início de 2019, quando assumimos o governo, tínhamos sete serviços digitais no portal do Poupatempo. Nestes 18 meses de governo, multiplicamos isso mais de dez vezes. Hoje temos cerca de 82 serviços digitais pelo aplicativo do Poupatempo”, disse Garcia.

https://oidiario.com.br/poupatempo-de-mogi/

'Por que reunir presidentes em solenidade para dizer que vão cumprir uma lei?'

Carlos Alberto Sardenberg destaca que o teto de gastos está na lei e que, quando o presidente da República, da Câmara e do Senado se reúnem em uma solenidade pública para dizer que vão cumprir a lei, "tem alguma coisa estranha". Comentarista afirma que o que está por trás disso é a pressão de outros setores do governo e do Congresso para abandonar o teto de gastos. Comentarista afirma ainda que, se as reformas não forem feitas de maneira rápida, não será possível cumprir o teto.

Presidente do BB: Chega uma hora que você se dá conta de que nada vai acontecer

 Por Renata Agostini, CNN  

12 de agosto de 2020

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, diz que a debandada no Ministério da Economia ocorre porque parte do time de Paulo Guedes entendeu que as resistências à agenda liberal são muito grandes. “Chega uma hora que você se dá conta de que nada vai acontecer”, afirmou à CNN. Segundo ele, o ambiente político trata o time de liberais da equipe econômica “como um vírus”.

“Há convencimento por parte de alguns de que todo o ambiente nos trata como se fôssemos um vírus. O sistema em Brasília tem uma resistência muito grande. Nossa agenda liberal não interessa aos intervencionistas. As ideias que a gente defende entram em choque com o poder estabelecido em Brasília. O governo no seu todo não é liberal. Tem o Paulo e seu núcleo duro. E há o restante. Chega uma hora que você se dá conta que nada vai acontecer”, disse Novaes à coluna.

Novaes anunciou no mês passado que vai deixar a presidência do Banco do Brasil. 

Ele segue no cargo até que um substituto ao posto seja anunciado. 

Ele é amigo de Guedes há décadas e participou da criação do programa de governo ainda em 2018.

Apesar das baixas na equipe, Novaes afirma que Guedes seguirá firme no cargo e ministro da Economia.

Paulo [Guedes] tem determinação surpreendente. Achei que ele fosse se irritar e jogar tudo pro alto. Mas ele está convicto de que ele, com muita insistência, vai fazer as reformas”, disse. 

“Ele sabe que terá de negociar, mas vai conseguir as reformas essenciais. Ele  tem o senso de responsabilidade de que é o pau da barraca. Se ele sair, será uma trabalhada, o mercado vai reagir muito mal. Ele tem essa dimensão”, afirmou.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/12/presidente-do-bb-chega-uma-hora-que-voce-se-da-conta-de-que-nada-vai-acontecer

Liberais ameaçam nova debandada, a depender dos substitutos de Salim e Uebel

Integrantes da ala mais liberal da equipe econômica ameaçam também pedir demissão nas próximas semanas, a depender de quem o ministro Paulo Guedes escolher como substitutos dos ex-secretários Salim Mattar (Desestatização e Privatização) e Paulo Uebel (Desburocratização, Gestão e Governo Digital).

Nos bastidores, membros da equipe econômica ouvidos pela CNN afirmam que aguardarão as definições de Guedes para decidir seus futuros, mas admitem que a disposição é deixar o cargo, caso os escolhidos sejam representantes da máquina pública, em detrimento de pessoas com experiência no mercado.

“Só tomarei decisão depois de ver os substitutos”, afirmou à CNN um secretário do Ministério da Economia próximo de Salim e Uebel. Segundo esse integrante da equipe econômica, Guedes está ciente da ameaça de nova debandada e, por isso, pretende tomar a decisão sobre os substitutos de forma “bem pensada”.

Como a coluna antecipou ainda na quarta-feira (12), após a debandada de Salim e Uebel, o ministro da Economia pretende fazer uma reestruturação na pasta. 

Uma das ideias é fundir as atuais secretarias especiais de Desestatização e Privatização e a do Programa de Parcerias de Investimentos, chefiada pela economista Martha Seillier.


Por 
Igor Gadelha, CNN  
13 de agosto de 2020 às 08:06 | Atualizado 13 de agosto de 2020 às 08:14

Doria fala sobre hidroxicloroquina: 'só tomo o que os médicos recomendam'

Diagnosticado com Covid-19, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse em entrevista à CNN na noite desta quarta-feira (12) que não está fazendo uso de hidroxicloroquina e nenhum outro medicamento para tratar da doença, apenas o isolamento.

Da CNN, em São Paulo
12 de agosto de 2020 

Segundo ele, "não houve necessidade e nem espaço" para a hidroxicloroquina. 

"Só tomo aquilo que os médicos recomendam, e não aquilo que o presidente Bolsonaro recomenda. E os médicos não me recomendam cloroquina", falou.

"Não houve essa recomendação e nem haveria recomendação para isso. Embora eu respeite, porque é um medicamento que apenas médicos devem recomendar e com concordância do paciente", acrescentou.

Doria confirmou, em publicação no peril que mantém no Twitter, que testou positivo para o novo coronavírus.

Ele disse estar assintomático e afirmou que seguirá "todas as orientações médicas e da ciência", além das orientações de seu médico David Uip, infectologista integrante do Comitê de Saúde do estado de São Paulo.

O governador permanecerá dez dias em isolamento.

A primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, também foi diagnosticada com o novo coronavírus.

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/08/12/doria-fala-sobre-hidroxicloroquina-so-tomo-o-que-os-medicos-recomendam

Charges Amarildo

 

https://veja.abril.com.br/

Estão prestes a começar as obras que garantirão ao Parque Municipal Leon Feffer, em Mogi das Cruzes, um moderno Centro de Convenções e Eventos. - Por: Junji Abe -

 – Estão prestes a começar as obras que garantirão ao Parque Municipal Leon Feffer, em Mogi das Cruzes, um moderno Centro de Convenções e Eventos. 

A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Marcus Melo, em solenidade a que tive a honra de comparecer. Os recursos resultam de um trabalho nosso junto ao Ministério do Turismo, em 2018, enquanto deputado federal. 

Foi uma iniciativa desenvolvida a pedido do meu filho, o vice-prefeito Juliano Abe, representando o prefeito.

Em Brasília, conseguimos recursos extraorçamentários, da ordem de R$ 2,5 milhões, para viabilizar esse investimento. Com a concorrência pública, o valor do empreendimento caiu para cerca de R$ 2,025 milhões


Fico muito feliz por ter contribuído com a revitalização do Leon Feffer, que considero emblemático!


Implantado em 2002, na nossa 1ª gestão como prefeito, foi o 1º parque urbano da Cidade, na várzea do Rio Tietê. Era um terreno municipal degradado pela exploração mineral.


Transformamos pó e areia num espaço de uso múltiplo para conectar lazer, esportes, recreação e cultura – típicos de um parque urbano – com preservação e educação ambiental.


Agradeço imensamente o prefeito Marcus Melo por ser fiel ao conceito de continuidade administrativa saudável! Com sua gestão, ele diferencia Mogi da maioria dos municípios brasileiros, sob a ótica do desenvolvimento sustentável. Quem ganha é o povo mogiano!


Com 1.084 metros quadrados, o centro ficará perto do estacionamento. De acordo com o projeto, serão dois blocos. Um é o grande galpão – o salão de eventos – com altura interna livre (pé-direito) de 6,25 metros e área de 750 metros quadrados. 


O outro é mais baixo para as áreas de apoio. Este segundo bloco terá entrada coberta, hall e sanitários públicos (com acessibilidade), cozinha e espaços de apoio, depósito e vestiários de funcionários.


Sabemos o quanto a revitalização é necessária para o desenvolvimento socioeconômico da Cidade, além de aumentar a oferta de lazer gratuito e consolidar a cultura da preservação ambiental na população. 

#ParqueLeonFeffer #MaisLazer #Turismo

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

GABINETE DE CRISE - O Antagonista

Cinco cidades do Alto Tietê encerram consulta pública sobre retorno das aulas presenciais; participantes são contra retomada das aulas

 O retorno das aulas presenciais é um dos assuntos mais discutidos em todo o Brasil e também no Alto Tietê. 

Várias prefeituras da região abriram consulta pública para saber a opinião de pais, professores e funcionários das escolas municipais. 

No Alto Tietê, a consulta já terminou em cinco municípios.

Por Diário TV 1ª Edição


Em Arujá, 93,1% das pessoas que votaram não concordam com a retomada das aulas em 2020. Já em Guararema, 84% das pessoas se manifestaram contra, mesmo com a possibilidade legal e as condições sanitárias necessárias.

A consulta em Mogi das Cruzes resultou em 89% dos participantes sendo contrários ao retorno das atividades presenciais e o mesmo percentual não levaria o filho para escola no caso de um possível retorno.

Salesópolis teve 78% dos pais do alunos do ensino infantil respondendo que não levariam seus filhos para a escola. E em relação aos pais do ensino fundamental que deram a mesma resposta, eles foram a maioria, com 75%.

E em Santa Isabel 93,8% dos que votaram são contra a retomada das aulas presenciais. A pesquisa, ainda apontou que 93,6% dos pais não levariam seus filhos para a escola.

Consulta em andamento

Na região, ainda estão com a consulta pública aberta Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Poá.

A Prefeitura de Suzano informou que não realizou consulta pública pela internet, por se tratar de uma questão técnica de saúde e que a rede municipal de educação deve retomar as aulas presenciais quando houver segurança para alunos, professores e funcionários, com base em dados técnicos fornecidos pelas autoridades de saúde.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2020/08/12/cinco-cidades-do-alto-tiete-encerram-consulta-publica-sobre-retorno-das-aulas-presenciais-participantes-sao-contra-retomada-das-aulas.ghtml

Guedes sente efeito da debandada de Bolsonaro.. Por: JOSIAS DE SOUZA

Ao chamar de "debandada" os pedidos de demissão de mais dois auxiliares, Paulo Guedes passou a impressão de ter exagerado na franqueza. Engano. 

O ministro sonegou aos microfones o essencial. Em privado, Guedes trata o derretimento da equipe econômica como consequência da debandada de Jair Bolsonaro do projeto de reformas liberais que prometera implementar.

A ficha demorou a cair, pois tudo o que estava combinado já virou do avesso. Sergio Moro teria carta branca, o toma-lá-dá-cá com o centrão viraria coisa do passado e Guedes seria "o homem que decide a economia". Verificou-se que cartas brancas não existem. Nova política? Ficção. O liberalismo do capitão era de vidro e se quebrou. A prioridade é a reeleição, não a austeridade..

Abalroado pela pandemia, Guedes já havia declarado que um "meteoro" atingira o seu projeto. Meia verdade. O vírus agravou a ruína econômica. Mas a derrocada do projeto começou antes da crise sanitária e prosseguirá depois dela. Em 2019, sem pandemia, Guedes entregou um pibinho de 1,1%, resultado inferior ao índice de 1,3% produzido em 2017 e 2018, sob Michel Temer..

Para 2021, Guedes projetara um período pós-vírus marcado pela volta do rigor fiscal. O diabo é que, autorizados por Bolsonaro, os ministros Rogério Marinho e Tarcísio de Freitas sondam o TCU sobre a hipótese de abrir brechas no teto de gastos para financiar o Pró-Brasil, um primo do petista PAC, Programa de Aceleração do Crescimento. Coisa de R$ 30 bilhões.

"Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular cerca e a furar teto vão levar o presidente para uma zona de incerteza, uma zona sombria", vaticinou Guedes. "Uma zona de impeachment, de irresponsabilidade fiscal." Ironicamente, o mesmo Guedes tentou furar o teto de gastos dias atrás, encostando no Fundeb, fundo educacional, um puxadinho populista: o Renda Brasil, irmão mais gordo do Bolsa Família.

Na definição do senador Flávio Bolsonaro, Guedes foi reduzido à condição de ministro encarregado de "arranjar um dinheirinho" para impulsionar a ambição política do Planalto. Nada a ver com a imagem de um superministro..

Há um quê de autodesmoralização no enredo de Guedes. No gogó, o ministro prometera arrecadar R$ 1 trilhão com a venda de estatais. Nem sinal. Comprometera-se a grudar na reforma da Previdência a reforma administrativa. Nada. Zeraria o déficit no primeiro ano. Zzzzzzzz..

Restou a Guedes lamentar o desembarque de Salim Mattar, o assessor que faria deslanchar as privatizações que Bolsonaro nunca abraçou. Restou ao ministro lastimar a saída de Paulo Uebel, o secretário que coordenou a elaboração da reforma administrativa que o presidente engavetou.

"O Salim, hoje, me disse o seguinte: 'A privatização não está andando. Eu prefiro sair'. E o Uebel me disse o seguinte: 'A reforma administrativa não está sendo enviada. Eu prefiro sair'", relatou Guedes. "Houve uma debandada?", ele perguntou a si mesmo. "Hoje houve. Hoje houve uma debandada.".

O pedaço mais relevante da fala de Guedes foi o trecho em que o ministro tropeçou no óbvio: 

"Se o presidente da República quiser mandar alguma reforma, ela é mandada. Se ele não quiser, não é mandada. Quem manda não é o ministro. Quem manda não são os secretários..." Ficou no ar a impressão de que o ministro, a exemplo dos seus auxiliares, Guedes namora a ideia de chamar o caminhão de mudança.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/08/12/guedes-sente-efeito-da-debandada-de-bolsonaro.htm

Bolsonaro terá que negar mercado e abraçar pauta da esquerda para reeleição | Leonardo Sakamoto

Manter a rigidez do teto de gastos públicos a partir do ano que vem, quando não teremos mais o estado de calamidade por conta da pandemia, será visto como delinquência social.

Não apenas em nosso país, o mundo está com lama até as narinas e vai ter que imprimir dinheiro, torrar reservas, taxar quem tem mais.

Estender o auxílio emergencial na forma de um projeto de renda básica é fundamental. Para isso, novos parâmetros de saúde financeira terão que ser definidos.

Caso contrário, a realidade vai devorar qualquer político que não entender isso.

Pelo desespero do ministro da Economia, Paulo Guedes, isso foi devidamente desenhado a Bolsonaro por outros ministros e assessores.

E ele já compreendeu.

Avalia Leonardo Sakamoto em sua coluna em vídeo desta quarta-feira (12). 



Guedes revive filme que terminou mal para Moro - Por: Josias de Souza

'Por que Guedes foi tão sincero ao falar na debandada?' - O mais comum nessas condições é não mostrar que está enfraquecido. Natuza Nery avalia que ele queria provocar o efeito que provoca hoje: a fala gerou dúvida no mercado financeiro e mandou um recado ao presidente da República. 'Há um embate fortíssimo no governo entre ele e Rogério Marinho', explica. 'Marinho tem falado no ouvido de Bolsonaro e defendido maior flexibilização nos gastos para fazer investimentos sociais.'

      

Crise no Ministério da Economia balança Ibovespa - A terça-feira foi dia de pedido de demissão de mais dois secretários do Ministério da Economia. Os mercados fecharam com o risco de derrubada do teto de gastos e, consequentemente, esta quarta-feira, foi um dia tenso. Mas os papéis ligados à Petrobrás e à Vale conseguiram manter os investidores na bolsa e o Ibovespa fechou em queda de apenas 0,06%. Contudo, 49 ações ficaram no vermelho entre estatais, bancos e varejistas.

                        

'Bolsonaro se vestiu de liberal durante a campanha para fins eleitorais' - 'O problema de privatização é que é um processo longo, leva tempo, e você não vê nada disso andando. A questão não é só a morosidade, é que o presidente não está afim', analisa Sardenberg. Para o comentarista, 'a única coisa que falta' é furar o teto de gastos, destacando que o presidente não foi coerente com o que prometeu em relação às reformas administrativa e tributária.

                                

'Complexa', fusão de Peugeot e Fiat passará por pente-fino do Cade

 Estadão Conteúdo

12 de agosto de 2020 às 18:48

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) resolveu aprofundar a análise da operação de fusão da Fiat Chrysler e da Peugeot. 

Despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) declara o negócio "complexo" e determina a realização de novas diligências para a análise de entrada e rivalidade no caso e conceder às empresas a oportunidade de apresentar as eficiências decorrentes da operação.

"A instrução realizada até o momento pela Superintendência-Geral apontou a necessidade de aprofundamento da análise do mercado de furgões pequenos, dado que a participação combinada das partes é extremamente elevada e há dúvidas acerca das condições de entrada e rivalidade no mercado em questão", cita nota técnica do Cade sobre a transação. 

As empresas têm 15 dias para, se quiserem, enviarem mais informações sobre o assunto.

A fusão de Fiat Chrysler e Peugeot foi notificada ao Cade em maio deste ano. 

Segundo informado pelas empresas, o negócio prevê a criação de um grupo automotivo com forte presença mundial em P&D e um ecossistema capaz de promover a inovação e enfrentar os desafios de mobilidade autônoma, conectada, elétrica e compartilhada. 

Anunciada no ano passado, a fusão das duas empresas foi avaliada em US$ 50 bilhões.

Concessionárias da Fiat e da Peugeot: Cade classificou negócio entre as duas montadoras como "complexo" 

Foto: Stephane Mahe/Reuters

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/12/complexa-fusao-de-peugeot-e-fiat-passara-por-pente-fino-do-cade

'Respeitamos o teto de gastos e queremos responsabilidade fiscal', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou o compromisso com o teto de gastos em pronunciamento nesta quarta-feira (12). 

Anna Satie, da CNN
12 de agosto de 2020 às 19:12 | Atualizado 12 de agosto de 2020 às 19:39

"Respeitamos o teto de gastos e queremos responsabilidade fiscal", afirmou, após reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).

"Em que pese o problema da pandemia, o Brasil está bem, a economia está reagindo. Decidimos nesta reunião direcionar nossas forças para o bem comum, queremos o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar do nosso povo", disse Bolsonaro, acrescentando que privatizações e reformas também foram assunto do encontro.

O ministro Paulo Guedes participou do evento, mas não se manifestou à imprensa.

O pronunciamento acontece após a saída de dois secretários especiais do ministério da Economia, Salim Mattar e Paulo Uebel. 

Em entrevista, Guedes disse haver uma "debandada" na equipe e que "furar" o teto de gastos seria o caminho para um impeachment de Bolsonaro.

Maia e Alcolumbre

Os presidentes do Legislativo também se pronunciaram no mesmo sentido. Rodrigo Maia disse que reafirmar o compromisso com o cumprimento do teto é "reafirmar o compromisso com o futuro do país", mas que ainda há muito a ser feito. 

"A reforma administrativa, assim que o presidente entender que é importante, a Câmara dos Deputados está pronta para debater, discutir e aprovar uma reforma que tem apenas um objetivo, melhorar a qualidade do gasto público e, principalmente, do serviço público", declarou. 

Alcolumbre disse que o encontro foi um "nivelamento de informações" e que o Congresso nunca faltou ao governo, dando encaminhamento às propostas enviadas."A compreensão da sociedade é de interação positiva do Parlamento com o Executivo", disse.

Debandada da economia

Nesta terça (11), ao anunciar a saída dos secretários de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, Paulo Guedes disse que houve uma "debandada" em sua equipe.

"Se me perguntarem se houve uma debandada hoje, houve", afirmou.

Segundo ele, Mattar estaria insatisfeito com o ritmo das privatizações. Em entrevista à CNN, o ex-secretário confirmou a versão e disse que a lentidão se deve à classe política. 

"Quem dita tudo isso é a política. A política não tem interesse de privatizar, por isso que está lento o processo", disse.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/12/respeitamos-o-teto-de-gastos-e-queremos-responsabilidade-fiscal-diz-bolsonaro

O Queirozduto explicado - -- Felipe Moura Brasil explica a sujeira dos gabinetes da família Bolsonaro e o papel de Fabrício Queiroz nos esquemas investigados.


Justiça esfola cidadão na pandemia - Por: José Nêumanne Pinto

Marco Bertaiolli - UMA CONQUISTA PARA TODAS AS SANTAS CASAS E HOSPITAIS FILANTRÓPICOS - Incluímos na Lei do Contribuinte Legal, que permite o parcelamento em até 145 meses de todos os débitos fiscais e obter descontos de até 70%, todas as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil. Estamos trabalhando, todos os dias, para fortalecer a Rede Pública de Saúde!

Bolsonaro entre o liberalismo e o desenvolvimentismo? Pura piada. 12/08/20 - Por: Marco Antonio Villa

Miguel Reale Jr: “Estamos sempre à espera de um salvador.”

 

João Doria afirma que está com Covid-19

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que está com a Covid-19. Ele é o 11º governador a testar positivo para a doença. 

Doria está assintomático e vai permanecer em isolamento domiciliar.

O governador de SP, João Doria, em entrevista coletiva. Foto: Mister Shadow / ASI / Agência O Globo (Crédito: )

O governador de SP, João Doria, em entrevista coletiva. Foto: Mister Shadow / ASI / Agência O Globo

                                                           

Indústrias têxteis investem na produção de peças com propriedades antivirais

Diante da urgência imposta pelo novo coronavírus, empresas têxteis do Alto Tietê buscaram formas de manter os trabalhos, ainda que fosse necessário mudar o foco. 

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

 


Parte delas buscou tecnologias para aumentar a proteção contra o coronavírus, usando tecidos com propriedades antivirais.

Em Biritiba Mirim, empresa que produzia uniformes passou a fazer jalecos, camisetas e máscaras usando tecido desenvolvido após pesquisas.

Antes da pandemia, uma indústria têxtil de Biritiba Mirim era especializada em uniformes. Como a demanda por essas peças diminuiu bastante, foi preciso se adaptar. Há cerca de um mês, o empresário começou a trabalhar com tecidos com propriedades antivirais, que ajudam no combate ao novo coronavírus.

“Esse tecido recebe um tratamento à base de nanopartículas de prata. É um tratamento desenvolvido por uma empresa do interior de São Paulo, aqui de São Carlos, com apoio da Fapesp. Esse tratamento é aplicado no tecido, no acabamento, e isso faz com que, em contato com o tecido, o vírus, em no máximo dois minutos, oxida e é inativado”, explica o empresário Alexandre Magno Marques.

Agora eles fazem jalecos, camisetas e máscaras. O trabalho é intenso para atender aos pedidos. A expectativa é de aumento nas vendas pros próximos meses.

“As aplicações são inúmeras. Em todos os segmentos. Você tem aplicação para o segmento automotivo, escolar, saúde, alimentação e vários outros. Então qualquer outra pessoa, de qualquer segmento, que verifique que existe a necessidade de utilização desse produto, pode entrar em contato com a gente para fazer o projeto”, diz Marques.

Na embalagem da máscara, por exemplo, a empresa afirma que o tecido contém uma fórmula com nanopartículas de prata, capaz de inativar a ação do coronavírus na superfície. A indicação é de que o tratamento antiviral se mantém por 30 lavagens.

Para desenvolver o tecido foi feito um trabalho com uma equipe de médicos, microbiologistas e engenheiros. Os estudos começaram em março e foram concluídos em julho. Segundo os pesquisadores, as formulações aplicadas inativam 99,9% das partículas virais do novo coronavírus.

“A gente começou esse estudo com os vírus do sarampo e da caxumba, por serem vírus que têm a transmissão muito próxima a do Sars-Cov, principalmente porque a gente está enfrentando agora um surto para sarampo. Então esse trabalho é extremamente relevante para a gente responder a sociedade rapidamente no enfrentamento da Covid”, avalia Sheila Barbosa de Lima, chefe do Laboratório de Tecnologia Virológica de Bio-Manguinhos da Fiocruz.

Sheila também diz que são várias as aplicações possíveis. “Pode ser usado para uniformes, lençóis em hospitais e no momento o que a gente está avaliando é se ele suporta lavagem, quantas lavagens esse tecido que tem atividade antiviral é capaz de suportar.”

Mesmo com este tipo de máscara, as outras recomendações também precisam ser seguidas. “Nunca devemos esquecer todas as outras recomendações da OMS, que é o distanciamento social, estar sempre com as mãos lavadas, o uso de álcool em gel”, diz a chefe do laboratório.

Outra empresa em Mogi das Cruzes também está usando a tecnologia dos tecidos antivirais para produzir máscaras. Nos últimos dias, foram produzidas 20 mil unidades.

O empreendedor Jorge Ventura conta que, além de vender o produto, está fazendo doações para organizações sociais e pessoas do grupo de risco, que precisam de proteção maior contra o novo coronavírus.

“Tem um pessoal aí que precisa realmente e tem uma necessidade maior dessa máscara e a gente não vai cobrar. A gente quer fazer negócio? A gente é uma startup que está aqui para movimentar? Estamos, mas a prioridade nesta pandemia não é ganhar milhões em dinheiro com produto desenvolvido para coronavírus. Não é esse o nosso negócio. Não é essa a nossa intenção”, diz Jorge Ventura.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2020/08/12/industrias-texteis-investem-na-producao-de-pecas-com-propriedades-antivirais.ghtml

Cidades do ABC decidem que aulas presenciais só voltarão em 2021. Prefeitos do Condemat deverão tomar a mesma decisão nos próximos dias

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, decidiu em assembleia realizada nessa terça-feira, 11, por meio dos prefeitos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra que o retorno das aulas presenciais nas escolas municipais só ocorrerá em 2021 em suas respectivas cidades.

oidiario de Suzano

Conforme anunciado na assembleia, São Bernardo, São Caetano e Diadema seguirão avaliando a evolução dos seus índices epidemiológicos e as determinações do Governo do Estado para uma nova comunicação até 30 de setembro.

De acordo com veículos de comunicação do ABC e da Capital, os sete prefeitos do Grande ABC deliberaram também que a retomada das aulas na rede privada nas cidades somente se dará no momento em que ocorrer também o retorno das atividades da rede pública de ensino.

A decisão colegiada dos prefeitos segue orientação dos Grupos de Trabalho (GTs) Educação e Saúde da entidade regional, que reúnem representantes das pastas das sete cidades.

Segundo o consórcio do ABC, o objetivo é garantir a saúde e a proteção da vida de crianças, famílias e profissionais da Educação.

Alto Tietê ‘está louco’ para retornar só em 2021 com as aulas presenciais

As decisões dos dois grupos de prefeitos do ABC (a primeira, do grupo que pretende retomar as aulas presenciais só em 2021; e a segunda, do outro grupo de prefeitos que pretendem esperar até o dia 30 de setembro para definir se as aulas presenciais retornam ainda neste ano ou não) deverão nortear as próximas decisões dos prefeitos do Condemat, que é presidido pelo prefeito de Guararema, Adriano Leite (PL).

Nos bastidores existe a intenção (na maioria das cidades do Alto Tietê) de tomar a mesma medida que as quatro cidades do ABC, ou seja, não retornar com as aulas presenciais em 2020 e terminar este ano letivo com aulas virtuais.

A Câmara Técnica de Educação do Condemat (que tem a frente o secretário de Educação de Suzano,  Leandro Bassini) espera/esperava um parecer do Conselho Nacional de Educação sobre o assunto, ou seja, sobre a possibilidade de não retomar as aulas presenciais neste ano.

O Jornal Oi questionou o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação sobre esse parecer, mas não houve retorno.

Como o consórcio do ABC está tomando a iniciativa (quatro cidades) de não retomar as aulas mesmo sem um parecer do governo federal, tudo leva a crer que a maioria dos prefeitos do Condemat seguirá por esse mesmo caminho.

Em Arujá, mais de 90% dos pais teriam votado pelo não retorno das aulas presenciais neste ano.

https://oidiario.com.br/camara-tecnica-de-educacao-do-condemat/

Após 'debandada', o que resta da agenda liberal de Guedes?

Carlos Alberto Sardenberg analisa as declarações do ministro da Economia e avalia que a agenda liberal levada por Guedes "está indo para o vinagre". Bolsonaro está caminhando para uma linha populista e boa parte de seus ministros querem fazer programas de obras e investimentos. "Claramente há uma disputa dentro do governo entre Paulo Guedes e outros ministros e a impressão é que Guedes está dando seus últimos tiros", avalia.

Apesar de debandada na equipe, Guedes diz a auxiliares que fica no governo

A auxiliares, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou que fica no governo, apesar da debandada na equipe

Por Basília Rodrigues, CNN  
12 de agosto de 2020 às 09:59 | Atualizado 12 de agosto de 2020 às 11:46

Mas está firme também com o propósito de não mexer no teto de gastos. Se isso ocorrer, um auxiliar muito próximo de Guedes descreveu à CNN que pode "desarranjar tudo".

Desde o início do governo, já foram doze baixas entre secretários, diretores e presidentes de bancos públicos.Guedes tem dito que a equipe trabalha muito e não é reconhecida por isso. 

A insatisfação não é novidade, mas a saída de mais auxiliares nesta terça-feira deixou o ministro sem alternativa senão reconhecer a frustração com o desempenho na implementação da agenda liberal - uma das principais bandeiras do governo de Jair Bolsonaro.

Em maio, a permanência do "superministro" também foi colocada em xeque, após a saída do ministro da Justiça Sérgio Moro. 

Entre aqueles que aconselharam Guedes a sair, está o governador de São Paulo, João Dória

Equipe motivada 

Secretários que continuam na equipe procurados nesta manhã pela CNN adotaram discurso positivo. Há expectativa de que o governo coloque em prática a medida de liberar empréstimos a micro e pequenos empresários que já utilizam maquininhas de cartão de crédito em seus estabelecimentos. 

Haveria uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta semana, o que não foi confirmado até agora.
"Claro que tem clima! Agenda econômica segue firme e forte", afirmou um secretário.

O espírito de motivação contrasta com a debandada. Há menos de quinze dias, o então secretário responsável pelas privatizações, Salim Mattar, que pediu demissão ontem, afirmou que estava motivado e continuaria na equipe.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/12/apesar-de-debandada-na-equipe-guedes-diz-que-fica-no-governo

Bolsonaro mantém compromisso com teto de gastos após debandada na economia

 O presidente Jair Bolsonaro publicou nesta quarta-feira (12) em suas redes sociais que mantém o compromisso com a responsabilidade fiscal após a debandada no ministério da Economia.


Por 
Raquel Landim, CNN  
12 de agosto de 2020 às 10:23 | Atualizado 12 de agosto de 2020 às 11:03

“Nosso norte continua sendo o teto de gastos e a responsabilidade fiscal”, disse o presidente.

Nesta terça-feira (11), os secretários Salim Mattar e Paulo Uebel pediram demissão por causa do atraso nas privatizações e na reforma administrativa, respectivamente. O ministro Paulo Guedes classificou a saída como uma “debandada”.

Bolsonaro também defendeu as privatizações. “O estado está inchando e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pelas iniciativa privada."

O presidente, no entanto, disse ser “normal” os ministros buscarem “recursos para obras essenciais”, em uma referência às iniciativas de Rogerio Marinho (Desenvolvimento Regional), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Braga Netto (Casa Civil).

https://www.cnnbrasil.com.br/business/2020/08/12/bolsonaro-mantem-compromisso-com-teto-de-gastos-apos-debandada-na-equipe

CHARGE AMARILDO

 

https://veja.abril.com.br/?s=charge&orderby=date

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O Guedes da campanha também já saiu do governo - Por Claudio Dantas

Sem privatizações e sem a reforma administrativa para enxugar a máquina pública, só resta a Paulo Guedes aprovar a reforma tributária – mas que está ancorada na criação da nova CPMF e, provavelmente, aumentará a já pesadíssima carga tributária.

Na prática, a agenda liberal foi definitivamente chutada por Jair Bolsonaro, que mandou às favas qualquer escrúpulo na busca por seu projeto de reeleição, baseado numa fórmula surrada que combina compra de apoio parlamentar com cargos em estatais e compra de apoio popular com programas assistencialistas.

Tudo isso às custas da classe média pagadora de impostos que o elegeu.

Por vaidade ou sabe-se lá por quais motivos, Guedes pode até permanecer no governo, mas será apenas um fantasma do liberal da campanha, a confirmar o estelionato eleitoral de Bolsonaro.

https://www.oantagonista.com/brasil/o-guedes-da-campanha-tambem-ja-saiu-do-governo/?desk

Arnaldo Lichtenstein: "Os primeiros testes comprados no desespero eram muito ruins"

Arnaldo Lichtenstein: "É nítido o que está acontecendo, a Rússia tá querendo ser a primeira"

Sobre dossiê de Eduardo Bolsonaro: "Se fez isso é traição e lugar de traidor é na cadeia" - Por: Marco Antonio Villa

"Ele vendeu a ideia que teria uma equipe no campo econômico extremamente eficiente - Por: Marco Antonio Villa

"Seja homem!", dizia Bolsonaro para Temer - Por: oantagonista

Jair Bolsonaro, que hoje se aconselha politicamente com Michel Temer e o envia como emissário ao Líbano, criticava duramente o ex-presidente até pouco tempo atrás por causa do toma lá, dá cá.

No vídeo abaixo, selecionamos duas falas simbólicas: na primeira, ainda durante a campanha, Bolsonaro ataca Temer por distribuir cargos e emendas para tentar aprovar a reforma da Previdência.

“Tome vergonha na cara, corta a cabeça dessa galera que está aí. Acabe com as indicações políticas. As indicações políticas é que mergulham o governo na corrupção e na ineficiência. Acabe com isso. Tenha coragem, pô, seja homem!”

Na segunda, ele comenta a prisão do ex-presidente pela Lava Jato do Rio, em maio de 2019.

“O que levou a isso é aquela velha história de Executivo muito afinado com o Legislativo, onde a governabilidade vem em troca de cargos, são ministérios, estatais, bancos oficiais. E levam a situações como essa daí.”

Tenha coragem, Bolsonaro, seja homem.

Enquanto governantes brigam, o vírus prevalece. Por: Josias de Souza

Cada vez que Jair Bolsonaro se comporta como se o problema da pandemia não fosse seu, essa relutância em admitir os fatos potencializa o problema. Num instante em que o país chora os mais de 100 mil mortos do coronavírus, o Planalto enviou aos aliados no Congresso um ranking que vincula a proliferação de "novos casos" e "novos óbitos" a governadores e prefeitos..

O levantamento do governo escalou as manchetes na noite desta segunda-feira. Simultaneamente, Bolsonaro foi às ruas de Brasília, uma cidade atormentada com mais de 120 mil diagnósticos de covid-19. Exibiu-se sem máscara. Exercitou seu populismo expondo nas redes sociais um vídeo em que aparece mastigando o churrasquinho de gato preparado por um ambulante..

Horas antes, o governador paulista João Doria, acomodado no topo do ranking dos culpados elaborado pelo Planalto, grudava no presidente o rótulo de "omisso".


Se o Brasil fosse um país lógico, a pandemia teria estreitado inimizades políticas, em nome de uma ação coordenada contra o inimigo comum. Em vez disso, o vírus agravou a patologia que faz da política brasileira uma guerra de facções. A facção federal agarra-se à falácia segundo a qual o Supremo Tribunal Federal impediu Bolsonaro de agir. A facção federativa sustenta que a omissão do presidente faz crescer a pilha de cadáveres. Algo que não apaga as deficiências locais —de percalços administrativos a assaltos de verbas da saúde.

Se você pergunta a si mesmo que diabos, afinal, está acontecendo; se lamenta que o isolamento social mal feito retarda a volta dos negócios; se já foi torturado nas filas da Caixa para receber o vale-vírus de R$ 600; se perdeu o emprego, chamou por Deus e descobriu que Ele não é full time; se chorou a morte de um parente ou amigo infectado; se tem a impressão de que continua vivo porque não tem onde cair morto; se já passou por algum desses constrangimentos, você pertence a uma terceira facção: a das vítimas. Você integra a turma do salve-se quem puder.

Os fatos confirmam que o vírus prevaleceu no Brasil. Mas Bolsonaro parece avaliar que não se deve dar importância demais aos fatos. Age como se não achasse justo que a memória de uma nação se submeta aos fatos. É como se uma interrogação piscasse num letreiro de neon cada vez que o presidente tenta terceirizar suas culpas: Por que deveria assumir responsabilidade, ainda que parcial, pelos mais de 100 mil mortos apenas por respeito aos fatos, que não tiveram nenhuma consideração com a minha Presidência?.

O negacionismo não desenterra mortos. Mas salva a autoestima do capitão. Em cinco meses de crise sanitária, Bolsonaro brigou com governadores, fustigou Legislativo e Judiciário, produziu aglomerações, conspirou contra o isolamento social, carbonizou ministros com formação médica, trombeteou um remédio ineficaz, militarizou o Ministério da Saúde e brindou mortos e vivos com comentários célebres como o "E daí?".

Bolsonaro pode continuar fingindo que não tem nada a ver com a tragédia sanitária. Mas a fuga não serve senão para que o presidente passe à história da maior tragédia sanitária do século como personagem de uma farsa. Bolsonaro pode fugir dos fatos. Mas não escapará do espelho, cujo reflexo produz veredictos de uma franqueza brutal e irretocável.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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