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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Temer sanciona lei sobre produtos de origem animal - Medida é comemorada por chefs e donos de restaurantes da cidade.



Semana teve dados bons para abril, mas pessimismo aumentou em alguns setores - Projeções para crescimento no ano pioraram. Durante a semana, tivemos o capítulo dólar, o Banco Central precisou fazer intervenções e, mesmo assim, a moeda americana subiu.

Fim das coercitivas é compreensível, mas mecanismo foi fundamental na Lava-jato - Merval Pereira

O tema é muito complexo e delicado, tanto que o placar foi apertadíssimo no STF, ficando em 6 a 5. Mas claro que a condução coercitiva foi uma arma muito importante para a Lava-jato no início para evitar destruição de provas, entre outras irregularidades.

 

 

Uruguai marca no fim e vence Egito por 1 a 0 - A estrela da equipe egípcia, Mohamed Salah, não chegou a entrar em campo. Sánchez cobrou falta na área, Giménez subiu mais alto e cabeceou para o fundo da rede.

Uruguai vence Egito por 1 a 0. Foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT / AFP
http://cbn.globoradio.globo.com/

Seleção brasileira viaja nesta sexta para cidade que vai receber jogo contra a Suíça O Brasil estreia na Copa do Mundo no domingo às 15h, com transmissão da CBN. O meia Fred, que se recupera de uma lesão, ainda não sabe se embarca para Rostov com o time.

Petrobras anuncia queda de 0,89% no preço da gasolina nas refinarias - Amanhã (16), o combustível passará a ser negociado por R$ 1,9178 por litro no parque de refino da estatal.

A Petrobras anunciou hoje (15) uma queda de 0,89% no preço da gasolina comercializada em suas refinarias. 

Amanhã (16), o combustível passará a ser negociado por R$ 1,9178 por litro no parque de refino da estatal.

No mês, a gasolina acumula queda de preços de 2,5%, de acordo com tabela divulgada pela Petrobras.

Esse é o menor preço atingido pelo combustível desde 11 de maio, quando ele era negociado a R$ 1,8908. 

O litro da gasolina chegou a ser vendido por R$ 2,0867 em 22 de maio.

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante

Poá - Greve dos professores continua após audiência pública

A greve dos servidores da Educação de Poá, que já dura 11 dias, se estenderá por pelo menos mais uma semana

 

A greve dos servidores da Educação de Poá, que já dura 11 dias, se estenderá por pelo menos mais uma semana. Isso porque, a audiência realizada na Câmara, no começo da noite de ontem, entre a categoria e representantes da prefeitura, não trouxe o resultado esperado aos manifestantes. 
 
Vale lembrar que os educadores solicitam o reajuste do vale-alimentação e do salário.
 
Existia a expectativa de que a mobilização pudesse terminar ontem, no entanto, para que isso pudesse ocorrer, seria preciso um entendimento entre ambas as partes para pôr fim as manifestações, no entanto, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública da Estância Hidromineral de Poá (Sintep), Edgar Passos, não foi isso o que ocorreu.
 
O dirigente sindical conversou com a reportagem momentos depois de os professores decidirem pela manutenção da greve. Na visão dele, a prefeitura não está interessada em resolver a situação. 
 
"Eles estão de brincadeira com a gente. O prefeito (Gian Lopes - PR) disse que no dia 20 irá apresentar o reajuste do vale-alimentação, estão empurrando as negociações", afirmou.
 
Hoje, às 16 horas, mais uma rodada de protestos está marcada para ocorrer na cidade. 
 
Passos espera conseguir mais apoio para continuar pressionando ainda mais o Executivo poaense. 
 
"Vamos coletar assinaturas, falar com as pessoas ligadas às religiões para recebermos um apoio maior". 
 
Na quarta-feira, outra manifestação está marcada para acontecer, às 8 horas. Sobre as irregularidades apontadas no registro do Sintep, o dirigente afirmou que já entrou com recurso no Tribunal de Justiça. 

Sem previsão
 
Gian Lopes, que esteve na tarde de ontem no Hospital Municipal Dr. Guido Guida, confirmou que no dia 20 haverá a informação sobre o reajustes do vale-alimentação dos servidores da Educação, entretanto, sobre o reajuste dos salários, o chefe do Executivo informou ser difícil determinar uma alteração até que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome uma decisão sobre o Imposto Sobre Serviço (ISS). 
 
"Não podemos dar nenhum reajuste para os nossos funcionários por conta de oneração. Se a gente aumentar a folha de pagamento, isso pode implicar no atraso do pagamento e demissões. É isto que nós estamos poupando".
 
Rinaldo Júnior*
Colaborou: Gustavo Gomes
*Texto supervisionado pelo editor.
http://www.portalnews.com.br/

 

Poá - Pronto-Socorro Infantil de Poá voltará a atender na segunda - Poá contrata 22 médicos e Pediatria no Guido Guida terá atendimento na segunda-feira

Foram contratados 14 médicos pediatras plantonistas, seis ginecologistas, um oftalmologista e um infectologista 

Foto: Flávio Aquino/Departamento de Comunicação de Poá

O prefeito de Poá, Gian Lopes e o vice-prefeito e secretário de Saúde, Marcos Ribeiro da Costa, o Marquinhos Indaiá, anunciaram ontem (14/6), durante coletiva de imprensa, que o atendimento de Pediatria, no Hospital Guido Guida, será retomado a partir de segunda-feira (18/6). 

A medida só foi possível graças à liberação de R$ 5 milhões, por parte do governador Márcio França, que entendeu o momento financeiro delicado de Poá e garantiu que vai apoiar o município para que a oferta de serviços essenciais na cidade não seja interrompida. 

“Assinei com grande felicidade o contrato para contratação emergencial de 14 médicos pediatras plantonistas, para o retorno da ala pediátrica no Hospital Guido Guida. Agradecemos o governador Márcio França, pois graças a verba de R$ 5 milhões que ele destinou para Poá, nós conseguimos fazer esse contrato, que vai durar até a inauguração do Pronto Atendimento Infantil Saúde da Criança. Além disso, outra grande notícia é o contrato para a contratação de seis médicos ginecologistas, entre outros profissionais, para compor a equipe da Rede Básica nas UBSs”, ressaltou o prefeito Gian Lopes

Marquinhos Indaiá disse que o governador tem sido um grande parceiro de Poá e demonstrou seu compromisso com a cidade garantindo o retorno do atendimento da Pediatria no Hospital Guido Guida, uma das principais reivindicações da população da cidade. 

“Um atendimento importante às crianças do nosso município, que está restabelecido na nossa principal unidade de saúde e os poaenses podem novamente a contar com este serviço”

Saúde da Criança
 
O prefeito Gian Lopes garantiu que em breve a cidade contará com o Pronto Atendimento Infantil “Saúde da Criança”

“É um espaço que também será colocado em funcionamento na cidade nos próximos meses, e teremos em Poá, futuramente, um atendimento que será referência no Alto Tietê. Agradeço o apoio da população, a luta dos nossos vereadores e principalmente ao governador Márcio França, que socorreu a cidade de Poá neste momento e com a ajuda dele poderemos retomar um serviço tão essencial ao município”.

O novo complexo de saúde do município será um local que contará com pediatras 24 horas, que atenderão crianças de zero a 14 anos, 11 meses e 30 dias

A capacidade de atendimento será de 400 crianças por dia, que serão atendidas por uma equipe especializada com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente sociais, farmacêuticos, entre outros. 

“Para o projeto sair do papel o deputado federal Márcio Alvino garantiu uma emenda de R$ 1 milhão e isto demonstra o comprometimento dele com a cidade. Agradeço o empenho e a disposição dele e do deputado André do Prado, sempre lutando por melhorias para o município”, completou o prefeito Gian Lopes.

O Pronto Atendimento Infantil Saúde da Criança contará com uma equipe especializada com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente sociais, farmacêuticos, técnicos de farmácia, entre outros. 

Esta unidade visa o atendimento da população infantil, para casos de baixa e média complexidade de urgência e emergência e contará com recepção e espera; leitos de emergência, utilizados no atendimento de paciente grave, que necessita de cuidados imediatos ou semi-intensivos; sala de triagem; sala de observação pediátrica; consultórios de atendimento; posto de Enfermagem; sala de inalação e hidratação; sala de curativo e sutura; sala de gesso; sala de coleta de exames; sala de Raio-X; brinquedoteca; entre outros”.


 

Alexandre Achwartsman - Sensação da população com a economia não melhorou, afirma ex-diretor do BC Para Alexandre Schwartsman, agenda de reformas econômicas está ameaçada por causa da fraqueza econômica.

O economista e ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman acredita que a agenda de reformas econômicas está bastante ameaçada diante da fraqueza da economia e da percepção dos brasileiros de que não houve melhora da situação econômica do Brasil. 


“É revelador que a maioria acredite que a economia está piorando. Isso não é verdade. O PIB cresceu, as vendas no varejo cresceram, o desemprego caiu um pouquinho. Mas a grande verdade é que sensação térmica da população não melhorou”, afirmou Schwartsman em entrevista concedida ao G1.
Ex-diretor do Banco Central Alexandre Achwartsman (Foto: Marcelo Brandt/G1)


 Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1

O economista reconhece que a agenda de reformas é extensa e impopular. No entanto, sem resolver o quadro fiscal, a economia brasileira vai ter de lidar com um cenário de elevada inflação. 
"Espero que não chegue a esse ponto. Mas a gente vai ter de conviver com uma taxa de inflação muito mais alta e não vai fazer sentido o BC conduzir um regime de metas de inflação quando há um desequilíbrio fiscal insolúvel", afirmou. 
A conversa com Schwartsman faz parte de uma série de entrevistas com economistas para debater o atual estágio da economia brasileira e os caminhos para a retomada do crescimento.
Como o sr. avalia o quadro da economia sobretudo depois da greve dos caminhoneiros e com a incerteza eleitoral?
 
O segundo trimestre estava com cara de que seria melhor do que o primeiro, mas a questão dos caminhoneiros abortou esse processo. Não se sabe qual é o efeito mais duradouro dessa greve, se tem algum impacto na confiança. Há também a incerteza política. Eu estava mais otimista de que a gente poderia buscar um crescimento na casa de 2,5% em 2018. Os dados no final do ano passado estavam bons e de repente dava até crescimento de 3%. Agora, vai ficar em 1,5%. Melhor do que ano passado? Sim. As pessoas vão achar que é do caramba? Não. Aliás, é revelador que a maioria da população acredite que a economia está piorando.

Isso não é verdade

O PIB cresceu, as vendas no varejo cresceram, o desemprego caiu um pouquinho. Mas a grande verdade é que sensação térmica da população não melhorou. 
Analistas têm alertado para a necessidade de reformas, sobretudo na área fiscal. Essa percepção da população coloca em risco a eleição de um candidato reformista?
 
Sim, prejudica. A causa das reformas está bastante ameaçada pela própria fraqueza econômica. Essas coisas se retroalimentam: o crescimento baixo bate na política e a política, de alguma forma, reduz o crescimento porque há essa incerteza na história. 
Na avaliação do sr. qual é agenda de reformas necessária para o país?
 
A agenda é gigantesca. Além da Previdência, é preciso que ver a questão do funcionalismo. Os Estados estão basicamente em situação pré-falimentar. Dá para melhorar a política de gestão de pessoal, começar uma política de avaliação dos gastos públicos. A reforma da Previdência é a mais importante, mas ela não esgota tudo. O país também tem um problema tributário claríssimo. 

O Brasil tributa de uma maneira extraordinariamente ineficiente. O custo para as empresas estarem em dia com as obrigações tributárias é gigantesco. O custo de que eu falo não é só gerar o caixa para pagar imposto, mas o tanto de gente, recursos necessários apenas para se dedicar à tarefa de pagar imposto. 
Há uma divisão entre os economistas: uma parte acredita que a reforma da Previdência sai com qualquer candidato eleito presidente, mas outros dizem que não. Qual é a sua avaliação?
 
Um presidente para fazer reformas precisa ter um mandato reformista. Parte da dificuldade do Temer é que ele não tem um mandato reformista. Então, por que o Congresso vai seguir os desejos de um presidente que não teve um mandato popular para fazer isso? O cara que se elegeu dizendo que não vai fazer reforma, na hora que ele for tentar fazer, vai acontecer o que aconteceu com a Dilma

A popularidade dela ao ser reeleita era de 40%. Em fevereiro de 2015, tinha despencado para 10%. O Congresso vai cobrar caríssimo por qualquer apoio. Vai sentir cheiro de sangue na água e vai destroçar um cara desse, em particular se ele for eleito fora do eixo partidário mais tradicional. 
Nas últimas semanas, com o aumento da tensão, o mercado percebeu essa dificuldade?
 
Talvez esteja caindo a ficha. Talvez o mercado tenha percebido que o jogo é mais complicado. 
O Banco Central aumentou a intervenção no câmbio nos últimos dias para evitar uma forte desvalorização do real. Como o sr. avalia atuação do BC?
 
Há US$ 380 bilhões em reservas. Dá uma tranquilidade grande. A reserva dá para o BC uma margem de manobra grande nessa área. Uma parte desse movimento foi técnico, de mercado. Mas uma outra parte desse movimento reflete em alguma medida os fundamentos da economia. 
Quais fundamentos são esses?
 
Há sinais de que o desemprego segue caindo nos Estados Unidos e a inflação norte-americana está subindo, não é um processo rápido, mas todo mês ela vem um pouquinho a mais. Até por isso o Banco Central norte-americano vem numa trajetória de subir juros. Na Europa há uma sinalização de tirar parte dos estímulos monetários. 

Basicamente isso significa que aquelas condições favoráveis para mercados emergentes estão aos poucos deixando de valer. Países com vulnerabilidade estão sofrendo. A Argentina sofreu, a Turquia sofreu e o Brasil também. 

O Brasil não tem o mesmo problema como Turquia, que tem um baita déficit externo. O Brasil tem reservas, mas a gente sofre em alguma medida porque temos um problema fiscal.

O sr. poderia detalhar qual é margem de manobra do BC?
 
Num cenário em que o Banco Central dos EUA esteja subindo juros muito mais rápido do que se imagina, não adianta ir lá e vender dólar. No máximo, dá para segurar. Agora, se tiver momentos em que há uma turbulência, em que os preços parecem descolar por razões técnicas daquilo que seria razoável, tem um espaço para o BC intervir. 

Nesse ponto de vista, estou ok. Mas eu tenho cá minhas dúvidas sobre a trajetória de política monetária. A gente ainda tem uma situação bastante tranquila do ponto de vista de inflação. 

Vamos ter indicadores ruins em junho na inflação (por causa da greve dos caminhoneiros), mas quais serão as leituras de julho e agosto? E se a inflação voltar para a trajetória que o país tinha antes? Com a economia crescendo pouco, passado esses efeitos, a inflação pode seguir baixa. 
Há espaço para queda de juros?
 
Estamos no escuro porque depende do que vai acontecer. Se a gente tiver um cenário em que chega julho, agosto, e estamos vendo que houve um efeito da greve muito ruim sobre a demanda e ela está despencando, a inflação vai para baixo. Se é um cenário de recuperação, de retomada, aí não. Há uma incerteza grande no que diz respeito aos próximos passos de política monetária, mas acho difícil que suba taxa de juros. 
O sr. comentou o fato de que a população não sente a melhora da economia e a agenda de reformas é bastante impopular. Como vai ser a defesa dela na campanha?
 
Não dá para fazer estelionato eleitoral, dizer que não vai fazer reformas e depois tocar essa agenda. Seria muito ruim para a nossa democracia. Certamente é difícil. 

Tem gente que não tem compreensão da natureza do problema e até acredita na balela que não tem déficit na Previdência. 

É complicado para a população apoiar alguma coisa que ela não entende, ainda mais com a má qualidade do debate no Brasil. Não falta oportunista dizendo que tem uma solução rápida e indolor para tudo isso. O outro problema é que a sociedade brasileira não quer isso. A população brasileira quer mais Estado, não menos. 
Mas hoje há poucos recursos. 
 
O conflito distributivo no Brasil se dá por meio de grupos de pressão. Cada um está garantindo o seu naco, o seu pedaço. Esse conflito está politizado no Brasil. O capitalismo do Brasil passa pelo Estado. Se a gente não mexer nisso, vamos ter problema. 

A população cresceu vendo setores sendo privilegiados. 

Cada um quer o seu naco. 

O futuro das reformas está complicado, não é isso que a população quer. 

E se não é isso quer a população brasileira quer, não dá para enfiar goela abaixo

A gente vai ter quer viver com as consequências disso.
Quais podem ser as consequências de não levar adiante as reformas?
 
Do ponto de vista fiscal, a gente não fecha a conta nunca, então essa situação de inflação baixa que a gente vive não vai perdurar por muito tempo. Se o País não mexer no rumo, em algum momento vamos bater nesse muro. 

Além dessa questão de estabilidade, de maneira geral, um país que opera esse conflito distributivo em que basicamente é um jogo de rouba monte não cresce muito. 

Um país que cresce muito é aquele em que a maioria da sociedade percebe que a forma de ganhar dinheiro é por meio da atividade inovadora. Quando você joga rouba monte, o monte não cresce ou cresce muito menos do que poderia crescer. 

Há limites na capacidade de crescimento quando um país tem esse tipo de organização institucional. Aliás, se não fizer o negócio direito, vai ter coisa muito pior pelo caminho do que baixo crescimento. 
O que seria esse quadro pior?
 
Se não acertar as contas públicas, o Brasil pode passar por uma baita crise inflacionária num horizonte de dois a quatro anos. 
Será uma crise inflacionária como a que se observava antes do plano Real?
 
Espero que não chegue a esse ponto. Mas a gente vai ter que conviver com uma taxa de inflação muito mais alta e não vai fazer sentido o BC conduzir um regime de metas de inflação se houver um desiquilíbrio fiscal insolúvel. 

Se o país não conseguir sustentar o teto de gastos por conta do problema previdenciário, com funcionalismo, a trajetória de crescimento da dívida não vai ser revertida. 

E quando há um problema com a dívida, como se faz? Você basicamente baixa os juros, permite que a inflação suba e ela vai comer a dívida. É desse tipo de dinâmica que a gente está falando caso as reformas não avancem. 
 https://g1.globo.com/economia/noticia/sensacao-da-populacao-com-a-economia-nao-melhorou-afirma-ex-diretor-do-bc.ghtml



Com alta de 0,46%, 'prévia' do PIB do Banco Central volta a crescer em abril Foi o primeiro avanço depois de três meses de queda seguidos. Nos quatro primeiros meses do ano, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou expansão de 1,55%.

Dados econômicos divulgados nesta semana surpreenderam positivamente - Resultado do setor de serviços, que cresceu 1% entre março e abril, completou o ciclo de números positivos. Já os dados de maio, com a greve dos caminhoneiros, podem não ser tão animadores.

Atividade econômica cresce 0,46% em abril

Depois de três meses de queda, a atividade econômica registrou crescimento em abril. 

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), apresentou crescimento de 0,46%, de acordo com dados divulgados hoje (15).

Na comparação com o mesmo mês de 2017 (sem ajuste para o período), houve crescimento de 3,7%. No ano, a expansão chegou a 1,55%. Em 12 meses, o crescimento ficou em 1,52%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Graça Adjuto

Termina hoje o prazo de inscrições para o Sisu, Pode concorrer às vagas quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obteve nota acima de zero na redação - Nesta edição, o programa oferece 57.271 vagas em 68 instituições públicas de ensino superior em todo o país.

Hoje (15) é o último dia para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Nesta edição, o programa oferece 57.271 vagas em 68 instituições públicas de ensino superior em todo o país. 

Pode concorrer às vagas quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obteve nota acima de zero na redação.

As inscrições são feitas apenas pela internet. O sistema fica aberto até as 23 horas e 59 minutos, no horário de Brasília.

Ao entrar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. 

É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição. 

A última modificação confirmada é a considerada válida.

Hoje também os estudantes podem consultar a última divulgação das notas de corte, ou seja, a nota mínima para ingressar no curso, na modalidade pleiteada. 

Para calcular a nota de corte dos cursos, por modalidade de concorrência, o Sisu considera o número de vagas disponíveis e o de inscritos até ontem (14). 

O Ministério da Educação alerta que a nota de corte é, portanto, apenas uma referência e não assegura a classificação final.

As vagas serão oferecidas em oito instituições públicas estaduais, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de Educação Tecnológica, 27 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia e 30 universidades.

O resultado da chamada regular está previsto para o dia 18 de junho. O período de matrícula vai de 22 a 28 de junho e o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho.

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Edição: Graça Adjuto

Duelo entre Portugal e Espanha é o destaque do dia na Copa do Mundo - Os times europeus se enfrentam às 15h no estádio de Fisht, em Sochi, pelo grupo B. Os outros confrontos são Uruguai e Egito e Marrocos e Irã.

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PGR quer mais 60 dias para concluir investigação sobre suposta propina a Temer - Ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco também são alvo do inquérito, todos citados em delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht.

http://cbn.globoradio.globo.com

Ministro do STF marca para quarta-feira audiência para discutir tabela do frete - Luiz Fux quer reunir representantes do governo, de empresários, caminhoneiros e da Procuradoria-Geral da República. Nesta quinta-feira, ele suspendeu 53 ações em instâncias inferiores que tratam do preço mínimo do frete. O tabelamento foi uma das exigências dos caminhoneiros para encerrar a greve que causou desabastecimento de combustíveis e alimentos em todo o país.

http://cbn.globoradio.globo.com

Em um mês, pré-candidatos arrecadam pelo menos R$ 1,7 milhão com 'vaquinha virtual'

Dentre os presidenciáveis, Lula lidera com mais de R$ 265 mil recolhidos. A falta de transparência, no entanto, dificulta a análise dos dados. O TSE habilitou 46 empresas para receber as contribuições, mas praticamente a metade delas ainda não divulga todas as informações exigidas pela Justiça.

Por Gabriela Echenique e Felipe Igreja

Novidade nessas eleições, as vaquinhas virtuais acumulam no primeiro mês cerca de R$ 1,7 milhão em doações, o que representa 0,1% do fundo eleitoral público destinado à campanha neste ano. O valor, no entanto, pode ser bem maior, porque praticamente a metade das plataformas que recolhem o dinheiro dos doadores não está divulgando todas as informações exigidas pela Justiça Eleitoral.

Pelas informações que já estão disponíveis, é possível verificar que o ex-presidente Lula é o campeão de arrecadação, com R$ 265 mil

 

Depois de Lula, vem João Amôedo, do NOVO, com R$ 225 mil recolhidos. Dentre os presidenciáveis, seguem Manoela Dávila, do PCdoB, e Ciro Gomes, do PDT, que receberam cerca de R$ 37 mil cada um.

Responsável pela campanha de Lula, Antônio de Andrade, da empresa 'Um a Mais', avalia que o valor geral das doações ainda é baixo e o desempenho do petista reforça que é preciso mais do que um site de arrecadação para ter sucesso. O histórico e o engajamento da militância fazem diferença.

'Se você pensar que todo mundo tem que fazer financiamento coletivo porque é a única maneira de se arrecadar, fora o fundo partidário, é um número bem baixo de adesão. A gente fica um pouco preocupado com essa regulamentação, que é um pouco superficial e, ao mesmo tempo, credenciou todo tipo de empresa, como a gente está vendo, mas o mercado vai separando o joio do trigo para trabalhar com quem está entregando um serviço mais sólido.'

Um levantamento da CBN aponta que, até agora, 1.500 pré candidatos contrataram o serviço de doação pela internet

Mas a falta de transparência dificulta a pesquisa. Dos 46 sites habilitados pelo TSE até o momento, 21 não informam sequer os nomes dos pré-candidatos. 

Alguns afirmam já ter recebido depósitos, mas não divulgam o nome completo do doador, o CPF e o valor doado. Existem ainda empresas de TI e de criptomoedas que foram credenciadas pelo TSE, mas até agora não divulgaram nenhum dado.

A Corte eleitoral afirma que, no período de pré-campanha, não pode punir os sites ou os pré-candidatos por falta de transparência. É o que explica Thiago Bergmann, da assessoria de contas eleitorais e partidárias do TSE.

'Isso é uma questão, até para a gente respeitar a autonomia dos candidatos, olha, é esse tipo de empresa que ele deveria estar contratando? Então, até respeitando essa autonomia de transparência, que a ideia é que nessa fase, óbvio, se ele está querendo vender uma imagem de um bom candidato, a plataforma que está fomentando a arrecadação dele também deveria ter essas regras. O que a gente tem estabelecido é que uma vez que a candidatura se materialize, o dinheiro vai ser repassado aos candidatos. Nesse momento vai ser criada a obrigação de encaminhar as informações, e aí sim vai ser repassada diariamente ao TSE.'

O dinheiro arrecadado pela vaquinha virtual só será repassado depois da confirmação da candidatura, em agosto. Se a pré-candidatura não se confirmar, o doador vai ter que receber o dinheiro de volta

Este pode ser o caso do ex-presidente Lula. Como ele está enquadrado na lei da ficha limpa, não deve conseguir o registro e os recursos terão que ser devolvidos. 


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Ministro do STF suspende todas as ações contra tabela de frete no país

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou hoje (14) a suspensão de todas as 53 ações que contestam a resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que tabelou os preços mínimos de fretes para o transporte rodoviário.

Fux atendeu a um pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU), para quem o caso deve ser decidido pelo STF, que já analisa três ações de inconstitucionalidade sobre o tema, protocoladas pela Associação do Transporte Rodoviário de Carga Do Brasil, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na decisão, o ministro entendeu que a suspensão das ações é necessária para evitar decisões conflitantes na Justiça. 

O ministro ainda convocou audiência de instrução do processo para o dia 20 de junho.

O tabelamento do frete foi uma das reivindicações de caminhoneiros atendidas pelo governo no fim do mês passado para tentar pôr fim à paralisação que durou 11 dias, afetando amplos setores da economia.

Ontem (14), Fux concedeu prazo de 48 horas para que a Presidência da República e órgãos do governo federal se manifestem sobre as ações. 

Após receber as informações, o ministro vai julgar a ação. 

Conforme a decisão, a ANTT, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência, do Ministério da Fazenda, e o presidente Michel Temer, na condição de chefe do Executivo, deverão enviar suas alegações ao Supremo.

O procedimento de solicitação de informações é praxe em ações constitucionais em tramitação na Corte.

*Matéria ampliada às 19h59
Edição: Denise Griesinger
Por André Richter – Repórter da Agência Brasil  

Correntistas do BB poderão fazer consultas por Whatsapp e Twitter

A partir da próxima semana, os clientes do Banco do Brasil (BB) poderão fazer consultas por meio das redes sociais Whatsapp e Twitter, sem a necessidade de entrar no aplicativo da instituição financeira no smartphone. 

O banco também ampliou as transações financeiras que podem ser realizadas por meio da função Messenger do Facebook, que já estão disponíveis para quem usa a rede social.

Todas as operações serão realizadas por meio de inteligência artificial. 

De acordo com o banco, a solução é pioneira no Brasil e totalmente segura porque as informações são criptografadas de ponta a ponta. 

Os clientes também poderão pedir atendimento humano para tirar dúvidas, caso necessário.

No Whatsapp, estarão disponíveis inicialmente oito transações: consultas a saldos e extratos de conta corrente e poupança, saldo de Certificado de Depósito Bancário (CDB), extrato de fundos de investimento, rastreio e fatura de cartão. 

Basta o cliente adicionar o número 4004-0001 em seu celular e iniciar uma conversa pelo aplicativo de bate-papo, que enviará um código de ativação e pedirá a senha de oito dígitos (a mesma usada para acessar a página do banco na internet).

No Twitter, o correntista poderá fazer consultas de saldo e extrato, além de tirar dúvidas e requerer atendimento no serviço de atendimento ao cliente (SAC). Basta enviar uma mensagem privada para o perfil da instituição financeira (@bancodobrasil).

Ampliação

Depois de três meses de teste com cerca de mil clientes, o Banco do Brasil ampliou as transações disponíveis pela função Messenger (comunicador privado) do Facebook. 

O correntista pode realizar as seguintes transações: consulta de extrato de conta corrente, checagem da fatura do cartão de crédito, rastreio de cartão, poupança, CDB e fundos de investimento.

Em agosto do ano passado, o banco usou a inteligência artificial, que responde em linguagem natural e aprende continuamente com as interações, para tirar dúvidas na função Messenger do Facebook. 

A plataforma registrou mais de 500 mil interações e cerca de 60 mil clientes respondidos. De acordo com o BB, 30% dos atendimentos foram feitos por seres humanos.

 Edição: Sabrina Craide
 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Justiça suspende tabela de frete mínimo para associação do agronegócio

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) conseguiu a suspensão, para suas associadas, do cumprimento da tabela de frete mínimo na contratação de transporte rodoviário de carga.

A decisão liminar foi proferida hoje (14) pelo juiz Marcelo Guerra Martins, da Justiça Federal em São Paulo. 

A tabela de frete mínimo foi determinada pela Medida Provisória 832/2018 e por uma resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

 Para a Abag, a tabela seria ilegal por ofensa aos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, bem como afrontaria os princípios da proporcionalidade, finalidade e eficiência, pois resultaria em aumento substancial no valor do transporte, o que causaria impacto no preço dos bens, com riscos de diminuição da produção agrícola e industrial do país.

Na decisão, o juiz disse que um dos objetivos fundamentais do país, segundo a Constituição Federal, é garantir o desenvolvimento nacional.

Segundo ele, oscilações no mercado de transporte são corriqueiras.

"Ainda mais quando estiverem em cena, por exemplo, produtos agrícolas que são eminentemente sazonais. Daí não haver surpresa que não possa ser superada pelos mecanismos ordinários da negociação. Portanto, o expressivo aumento do combustível (diesel) deve ser repassado, via negociação entre as partes, aos preços dos fretes”, aponta. 

O juiz conclui sua decisão dizendo que a tabela mínima “não favorece o crescimento econômico e, por conseguinte, é contrário ao próprio desenvolvimento do país".

Hoje, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tabelamento do frete para transporte rodoviário de cargas.

Edição: Sabrina Craide
Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
 

Tite confirma time que entra em campo na estreia do Brasil na Copa - Escalação foi definida em treino e repetirá time de último amistoso - O Brasil irá a campo com Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro; Paulinho, Philippe Coutinho, Willian e Neymar; Gabriel Jesus.

Direitos reservados/Lucas Figueiredo - CBF


O técnico da Seleção Brasileira Tite confirmou no treinamento de hoje (14) o time que estreia na Copa do Mundo, no próximo domingo (17), contra a Suíça.

Será o mesmo time que iniciou o amistoso contra a Áustria, no último dia 10. 

O Brasil irá a campo com Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro; Paulinho, Philippe Coutinho, Willian e Neymar; Gabriel Jesus.

Com isso, o treinador confirma Thiago Silva no lugar de Marquinhos na defesa e Danilo como titular na lateral direita. 

Lembrando que o jogador do Manchester City só está na Copa porque Daniel Alves, o titular da posição, se lesionou e foi cortado. 

Fagner, do Corinthians, era reserva de Daniel Alves e, mesmo com o corte do colega de posição, não virou titular no time.

Nos quatro amistosos de preparação para a Copa do Mundo disputados neste ano, a seleção brasileira não teve a defesa vazada e saiu vitoriosa de todos, superando Rússia, Alemanha, Croácia e Áustria.

Desde o início da era Tite, em junho de 2016, o Brasil soma 17 vitórias, três empates e uma derrota, com 47 gols marcados a favor e cinco contra.

A seleção brasileira estreia na Copa do Mundo contra a Suíça no próximo domingo, às 15h (horário de Brasília), na Rostov Arena, em Rostov-no-Don. 

*com informações da Agência EFE
or Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil*
Edição: Amanda Cieglinski

Temer quer instalar tecnologia para usar celular no avião - O preço para manter Temer e sua comitiva conectados no ar pode chegar a R$ 2,7 milhões. Este é o limite do valor que será estimado no edital.


Como as novas tecnologias impactam e ampliam o setor de serviços


STF extingue denúncia contra empresários acusados de cartel em obras do metrô de SP O Supremo alega que o prazo previsto em lei prescreveu. De acordo com o Ministério Público, quatro companhias fecharam acordo para dividir entre si contratos de reformas do metrô e na CPTM. A informação é da TV Globo.

STF bate o martelo e proíbe condução coercitiva - Por 6 votos a 5, ministros decidiram pelo fim do procedimento. Prevaleceu o voto do relator Gilmar Mendes, para quem conduzir uma pessoa à força para prestar depoimento é criar constrangimento.

Ministros do STF durante sessão plenária. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

BNDES anuncia chamada de projetos para Internet das Coisas - (IoT) - “Hoje vivemos momentos diferentes de desenvolvimento tecnológico. E as tecnologias não têm mais impactos de séculos, como no passado. As tecnologias têm impacto menos duradouros e as inovações acontecem de forma muito mais rápida. E a IoT é a tecnologia que terá maior impacto na vida das pessoas nas próximas décadas”.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC) lançaram hoje (14) uma chamada para a seleção de projetos-pilotos de Internet das Coisas (IoT), que é a tecnologia de conectividade e troca de informações entre máquinas e equipamentos.

O objetivo da instituição é selecionar iniciativas de integração e avaliação de soluções de IoT voltados para as áreas de cidades inteligentes, saúde e ambiente rural. 

O valor mínimo do apoio do BNDES será de R$ 1 milhão, limitado a 50% do total de cada projeto.

As instituições tecnológicas públicas ou privadas sem fins lucrativos terão até 31 de agosto para submeter as propostas ao banco. As iniciativas propostas nos projetos-pilotos terão sua tecnologia testadas em plataformas de experimentação e em ambientes reais.

O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, disse que a expectativa da instituição é de que a chamada para a seleção de projetos envolva investimentos de pelo menos R$ 40 milhões, se levado em conta os recursos não reembolsados a serem liberados pelo banco e as contrapartidas das empresas envolvidas no processo.

Hoje vivemos momentos diferentes de desenvolvimento tecnológico. E as tecnologias não têm mais impactos de séculos, como no passado. As tecnologias têm impacto menos duradouros e as inovações acontecem de forma muito mais rápida. E a IoT é a tecnologia que terá maior impacto na vida das pessoas nas próximas décadas”, disse.

Bola da vez

Na avaliação do Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, o apoio do BNDES é fundamental para o avanço no domínio da tecnologia das coisas. 

“A bola da vez hoje no mundo é a tecnologia das coisas e a participação do BNDES com o seu apoio é fundamental para que a gente possa ter no nosso país cada vez possibilidades de avanço no desenvolvimento dessa tecnologia”.

“É este apoio que possibilitará o cumprimento dos nossos objetivos, que é preparar o Brasil para que nós possamos acompanhar os outros países [no desenvolvimento tecnológico], e cumprir com os nossos objetivos que é o de preparar o Brasil para que possa atingir a plenitude no mesmo momento que os outros países. Cada vez mais o Brasil se iguala aos outros países nos avanços tecnológicos”, disse.

Focos

Poderão ser apoiadas soluções executadas por instituições tecnológicas públicas ou privadas sem fins lucrativos dentro do foco de cada um dos seguintes ambientes: cidades inteligentes, ambiente rural e saúde.

No caso de cidades, os projetos devem ter foco em redução de desperdícios, iluminação pública, aumento da capacidade de vigilância e monitoramento e aumento da atratividade de transportes públicos.

No ambiente rural, os focos devem ser no uso eficiente de maquinário e dos recursos naturais e em segurança sanitária e bem-estar do animal. 

Já em relação à saúde, o objetivo é focar em monitoramento de pacientes, ativos e insumos e diagnóstico descentralizado.

Regras

Cada instituição poderá apresentar até três pilotos dentro de um mesmo plano voltado a cada um desses ambientes. 

O valor global deve ser de pelo menos R$ 2 milhões em itens financiáveis, com prazo de execução de até 24 meses. 

O grupo de avaliação das propostas será composto de empregados do BNDES e representantes externos com conhecimento dos temas dos projetos.

Ao fim dos processos, as instituições que forem apoiadas pelo BNDES deverão obrigatoriamente publicar a avaliação dos resultados dos projetos-piloto, informando de forma detalhada os testes realizados e o desempenho observado.

Indústria

O Banco informou que também avalia, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o lançamento de futura chamada voltada ao ambiente industrial, contribuindo para o desenvolvimento da indústria 4.0 no país. 

O termo é utilizado para designar a integração de diversos tipos de tecnologias no processo produtivo.

 Edição: Sabrina Craide
Por Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
 

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