O pedido foi motivado pelas suspeitas de que, ao divulgar informações falsas sobre o PIX, Nikolas contribuiu para a revogação de norma da Receita Federal voltada a ampliar a fiscalização de fintechs, mecanismo hoje explorado por facções criminosas em esquemas de lavagem de dinheiro.
Na quinta-feira, a Receita apontou que as fake news sobre uma suposta taxação do PIX levou à suspensão da norma, o que teria ajudado o PCC a manter esse esquema, revelado pela “Carbono Oculto” – maior operação da história do Brasil contra o crime organizado.
Reimont também relembra fatos recentes envolvendo o primo de Nikolas, Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, preso em flagrante em Uberlândia (MG) transportando 30,2 kg de maconha.
O episódio, segundo o ofício, levanta a necessidade de verificar eventuais vínculos familiares, políticos e financeiros entre o parlamentar e a estrutura criminosa.