Milton Ribeiro diz à PF que recebeu pastor a pedido de Bolsonaro

 

247 - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que Jair Bolsonaro pediu para receber o pastor Gilmar Santos, suspeito de atuar numa espécie de balcão de negócios dentro do MEC. Ribeiro, que também é pastor, negou privilégios dado ao religioso na pasta.  

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar", disse o ex-ministro. "Isso não quer dizer que o mesmo gozasse de tratamento diferenciado ou privilegiado na gestão do FNDE ou MEC". Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo. 

O ex-ministro havia admitido que, na liberação de verba para ações na educação, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura.  

"Aquela afirmação, a da gravação, foi feita como forma de prestigiar o pastor Gilmar, na condição de líder religioso nacional, não tendo qualquer conotação de enfatizar os amigos do pastor Gilmar teriam privilégio junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ou Ministério da Educação", disse. 

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/milton-ribeiro-diz-a-pf-que-recebeu-pastor-a-pedido-de-bolsonaro?amp 


Ministro interino da Educação terá de se explicar ao Senado

Comissão aprovou convocação de Victor Godoy para esclarecer suposto esquema de favorecimento na distribuição de verbas do MEC 








A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta quinta-feira (31) uma convocação para que o ministro interino da Educação, Victor Godoy, vá ao colegiado para explicar sobre supostas irregularidades na distribuição de verbas da pasta.

Com a aprovação, Godoy fica obrigado a comparecer ao depoimento na comissão. Caso ele não vá, poderá ser acusado de crime de responsabilidade.


Os senadores decidiram aprovar o requerimento de convocação para evitar que Godoy falte ao depoimento, assim como fez o ex-ministro Milton Ribeiro, que na semana passada recebeu um convite –e não uma convocação– e não foi. Para quem recebe o convite, o comparecimento não é obrigatório.


Na ocasião, foi discutido se os parlamentares iriam convidar ou convocar Ribeiro. A pedido do ex-ministro, que havia se comprometido em ir à comissão, foi aprovado o convite. O depoimento estava previsto para esta quinta, mas Ribeiro não foi.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) visa aprovar um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esse assunto.

 Porém, ele ainda não conseguiu as 27 assinaturas necessárias para a instauração.

A crise no Ministério da Educação teve início na semana passada, quando o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou áudios revelando um suposto esquema de favorecimento na distribuição de verbas do MEC para pastores evangélicos. Milton Ribeiro deixou o cargo na última segunda-feira (28) e, desde então, Godoy responde interinamente pela pasta. Ribeiro nega a existência de quaisquer irregularidades e afirma que a distribuição de recursos da pasta sempre seguiu “critérios técnicos” 

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ministro-interino-da-educacao-tera-de-se-explicar-ao-senado/

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