BNDES concede crédito a criadores de aves e suínos afetados por greve Recursos disponíveis para os dois setores somam R$ 1,5 bilhão
Os setores de aves e suínos que tiveram prejuízos com a greve dos
caminhoneiros já têm à disposição uma linha de capital de giro no valor
de R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
A informação é do presidente do BNDES, Dyogo Oliveira.
Quem pegar o dinheiro terá 60 meses para pagar com prazo de carência
de 24 meses. Os juros devem ficar em torno de 10% a 11% ao ano. “É uma
taxa atrativa para uma linha de capital de giro com um prazo tão longo”,
disse Dyogo Oliveira.
A linha de crédito foi um dos temas tratados hoje (3) em reunião de
Oliveira com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. Na
reunião, Oliveira também falou sobre o programa de transformação
estratégica do BNDES, que tem o objetivo de torná-lo um banco com mais
recursos para pequenas e médias empresas e para infraestrutura.
“O objetivo é fazer a transição do BNDES de um banco monopolista, de taxas de juros muito baixas, subsidiadas, para um banco que vai ter mais disponibilização de recursos para pequenas e médias empresas e mais foco na área de infraestrutura”, disse o presidente da instituição.
“O objetivo é fazer a transição do BNDES de um banco monopolista, de taxas de juros muito baixas, subsidiadas, para um banco que vai ter mais disponibilização de recursos para pequenas e médias empresas e mais foco na área de infraestrutura”, disse o presidente da instituição.
Segundo Dyogo Oliveira, o programa prevê a implementação de 12
projetos estratégicos até o final deste ano. Entre esses projetos, ele
citou a reorganização interna do banco e a captação de recursos para a
continuidade das atividades.
Em entrevista a jornalistas, o presidente do BNDES ainda afirmou que discute com o Tesouro Nacional como antecipar o pagamento de empréstimos da União à instituição financeira.
Por Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco