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| Foto: Erick Paiatto |
A Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vai contar com 15 novos trens que farão viagens diretas até a estação da Luz, na capital, sem a necessidade de baldeação em Guaianazes.
A previsão é que todos sejam colocados em operação gradualmente até o final de 2018. O anúncio foi feito, no início da tarde de ontem, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante a inauguração da nova passarela e do bicicletário da Estação Suzano, ao lado do prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR), deputados e outras autoridades.
O pacote prevê 15 novas composições para a Linha 11-Coral, com percurso entre as estações Estudantes e Luz, das quais duas já entraram em operação, segundo informou o governador e o secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. Os demais serão entregues gradativamente.
"Cada trem tem oito carros, então serão 120 novos carros e 15 novos trens zero quilômetro, com ar condicionado, câmeras de vídeo, motorização maior, salão contínuo para mudar de vagão com o trem em movimento. Isso vai oferecer muito mais segurança e conforto aos passageiros", detalhou Alckmin. "Vamos entregar os trens conforme ficarem prontos. Com essas novas composições, será possível ir direto até a Luz, inclusive em horários de pico", lembrou o tucano, destacando também que viagens já são feitas por meio do Expresso Leste, porém fora dos horários de pico.
Segundo Pelissioni, a região já conta com 30 viagens diárias sem baldeação, entre Luz e Estudantes, podendo ter os horários ampliados conforme a entrega dos novos veículos. "Estamos recebendo mais trens para prestar esse serviço também em horário de pico. Vamos ver se até o final do ano conseguimos fazer, mas já tem 30 horários em que o usuário não precisa mais fazer a baldeação, sendo 15 em cada sentido", explicou o chefe da pasta.
Ele lembrou que foram comprados 65 trens, por R$ 2 bilhões. Desses, 11 já entraram em operação, sendo dois na região. "Nos próximos meses devemos entregar dois ou três a cada mês. A primeira necessidade é trocar os trens mais antigos da Linha 7 e também colocar mais composições na Linha 11, que é a de maior movimento da CPTM, para ter trens também sem baldeação em horários de pico".
Bicicletário
Suzano ganhou ontem o maior bicicletário da CPTM, com 576 vagas para uso gratuito. Além disso, o governador também entregou outra passarela que permitirá os pedestres acessarem a estação de trem com mais segurança, sem a necessidade de aguardar o semáforo para atravessar a rua Doutor Prudente de Moraes.
O local também teve serviços de paisagismo no entorno do bicicletário, que tem 1.045 metros quadrados de área construída. As duas obras receberam investimentos de R$ 9,6 milhões.
Segunda fase de obra continua sem prazo
A segunda fase da obra da Estação Suzano continua sem prazo certo para ser iniciada. Segundo informações do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o processo licitatório para a contratação da empresa já foi concluído
A segunda fase da obra da Estação Suzano continua sem prazo certo para ser iniciada. Segundo informações do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o processo licitatório para a contratação da empresa já foi concluído. No entanto, o contrato, orçado em R$ 14 milhões, ainda não pôde ser efetivado por causa do contingenciamento do Estado, que também afetou a pasta.
A próxima etapa da obra prevê a conclusão de uma nova plataforma e um mezanino. "Na verdade, a licitação está feita. Tivemos ainda um bom desconto da empresa, cerca de 20%", explicou Pelissioni. "Por causa da crise econômica, nós tivemos o nosso orçamento contingenciado. Então, teremos que aguardar o governo decidir se vai descontingenciar o orçamento ou não para podermos iniciar essa segunda etapa", disse.
Pelissioni ainda explicou que a nova plataforma da estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em Suzano poderá, futuramente, atender a Linha 12-Safira, que hoje compreende o trecho entre Calmon Viana e Brás.
O chefe da pasta estadual ainda disse que, com a crise econômica, a pasta teve redução de, pelo menos, 15% no orçamento. "Pretendemos, se tudo correr bem, iniciar as obras no segundo semestre. São
R$ 14 milhões com prazo de um ano para a conclusão", estimou. (F.F.)
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