Junho tem volume de chuva 14 vezes maior do que em 2015 em Mogi De 1 a 6 de junho choveu 115,9 mm e, no ano passado, foram 8 mm. Produtores do distrito de Jundiapeba tiveram prejuízos no fim de semana.
O volume de chuva dos seis primeiros dias de junho em Mogi das Cruzes
foi 14 vezes maior do que no mesmo período de 2015, segundo dados
divulgados pela Prefeitura nesta segunda-feira (6). Enquanto neste ano
choveu 115,9 mm, no mesmo período do ano passado foram apenas 8 mm. Em
seis dias já choveu 5 vezes mais do que em todo o mês de junho de 2015,
quando o acumulado ficou em 22,98 mm.
Ainda de acordo com a administração municipal, entre 7h de sexta-feira e 7h de sábado foram 20,5 mm; entre 7h de sábado e 7h de domingo foram 41,5 mm; entre 7h de domingo e 7h de segunda-feira foram 26,2 mm. A medição é feita no estaleiro do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), no bairro Ponte Grande.
Prejuízos
A chuva trouxe prejuízo aos agricultores do distrito de Jundiapeba. Segundo eles, a pouca vazão da água para o Rio Jundiaí faz com que as plantações fiquem inundadas após as tempestades.
"Nossos equipamentos vão de água a baixo. É complicado, é muita água, e nosso prejuízo é muito grande", lamenta Ronaldo Alves Marques que trabalha como produtor rural há 10 anos. Ele diz que desde o começo enfrenta problemas com a chuva, mas que nos últimos dois anos a situação piorou muito.
Como a água não consegue escoar, os terrenos ficam encharcados e a produção é prejudicada.
Maria Nazaré Costa da Silva, produtora rural há 12 anos, também reclama e diz que, como tira seu sustento da plantação, passou a temer as chuvas. "O meu couve que eu estava tirando pra comprar meu pão, minha comprinha da semana, acabou tudo."
Além dos prejuízos na plantação, a proximidade da água preocupa moradores, como é o caso da produtora Andrea Cardoso. "Vou dormir morrendo de medo agora. Porque, se chover, é capaz da gente ficar ilhado aqui. Sem contar o prejuízo. É a terceira vez que a gente planta e perde."
Com plantações de couve, cebolinha e brócolis de baixo d'água, o produtor Ronaldo pede ajuda. "A gente espera a ajuda da Prefeitura, vê se abre uma vala, coloca uma tubulação melhor e mais adequada."
Ainda de acordo com a administração municipal, entre 7h de sexta-feira e 7h de sábado foram 20,5 mm; entre 7h de sábado e 7h de domingo foram 41,5 mm; entre 7h de domingo e 7h de segunda-feira foram 26,2 mm. A medição é feita no estaleiro do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), no bairro Ponte Grande.
Prejuízos
A chuva trouxe prejuízo aos agricultores do distrito de Jundiapeba. Segundo eles, a pouca vazão da água para o Rio Jundiaí faz com que as plantações fiquem inundadas após as tempestades.
"Nossos equipamentos vão de água a baixo. É complicado, é muita água, e nosso prejuízo é muito grande", lamenta Ronaldo Alves Marques que trabalha como produtor rural há 10 anos. Ele diz que desde o começo enfrenta problemas com a chuva, mas que nos últimos dois anos a situação piorou muito.
Como a água não consegue escoar, os terrenos ficam encharcados e a produção é prejudicada.
Maria Nazaré Costa da Silva, produtora rural há 12 anos, também reclama e diz que, como tira seu sustento da plantação, passou a temer as chuvas. "O meu couve que eu estava tirando pra comprar meu pão, minha comprinha da semana, acabou tudo."
Além dos prejuízos na plantação, a proximidade da água preocupa moradores, como é o caso da produtora Andrea Cardoso. "Vou dormir morrendo de medo agora. Porque, se chover, é capaz da gente ficar ilhado aqui. Sem contar o prejuízo. É a terceira vez que a gente planta e perde."
Com plantações de couve, cebolinha e brócolis de baixo d'água, o produtor Ronaldo pede ajuda. "A gente espera a ajuda da Prefeitura, vê se abre uma vala, coloca uma tubulação melhor e mais adequada."
