(Condemat) - Pacientes da Zona Leste lotam unidades de saúde do Alto Tietê



Pacientes da Zona Leste lotam unidades de saúde do Alto Tietê 

Resultado de imagem para diario de suzanoOs municípios do Alto Tietê registram uma alta demanda nas unidades de saúde devido à procura pelo setor público da região por pacientes dos bairros da Zona Leste de São Paulo, que não estão conseguindo atendimento adequado na Capital.

 A informação foi divulgada ontem durante a reunião do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).

 Além disso, foi debatida a dificuldade das cidades por conta da falta de repasses dos governos estadual e federal, o que vem agravando ainda mais a situação da saúde, assim como os outros setores.

O problema foi citado pelo prefeito Marcos Borges (PPS) e também pelo presidente do Condemat e prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (PSD), como agravante para a superlotação das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Prontos-Socorros e hospitais da região.

De acordo com Bertaiolli, somente em Mogi, 30% dos pacientes que procuram o atendimento da saúde não precisariam do serviço.

“Trinta por cento de quem está sendo atendido aqui, não precisariam estar ali, porque são de outros municípios ou são pessoas que tem cartão de plano de saúde privado. Isso é uma vergonha nacional”, divulgou.

Ainda de acordo com ele, a saúde passa por dificuldade em diversas cidade da região.

“A principal dificuldade que o Alto Tietê passa, é a falta de saúde básica na cidade de São Paulo.

Todos os bairros que são fronteira com as cidades do Alto Tietê acabam usando nosso serviço de saúde pública, como Guaianazes e Itaquera, onde a Prefeitura de São Paulo acaba não atendendo, se omitindo no atendimento, sobrecarregando o Alto Tietê” explicou Bertaiolli.

O assunto foi debatido entre os prefeitos e deve ser levado a conhecimento do governo estadual.

Borges informou que vai buscar apoio do Estado para solucionar o problema da alta demanda de pacientes registrada no Hospital Doutor Guido Guida, de Poá.

“O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai estar em Mogi das Cruzes na próxima segunda-feira e vamos tentar uma agenda reservada com ele para expor esta situação e pedir um socorro, um auxílio porque a cidade não tem suportado este aumento no número de pacientes em nosso hospital”.

A falta de repasses dos governos estadual e federal foi outro problemas citados pelos prefeitos. “Não temos dinheiro pra fazer absolutamente nada. Não sabemos como vamos fechar as contas esse ano”, comentou Bertaiolli.

Questionado sobre o andamento de obras esperadas como a limpeza do Rio Tietê, a alça do Rodoanel Mário Covas (SP-21), duplicação da Mogi-Dutra, respondeu: “Acho muito difícil termos novidades em curto prazo. Minha determinação é trabalhar”, pontuou.

O prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi (PSDB), também falou sobre a dificuldade financeira dos municípios. “Todos os municípios estão sofrendo redução da receita, infelizmente. IPTU está em queda. O desemprego cresce. Está em 10 milhões de desempregados no País”, comentou.

BALANÇO
Durante a reunião, os prefeitos fizeram um balanço das atividades realizadas nos primeiros 100 dias deste ano. Algumas reuniões, incluindo das câmaras técnicas, foram lembradas pelos prefeito.

Entre as ações importantes estão reuniões em secretarias estaduais e a elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana de São Paulo.

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