O diagnóstico de Alzheimer de Augusto Heleno, revelado só agora, lança uma sombra enorme sobre o coração da segurança nacional.
O general que sussurrava no ouvido de Bolsonaro, comandava o GSI e articulava com a Abin ocultou uma condição que afeta memória e julgamento.
Se a demência evoluía desde 2018, o país foi guiado, em parte, por alguém cognitivamente comprometido — e ninguém contou nada. Se Bolsonaro sabia, é grave. Se não sabia, é pior.
Agora, o laudo vira argumento para prisão domiciliar.
Mas a pergunta que ecoa é simples: até onde a cúpula fardada foi capaz de ir para proteger seu projeto de poder, mesmo às custas da segurança da República?
