Com Lula, Brasil cria 1,8 milhão de empregos formais em 10 meses

 


Com Lula, Brasil cria 1,8 milhão de empregos formais em 10 meses

Geração de empregos com carteira assinada avança no país e atinge 48,99 milhões de vínculos ativos

27 de novembro de 2025, 15:23 h 

O mercado de trabalho brasileiro registrou forte expansão em 2025, somando 1,8 milhão de novos empregos com carteira assinada entre janeiro e outubro. As informações fazem parte do Novo Caged e foram divulgadas nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego

Segundo dados apresentados pelo Governo do Brasil, todas as 27 unidades da Federação encerraram os primeiros dez meses do ano com saldos positivos. Com isso, o número total de vínculos formais ativos chegou ao recorde de 48,99 milhões. Desde janeiro de 2023, início da atual gestão federal, já foram criadas 4,9 milhões de vagas. 

Em outubro, o país registrou saldo positivo de 85.147 postos, resultado de 2.271.460 admissões e 2.186.313 desligamentos. O salário médio de admissão no mês alcançou R$ 2.304,31, o que representa alta de 0,8% em comparação com setembro.

Serviços lideram contratações no país

Entre os setores econômicos, Serviços foi novamente o motor da geração de empregos, com 82.436 novas vagas em outubro. O Comércio aparece na sequência, com 25.592 postos. 

Já a Construção (-2.875), a Agropecuária (-9.917) e a Indústria (-10.092) registraram retração no mês.

No acumulado do ano, todos os setores apresentam resultados positivos: Serviços lidera com 961.016 novos postos, seguido por Indústria (305.641), Comércio (218.098), Construção (214.717) e Agropecuária (101.188).

Jovens e mulheres têm saldos mais positivos

O recorte populacional mostra vantagem das mulheres, que ocuparam 65.913 vagas em outubro, enquanto os homens preencheram 19.234.

A juventude também teve forte impacto no saldo mensal. Pessoas entre 18 e 24 anos assumiram 80.365 vagas, enquanto adolescentes de até 17 anos preencheram 23.586. Somadas, essas faixas etárias responderam por 122% do saldo total do período. 

Escolaridade e raça mostram tendências do mercado

O nível médio completo predominou entre os contratados em outubro, com 78.633 vagas, seguido pelo nível médio incompleto, com 12.048.

Na divisão por raça, os pardos lideraram a ocupação de postos formais, com 75.059 vínculos. Em seguida aparecem pretos (15.698), indígenas (8.900) e brancos (2.010). A população com deficiência registrou saldo positivo de 454 vagas.

Regiões e estados impulsionam o resultado nacional

São Paulo teve o melhor desempenho em números absolutos, com 18.456 vagas abertas em outubro. Depois vêm Distrito Federal (15.467) e Pernambuco (10.596). No critério proporcional, os destaques foram Distrito Federal (+1,47%), Alagoas (+1%), Amapá (+0,72%) e Piauí (+0,70%). No acumulado de janeiro a outubro, São Paulo soma 502.683 novos postos formais, seguido por Minas Gerais (159.601) e Paraná (129.361).

Entre as regiões, o Nordeste liderou a abertura de vagas em outubro, com 33.831 novos postos, seguido por Sudeste (20.795), Sul (13.847), Centro-Oeste (12.169) e Norte (4.486).

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