Alckmin critica Trump por sobretaxa ao Brasil: “Medida injusta e ruim para os EUA”

 Alckmin critica Trump por sobretaxa ao Brasil: “Medida injusta e ruim para os EUA”

Vice-presidente responde a ameaças de tarifas do presidente Donald Trump e diz que Brasil não representa risco comercial aos Estados Unidos

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247 - Em declaração à imprensa nesta quarta-feira (9), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reagiu à possibilidade de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor novas tarifas sobre produtos brasileiros. Segundo ele, qualquer aumento de tarifas por parte dos EUA seria “injusto” e traria mais prejuízos à própria economia americana do que ao Brasil.

“Eu não vejo nenhuma razão para aumento de tarifa em relação ao Brasil. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Então, é uma medida que em relação ao Brasil é injusta e prejudica a própria economia americana”, declarou Alckmin, criticando diretamente a postura adotada por Trump.

Em evento na Casa Branca com líderes da África Ocidental, Trump deixou claro que medidas contra o Brasil estão em análise. “O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom. Vamos divulgar um dado sobre o Brasil, acredito, no final desta tarde ou amanhã de manhã”, afirmou o presidente norte-americano.

Nos últimos dias, Trump tem adotado uma escalada protecionista, anunciando tarifas contra diferentes parceiros comerciais, sob a justificativa de buscar "reciprocidade" nos acordos. 

Até o momento, os Estados Unidos firmaram apenas dois novos acordos comerciais significativos, com o Vietnã e com o Reino Unido, além de avanços em tratativas com a China. O Brasil, por sua vez, tem preferido uma abordagem cautelosa, evitando reações duras. 

Menor tarifa, tom cauteloso

Entre os países afetados pelas chamadas tarifas recíprocas anunciadas por Trump, o Brasil foi um dos menos atingidos, com uma sobretaxa de 10% sobre seus produtos. Ainda assim, o governo brasileiro se mantém atento e busca sustentar suas negociações com base em dados sólidos: o comércio entre os dois países é superavitário para os EUA, argumento reforçado nas rodadas diplomáticas.

Apesar da posição diplomática adotada nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem usado um tom mais incisivo em discursos públicos ao se referir à postura de Trump. Em ocasiões recentes, o presidente brasileiro comparou o norte-americano a um “imperador” e defendeu a diminuição da dependência do dólar no comércio internacional, inclusive durante reuniões do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

(Com informações da CNN)

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