Donald Trump finalmente fez um afago público a Jair Bolsonaro - O ministro Alexandre de Moraes está careca de deixar claro que esse tipo de coisa não altera em nada o processo no STF


 Após muito tempo de espera, Donald Trump finalmente fez um afago público a Jair Bolsonaro, passando pano para o seu golpismo. O ministro Alexandre de Moraes está careca de deixar claro que esse tipo de coisa não altera em nada o processo no STF, pelo contrário, só piora as coisas. Mesmo assim, bolsonaristas celebram nas redes, acreditando que isso vai mudar o destino do “mito”.

Pelo tanto de tempo e recursos gastos em Washington DC e na Disney pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA fazendo lobby pelo pai, esperava-se algo muito antes disso e mais parrudo, com sanções pesadíssimas, por exemplo. Mas cavalo dado não se olha os dentes.

O momento de Trump se manifestar sobre uma possível condenação de Jair diz muito. Os EUA estão fechando acordos comerciais com uma série de países antes de impor as tarifas que havia prometido — incluindo uma extra de 10% sobre os Brics e quem se alinhar a eles. Por enquanto, Brasília não chegou a um consenso com Washington e esse tipo de pressão política aperta o governo Lula.

Até porque o norte-americano elogiou Bolsonaro como “um negociador muito duro no comércio”. Ironicamente, foi exatamente o contrário. Jair ficou de joelhos para os EUA no primeiro governo do republicano a fim de ajudá-lo em sua reeleição, em detrimento dos interesses dos produtores brasileiros de etanol e aço, por exemplo.

Ao mesmo tempo, Trump vem deixando claro que não aceita que leis e decisões judiciais de outros países afetem a liberdade das big techs norte-americanas. E que ele está disposto a ir à guerra tarifária contra a União Europeia, o Brasil, a Austrália, o Canadá e qualquer outro país a fim de impedir que a regulação dessas empresas. Diz que faz isso em nome da liberdade de expressão, mas é pelo dinheiro e o poder que ele pode acessar exercer delas mesmo.

Claro que com Bolsonaro de volta ao poder, a vida dos republicanos nos EUA ficaria mais fácil. Afinal, não é todo o dia que um presidente brasileiro está mais alinhado aos interesses de Washington do que aos de Brasília. Então, o componente geopolítico não é desprezível. Mas o timing diz muito sobre o que é prioridade e oportunidade .

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