Empresas tiveram R$ 414 bilhões em isenções de impostos federais em pouco mais de um ano

 

Empresas tiveram R$ 414 bilhões em isenções de impostos federais em pouco mais de um ano

Isenção favorece até mesmo pintos de um dia: R$ 904 milhões de incentivos fiscais no período
07/07/2025 | 07h20 

Um balanço do Ministério da Fazenda mostra que, entre janeiro de 2024 e abril 2025, empresas de diferentes setores não pagaram R$ 414 bilhões em impostos federais — R$ 25,8 bilhões por mês. A alegação dos empresários é que as medidas reduzem preços, mas o custo é bancado até por quem não consome tais produtos. Levantamento feito pelo jornalista Fernando Molica, do site Correio da Manhã, revela que a isenção favorece até mesmo pintos de um dia — sim, filhotes de galinha (R$ 904 milhões de incentivos fiscais no período).

Além dos pintinhos (usados para melhoria de material genético), a lista cita passagens áreas, aviões e suas peças, produtos importados via Zona Franca de Manaus, setor de eventos e atividades e suprimentos ligados ao agronegócio.

Nesses 16 meses, mesmo quem não viajou de avião ajudou a bancar os voos alheios, um valor de R$ 1,98 bilhão em renúncia fiscal.

No subsídio ao agro, verifica-se ajuda ao cultivo e venda de produtos que, em grande parte, servirão para alimentar animais no exterior pesa no bolso de todos os brasileiros.

A comercialização da soja custou, no período, R$ 5,9 bilhões — cada brasileiro contribuiu em média com R$ 28,00.

isenções

Até pintinhos de um dia são beneficiados por isenção de imposto

Somados, os subsídios à compra de adubos, fertilizantes, agrotóxicos, sementes, mudas e produtos agropecuários gerais alcançaram R$ 77,370 bi. A lista de isenções inclui produtos que consumimos no dia a dia, como carnes, queijos, peixes e até papel higiênico (neste caso, R$ 2,2 bilhões).

No relatório da Fazenda, relata a matéria de Fernando Molica, chama atenção a menção às empresas beneficiadas com as isenções. A campeã, com R$ 16 bi, é Dairy Partners Americas, DPA, que atua em alimentos e foi comprada pela francesa Lactalis. A Honda e a Samsung deixaram de pagar, cada uma, quase R$ 10,5 bi.

A brasileira JBS é a quarta da lista, com benefícios que chegaram a R$ 4,9 bi. Depois vêm outras multinacionais, Yamaha Motors, LG e a Syngenta, fabricante de produtos químicos de origem suíça. Entre as aéreas, a TAM deixou de pagar R$ 2,5 bi; a Azul, R$ 2,4 bi.

Prorrogada pelo Congresso, a chamada desoneração da folha de pagamentos fez com que empresas de 17 setores deixassem de pagar R$ 22,2 bi para a previdência. Graças ao Perse, programa que beneficia eventos e turismo, o setor foi beneficiado com R$ 20,5 bi.

 https://iclnoticias.com.br/empresas-r-414-bilhoes-isencoes-impostos/

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