Crise afeta segmento imobiliário do Alto Tietê - Creci diz que taxa de registro impactou no orçamento dos corretores. Para empresário, crise filtrou bons profissionais.
O ramo imobiliário sente bastante os reflexos da crise econômica. Dados
do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) mostram que em
Mogi das Cruzes muitos registros profissionais foram cancelados. Para se
ter uma ideia, em dois anos, o número de pessoas que desistiram de
atuar nessa área aumentou 90%.
Com a crise financeira as pessoas deixaram de investir, os imóveis ficaram encalhados e a comissão dos corretores deixou de existir. Segundo dados do Creci, em 2013, em Mogi das Cruzes, 33 registros foram cancelados. Em 2015 esse número subiu para 63: aumento de 90%.
O subdelegado regional do Creci, Roberto Najar, explica os fatores que contribuíram para o cancelamento dos registros. “O corretor tem que pagar uma taxa para o Creci. Além disso, ele tem que se manter no trabalho fazendo investimentos em roupas, combustível, entre outros. Então, vai desacelerando”.
O vendedor Kenzo Kishigami é um dos corretores que desistiu de trabalhar com imóveis. Ele fala que entre os anos de 2008 e 2012 eram os clientes que ligavam para os corretores querendo comprar, mas isso mudou há dois anos. “Começou a ficar ruim mesmo no final de 2014, e a gente começou a sentir no mercado que não estava tão fácil. O pessoal que tinha dinheiro não queria investir naquele momento”.
Quem vem sofrendo também são os donos de imobiliária. O empresário Duílio Magalhães conta que hoje tem apenas 50% das vagas de corretores preenchidas, mas por outro lado enxerga um ponto positivo. “É bom porque os maus profissionais vão saindo. Quem é corretor fica e as imobiliárias observam isso”.
Do G1 de Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário
Com a crise financeira as pessoas deixaram de investir, os imóveis ficaram encalhados e a comissão dos corretores deixou de existir. Segundo dados do Creci, em 2013, em Mogi das Cruzes, 33 registros foram cancelados. Em 2015 esse número subiu para 63: aumento de 90%.
O subdelegado regional do Creci, Roberto Najar, explica os fatores que contribuíram para o cancelamento dos registros. “O corretor tem que pagar uma taxa para o Creci. Além disso, ele tem que se manter no trabalho fazendo investimentos em roupas, combustível, entre outros. Então, vai desacelerando”.
O vendedor Kenzo Kishigami é um dos corretores que desistiu de trabalhar com imóveis. Ele fala que entre os anos de 2008 e 2012 eram os clientes que ligavam para os corretores querendo comprar, mas isso mudou há dois anos. “Começou a ficar ruim mesmo no final de 2014, e a gente começou a sentir no mercado que não estava tão fácil. O pessoal que tinha dinheiro não queria investir naquele momento”.
Quem vem sofrendo também são os donos de imobiliária. O empresário Duílio Magalhães conta que hoje tem apenas 50% das vagas de corretores preenchidas, mas por outro lado enxerga um ponto positivo. “É bom porque os maus profissionais vão saindo. Quem é corretor fica e as imobiliárias observam isso”.
Do G1 de Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário
