Alto Tietê fechou 348 postos de trabalho em maio, segundo Caged
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Indústria é a primeira a sofrer as consequências da crise econômica (Foto: Reprodução / EPTV) |
Em relação a abril, demissões cresceram 11%.
Indústria puxou desempenho regional para baixo.
Maio terminou com saldo negativo na relação de contrações e demissões em oito setores da atividade econômica dos municípios do Alto Tietê. No período, a região perdeu 348 postos de trabalho: 11% a mais do que em abril quando as dez cidades perderam juntas 313 vagas. É o que mostra o último balanço divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
As
perdas significativas na indústria ganharam destaque e o setor encerrou
o período com saldo negativo de 242 vagas. Somente em Ferraz de
Vasconcelos foram encerrados 146 postos de trabalho. Suzano fechou 82
vagas e Guararema 47.
Apesar
do índice negativo, a situação é a melhor em 19 meses, de acordo com
dados divulgados neste mês pelo Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo (Ciesp). O índice caiu para -0,14% e é o menor dos últimos 19 meses.
O Caged mostra ainda que os desligamentos superaram as contratações no
setor da construção civil, que encerrou o período com saldo negativo de
124 postos de trabalho.
Já o comércio, que puxou o desempenho regional para baixo em abril,
mostrou recuperação em maio e encerrou o período com saldo positivo de
28 vagas ocupadas.
Houve aumento também nas demissões dos setores de serviços (-16) e administração pública (-19).
Além do comércio, outros três setores fecharam o período com mais contratações do que demissões: extrativa mineral (1), agronegócios (8) eserviço industrial de utilidade pública (16).
Períodos anteriores
Em abril, as dez cidades do Alto Tietê perderam 313 vagas de emprego, em relação ao mês anterior, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O comércio foi o setor que puxou o desempenho regional para baixo, com o fechamento de 358 vagas de emprego. No setor, a perda de vagas aconteceu de forma mais acentuada em Mogi das Cruzes, que fechou 169 no último mês, Itaquaquecetuba (-93) e Suzano (-84).
Em 2015, as cidades do Alto Tietê registraram o pior saldo de emprego dos últimos 13 anos. As dez cidades do Alto Tietê terminaram 2015 com 11.409 vagas a menos de emprego do que no início do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Para se ter uma ideia, em 2014, quando a geração de emprego caiu significativamente, o Alto Tietê ainda fechou o ano com saldo positivo de 1.110 vagas.
A cidade que mais fechou vagas foi Mogi das Cruzes, com saldo negativo de 3.130 postos de trabalho. Em seguida está Itaquaquecetuba, com 2.944 posto de trabalho a menos. Ferraz de Vasconcelos vem em seguida, com o saldo negativo de 1.181 empregos.
Houve aumento também nas demissões dos setores de serviços (-16) e administração pública (-19).
Além do comércio, outros três setores fecharam o período com mais contratações do que demissões: extrativa mineral (1), agronegócios (8) eserviço industrial de utilidade pública (16).
Períodos anteriores
Em abril, as dez cidades do Alto Tietê perderam 313 vagas de emprego, em relação ao mês anterior, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O comércio foi o setor que puxou o desempenho regional para baixo, com o fechamento de 358 vagas de emprego. No setor, a perda de vagas aconteceu de forma mais acentuada em Mogi das Cruzes, que fechou 169 no último mês, Itaquaquecetuba (-93) e Suzano (-84).
Em 2015, as cidades do Alto Tietê registraram o pior saldo de emprego dos últimos 13 anos. As dez cidades do Alto Tietê terminaram 2015 com 11.409 vagas a menos de emprego do que no início do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Para se ter uma ideia, em 2014, quando a geração de emprego caiu significativamente, o Alto Tietê ainda fechou o ano com saldo positivo de 1.110 vagas.
A cidade que mais fechou vagas foi Mogi das Cruzes, com saldo negativo de 3.130 postos de trabalho. Em seguida está Itaquaquecetuba, com 2.944 posto de trabalho a menos. Ferraz de Vasconcelos vem em seguida, com o saldo negativo de 1.181 empregos.
Setor | Abril 2016 | Maio 2016 |
Extrativa Mineral | 9 | 1 |
Indústria | -350 | -242 |
Serviço Industrial de Utilidade Pública | 25 | 16 |
Construção Civil | -25 | -124 |
Comércio | -358 | 28 |
Serviços | 370 | -16 |
Administração Pública | -5 | -19 |
Agropecuária | 21 | 8 |
Total | -313 | -348 |