Nova secretária de Direitos Humanos diz querer evitar 'retrocessos' Flávia Piovesan defende manter os estatutos do Desarmamento e da Família, que podem ser alterados
Flávia Piovesan, secretária nacional de Direitos Humanos
Crédito: Divulgação / Enamat |
A nova secretária de Direitos Humanos fez um apelo ao pluralismo e à tolerância. ‘Nunca se viveu um momento tão tenso de acirramento político.
O Estado democrático de direito se constrói com combate à corrupção, luta pela transparência e ética pela política, mas sua coluna vertebral está no respeito aos direitos humanos, ao pluralismo, ao diálogo desarmado e respeito às divergências’, afirma.
Flávio Piovesan também classificou de ‘desrespeito à população brasileira, à história e à dor daqueles que sofreram com o autoritarismo’ o discurso na Câmara dos Deputados em que foi exaltado o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Ela entende que houve quebra de decoro parlamentar.
‘Nada pode admitir a propagação da prática da tortura. O Brasil é parte da convenção da ONU e da OEA contra a tortura, e lá está previsto o direito absoluto a não sofrer tortura. Nada a justifica’, diz.