Em plena crise, arrecadação de Mogi das Cruzesi cresce

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de Mogi
A Prefeitura de Mogi das Cruzes arrecadou R$ 399,4 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, 12,38% a mais do que em 2015, quando recebeu R$ 355,4 milhões. Os números caminham para confirmar as previsões orçamentárias feitas pelo governo municipal para administrar a Cidade com R$ 1,4 bilhão em 2016.

Resultado primeiro dos baixos índices da produção industrial e da atividade comercial, os cofres municipais registram um recuo, já esperado, em repasses como o do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços), mas a diferença do recolhimento entre 2015 e 2016 é positiva, 0,98%. De janeiro a abril do ano passado, foram arrecadados R$ 74,4 milhões e, no primeiro quadrimestre deste ano, R$ 75,2 milhões.

As finanças municipais são formadas por várias fontes de receita. A queda em alguns dos itens não tem força, ainda, para emplacar um reposicionamento nas previsões de arrecadação, feitas pelos técnicos coordenados pelo secretário municipal da Pasta, Robson Senziali. De janeiro a abril, afirmou ele a O Diário, em entrevista por e-mail, foram recebidas 36,31% das receitas correntes. “A perspectiva é de que atinjamos o valor previsto no ano”, apostou.
Em algumas das fatias do bolo total da arrecadação estimado em R$ 1,4 bilhão, a performance das contribuições manteve-se dentro da conduta histórica.

Caso do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que injetou R$ 65,6 milhões na economia municipal, 9,44% a mais do que no mesmo período de 2015, quando a retração da atividade econômica já estava em curso.

Os números, no entanto, não dão vazão a previsões outras, em função da paralisia da economia, dos dois dígitos da inflação, e da imprevisibilidade quanto a mudanças em um curto prazo na economia, ainda que a presidência interina de Michel Temer, após o afastamento de Dilma Rousseff devido ao processo de impeachment, acene positivamente para isso.

Os dados divulgados traduzem um cenário, antes das mudanças políticas em curso. Então, vale a consideração: a máquina pública sofre a mesma pressão enfrentada pelo trabalhador, na boca do caixa do supermercado e ao final do mês: o que o tesouro municipal possui está abaixo do que é retirado dele para manter os gastos com obras, investimentos e os custos fixos mensais de todos compromissos existentes para administrar a Cidade, em todas as suas áreas, educação, saúde, folha de pagamento dos cerca de 5 mil funcionários.

Dado um pouco alentador vem do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que traduz um segmento da economia brasileira.  Houve um incremento de 7,67% no recolhimento do tributo na comparação dos dois anos – R$ 53,9 milhões neste ano, e R$ 50 milhões, em 2015.
Tudo isso, no entanto, ainda são números iniciais. Ao comentar sobre a conduta do ICMS, Senziali advertiu: “A atividade econômica retraída reflete diretamente na arrecadação desse imposto. Se descontarmos a inflação do período notamos uma queda de aproximadamente 10%”. 

 (Eliane José)

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